Plano de Melhoria e Desenvolvimento

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1 Introdução PC.DO C 18/05/2011 E.D. EAA REV. 13/08/ / 18

Transcrição:

2014 Plano de Melhoria e Desenvolvimento 1

INDICE INTRODUÇÃO... 3 2. Estrutura do Plano de Melhoria e Desenvolvimento... 6 3. Plano de Ações de Melhoria e Desenvolvimento... 7 3.1 Identificação do Agrupamento de Escolas... 7 3.2 Identificação das Áreas de Melhoria e Desenvolvimento... 8 3.3 Identificação das Ações de Melhoria e Desenvolvimento... 9 3.4 Verificação do Plano de Ações de Melhoria e Desenvolvimento... 12 2

OBJETIVO É objetivo deste documento servir de suporte à implementação de Ações de Melhoria e Desenvolvimento no Agrupamento de Escolas Campo Aberto-Beiriz seja como forma de colmatar as fragilidades identificadas no relatório da Inspeção Geral da Educação e Ciência, seja para definir estratégias de sustentação dos bons resultados obtidos. Este plano não deve ser mais um plano paralelo, antes deve ser incorporado nas estratégias e documentos de planeamento e gestão já existentes. 1. INTRODUÇÃO A eficácia da escola não se mede: constrói-se, negoceia-se, pratica-se e vive-se Monica Gotther A avaliação é decisiva para o desenvolvimento das instituições, ao permitir compreender, decidir com mais informação, responsabilizar e sustentar os esforços de melhoria e desenvolvimento. Os procedimentos de avaliação constituem elementos de construção de uma cultura organizacional. Complementada pela avaliação externa e pelos espaços de autonomia, nomeadamente o Contrato de Autonomia e o Despacho normativo nº 6/2014, a autoavaliação é conceptualizada como um processo desenvolvido pelos atores internos, que proporciona e estimula a consciencialização das dinâmicas nelas existentes, para construir e conduzir ações coletivas que promovam a melhoria e desenvolvimento. Neste sentido, a sua institucionalização abrirá as portas ao desenvolvimento da aprendizagem organizacional ao serviço da melhoria das aprendizagens dos alunos e do desenvolvimento profissional dos docentes. Trata-se de uma perspetiva de regulação, que implica que a escola se assuma como sujeito da sua própria avaliação, ou seja, que envolva os seus atores na procura do sentido coletivo da organização. No caso das escolas que oferecem a educação pré-escolar e os ensinos básico e secundário, a autoavaliação e a avaliação externa são procedimentos obrigatórios, de acordo com a Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro. O Plano de Melhoria e Desenvolvimento (PMeD) é um conjunto de procedimentos e estratégias organizadas e implementadas com o objetivo de promover e desenvolver a melhoria dos processos educativos, contribuindo assim para uma maior qualidade, eficiência e eficácia da escola. Um Plano de Melhoria e Desenvolvimento é um processo contínuo de a) identificação das necessidades e dificuldades dos alunos, dos professores e da comunidade educativa; b) implementação de estratégias de sustentação que visam aumentar a eficácia da escola; e c) avaliação das estratégias e dos sucessos alcançados. Por outras palavras, um PMeD diz respeito a um conjunto de objetivos (formulados com base nas evidências da investigação), concretizados através de estratégias (operacionalizadas em termos dos alvos a que se 3

