Tema: Engenharia a dois Ciclos Propostas e Modelos para o Brasil A NOVA FORMAÇÃO e os IMPACTOS NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL Paulo Roberto da Silva XIV ENCEP Recife, 14/05/2009 1 1 - O Ensino Superior- Regulamentação As Novas Regras: - Nova LDB. Lei 9.394 de 20/12/1996 - Par 776/97-2002/... - Diretrizes curriculares - Par 136/2003-2004 inserção até 20% disciplinas semi-presenciais na graduação Portaria MEC 4.059/04-2005 - Ensino a Distância. Decreto 5.622/2005 2 Nossos Desafios: 1- Como Formar Profissionais para o setor tecnológico aptos a enfrentar os desafios desse limiar do Século XXI? 2 - Como Interagir o Sistema CONFEA/CREA com o Sistema de Formação profissional, na implantação do novo modelo de formação unificada da Engenharia? 3 - Como conscientizar e engajar os 900.000 profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia no novo sistema Educação/Exercício Profissional, sobretudo no processo de Educação Continuada? 3 1
2 O Modelo de Formação do Século Passado: O Currículo Mínimo / Diploma e Título Profissional Criação de Novo curso Nova Profissão Nova regulamentação CONFEA Proliferação de cursos e títulos profissionais 4 3 - A Nova LDB Lei 9.39496: REFORMA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR Novos Paradigmas Mudanças de Paradigmas = Difícil Assimilação. 5 Os Novos Paradígmas da Educação Superior O Conhecimento Tecnológico e a Formação Profissional Escala vertiginosa/especialização do saber/ obsolescência sistemas / abordagens interdisciplinares eliminou a figura do Departamento nas IES.. ineficientes.atividades meio X acadêmicas 6 2
(Novos Paradígmas...) Extinção do C.M. Introdução das DCNs - enfoque sistêmico e interdisciplinar. -criação ciclos básico e profissional i - capacitação para formação crítica e transformadora. Ações inter, multi e transdisciplinares Enfoque - conceitos básicos e postura científica profissional - visão humanística abrangente e aplicada. 7 (Novos Paradígmas / Diretrizes Curriculares) currículos dinâmicos (carreira de 40 anos X Ciclos tecnológicos de 5 ou 2 anos) - graduação é etapa inicial da formação - Integrados / articulados à Pós- Graduação Garantindo: Atualização permanente Mobilidade no Mercado de Trabalho = Maior Empregabilidade 8 (Novos Paradígmas / Diretrizes Curriculares) Inserção de até 20% de EAD Diploma # título profissional art. 48 LDB Introdução do SINAES 9 3
Formação em Ciclos Vantagens (Engenharia Tronco) Separa, distingue a formação dos cientistas e dos engenheiros. Formação básica, científica e permanente, fica desacoplada da formação profissional que é dinâmica e deve prosseguir na pós-graduação. + e + vantagens... 10 Aluno não precisa se decidir pela escolha da carreira aos 17/18 anos Diminuição da evasão nos dois primeiros semestres (49%, atualmente) e facilita a mobilidade interna e externa Alinha-se às tendências européias - processo de Bolonha e às norte- americanas que privilegiam a especialização pós-graduada Facilita a mobilidade profissional nos diversos continentes do mundo 11 4 - Impactos da Reforma da Educação Superior 4.1 No Ensino Estímulo ao estudante: raciocínio crítico/analítico; trabalho em equipe; educação continuada e permanente Extinção do currículo mínimo. Introdução das Diretrizes Curriculares flexíveis Redução da duração dos cursos. Graduação é etapa inicial da formação Formação integrada à Pós-Graduação (Educação continuada e permanente) + e + 12 4
(Impactos no Ensino...) Permite a Inserção de até 20% de cursos semipresenciais EAD Diploma # não dá mais o direito automático de exercício da profissão art. 48LDB e Par 776/97 Permite maior mobilidade do futuro profissional no mercado de trabalho Avaliação da Educação Superior SINAES. Autoavaliação /avaliações externas. Uso para fins de reconhecimento/ recredenciamento de cursos e instituições 13 4.2 Impactos nas Universidades Criação do REUNI Dec. 6.096, de 24/04/2007 Desafios: Ampliação da Mobilidade Estudantil: -currículos com itinerários formativos diversificados: - aproveitamento de créditos, - mobilidade de estudantes interna e externa (universidades) - entre cursos e programas 14 (Impactos nas Universidades) Revisão da estrutura acadêmica: -reorganização dos cursos de graduação -atualização metodologias ensinoaprendizagem - Diversificação modalidades graduação, preferencialmente Não Voltadas à profissionalização precoce. 15 5
