PIS/ COFINS. NOTÍCIAS DA SEMANA (31/01/11 a 04/02/11)

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Transcrição:

PIS/ COFINS NOTÍCIAS DA SEMANA (31/01/11 a 04/02/11) I- DESPESA DE FRETE ENTRE ESTABELECIMENTO DE MESMA PESSOA JURÍDICA NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. II- NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS. A) SUSPENSÃO DE PIS/COFINS PARA BENEFICIÁRIOS DO REPES (REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO PARA A PLATAFORMA DE EXPORTAÇÃO E SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) SOMENTE SÃO APLICÁVEIS AOS BENS E SERVIÇOS LISTADOS NO DECRETO Nº 5.713/06. B) SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM GARANTIA E PEÇAS NELES EMPREGADAS NÃO GERAM DIREITO AO CRÉDITO AO FABRICANTE. C) DISPÊNDIOS COM MATERIAIS EMPREGADOS PARA HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES NÃO GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. D) SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EFETUADOS EM MÁQUINAS DA LINHA DE PRODUÇÃO PODEM SER DESCONTADOS DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS. E) RECEITA COM FASCÍCULOS QUE, EM CONJUNTO, REPREENTAM LIBROS ESTÃO SUJEITAS A ALÍQUOTA ZERO DE PIS/COFINS. F) RECEITA COM CESSÃO AO EXTERIOR DE CRÉDITOS DE CARBONO NÃO ESTÃO SUJEITAS AO PIS E A COFINS.

G) COMISSÃO PAGAS À REPRESENTANTES COMERCIAIS AUTÔNOMOS NÃO GERAM CRÉDITO DE PIS/COFINS. H) DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E ASSISTÊNCIA MÉDICA A TRABALHADORES NÃO GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. I) DESPESAS COM EFLUENTES E ESGOTOS NÃO GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. J) DESPESAS COM FRETE INTERNACIONAL NA EXPORTAÇÃO SUPORTADO PELA EXPORTADORA E PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA DOMICILIADA NO PAÍS GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. K) RECEITAS COM VENDA DE PUBLICAÇÕES PERCEBIDAS POR EMPRESAS NÃO JORNALÍSTICAS ESTÃO SUJEITAS AO REGIME NÃO- CUMULATIVO DO PIS/COFINS. L) IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS PROVENIENTES E EXECUTADOS NO EXTERIOR, CUJO RESULTADO NÃO SE VERIFIQUE NO PAÍS, NÃO ESTÁ SUJEITA AO PIS E A COFINS. M) PIS E COFINS IMPORTAÇÃO NÃO INCIDEM SOBRE DIREITO DE USO E EXPLORAÇÃO DE LICENÇA DE USO DE MARCAS E INVENSÕES. JÁ SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA É NORMALMENTE TRIBUTADA PELAS CONTRIBUIÇÕES.

I- A COORDENAÇÃO GERAL DE TRIBUTAÇÃO DA RECEITA FEDERAL (COSIT) FIRMA ENTENDIMENTO QUE AS DESPESAS COM FRETES CONTRATADOS PARA TRANSPORTE ENTRE ESTABELECIMENTOS DA MESMA PESSOA JURÍDICA NÃO GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS E COFINS. SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA No- 2, DE 24 DE JANEIRO DE 2011 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins EMENTA: APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA. CRÉDITOS DE DESPESAS COM FRETES. Por não integrarem o conceito de insumo utilizado na produção de bens destinados à venda e nem se referirem à operação de venda de mercadorias, as despesas efetuadas com fretes contratados para o transporte de produtos acabados ou em elaboração entre estabelecimentos industriais e destes para os estabelecimentos comerciais da mesma pessoa jurídica, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Cofins. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei No- 10.833, de 2003, arts. 3º, II e IX, e art. 15. ASSUNTO: Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP - APURAÇÃO NÃO CUMULATIVA. CRÉDITOS DE DESPESAS COM FRETES. Por não integrarem o conceito de insumo utilizado na produção de bens destinados à venda e nem se referirem à operação de venda de mercadorias, as despesas efetuadas com fretes contratados para o transporte de produtos acabados ou em elaboração entre estabelecimentos industriais e destes para os estabelecimentos comerciais da mesma pessoa jurídica, não geram direito à apuração de créditos a serem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei No- 10.637, de 2002, art. 3º, II e Lei No- 10.833, de 2003, e art.15.