destinam, os agentes envolvidos, os recursos necessários, o tempo em que ocorrem) e cujo impacto em vários indicadores (incluindo o desempenho académico dos alunos) é periodicamente avaliado. O PMeD, que ora se apresenta, assenta numa simbiose entre os resultados da avaliação interna, consubstanciados no relatório apresentado pelo grupo de autoavaliação do agrupamento baseando-se, assim, em evidências e dados provenientes da própria escola e os da avaliação externa, efetuada pela equipa da Inspeção Geral da Educação e Ciência, em fevereiro de 2014. É nosso entendimento que da congregação entre estas duas dimensões da avaliação poderá resultar um plano de melhoria e desenvolvimento que sirva os interesses de desenvolvimento organizacional e pedagógico do agrupamento. Não se ambiciona resolver todos os problemas simultaneamente, mas sim dar prioridade às questões que são consideradas a base para que toda a organização possa melhorar de forma sustentada. Os pontos que foram considerados fortes devem também ser objeto de acompanhamento, de reflexão, de modo a reforçar a vantagem competitiva e sustentabilidade dos esforços já realizados. A equipa de avaliação da Inspeção-Geral da Educação e Ciência realçou os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento: O processo de monitorização e reflexão dos resultados académicos, integrado na cultura do Agrupamento, com impacto positivo no desempenho dos alunos. O forte reconhecimento e a satisfação evidenciados pela comunidade educativa relativamente à qualidade da ação educativa e ao serviço prestado pelo Agrupamento. A gestão curricular horizontal e vertical em todo o Agrupamento, com implicações nas práticas pedagógicas em sala de aula. A diversidade e expressão de atividades e projetos destinados ao reforço das aprendizagens e da participação efetiva dos alunos, com impacto ao nível da educação para a cidadania e da cooptação de parceiros. A monitorização e avaliação sistemáticas das medidas de apoio educativo, quer para os alunos com necessidades educativas especiais, quer para os alunos com dificuldades temporárias, potenciadora de melhores resultados. A rendibilização dos recursos educativos, nomeadamente da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos da escola-sede como espaço de reforço das aprendizagens, dinamização de saberes e modos de intervenção educativa diferenciados e diversificados. As lideranças integradoras e mobilizadoras do sentido de missão do Agrupamento, com tradução no bom ambiente organizacional e no forte sentido de identidade. A gestão dos recursos humanos e materiais, centrada na valorização das competências e na formação dos seus atores, e a qualidade das parcerias com as instituições da comunidade, em benefício do serviço prestado pelo Agrupamento. A estratégia de comunicação interna e externa, promotora da consolidação da identidade e da cultura do Agrupamento e do reforço da sua imagem social. 4

A mesma equipa entendeu que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes: A formalização de procedimentos de monitorização, sustentados em indicadores de prosseguimento de estudos e de empregabilidade, que permitam avaliar o impacto das aprendizagens e a (re)orientação estratégica da ação educativa do Agrupamento. O desenvolvimento de medidas com vista à prevenção da desistência e da anulação de matrícula dos alunos dos cursos profissionais do ensino secundário. O acompanhamento e supervisão da prática letiva em sala de aula para partilhar saberes e experiências, proporcionando, assim, a generalização de melhores práticas e o consequente contributo para o desempenho profissional. A divulgação e reflexão dos resultados dos processos de autoavaliação em todos os órgãos e estruturas intermédias, de modo a reforçar a sua abrangência e a consolidar o seu impacto nas práticas profissionais e na prestação do serviço educativo. Os aspetos a melhorar foram analisados pela equipa de autoavaliação e de seguida hierarquizados como ações de melhoria. O PMeD deve ser integrado no planeamento estratégico da escola e considerado como documento orientador, sendo fundamental a sua divulgação e efetiva implementação. O grupo de autoavaliação entendeu que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para colmatar as suas fragilidades e definir estratégias de consolidação dos bons resultados obtidos são os seguintes: Resultados Prestação do Serviço Educativo Liderança e Gestão Este plano encontra-se organizado em torno de quatro domínios de intervenção, de modo a identificar, em cada um deles, as estratégias a implementar, em moldes a permitir monitorizar e avaliar os seus contributos para a concretização do PMeD, que são os seguintes: Resultados académicos e sociais Articulação e cooperação Práticas de ensino Autoavaliação Assim sendo, a metodologia seguida na elaboração deste documento visou o compromisso entre o nível estratégico e operacional, tendo sido incorporados contributos provenientes de diferentes departamentos curriculares que compõem a unidade orgânica, no exercício legítimo das suas competências. Depois da apresentação e aprovação deste documento em sede do Conselho Pedagógico e em Conselho Geral, segue-se a criação das equipas operacionais que serão responsáveis pela implementação das AMeD identificadas, de acordo com um planeamento e cronologia. O grupo de autoavaliação terá a incumbência de 5

monitorizar a eficácia, possíveis constrangimentos, correção das ações a realizar e abertura de uma nova ação, caso seja necessário. Paralelamente fará o registo das evidências. O presente plano tem um horizonte temporal de dois anos letivos (2014/2015 e 2015/2016) e deverá ser incorporado nas estratégias e documentos de planeamento e gestão já existentes. 2. ESTRUTURA DO PMED Vejamos a estrutura do PMeD: Tabela 1- Estrutura do documento Plano de Ações de Melhoria e Desenvolvimento Capítulo Identificação do Agrupamento Áreas de Melhoria e Desenvolvimento (AMeD) Descrição Designação e contactos da organização Elementos que constituem o grupo de autoavaliação Período da autoavaliação Lista de sugestões de melhoria agregadas por áreas Identificação das Ações de Melhoria Lista de ações de melhoria e desenvolvimento relevantes Acompanhamento e Monitorização do PAMeD Verificação e registo do desenvolvimento do PAMeD 6

