TEORIA DAS ESTRUTURAS I. Prof. DSc. Renata Machado Soares TEORIA I

Documentos relacionados
TEORIA DAS ESTRUTURAS I HIPERESTATICIDADE. Prof. DSc. Renata Machado Soares TEORIA I

Apresentação do Plano de Curso e diretrizes da disciplina. Capítulo 1: Definições, Histórico e Aplicações

MAC de outubro de 2009

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. Professor: Elias Rodrigues Liah, Engº Civil, M.Sc. Goiânia HIPERESTÁTICA

Conteúdo da Prova de Conhecimento Específico ALUNO REGULAR

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS TRINDADE

Universidade Federal do Ceará. Mecânica para Engenharia Civil II. Profa. Tereza Denyse. Agosto/ 2010

Teoria das Estruturas - Aula 02

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PLANO DE ENSINO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II - Notas de Aulas

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I

FLEXÃO COMPOSTA RETA E OBLÍQUA

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL TEORIA DAS ESTRUTURAS II

AULAS DE MECÂNICA DO CONTÍNUO INTRODUÇÃO PROF. ISAAC NL SILVA

CURSO: ENGENHARIA DE CIVIL EMENTAS º PERÍODO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02

Programa Analítico de Disciplina CIV250 Fundamentos das Estruturas

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil

CURSO: ENGENHARIA CIVIL EMENTAS

UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Arquitetura e Urbanismo

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Arquitetura e Urbanismo. Ênfase

23.(UNIFESPA/UFPA/2016) A viga de madeira de seção I composta da Figura 5 é constituída por três peças de madeira de 6 x 16 centímetros.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

PROCESSO SELETIVO PARA ADMISSÃO AO QUADRO COMPLEMENTAR DA CARREIRA DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR (QCCD) DO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - UNIFESO

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS - EDIFICAÇÕES

Exercício 4. Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. PEF Estruturas na Arquitetura Sistemas Reticulados

Análise Matricial de Estruturas com orientação a objetos

Resistência dos Materiais

Anexo 4. Resistência dos Materiais I (2º ano; 2º semestre) Objetivos. Programa

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O que é Resistência dos Materiais?

CURSO: ENGENHARIA CIVIL EMENTAS º PERÍODO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

PROCESSO DOS ESFORÇOS. Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Análise Computacional de Tensões EEK 533)

CIV 1127 ANÁLISE DE ESTRUTURAS II 2º Semestre Primeira Prova Data: 17/09/2007 Duração: 2:30 hs Sem Consulta

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Contato Inicial. Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil

1.Reconhecer os arranjos estruturais, distinguir as peças componentes e entender seus mecanismos de funcionamento;

Turma/curso: 5º Período Engenharia Civil Professor: Elias Rodrigues Liah, Engº Civil, M.Sc.

VII ENCONTRO ENSINO EM ENGENHARIA

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio. CIV 1111 Sistemas Estruturais na Arquitetura I

ESTRUTURAS NOÇÕES BÁSICAS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes

TEORIA DAS ESTRUTURAS I PROF.: VICTOR MACHADO

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

Aula nº 01 Aula Teórica de Introdução

CIV Estruturas Hiperestáticas I -1992/1. P1-27/04/92 - Duração: 2 horas - Sem Consulta

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia ENG 2040 Concreto Protendido 4 CR Prof. Alberto Vilela Chaer

Serviço Público Federal Universidade Federal de Goiás Escola de Engenharia Civil e Ambiental

PROCESSO DOS ESFORÇOS. Profa. Dra. Rosilene de Fátima Vieira

Aula nº 01 Aula Teórica de Introdução

UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL APLICADA AO ENSINO BÁSICO DE ENGENHARIA

A B. P/l. l l l. a a a B 2P. Articulação ideal A B. a/2 a/2

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia ENG 2040 Concreto Protendido 4 CR Prof. Alberto Vilela Chaer

CALENDÁRIO DE PROVAS FINAIS 1º SEMESTRE/2018 TURMA 3EC-1M

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço EAD - CBCA. Módulo

Estruturas Especiais de Concreto Armado I. Aula 2 Sapatas - Dimensionamento

Capítulo 5 Carga Axial

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO

Resistência dos Materiais - Teoria. Estrutura (Geral) é um conjunto de elementos, que relacionados entre si, desempenham uma função específica.

Sistemas Estruturais

1. Equilíbrio. 2.Diagramas de esforços solicitantes. 3. Vigas, pórticos e treliça isostática.

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte

Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia 2001/02 Estruturas II (aulas teóricas)

Aula 04 MÉTODO DAS FORÇAS. Classi cação das estruturas quanto ao seu equilíbrio estático. ² Isostática:

plano da figura seguinte. A rótula r expressa que não háh

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Isostática. 1. Introdução à Engenharia de Estruturas

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Nota: Engenharia Civil. Disciplina: Teoria das Estruturas. Turma:

1. Objetivos Educacionais Objetivos Gerais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Sistema de Planos de Ensino da PUC Goiás

ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO CADERNO DE QUESTÕES 2015/2016

Teoria das Estruturas - Aula 15

MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS

, Equação ESFORÇO NORMAL SIMPLES 3.1 BARRA CARREGADA AXIALMENTE

APLICAÇÃO DO MÉTODO DA RIGIDEZ DIRETA NA ANÁLISE MATRICIAL DE TRELIÇAS PLANAS INDETERMINADAS ESTATICAMENTE

EME 311 Mecânica dos Sólidos

Legislação: Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 759, de 13/10/2006.Publicada no DOU de nº 198, de 16/10/2006, Seção I. Natureza - OBRIGTEÓRICA 36