II NOVAS SOLUÇÕES DE CONSULTAS. A) SUSPENSÃO DE PIS/COFINS PARA BENEFICIÁRIOS DO REPES (REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO PARA A PLATAFORMA DE EXPORTAÇÃO E SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) SOMENTE SÃO APLICÁVEIS AOS BENS E SERVIÇOS LISTADOS NO DECRETO Nº 5.713/06. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 417, DE 1o- DE DEZEMBRO DE 2010 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins SUSPENSÃO. REPES. VENDA DE PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARES) OU CESSÃO DE LICENÇA DE USO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARES), IMPORTADOS, A EMPRESAS HABILITADAS NO REGIME. A suspensão da Cofins de que tratam os arts. 4º e 5º da Lei No- 11.196, de 2005, nas vendas para beneficiários do REPES, contempla exclusivamente os bens e serviços relacionados em regulamento, vigorando, atualmente, com essa finalidade, o Decreto No- 5.713, de 2006. Esses benefícios não se aplicam, portanto, na revenda no mercado interno, a empresas habilitadas no REPES, de softwares importados ou na cessão àquelas beneficiárias de licença de uso de softwares cujo direito de exploração tenha sido adquirido de pessoa física ou jurídica no domiciliada exterior, dado não se tratarem de bens ou serviços listados no precitado decreto e seu anexo. Dispositivos Legais: Lei No- 11.196, de 2005, arts. 4º e 5º; Decreto No- 5.712, de 2006, art. 7º; Decreto No- 5.713, de 2006, arts. 1º, 2º e Anexo. SUSPENSÃO. REPES. VENDA DE PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARES) OU CESSÃO DE LICENÇA DE USO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARES), IMPORTADOS, A EMPRESAS HABILITADAS NO REGIME. A suspensão da Contribuição para o PIS/Pasep de que tratam os arts. 4º e 5º da Lei No- 11.196, de 2005, nas vendas para beneficiários do REPES, contempla exclusivamente os bens e serviços relacionados em regulamento, vigorando, atualmente, com essa finalidade, o Decreto No- 5.713, de 2006. Esses benefícios não se aplicam, portanto, na revenda no mercado interno, a empresas habilitadas no REPES, de softwares importados ou na cessão àquelas beneficiárias de licença de uso de softwares cujo direito de exploração tenha sido adquirido de pessoa física ou jurídica no domiciliada exterior, dado não se tratarem de bens ou serviços listados no precitado decreto e seu anexo. Dispositivos Legais: Lei No- 11.196, de 2005, arts. 4º e 5º; Decreto No- 5.712, de 2006, art. 7º; Decreto No- 5.713, de 2006, arts. 1º, 2º e Anexo.

B) SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM GARANTIA E PEÇAS NELES EMPREGADAS NÃO GERAM DIREITO AO CRÉDITO AO FABRICANTE. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 418, DE 1o- DE DEZEMBRO DE 2010 ASSISTÊNCIA TÉCNICA. INSUMO À FABRICAÇÃO. CRÉDITO. Por não serem considerados insumos à fabricação, não podem ser descontadas como crédito as despesas incorridas pelo fabricante com serviços de assistência técnica em garantia, prestados por terceiros, bem assim as peças de reposição neles empregadas. Tampouco há previsão legal que permita à pessoa jurídica fabricante de bens destinados a venda apurar créditos da contribuição sobre as despesas e gastos por ela incorridos para efetuar o conserto ou reparo de bens sua fabricação, inclusive relativos a peças de reposição neles empregados, quando executar ela própria essas operações, em virtude de garantia concedida, não cabendo pretender assimilar tais gastos e despesas a insumos aplicados na produção ou fabricação daqueles bens. Dispositivos Legais: Lei No- 10.637/2002, art. 3º, I, com a redação dada pela Lei No- 10.865/2004; IN SRF No- 247/2002, art. 66, 5º. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins ASSISTÊNCIA TÉCNICA. INSUMO À FABRICAÇÃO. CRÉDITO. Por não serem considerados insumos à fabricação, não podem ser descontadas como crédito as despesas incorridas pelo fabricante com serviços de assistência técnica em garantia, prestados por terceiros, bem assim as peças de reposição neles empregadas. Tampouco há previsão legal que permita à pessoa jurídica fabricante de bens destinados a venda apurar créditos da contribuição sobre as despesas e gastos por ela incorridos para efetuar o conserto ou reparo de bens sua fabricação, inclusive relativos a peças de reposição neles empregados, quando executar ela própria essas operações, em virtude de garantia concedida, não cabendo pretender assimilar tais gastos e despesas a insumos aplicados na produção ou fabricação daqueles bens Dispositivos Legais: Lei No- 10.833/2003, art. 3º, I, com a redação dada pela Lei No- 10.865/2004; IN SRF No- 404/2004, art. 8º, 4º. CARLOS ALBERTO DE TOLEDO Substituto

C) DISPÊNDIOS COM MATERIAIS EMPREGADOS PARA HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES NÃO GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 419,DE 3 DE DEZEMBRO DE 2010 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins CRÉDITO. INSUMOS. PRODUTOS QUÍMICOS EMPREGADOS NA REALIZAÇÃO DE TESTES DE QUALIDADE EM MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS ACABADOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Não é admissível a apropriação de créditos da Cofins relativamente aos dispêndios com a aquisição de materiais empregados para a higienização e limpeza de resíduos de equipamentos e instalações que fazem parte da linha de produção dos produtos industrializados pela pessoa jurídica, procedimentos esses efetuados entre ciclos de industrialização de bens distintos. Ainda que não sejam passíveis de reutilização, consumindo-se após o respectivo uso, esses materiais não preenchem a definição legal de insumo, pois não se consomem, desgastam ou perdem suas propriedades durante o processo produtivo, em razão do contato exercido com o produto em fabricação, isto é, no curso de sua produção, nem se enquadram tais dispêndios nas demais hipóteses para as quais é prevista a possibilidade de crédito nos incisos III a X do art. 3º da Lei n 10.833, de 2003, e nos incisos IV a X do art. 3º da Lei No- 10.637, de 2002. Dispositivos legais: Lei No- 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II; IN SRF No- 404, de 2004, art.8º, 4º, II, "b". CRÉDITO. INSUMOS. PRODUTOS QUÍMICOS EMPREGADOS NA REALIZAÇÃO DE TESTES DE QUALIDADE EM MATÉRIAS-PRIMAS E PRODUTOS ACABADOS Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade.