3. PLANO DE AÇÕES DE MELHORIA E DESENVOLVIMENTO 3.1 Identificação do agrupamento de escolas Tabela 2 Elementos do Agrupamento Elementos do Agrupamento Designação da organização Grupo de autoavaliação Período da autoavaliação Descrição Agrupamento de Escolas Campo Aberto, Beiriz Cód 152 274 Email: secretaria.beiriz@iol.pt Tel.: 252 690 490 Fax: 252 690 499 Eugénio Barreira - coordenador Fátima Nogueira Maria João Pereira Augusta Neves Alda Magalhães Carina Pinheiro Manuela Silva De janeiro de 2014 até julho de 2015 (1ªfase) De setembro de 2015 até julho de 2016 (2ªfase) 3.2 Áreas de Melhoria e Desenvolvimento Para a identificação das ações de melhoria e desenvolvimento a implementar prioritariamente, adotaram-se os seguintes procedimentos: Aspetos a Melhorar: elencaram-se os aspetos a melhorar decorrentes do relatório da avaliação externa e de outros documentos, como por exemplo, o relatório da autoavaliação e questionário de satisfação a docentes e discentes; Áreas de Melhoria: agregaram-se os aspetos a melhorar em áreas de melhoria abrangentes e relevantes, ou seja, juntaram-se todos os aspetos a melhorar comuns numa mesma área; Ações de Melhoria: formularam-se as ações de melhoria, garantindo que cada área de melhoria seja associada a uma ação; Ações de Desenvolvimento: definiram-se estratégias de sustentação dos bons resultados obtidos. 7

Áreas de Melhoria e Desenvolvimento Tabela 3 Identificação das Áreas de Melhoria Aspetos a Melhorar e a Desenvolver Resultados: a) Académicos b) Sociais 1. Assegurar a sustentabilidade dos resultados em todos os ciclos de escolaridade e continuar a aposta na qualidade do sucesso (d); 2. Desenvolvimento de medidas com vista à prevenção da desistência e da anulação de matrícula dos alunos dos cursos profissionais de ensino secundário (m); 3. Formalização de procedimentos de monitorização, sustentados em indicadores de prosseguimento de estudos e de empregabilidade, que permitam avaliar o impacto das aprendizagens e a (re)orientação estratégica da ação educativa do Agrupamento (m). Prestação do Serviço Educativo: a) Articulação e cooperação b) Práticas de ensino 4. Ações efetivas e eficazes e de procedimentos regulares de articulação curricular vertical e horizontal (d); 5. Trabalho cooperativo e de partilha de recursos didáticos e de instrumentos de avaliação (d); 6. Sala de estudo que responda às dificuldades de caráter temporário e ao reforço das aprendizagens (d); 7. Acompanhamento e supervisão da prática letiva em sala de aula para partilhar saberes e experiências, proporcionando, assim, a generalização de melhores práticas e o consequente contributo para o desempenho profissional (m). Liderança e Gestão a) Autoavaliação 8. Divulgação e reflexão dos resultados dos processos de autoavaliação em todos os órgãos e estruturas intermédias, de modo a reforçar a sua abrangência e a consolidar o seu impacto nas práticas profissionais e na prestação do serviço educativo (m). (m) aspetos a melhorar; (d) aspetos a desenvolver/consolidar. 8

