Curso para Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores de Produção Integrada de Morango - PIMO Campinas, 11 de Novembro de 2011 Helio Satoshi Watanabe Centro de Qualidade em Horticultura CEAGESP Fone: (11) 3643-3892 E-mail: hwtanabe@ceagesp.gov.br
Comercialização de Morango no ETSP - CEAGESP
Principais Cultivares Comercializadas na CEAGESP - OSO GRANDE - CAMINO REAL - CAMAROSA - TUDLLA - PALOMAR - AROMAS - TOYOHIME - ETC
Ranking Setor de Frutas -2010 - Volume Ordem Produto Volume (t) Particip. % 1º Laranja 324.910 19,55 2º Mamão 149.104 8,97 3º Maçã 137.539 8,28 4º Tangerina 110.693 6,66 5º Manga 102.689 6,18 6º Melancia 102.081 6,14 7º Pera 89.916 5,41 8º Banana 83.583 5,03 9º Limão 78.917 4,75 10º Abacaxi 63.691 3,83............ 21º Morango 10.933 0,7 Total Outros 1.661.627 100
Ranking Setor de Frutas - 2010 - Valor Ordem Produto Valor(R$) Particip. % 1º Laranja 292.888.882,64 12,09 2º Maçã 278.594.322,05 11,50 3º Pera 205.293.705,01 8,47 4º Uva 182.285.992,62 7,52 5º Mamão 170.174.135,39 7,02 6º Manga 147.883.758,66 6,10 7º Tangerina 116.230.690,52 4,80 8º Ameixa 87.834.266,20 3,63 9º Abacaxi 85.174.052,12 3,52 10º Maracujá 84.718.173,12 3,50 11º...... 16º Morango 58.227.049,75 2,40 Total (R$) 2.422.601.016,30 100%
Evolução da Comercialização de Morango Comum + Oso Grande+ Camino Real no ETSP 2004/2010 ANO CAIXA (1,4 Kg) EVOLUÇÃO 2004 6.767 0 2005 7.648 13,02 2006 8.859 15,83 2007 8.667-2,16 2008 9.180 5,92 2009 8.568-6,67 2010 9.523 11,15
Participação por Estado - 2010 Estados Total (t) Particip.% Acumul.% Minas Gerais 6.362,55 58,46 58,46 São Paulo 3.378,00 31,04 89,50 Rio Grande do Sul 928,21 8,53 98,02 Paraná 168,50 1,55 99,57 Transferências 44,28 0,41 99,98 Santa Catarina 1,01 0,01 99,99 Bahia 0,88 0,01 100,00 Distrito Federal 0,33 0,00 100 Total (t) 10.883,76 100
Principais Atacadistas que Comercializaram em 2010 Atacadistas Total (t) Participação % Acumulado % José Raimundo 773,60 7,11 7,11 Previtale 714,77 6,57 13,68 Frutamina 494,30 4,54 18,22 Govetri & Govetri 493,76 4,54 22,75 M. Kato 483,34 4,44 27,19 Pilon & Pilon Ltda 465,84 4,28 31,47 Barbosa 430,94 3,96 35,43 Araçatuba 343,07 3,15 38,59 Uniagre 336,57 3,09 41,68 DLG 330,27 3,03 44,71 Hgs 320,23 2,94 47,66 Belle Sampa 316,14 2,90 50,56 Helio Brollo 303,77 2,79 53,35 Campo Verde 303,70 2,79 56,14 Cobrasil 292,91 2,69 58,83 Roseira Ltda 258,76 2,38 61,21 Frutart 233,63 2,15 63,36 Josias Marques da Rosa 220,97 2,03 65,39 NK 205,41 1,89 67,27 Pauli 180,06 1,65 68,93 Outros 3.381,71 31,07 100 Total 10.883,76 100
Principais Municípios que Enviaram Morango Camino Real para o ETSP CEAGESP - 2010 Municípios Total (t) Particip.% Acumul.% Piedade SP 692,93 76,91 76,91 Mairinque SP 68,14 7,56 84,47 Atibaia Sp 58,22 6,46 90,93 Jarinú SP 53,42 5,93 96,86 Jundiaí SP 12,96 1,44 98,30 São Miguel Arcanjo SP 8,00 0,89 99,18 Pouso Alegre MG 3,43 0,38 99,56 Esp. Stº do Dourado MG 1,89 0,21 99,77 Cabreúva SP 1,64 0,18 99,96 Senador Amaral MG 0,40 0,04 100 Total (t) 901,02 100
Sazonalidade do Camino Real por Volume - 2010