Não é admissível a apropriação de créditos da contribuição para o PIS/PASEP relativamente aos dispêndios com a aquisição de materiais empregados para a higienização e limpeza de resíduos de equipamentos e instalações que fazem parte da linha de produção dos produtos industrializados pela pessoa jurídica, procedimentos esses efetuados entre ciclos de industrialização de bens distintos. Ainda que não sejam passíveis de reutilização, consumindo-se após o respectivo uso, esses materiais não preenchem a definição legal de insumo, pois não se consomem, desgastam ou perdem suas propriedades durante o processo produtivo, em razão do contato exercido com o produto em fabricação, isto é, no curso de sua produção, nem se enquadram tais dispêndios nas demais hipóteses para as quais é prevista a possibilidade de crédito nos incisos III a X do art. 3º da Lei n 10.833, de 2003, e nos incisos IV a X do art. 3º da Lei No- 10.637, de 2002. Dispositivos Legais: Lei No- 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II; IN SRF No- 247, de 2002, art.66, 5º, II, "b". CARLOS ALBERTO DE TOLEDO Substituto D) SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EFETUADOS EM MÁQUINAS DA LINHA DE PRODUÇÃO PODEM SER DESCONTADOS DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E DA COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 420, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2010 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins COFINS NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS, E EQUIPAMENTOS QUE COMPÕEM LINHA AUTOMATIZADA DE PRODUÇÃO Os valores referentes a serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, para manutenção das máquinas e equipamentos empregados na produção de bens destinados à venda, podem compor a base de cálculo dos créditos a serem descontados da Cofins não cumulativa, desde que respeitados todos os demais requisitos normativos e legais atinentes à espécie. Em consonância com esse entendimento ensejam a apuração de créditos da contribuição os gastos relativos a serviços de calibração de balanças e instrumentos, destinados a garantir seu funcionamento adequado, quando esses equipamentos são empregados na transferência para a linha de produção das quantidades apropriadas de matérias-primas e outros componentes utilizados na formulação de artigos de higiene e perfumaria, conforme a respectiva composição específica do produto a ser observada. Dispositivos Legais: Art. 3º da Lei No- 10.833, de 2003; Lei No- 10.865, de 2004; art. 346, RIR; e IN SRF No- 404, de 2004.

PIS/PASEP NÃO-CUMULATIVO. DIREITO DE CRÉDITO. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS e EQUIPAMENTOS QUE COMPÕEM LINHA AUTOMATIZADA DE PRODUÇÃO. Os valores referentes a serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, para manutenção das máquinas e equipamentos empregados na produção de bens destinados à venda, podem compor a base de cálculo dos créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/PASEP nãocumulativo, desde que respeitados todos os demais requisitos normativos e legais atinentes à espécie. Em consonância com esse entendimento ensejam a apuração de créditos da contribuição os gastos relativos a serviços de calibração de balanças e instrumentos, destinados a garantir seu funcionamento adequado, quando esses equipamentos são empregados na transferência para a linha de produção das quantidades apropriadas de matérias-primas e outros componentes utilizados na formulação de artigos de higiene e perfumaria, conforme a respectiva composição específica do produto a ser observada. Dispositivos Legais: Art. 3º da Lei No- 10.637, de 2002; Lei No- 10.865, de 2004; art. 346, RIR; IN SRF No- 247, de 2002; e IN SRF No- 358, de 2003. CARLOS ALBERTO DE TOLEDO Substituto E) RECEITA COM FASCÍCULOS QUE, EM CONJUNTO, REPREENTAM LIBROS ESTÃO SUJEITAS A ALÍQUOTA ZERO DE PIS/COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 429, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 ALÍQUOTA ZERO. EQUIPARADOS A LIVRO. A alíquota da contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita da venda no mercado interno de fascículos que representem parte de livro, é igual a zero, tendo em vista a equiparação estabelecida pelo inciso I, do parágrafo único do art. 2º da Lei No- 10 10.753, de 2003. Dispositivos Legais: Lei No- 10.865, de 2004, art. 28; Lei No- 10.753, de 2003, art. 2º. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins ALÍQUOTA ZERO. EQUIPARADOS A LIVRO. A alíquota da Cofins incidente sobre a receita da venda no mercado interno de fascículos que representem parte de livro, é igual a zero, tendo em vista a equiparação estabelecida pelo inciso I, do parágrafo único do art. 2º da Lei No- 10 10.753, de 2003. Dispositivos Legais: Lei No- 10.865, de 2004, art. 28; Lei No- 10.753, de 2003, art. 2º. CARLOS ALBERTO DE TOLEDO

