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/2015/ / (CNJ: )

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Transcrição:

1 LAUDO MÉDICO PERICIAL. Preâmbulo. Aos sete dias do mês de abril do ano 2004, o Perito Dr. OSCAR LUIZ DE LIMA E CIRNE NETO, designado pelo MM Juiz de Direito da 1.ª Vara Cível da Comarca de São Gonçalo, para proceder ao exame pericial em ROSE DE SOUZA., nos Autos do processo N.º: xzxzxzxzx, onde consta como Réu Auto Ônibus xzxz Ltda., descrevendo com verdade e com todas as circunstâncias, o que vir, descobrir e observar, bem como responder aos quesitos das partes. Em conseqüência, passa ao exame pericial solicitado, as investigações que julgou necessárias, as quais findas, passa a declarar: Identificação. Rose de Souza, brasileira, separada judicialmente, nascida no dia 22/02/61, natural do Rio de Janeiro, portadora da C.I. N.º RG 005.315.833-3 DETRAN, vivendo e residindo a Rua Urucuia, Lt. 35 Qd. 88, Jardim Catarina- São Gonçalo, de profissão: Auxiliar de Enfermagem. Histórico. São as seguintes às declarações da paciente: No dia 03 de janeiro de 2003, a Autora ao embarcar no coletivo da ré, este deu uma freada jogando-a primeiro de encontro ao ferros do ônibus e depois com uma segunda freada violentamente ao solo. Foi atendida no Pronto Socorro de Alcântara. Por conta disto, teve uma lesão do pescoço que a obriga ao uso contínuo de colara cervical. Fez exames na neurocirurgia HUAP (Hospital Universitário Antônio Pedro). Só pode mexer com o braço direito apoiado no esquerdo;

2 Exame Físico. A paciente ao exame é uma mulher de cor parda, que deu entrada caminhando por seus próprios meios e sem o auxílio de aparelhos; está em bom estado físico, bom estado de nutrição e aparenta uma idade física compatível com a idade cronológica. Está lúcida, orientada, no tempo e no espaço, o pensamento tem forma, curso e conteúdo normal, a memória está presente e preservada, o humor igualmente presente e adequado às situações propostas. Não notamos a presença de delírios ou alucinações. O exame físico direcionado demonstrou. a) Alega dificuldades de movimento no braço direito; b) Braço direito medindo a 13 cm do cotovelo: 29 cm; c) Braço esquerdo medindo a 13 cm do cotovelo 31 cm; Discussão. Trata-se de um processo de Responsabilidade Civil, por alegado acidente em veiculo de transporte coletivo, estando a Autora na condição de passageira. De todos os elementos acostados aos Autos, destacamos os seguintes trechos e documentos de real interesse para a perícia. Fls. 03, Peça Exordial: "... no dia 05/01/03, a Autora era passageira da ré o motorista deu uma freada brusca jogando-a de encontro com um ferro uma segunda frenagem ainda mais forte, projetando-a no assoalho do veículo ; Fls. 04, Peça Exordial: "... socorrida para o Pronto Socorro Municipal de Alcântara sofreu lesão traumática cervical, tendo sido obrigada ao uso de colar ; Fls. 10-11, Peça Exordial: "... requer: Dano Moral ; Pagamento de indenização de pensão ; Pagamento com despesas médicas, remédios e exames, próteses, fisioterapia, cirurgia ; Fls. 12-13, Quesitos da Autora;

3 Fls. 15-17, RO (Registro de Ocorrência) da 78ª DP, datado de 05/01/03, onde consta o nome da Autora como vítima; Fls. 19, Boletim de Pronto Atendimento do Hospital Estadual Prefeito João Baptista Caffaro, setor de Ortopedia, no nome da Autora, datado de 09/01/03; onde consta cervico-braquialgia traumática; Fls. 20 (frente e verso), BAM (Boletim de Atendimento Médico) do PSC (Pronto Socorro Central) SG, datado de 03/01/03, no nome da Autora, onde consta: impotência funcional do membro superior direito, c/reflexo álgico do plexo braquial; Fls. 31, Receituário do HUAP (Hospital Universitário Antônio Pedro), no nome da Autora, onde consta: paciente apresenta quadro de mononeuropatia braquial direita e cervico-braquialgia, datado de 20/05/03, assinado pelo Dr. Fonseca (Neurocirurgia); Fls. 34-35 (frente e verso), Exame de Eletromiografia do HUAP (Hospital Universitário Antônio Pedro), no nome da Autora, datado de 11/02/03, onde consta: em conclusão que os dados são sugestivos de radiculopatia cervical; Fls. 57-58, Quesitos do Réu; Resultado de ressonância nuclear magnética onde todos os achados são de alterações degenerativas; Cabe ressaltar que o nexo causal surde incontestável. Assim a Autora sofreu um trauma, que já desde os seus primeiros momentos exteriorizava-se com sintomatologia cervico-braquial. Certo é que as alterações degenerativas, já havia e são pré-existentes ao trauma, que a estas veio se somar, desestabilizando e desencadeando a sintomatologia que hoje vemos. Não iremos considerar o uso de colar cervical como relativo ao evento, uma vez que a patologia existente por si só deveria ser abordada com este aparelho. Igualmente consideramos a necessidade de fisioterapia e massoterapia como dependentes da patologia prévia que é de certa importância.