Sazonalidade do Camino Real por Valor - 2010
Principais Municípios que Enviaram Morango Comum para o ETSP CEAGESP - 2010 Municípios Total (t) Partip.% Acumul.% Estiva MG 3069,92 34,15 34,15 Pouso Alegre MG 1091,09 12,14 46,29 Senador Amaral MG 759,16 8,44 54,73 Espí. Stº Dd Dourado MG 679,19 7,56 62,28 Jarinú SP 434,66 4,83 67,12 Atibaia SP 384,64 4,28 71,40 Ipê RS 324,87 3,61 75,01 Munhoz MG 312,77 3,48 78,49 Vacaria RS 279,56 3,11 81,60 Piedade SP 258,21 2,87 84,47 Caxias Do Sul RS 216,14 2,40 86,88 Bom Repouso MG 208,68 2,32 89,20 Jundiaí SP 168,33 1,87 91,07 Outros 802,71 8,93 100 Total (t) 8989,92 100
Sazonalidade do Morango Comum por Volume - 2010
Sazonalidade do Comum por Valor - 2010
Principais Municípios que Enviaram Morango Oso Grande para o ETSP CEAGESP - 2010 Municípios Total (t) Partip.% Acumul.% Atibaia SP 702,22 70,73 70,73 Jarinú SP 257,54 25,94 96,67 Senador Amaral MG 22,56 2,27 98,94 Esp. Stº do Dourado MG 6,94 0,70 99,64 Estiva Mg 2,01 0,20 99,84 Jundiaí MG 1,44 0,15 99,99 Cabreúva MG 0,11 0,01 100 Total (t) 992,82 100
Sazonalidade do Morango Oso Grande por Volume - 2010
Principais Municípios que Enviaram Morango Oso Grande para o ETSP CEAGESP - 2010 Municípios Total (t) Participação % Atibaia SP 702,22 70,73 Jarinú 257,54 25,94 Senador Amaral MG 22,56 2,27 Espírito Santo do Dourado MG 6,94 0,70 Estiva MG 2,01 0,20 Jundiaí 1,44 0,15 Cabreúva 0,11 0,01 Total (t) 992,82 100
Quem são Clientes dos Atacadistas - Feirantes - Sacolões - Quitandas - Supermercados - Ambulantes - Restaurantes - Distribuidoras - Instituições Públicas - Etc
Quem Compra as Melhores Frutas -Ambulantes - Mercado Municipal (Cantareira) - Frutarias - Quitandas - Bons sacolões - Supermercados que buscam se diferenciar nas seções de frutas e hortaliças
Principais Problemas no Atacado -Colheita ( Vários) - Local de Classificação, Embalamento -Transporte inadequado ( Campo) - Descarga (Inadequada) - Embalagem Inadequada (Trapezoidal) - Refrigeração Inadequada ( Sistema) - Falta de rotulagem - Cumbuca com tampa ou Filme - Local Inadequado de Venda - Etc
Problemas no Varejo -Reclamação dos Consumidores - Falta de transparência na classificação - Frutos colhidos verdes - Podridão - Desconfiança com resíduos de agrotóxicos - Sabor - Identificação da Variedade
Classificação Distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistema ou método de classificação (Houaiss)
Classificação Classificação é a separação do produto em lotes visualmente homogêneos e a sua descrição através de características mensuráveis, obedecendo a padrões préestabelecidos. Tamanho não é qualidade. Os lotes de morango são caracterizados por classe (tamanho) e categoria (qualidade)
Norma de Classificação Adesão Voluntária Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura
Classificação e Técnicas de Colheita Manutenção da rastreabilidade, respeito à carência, identificação sistema PIMO, ponto de colheita, pré-seleção dos frutos, colheita direta na embalagem, refrigeração imediata.