Substituto F) RECEITA COM CESSÃO AO EXTERIOR DE CRÉDITOS DE CARBONO NÃO ESTÃO SUJEITAS AO PIS E A COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 431, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 INCIDÊNCIA. CRÉDITOS DE CARBONO. Receita relativa à cessão para o exterior de direitos relativos a créditos de carbono (Protocolo de Quioto), cujo pagamento represente ingresso de divisas no País, não está sujeita à contribuição para o PIS/Pasep. Dispositivos Legais: Constituição Federal, art.149, 2º, I; MP No- 2.158-35, de 2001, art. 14, III, 1º; Lei No- 10.637, de 2002, art.5º. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins INCIDÊNCIA. CRÉDITOS DE CARBONO. Receita relativa à cessão para o exterior de direitos relativos a créditos de carbono (Protocolo de Quioto), cujo pagamento represente ingresso de divisas no País, não está sujeita à Cofins. Dispositivos Legais: Constituição Federal, art.149, 2º, I; MP No- 2.158-35, de 2001, art. 14, III; Lei No- 10.833, de 2003, art.6º. CARLOS ALBERTO DE TOLEDO Substituto G) COMISSÃO PAGAS À REPRESENTANTES COMERCIAIS AUTÔNOMOS NÃO GERAM CRÉDITO DE PIS/COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 436, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2010 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins COMISSÕES PAGAS A REPRESENTANTES COMERCIAIS. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITO. O pagamento de comissões a pessoas jurídicas que atuam como representantes comerciais autônomos, efetuando a colocação de produtos no mercado, não gera direito a crédito da Cofins, dado que tal serviço não preenche a definição de insumo estabelecida para tal fim pela legislação de regência, por não ser aplicado ou consumido diretamente na fabricação de produtos destinados à venda.

Dispositivos Legais: Lei No- 10.833, de 2003, artigo 3º, inciso II; IN SRF No- 404, de 2004, artigo 8º, 4º, inciso I. COMISSÕES PAGAS A REPRESENTANTES COMERCIAIS. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITO. O pagamento de comissões a pessoas jurídicas que atuam como representantes comerciais autônomos, efetuando a colocação de produtos no mercado, não gera direito a crédito da Contribuição para o PIS/Pasep, dado que tal serviço não preenche a definição de insumo estabelecida para tal fim pela legislação de regência, por não ser aplicado ou consumido diretamente na fabricação de produtos destinados à venda. Dispositivos Legais: Lei No- 10.637, de 2002, artigo 3º, inciso II; IN SRF No- 247, de 2002, artigo 66, 5º, inciso I. SONIA DE QUEIROZ ACCIOLY BURLO H) DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE E ASSISTÊNCIA MÉDICA A TRABALHADORES NÃO GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 437, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2010 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins COFINS NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO.DEFINIÇÃO DE INSUMO. As despesas com fornecimento de alimentação, transporte e assistência médica a trabalhadores, ainda que esses últimos atuem diretamente no processo produtivo, não se enquadram como bens ou serviços aplicados ou consumidos como insumos na prestação de serviços ou na fabricação/produção de bens ou produtos destinados à venda, sendo, portanto, vedado seu aproveitamento como crédito a descontar da Cofins nãocumulativa. Dispositivos Legais: Lei No- 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II e 2º e 3º; IN SRF No- 404, de 2004, art. 8º. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. DEFINIÇÃO DE INSUMO. As despesas com fornecimento de alimentação, transporte e assistência médica a trabalhadores, ainda que esses últimos atuem diretamente no processo produtivo, não se enquadram como bens ou serviços aplicados ou consumidos como insumos na prestação de serviços ou na fabricação/produção de bens ou produtos destinados à venda, sendo, portanto, vedado seu aproveitamento como crédito a descontar do PIS/Pasep não-cumulativo.