3.3 Identificação das Ações de Melhoria e Desenvolvimento Tabela 4 Identificação das Ações de Melhoria e Desenvolvimento Aspetos a Melhorar ou a Desenvolver Áreas de Melhoria e Desenvolvimento Ações de Melhoria e Desenvolvimento Responsáveis Calendarização Acompanhamento Indicadores da Avaliação Final Assegurar a sustentabilidade dos resultados em todos os ciclos de escolaridade/secundário/pr ofissionais e continuar com a aposta na qualidade do sucesso (d). Resultados: a)académico b) Sociais Criar condições de operacionalização que assegurem a consolidação dos resultados escolares e a qualidade do sucesso, conforme PE e CA; monitorização e reflexão trimestral dos resultados académicos atingidos por parte dos departamentos, CP e CG; identificar áreas/disciplinas frágeis de modo a reorientar os planos de ação dos departamentos, as planificações e os PTT; Projeto Fénix - criação, sempre que necessário e possível, de 1 ou 2 grupos por ano para o desenvolvimento do Eixo I; criação dos quadros de valor e excelência; formação especializada para pessoal docente e encarregados de educação (consolidação de uma Escola para Pais, numa lógica de proximidade). Coordenadores de Ciclo/Departamento/Ano; Representantes de Grupo Disciplinar; Coordenador dos Cursos Profissionais; Associação de Pais e Encarregados de Educação fase). Direção; CP; CG; Comissão de Acompanhamento do PE; Equipa de Aa. Reuniões realizadas; estratégia(s) utilizada(s) para sustentar e qualificar o sucesso; classificações obtidas na avaliação interna e externa; relatórios/atas do CT; relatórios/atas de Departamento. Desenvolvimento de medidas com vista à prevenção da desistência e da anulação de matrícula dos alunos dos cursos profissionais de ensino secundário (m). Cursos profissionais integrados no espaço/edifício da escola; consolidação da organização, gestão de estrutura de coordenação e supervisão pedagógica; modalidades de apoio educativo diversificadas; tutorias; monitorização e reflexão dos resultados escolares por parte das estruturas de coordenação e supervisão pedagógica; recurso regular a projetos; trabalhar em estreita articulação com o SPO (aplicação de um breve questionário a todos os alunos dos cursos profissionais, no sentido de avaliar a sua satisfação e adaptação à oferta frequentada, para que desta forma consigamos aferir quais são os alunos que demonstram maior risco de incorrerem num possível abandono. Este questionário deve ser aplicado entre novembro e dezembro e é da responsabilidade do SPO; os DT farão referenciação formal do aluno para o SPO, através da ficha de referenciação, logo a partir do momento em que o aluno comece a demonstrar desmotivação e desinteresse pelas atividades letivas e/ou apresente um número de faltas que justifique este encaminhamento; reuniões com os próprios alunos e seus Pais e/ou EE no sentido de avaliar a situação real do agregado familiar e assim agilizar, quando necessário, com estruturas externas para ajudar na resolução dos problemas diagnosticados; sensibilizar para a importância da frequência escolar, salvaguardando sempre a possibilidade de haver encaminhamentos para ofertas formativas que poderão ir mais ao encontro dos interesses dos jovens); levantamento dos fatores explicativos sobre a interrupção precoce do percurso escolar. Coordenadores dos Cursos Profissionais; DT; Equipa Técnico-pedagógica, SPO. fase). Direção; Equipa de Aa. Nº de desistências e de anulação de matrícula; atas do Conselho de Turma; relatórios. 9