Curso de Graduação em Engenharia, Habilitação em Engenharia Civil... Estrutura Curricular:

equipe26 pef2602 estruturas na arquitetura II: sistemas reticulados

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS COM ORIENTAÇÃO A OBJETOS

HORÁRIO DE AULAS 1º SEMESTRE DE º PERÍODO LETIVO 1º ANO ENGENHARIA CIVIL

TEORIA DAS ESTRUTURAS I PROF.: VICTOR MACHADO

Conceituação de Projeto

Resistência dos Materiais

ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO PROF. EDGAR ALBUQUERQUE GRAEFF Gustavo Reis Campos ( PLANO DE ENSINO 2016/2

ESTRUTURAS METÁLICAS E DE MADEIRAS PROF.: VICTOR MACHADO

Concreto Armado - Eu te Amo - Vol. 1 ed. 9

Transcrição:

TEORIA DAS ESTRUTURAS I Prof. DSc. Renata Machado Soares TEORIA I

Teoria das Estruturas - Idéia Básica Estudar métodos de análise de estruturas hiperestáticas e sua aplicação no projeto de estruturas. Método de análise Metodologia de determinação de esforços e deslocamentos em uma estrutura para um carregamento dado. Estruturas Hiperestáticas São estruturas para as quais somente as equações da estática não fornecem diretamente os esforços 2

Requisitos Necessários Mecânica Vetorial Para o estudo da resistência dos materiais é necessário o conhecimento básico de ESTÁTICA. Corpos Rígidos. Resistência dos Materiais I Tensões: Compressão, Tração e Cisalhante. Deformações. Corpos Axialmente Carregados. Isostática Esforços Internos: Normais, Cortantes e Momento Fletor. Diagramas 3

Conhecimentos Posteriores Teoria das Estruturas II Esforços Internos e diagramas de estruturas hiperestáticas Método dos deslocamentos Concreto Armado I e II Conceituação, classificação, concepção, dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais de concreto armado. Estruturas de Madeira Análises, concepções de formas e dimensionamento de estruturas de madeira. Estruturas de Madeira Perfis metálicos e suas utilizações. Análises, concepções e dimensionamento de estruturas metálicas. 4

Teoria das Estruturas I - Ementa Diferença entre estruturas isostáticas e hiperestáticas; Energia de deformação; Princípio dos Trabalhos Virtuais; Método dos Esforços. 5

Exemplos Sistemas Estruturais 6

Exemplos Sistemas Estruturais Viaduto de Milau França Ponte da Amizade Brasil-Paraguai 7

Exemplos Sistemas Estruturais Pavilhão americano na Expo 67 Montreal (Canadá) Aeroporto de Dulles Virgínia (EUA) 8

Projeto estrutural Concepção estrutural Arquitetura Pré-dimensionamento Análise estrutural Novas dimensões Dimensionamento dos elementos estruturais Verificações complementares Desenho N Satisfaz? S Detalhamento 9

Projeto estrutural Concepção da estrutura Atender às necessidades para as quais ela será construída e documentar. Condições Segurança Utilização Econômicas Construtivas Estéticas Legais Ambientais 10

Análise estrutural Etapa do projeto estrutural na qual é feita uma previsão do comportamento da estrutura. Estrutura real Previsão do Comportamento (expresso através de tensões, deformações e deslocamentos) Modelo estrutural Divisão em elementos Modelo discreto 11

Análise estrutural Previsão do comportamento da estrutura. Determinação de esforços e deslocamentos em uma estrutura para um carregamento dado. Com os esforços, o projetista pode dimensionar a estrutura. Os deslocamentos devem ser aceitáveis. Peça ou elemento estrutural Todo sólido capaz de receber e transmitir cargas Sistema Estrutural Conjunto de peças convenientemente associadas 12

Por que aprender hiperestática? Para entender os métodos utilizados para análise de estruturas reticuladas planas. Para ser capaz de aplicar esses métodos para o projeto de estruturas. Para aprender a usar um programa de computador para análise de estruturas reticuladas. 13

Modelo Matemático - Previsão do comportamento da estrutura Estrutura real Modelo de Análise Estrutura Ações externas Idealização estrutural 14

Modelo Matemático - Previsão do comportamento da estrutura Equações matemáticas que traduzem o comportamento da estrutura e das ações idealizadas: Equilíbrio; Compatibilidade; Constitutivas; Obtenção da resposta da estrutura idealizada: Incógnitas das equações; Valores internos aos elementos; Interpretação dos resultados Verificação da coerência entre a estrutura real e a idealizada; 15

Resposta da estrutura Reações de apoio Cargas em outros elementos estruturais ou no solo Esforços internos Tensões Dimensionamento Deslocamentos Deformações Verificações de utilização 16

Plano de Ensino Programação e Processo Avaliativo 09/03 1ª Avaliação P1 09/04 2ª Avaliação P2 11/05 3ª Avaliação P3 18/06 4ª Avaliação P4 22/06 Entrega de Notas Não será aplicada prova substitutiva. As Atividades Externas da Disciplina (AED) compõem 8 horas aula sem aplicação de notas. Provas escritas, individuais e sem consulta, e a média final (MF) será composta pelas médias parciais N1 e N2, a serem calculadas da seguinte forma: MF = 0,4 N1 + 0,6 N2; N1 = (P1+P2)/2 e N2 = 0,45P3+0,45P4+AI. Média mínima: 5,0 (cinco); e frequência mínima: 60 (75% das aulas). 17

Plano de Ensino Bibliografia SORIANO, H. L. e LIMA, S. S. Análise de estruturas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004, vol. 1. MARTHA, Luiz Fernando. Análise de estruturas Conceitos e Métodos Básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 18

Plano de Ensino Disponível no site da PUC-GO e na página de professores. 19