Grupo Organização das cultivares O agrupamento dos cultivares de morango é uma tarefa complexa. Os frutos dos cultivares de morango podem ser diferenciados por: tamanho, tipo de inserção de cálice, flexibilidade do pedicelo,coloração externa, coloração e firmeza da polpa, densidade e posição do aquênio, doçura e acidez
Grupo Grupo Suculento IAC Campinas IAC Princesa Isabel Reiko Toyonoka Seqóia Campidover Toyohime Piedade Grupo não Suculento Osogrande Tudla Seascape Dover Capitola Camarosa Cartuno Sweet Charlie Chandler Selva
Classe Garantia de homogeneidade de tamanho A classe agrupa frutos de tamanhos semelhantes. O tamanho é definido pelo maior diâmetro equatorial do fruto. A diferença do maior fruto poderá ser no máximo, 50% superior ao diâmetro do menor fruto na mesma embalagem. Multiplique o diâmetro do menor fruto por 1,5 para ter o diâmetro permitido para o maior fruto.
Categoria Garantia de padrão mínimo de qualidade Qualidade é a ausência de defeitos. As categorias caracterizam a qualidade de um lote de morango, e diferem na tolerância aos defeitos graves e leves. O produtor deve eliminar os produtos com defeitos graves, antes do seu embalamento.
Categoria Garantia de padrão mínimo de qualidade
Defeitos Graves Muito prejudiciais ao produto Defeitos graves inviabilizam o consumo e depreciam muito a aparência e o valor do produto.
Defeitos Graves Muito prejudiciais ao produto
Defeito Graves Muito prejudiciais ao produto
Defeitos Leves Pouco prejudiciais ao produto Defeitos leves não impedem o consumo do produto, mas depreciam o seu valor.
Defeitos Leves Pouco prejudiciais ao produto
Defeitos Leves Pouco prejudiciais ao produto
DOENÇAS PÓS-COLHEITA DO MORANGO
Doenças de Campo com Evolução Pós-Colheita
Doenças Pós-Colheita Associadas à Ferimentos
DANO FISIOLÓGICO DANO MECÂNICO
Comercialização no ETSP
Comercialização no ETSP
Comercialização no ETSP
Toyonoka
Importado
Rótulo Garantia do responsável O rótulo identifica o responsável pelo produto e a sua origem. A rotulagem é obrigatória e regulamentada pelo Governo Federal. O rótulo deve conter a descrição do produto de acordo com as regras estabelecidas pelas normas de classificação.
Identificação
Embalagem - Nova e resistente - Paletizavel 1,20 X 1,00 - Sub- multiplos: 600 X 400 mm; 500 X 300 mm - Se retornável permitir a lavagem e desinfecção - Quando queimar não poluir o ambiente
Descarga Paletizada
Segundo as Norma Técnicas da PIMO Obrigatórias -Obedecer os critérios de classificação e as normas de embalagem e rotulagem, com destaque ao sistema PI Morango vigentes ou forma a atender as exigências do mercado de destino - Utilizar sistema que permita a rastreabilidade completa - A embalagem deve conter somente frutos da mesma parcelas e ponto de maturação
Segundo as Norma Tecnicas da PIMO Recomendadas -Utilizar embalagens que permitam a acomodação de frutos de mesmo calibre - Não acondicionando frutos pequenos na camada inferior e grandes na superior
Segundo as Norma Técnicas da PIMO Proibido Selecionar, classificar e embalar frutos do Sistema Pi Morango em conjunto com morangos de outros sistemas de produção, sem a devida identificação
Colheita e Pós - Colheita Técnicas de Colheita