Ações efetivas e eficazes e de procedimentos regulares de articulação curricular vertical e horizontal (d) Prestação do Serviço Educativo: a)articulação e cooperação; b)práticas de ensino Definir estratégias de articulação vertical ao nível do currículo entre o pré-escolar e o 1º ciclo; planificar e desenvolver projetos/atividades comuns, a realizar ao longo do ano letivo; promover a integração das crianças e o acompanhamento do seu percurso escolar através de reuniões, ao longo do ano, de modo a que o professor do 1º ciclo possa assegurar a continuidade e sequencialidade escolar das crianças; realização de uma reunião, por período, entre os docentes do 4º ano e os coordenadores do grupo disciplinar de Português e de Matemática a fim de monitorizar a sequencialidade e reorientar práticas; realização de uma reunião, por período, entre docentes do 4.º ano e docentes de Português e Matemática do 5.º para ajuste de planificações e realização da avaliação diagnóstica; participação dos alunos do 4º ano, ao longo do ano, em algumas atividades que decorrem no 2º ciclo, entre elas: atividades desportivas, aulas experimentais no laboratório, leitura de obras por escritores na biblioteca, etc com o objetivo de os ambientar ao 2º ciclo; definição de estratégias conjuntas entre o professor titular de turma, o professor de Educação Especial e os professores AEC(s); partilha de fichas de trabalho e estratégias utilizadas entre professores do conselho de ano; reuniões de articulação entre o 2º, o 3º ciclo e o Ensino Secundário e Profissional, tal como o efetuado nos anteriores níveis de ensino, através do departamento curricular e grupos disciplinares, de forma a definirem estratégias de articulação a nível do currículo; reativar, caso seja possível, o Projeto Alfa. Coordenadores de Ciclo/Departamento/ Ano; Representantes de Grupo Disciplinar/ Professores; SPO; Equipa de Educação Especial, Grupo AEC fase) Conselho Pedagógico; Comissão de Acompanhamento e Avaliação do PE. Reuniões realizadas; atas de Departamento/ Grupo Disciplinar; Conselho de Ano; Conselho de Turma; relatórios. Trabalho cooperativo e de partilha de recursos didáticos e de instrumentos de avaliação (d) Partilha de fichas de trabalho e estratégias utilizadas entre professores do mesmo ciclo e grupo disciplinar; articulação entre os professores do Departamento de Ciências Naturais e os docentes do 1.º ciclo, visando a colaboração no desenvolvimento de atividades práticas/experimentais; partilha e replicação de boas práticas em sede do Conselho de Ano, Conselho de Departamento e/ou plataformas digitais (página Web, blogues, Google site ); maior cooperação/comunicação com a equipa da BE; criação do Clube da Criatividade (transversal). Coordenadores de Ciclo/ Departamento/ Ano; Representantes de Grupo Disciplinar/ Professores. fase) Conselho Pedagógico; Comissão de Acompanhamento e Avaliação do PE. Reuniões realizadas; ata de Departamento/ Grupo Disciplinar; Conselho de Ano; Conselho de Turma. Coexistência de uma sala de estudos que responda às dificuldades de caráter temporário e ao reforço das aprendizagens (d) Reestruturar a sala de estudo existente. Esta deverá funcionar num espaço mais amplo e socorrer-se do envolvimento do aluno na sua reorganização, nomeadamente, no seu embelezamento e conforto (ex: pintura de paredes, materiais didáticos, manuais atualizados etc.); reequacionar o modelo de organização e gestão; maior interação com a BE/Centro de Recursos. Direção; DT; Professores. fase) Conselho Pedagógico Resultados dos questionários realizados à comunidade escolar; folhas de registo de frequência. Acompanhamento e supervisão da prática letiva em sala de aula para partilhar saberes e experiências, proporcionando, assim, a generalização de melhores práticas e o consequente contributo para o desempenho profissional (m) Monitorização da prática letiva no que concerne ao desenvolvimento do currículo e das práticas pedagógicas, numa perspetiva de desenvolvimento profissional dos docentes; workshop de partilha dessas dinâmicas. Coordenadores de Departamento/ Representantes de Grupo Disciplinar/ Ano fase) Conselho Pedagógico Aulas partilhadas por docente; reflexões realizadas e registadas em atas de Grupo e Disciplina; propostas de alteração às práticas pedagógicas; boas práticas generalizadas. 10

Divulgação e reflexão dos resultados dos processos de autoavaliação em todos os órgãos e estruturas intermédias, de modo a reforçar a sua abrangência e a consolidar o seu impacto nas práticas profissionais e na prestação do serviço educativo (m) Liderança e Gestão a)autoavaliação Maior envolvimento da comunidade educativa no processo de autoavaliação de forma a ser reconhecido como efetivo instrumento de gestão para o progresso, quer do ponto de vista pedagógico quer organizacional; criação de mecanismos promotores de uma cultura de avaliação interna no Agrupamento. Equipa de autoavaliação fase) Direção; CP; CG Reuniões com o CG, CP, Direção, Departamentos; Resultados dos questionários realizados à comunidade escolar 11

Documentos de Referência Resultados Escolares Processo de Ensino Aprendizagem Responsável Equipa Operacional Prazo Previsto Ação Realizada Eficácia Constrangimentos Correção/Abertura de Nova ação 3.4 Acompanhamento e Monitorização do PAMeD Plano de Melhoria 2014-2015/2015-2016 Áreas de Melhoria Equipa Operacional Situação Avaliação da Eficácia Origem Designação da Ação de Melhoria Atividades a Realizar Evidências (em anexo) 12

julho 2014 A Equipa de Autoavaliação Eugénio Barreira - coordenador Fátima Nogueira Maria João Pereira Augusta Neves Alda Magalhães Carina Pinheiro Manuela Silva Aprovado em Conselho Pedagógico em 14/07/2014 Aprovado em Conselho Geral em 16/07/2014 A Diretora Ana Alexandra Ferreira Laranjeira Marques A Presidente do Conselho Geral Susana Maria Viana Serrano Pahlk 13