Dispositivos Legais: Lei No- 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II e 2º e 3º; IN SRF No- 247, de 2002, art. 66; IN SRF No- 358, de 2003. SONIA DE QUEIROZ ACCIOLY BURLO I) DESPESAS COM EFLUENTES E ESGOTOS NÃO GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 438, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2010 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins COFINS NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. DEFINIÇÃO DE INSUMO. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. As despesas com efluentes e esgotos não se enquadram como bens ou serviços aplicados ou consumidos como insumos na fabricação/produção de bens ou produtos destinados à venda, visto serem despesas posteriores ao processo de industrialização. Dispositivos Legais: Lei No- 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II e 2º e 3º; IN SRF No- 404, de 2004, art. 8º. CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. DEFINIÇÃO DE INSUMO. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição ao PIS/Pasep não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços As despesas com efluentes e esgotos não se enquadram como bens ou serviços aplicados ou consumidos como insumos na fabricação/ produção de bens ou produtos destinados à venda, visto serem despesas posteriores ao processo de industrialização. Dispositivos Legais: Lei No- 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II e 2º e 3º; IN SRF No- 247, de 2002, art. 66; IN SRF No- 358, de 2003. J) DESPESAS COM FRETE INTERNACIONAL NA EXPORTAÇÃO SUPORTADO PELA EXPORTADORA E PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA DOMICILIADA NO PAÍS GERAM DIREITO A CRÉDITO DE PIS/COFINS SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 441, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2010

CRÉDITO. FRETE INTERNACIONAL NA EXPORTAÇÃO DE BENS. Poderá ser descontado crédito relativo à contribuição para o PIS/Pasep correspondente a despesa com frete internacional na exportação de mercadorias, não sendo aplicável a vedação ao direito de crédito prevista no inciso II, 2º, do art. 3º da Lei No- 10.637, de 2002, por não constituir o frete em insumo utilizado na fabricação ou produção das mercadorias vendidas. Esse crédito se restringe, todavia, à despesa efetuada e paga a pessoa jurídica domiciliada no País e desde que o ônus seja suportado pela exportadora. Dispositivos Legais: Lei No- 10.637, de 2002, art. 3º, 2º, II, e 3º, II; Lei No- 10.833, de 2003, art. 3º, IX, e art. 15, II; IN SRF No- 247, de 2002, art. 66. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins CRÉDITO. FRETE INTERNACIONAL NA EXPORTAÇÃO DE BENS. Poderá ser descontado crédito relativo à Cofins correspondente a despesa com frete internacional na exportação de mercadorias, não sendo aplicável a vedação ao direito de crédito prevista no inciso II, 2º, do art. 3º da Lei No- 10.833, de 2003, por não constituir o frete em insumo utilizado na fabricação ou produção das mercadorias vendidas. Esse crédito se restringe, todavia, à despesa efetuada e paga a pessoa jurídica domiciliada no País e desde que o ônus seja suportado pela exportadora. Dispositivos Legais: Lei No- 10.833, de 2003, art. 3º, inciso IX, 2º, II, e 3º, II; IN SRF No- 404, de 2004, art. 8º. SONIA DE QUEIROZ ACCIOLY BURLO K) RECEITAS COM VENDA DE PUBLICAÇÕES PERCEBIDAS POR EMPRESAS NÃO JORNALÍSTICAS ESTÃO SUJEITAS AO REGIME NÃO- CUMULATIVO DO PIS/COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 442, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2010 EMPRESA NÃO JORNALÍSTICA. RECEITA DE VENDA DE PUBLICAÇÕES. REGIME DE APURAÇÃO. As receitas de vendas de jornais, revistas, periódicos, e outras publicações, auferidas por pessoa jurídica não jornalística e tributada pelo imposto de renda com base no lucro real, estão sujeitas ao regime de apuração nãocumulativo da contribuição para o PIS/Pasep. Dispositivos Legais: inciso XI do artigo 8º da Lei No- 10.637, de 2002; inciso IX do artigo 10 e inciso V do artigo 15, da Lei No- 10.833, de 2003; art. 3º do Decreto-Lei No- 972, de 1969. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins

EMPRESA NÃO JORNALÍSTICA. RECEITA DE VENDA DE PUBLICAÇÕES. REGIME DE APURAÇÃO. As receitas de vendas de jornais, revistas, periódicos, e outras publicações, auferidas por pessoa jurídica não jornalística e tributada pelo imposto de renda com base no lucro real, estão sujeitas ao regime de apuração nãocumulativo da Cofins. Dispositivos Legais: inciso IX do artigo 10 da Lei No- 10.833, de 2003; art. 3º do Decreto-Lei No- 972, de 1969. SONIA DE QUEIROZ ACCIOLY BURLO L) IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS PROVENIENTES E EXECUTADOS NO EXTERIOR, CUJO RESULTADO NÃO SE VERIFIQUE NO PAÍS, NÃO ESTÁ SUJEITA AO PIS E A COFINS. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 447, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2010 IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS. Não há incidência de PIS/Pasep-Importação na importação de serviços provenientes e executados no exterior, prestados por pessoa física ou pessoa jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo resultado não se verifique no País. Portanto, não há incidência de PIS/Pasep-Importação sobre a aquisição de serviços de transmissão de propaganda no exterior junto a Veículo de Divulgação situado no exterior. Dispositivos Legais: Lei No- 10.865, de 30/04/2004, art.1º, parágrafo 1º. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS. Não há incidência de Cofins- Importação na importação de serviços provenientes e executados no exterior, prestados por pessoa física ou pessoa jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo resultado não se verifique no País. Portanto, não há incidência de Cofins-Importação sobre a aquisição de serviços de transmissão de propaganda no exterior junto a Veículo de Divulgação situado no exterior. Dispositivos Legais: Lei No- 10.865, de 30/04/2004, art.1º, parágrafo 1º. Assunto: Processo Administrativo Fiscal INEFICÁCIA. É ineficaz a consulta, não produzindo efeitos, quando formulada sem descrição detalhada do seu objeto e apresentação das informações necessárias à elucidação da matéria. Dispositivos Legais: IN SRF nº740, de 02/05/2007, arts.3º, 1º, inciso III, e 15, inciso I.

SONIA DE QUEIROZ ACCIOLY BURLO M) PIS E COFINS IMPORTAÇÃO NÃO INCIDEM SOBRE DIREITO DE USO E EXPLORAÇÃO DE LICENÇA DE USO DE MARCAS E INVENSÕES. JÁ SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA É NORMALMENTE TRIBUTADA PELAS CONTRIBUIÇÕES. SOLUÇÃO DE CONSULTA No- 450, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 DIREITO DE USO E EXPLORAÇÃO DE INVENÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA DO PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA. INCIDÊNCIA. Não incide a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação sobre o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, por simples licença de uso de marcas de indústria e comércio, fórmulas de fabricação, invenções, e direitos autorais em geral, salvo quando percebidos pelo próprio autor ou criados do bem ou da obra. Contudo incide a contribuição no pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior pela transferência de tecnologia e pela prestação de outros serviços, mesmo que vinculados a contrato que envolva os royalties antes referidos. Para que não ocorra a incidência na parcela relativa à remuneração pelo direito de uso (royalties), deve ser feita a discriminação dos valores correspondentes aos direitos de uso e os correspondentes à transferência de tecnologia e demais serviços prestados. Dispositivos Legais: Lei No- 10.865, de 2004, arts. 1º e 3º, inciso II. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins DIREITO DE USO E EXPLORAÇÃO DE INVENÇÃO. NÃO INCIDÊNCIA DO PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA. INCIDÊNCIA. Não incidem a Cofins sobre o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties, por simples licença de uso de marcas de indústria e comércio, fórmulas de fabricação, invenções, e direitos autorais em geral, salvo quando percebidos pelo próprio autor ou criados do bem ou da obra. Contudo incide a contribuição no pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de valores a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior pela transferência de tecnologia e pela prestação de outros serviços, mesmo que vinculados a contrato que envolva os royalties antes referidos. Para que não ocorra a incidência na parcela relativa à remuneração pelo direito de uso (royalties), deve ser feita a discriminação dos valores correspondentes aos direitos de uso e os correspondentes à transferência de tecnologia e demais serviços prestados. Dispositivos Legais: Lei no 10.865, de 2004, arts. 1º e 3º, inciso II. EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES Substituto