Técnicas de Colheita Obrigatório Colher a fruta de forma cuidadosa, evitando danos mecânicos Evitar a exposição ao sol e à chuva das frutas colhidas Recomendado Proibido Estabelecer o ponto de colheita para cada mercado de destino: Para mercados locais, colher morangos com, no mínimo, 75% de coloração vermelha Realizar pré-seleção dos frutos durante a colheita Colher frutos antes de ter completado o período de carência dos agrotóxicos Manter frutos produzidos em Sistema de Produção Integrada sem devida identificação junto de frutos produzidos em outros sistemas de produção Colher diretamente na embalagem definitiva Refrigerar imediatamente os frutos colhidos Se não possuir camara frigorífica deixar em local fresco e arejado
Colheita no Chile
Colheita no Chile
Caixas de Colheita Obrigatório Recomendado Proibido Usar caixas plásticas lavadas e higienizadas diariamente Usar as caixas exclusivamente para a colheita do morango Armazenar as caixas em locais limpos e sem riscos de contaminação química e biológica Evitar o enchimento excessivo das caixas de modo a causar danos durante o seu manuseio e transporte Usar papel jornal, papel reciclado ou outros materiais que possam agregar contaminação aos frutos
Caixas de Colheita - Madeira
Caixas de Colheita Cesto de Bambu
Caixas de Colheita - Plástico
Higiene na Colheita Obrigatório Proceder à limpeza e higienização de equipamentos e locais de trabalho Manter ambiente limpo e organizado Disponibilizar instalaçoes sanitárias e de lavagem de mãos aos trabalhadores a uma distância próxima ao local de trabalho Recomendado Proibido Estabelecer um programa de limpeza e higienização de utensílios, equipamentos e veículos a serem utilizados na colheita Proceder à desinfecção das mãos com álcool gel durante a manipulação dos frutos Usar produtos sanitizantes que não estejam recomendados para contato com alimentos Circulação de animais domésticos nas áreas de produção e manipulação de frutos
PRODUÇÃO INTEGRADA DE MORANGO (PIMo) Ciclo: CADERNO DE PÓS-COLHEITA Casa de Embalagem
Produção Integrada de Morango (PIMo) CADERNO DE PÓS-COLHEITA Ano: Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE: IDENTIFICAÇÃO Nome do Produtor/Empresa: Endereço: Município: Estado: CEP: Telefone: Celular: Fax: E-mail: RESPONSÁVEL TÉCNICO Nome: Endereço: Município: Estado: CEP: Telefone Celular: Fax: E-mail: CREA: Carteirinha da PIMo: ( ) SIM (. ) NÃO Data de preenchimento:
TABELA 1. Controle de limpeza e sanitização Data Local* Produto Dosagem Forma de Aplicação Assinatura Equipamentos, embalagens, locais de trabalho ou de armazenamento, veículos, etc. OBS: Nas planilhas em formato eletrônico, o nome do responsável deverá ser digitado no campo de assinaturas
TABELA 2. Controle de Recepção dos Morangos IDENTIFICAÇÃO DEFEITOS Data Parcela Cultivar Coloraçã o inferior a 75% vermelho Passad o Defor mação grave Feridas abertas Dano superficial cicatrizado Deforma ção leve ( luvinha ) Podridão Lóculo aberto Perfeitos
Tabela de Categoria
Defeitos Graves e Leves Defeitos Graves Podridão Ausência de Cálice e Sépalas Dano Mecânico Imaturo Deformação Grave Lesão Profunda Passado Defeitos Leves Coloração não Características Dano Superficial Cicatrizado Deformação Leve Oco Presença de Materiais Estranhos
TABELA 3. Controle da Fruta Embalada Data Parcela Cultivar Nº de Caixas Classificadas Peso por caixa (g) Destino da Fruta Assinatura
TABELA 4. Monitoramento de Câmaras Frigoríficas (para quem tiver) Data Câmara n Temperatura ( C) Umidade Relativa (%) Assinatura
TABELA 5. Visitas de Inspeção (Informações de Uso da Instituição que Avalia a Conformidade) Observações.......................................................... Assinatura Carimbo Data