4 Na ausência de documentação entendemos cessadas as incapacidades em 20 dias, restando uma incapacidade permanente, que será abordada na metade do que realmente a paciente tem, considerando a existência de patologia prévia, que é crônica e progressiva. Conclusão. a) Das incapacidades. Do traumatismo sobre o pescoço, ocorrido em 03/01/2003, arbitro as incapacidades nos graus e períodos seguintes: i. No grau percentual de 100 % em caráter temporário no período compreendido entre 03/01/2003 e 23/06/2003; ii. No grau percentual de 10 % em caráter permanente e vitalício; b) Dos tratamentos. Consideramos que os tratamentos a serem feitos devemse à existência de patologia degenerativa e não ao trauma. Entendemos desnecessário tratamento, psicológico psiquiátrico ou assemelhado. c) Das despesas. A Autora não comprovou despesas com materiais e medicamentos, bem como despesas médicas ou hospitalares. d) Dos ganhos. A Autora não comprovou ganhos, assim sendo arbitramos o salário mínimo, para os cálculos de reparação, se esta

5 ação após a sempre criteriosa avaliação do judicante for entendida e julgada procedente. e) Do dano estético. Não existe dano estético a ser considerado. f) Do dano moral. Sendo o dano moral de discussão no foro exclusivo do Direito, entendemos seja a sua avaliação e possível quantificação, melhor apreciada pelo sempre prudente arbítrio do MM Julgador. Resposta aos quesitos: Da Autora (Fls. 12-13). 1) Se do evento resultou lesão corporal na Autora; R: Sim; 2) No caso de afirmativo a resposta supra, se a Autora correu risco de ficar paralítica, ou corre esse risco; R: Não; há compressão de raízes do plexo braquial mas a patologia prévia ao trauma atua como coadjuvante na sintomatologia; 3) Se existe tratamento médico, remédios ou outros a ser feito na periciada, inclusive qual o tipo de tratamento e gastos, tendo como parâmetro, por exemplo, o salário mínimo; 4) Qual o tipo de lesão sofrida pela periciada, e o grau de gravidade da mesma; R: Contusão cervical associada a patologia degenerativa de coluna cervical, sendo que esta última cursa inclusive com compressão medular; 5) Se a periciada teve reduzida a sua capacidade de trabalho, e no caso de positiva a resposta, se a mesma é permanente ou

6 temporária, dizendo por gentileza qual o grau de incapacidade e o período; 6) Se a periciada encontra-se abalada psicologicamente; 7) Queira o Sr. Perito por obséquio, informar tudo o mais quanto for necessário para o deslinde da presente, caso exista alguma pergunta não feita pela autora, e que seja necessária ao Juízo para se fazer Justiça; R: Vide inteiro teor do Laudo; Do Réu (Fls. 57-58). 1) Queira o Sr. Perito informar a idade da parte Autora, bem como com quantos anos se encontrava na data do acidente; R: 42 anos; 2) Queira o Sr. Perito esclarecer quais as lesões sofridas pela parte Autora em conseqüência do acidente descrito na peça inicial; R: Contusão cervical; 3) Queira o Sr. Perito informar se as lesões sofridas pela parte Autora tem relação de causa e efeito única e exclusiva com o fato narrado na inicial; R: Não; vide Discussão; 4) Queira o Sr. Perito informar quais foram os diagnósticos (tanto os de atendimento imediato, quanto os posteriores) relativos às lesões suportadas em razão do acidente; R: Vide Laudo; 5) Queira o Sr. Perito informar se, em razão das lesões sofridas, à parte Autora ficou portadora de qualquer tipo de incapacidade laborativa; 6) Queira o Sr. Perito informar se a parte Autora ficou portadora de deformidade irreparável ou aleijão, em razão das lesões suportadas; R: Não;

7 7) Considerando as lesões sofridas pela parte Autora, e o atual estado clínico do mesmo, queira o ilustre expert informar se a mesma deverá se submeter a algum tipo de intervenção cirúrgica, e, em caso afirmativo, para qual finalidade; R: Vide item B da Conclusão; 8) Queira o Sr. Perito informar se a parte Autora, em razão das lesões suportadas, vai necessitar de tratamento fisioterápico, para qual finalidade, e por quanto tempo; R: Sim, mas entendo serem atribuíveis a patologia pré-existente; 9) Queira o Sr. Perito informar se a parte Autora irá necessitar de tratamento médico, ou ainda utilização de medicamentos, especificando, para que finalidade e por quanto tempo; R: Sim, mas entendo serem atribuíveis a patologia pré-existente; 10) Queira o Sr. Perito informar, caso positiva a resposta aos quesitos nº 7, 8, 9, se estes tratamentos podem ser ministrados pela Rede Pública de Saúde; R: Sim; 11) Queira o Sr. Perito prestar todo e qualquer esclarecimento que julgue útil e oportuno para a perfeita compreensão da presente hipótese; R: Vide inteiro teor do laudo; É o relatório. --------------------------------------------- Oscar Luiz de Lima e Cirne Neto CRM 52 32 861-0