Adesão das Instituições Federais de Ensino ao REUNI 53 IFES 26 propuseram Inovações Acadêmico-curriculares: - Formação em ciclos - Formação básica comum a todos os cursos - Formação básica comum em uma ou mais áreas - Bacharelados interdisciplinares: ciências, c.exatas, C&T, artes e humanidades. - Bacharelados com 2 ou mais itinerários acumulados 16 4.3 - Os Impactos no Sistema CONFEA/CREA Diploma não se vincula às atribuições profissionais. é Credencial Acadêmica Cabe ao CONFEA estabelecer requisitos para o exercício eficaz da profissão... quer em termos éticos, quer em termos técnicos (Par 0136/2003 CNE/CES, de 4/6/2003). Considerar a graduação como formação inicial A formação plena se dará com as especializações na pós-graduação strito ou lato sensu 17 Qual foi a Resposta do Sistema CONFEA/CREA à Reforma da Educação Superior? Criação da Resolução 1.010/2005!!! Incorporando os novos paradigmas instituídos pela nova LDB 18 6
19 4.2.1 - Impactos da Resolução 1.010 no Exercício Profissional Graduação é considerada como formação inicial Encampou o princípio da Formação Continuada (PG) Agrega atribuições i decorrentes de especializações Títulos sistematizados (art. 4º): Técnico Tecnólogo Graduação Plena - Engº, Arquit. Engº Agrº, etc Engº Seg. Trabalho - (inalterado) 20 4.3 Parâmetros do Sistema Profissional Relação diploma / qualificação p/ exercício profissional Diploma credencia p/ competição acadêmico-científica e não... p/ competência de tarefas profissionais i i é necessário, portanto, que haja: Reconhecimento do CONFEA/CREA sobre a Qualidade do Formando para o exercício regular e eficaz da profissão. 21 7
5 Ações Complementares do Sistema CONFEA/CREA (Matrizes do Conhecimento) Elaborar o perfil de cada ramo da engenharia (inverso do passado... currículos mínimos impositivos) Indicar perfil profissional / Mínimos conteúdos técnicos/ duração da especialização para as competências profissionais de cada campo de atuação. 22 6 Integração CONFEA/CREA e MEC Participação nas análises de processos do MEC de autorização e reconhecimento de cursos Dec. 5.773/2006 (art. 37) - Protocolo de Colaboração de 03/12/2007 incentivo aos profissionais para se inscreverem no cadastro de consultores do MEC (INEP) para participação em Comissões Verificadoras. 23 7 - Integração CONFEA/CREA com Universidades Introduzir a Formação em: Exercício Profissional Papel do Engenheiro e das Empresas Projeto conjunto CEAP e CDEN c/ conteúdos: - Legislação e ética. Leis 5.194/66 e 6.496/77. Códigos Civil e de Ética Profissional. Constituição Brasileira. Lei 8.078/90 - CDC. Lei 8.666/93 Licitações e Contratos. Normas da ABNT - o sistema profissional: Confea Crea - Mútua Inst. Ensino - Entidades Classe 24 8
(Interação Crea e Universidades -formação em) - papel social do engenheiro e das empresas - A empresa de Engenharia suas relações com o profissional e o CREA - ART e Mútua acervo técnico benefícios bolsas, empréstimos, pecúlio assistência médica, odonto - processos administrativos no CREA 25 (Interação Crea e Universidades -formação em) Práticas Fundamentais - Ética e Cidadania - Responsabilidade Social - Sustentabilidade do Meio Ambiente - Visão holística do Mundo Concessão de carteiras/registro na formatura xxxxxxx 26 Obrigado! Paulo Roberto da Silva Assessor do CONFEA -Eng. Agrº, UFLA. - MSc Engenharia Hidráulica e Sanitária USP - Escola de Engenharia de São Carlos. - Especialista Avaliação Educação Superior-Cátedra UNESCO/ UNB. - Consultor-Educação Superior/MEC. -Vice Presidente da OEAA-Organização Nacional Para Valorização da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. -Professor de História da Educação Agrícola Superior e de Legislação e Ética Profissional - Faculdade de Agronomia - UPIS-DF. Tel: (61) 3348 3828 e- mail: paulo.roberto@confea.org.br 27 9