FITO Desenvolvimento e Produção Ltda.

Documentos relacionados
1 = Doutores em Fitopatologia Epagri: Estação Experimental de São Joaquim.

CONTROLE QUÍMICO. Variedades com bom desempenho agronômico X suscetibilidade a doenças

Doenças Fúngicas da Videira e seu Controle - Tabelas

Controle e Manejo de Pragas e Doenças da Maçã Mancha da Gala. Yoshinori Katsurayama José Itamar da Silva Boneti

LEITURA DE TEXTOS DOENÇAS PARA TERCEIRA PROVA Textos disponíveis no Stoa - USP

DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO MANEJO DA FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA. Dra. Monica C. Martins Eng. Agr. Hannan A. N. Ghazzaoui

Controle de doenças fúngicas da florada à maturação dos frutos. Principais doenças fúngicas. Pinta Preta Verrugose Melanose.

Produção Integrada de maçã PIM. Grade de Agrotóxicos e Agroquímicos. Ciclo 2017/18

ESTUDOS DO MODELO E DE REGIMES DE CHUVA NO MANEJO DA PODRIDÃO OLHO DE BOI NAS MAÇÃS. Dr. Murilo César dos Santos Eng. Agrônomo - Fitopatologista

FUNGICIDAS REGISTRADOS PARA VIDEIRA - NOVEMBRO DE 2009

Produção Integrada de maçã PIM. Grade de Agrotóxicos e Agroquímicos. Ciclo 2015/16

Monitoramento da Resistência de Ramularia areola a Fungicidas. Fabiano J. Perina Jackson A. Tavares Júlio C. Bogiani Nelson D.

Seu braço forte contra as doenças da Cana. Nativo - Protege muito, contra mais doenças.

Produção Integrada de maçã PIM. Grade de Agroquímicos. Ciclo 2014/15

O Futuro do Controle de Ferrugem

PODRIDÃO NEGRA DA VIDEIRA BLACK - ROT Guignardia bidwellii (Ellis) Viala & Ravaz

3. INSTITUIÇÃO EXECUTORA: Proterra Engenharia Agronômica

MANEJO DAS DOENÇAS DE VERÃO NA PRODUÇÃO INTEGRADA DE MAÇÃS. Onofre Berton Eng. Agr. PhD Fitopatologista Epagri/Estação Experimental de Caçador

Produção Integrada de maçã PIM. Grade de Agroquímicos. Ciclo 2012/13

Métodos de Controle: Biológico, Genético e Químico

Produção Integrada da Batata

Produção Integrada de Maçã - PIM

Pinta-preta dos citros. Eng.-Agr. Derli Paulo Bonine

14/05/2012. Doenças do cafeeiro. 14 de maio de Umidade. Temperatura Microclima AMBIENTE

E E FICÁCIA C OMPROVADAS

Fungo Phoma em Orquídeas

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE SYLLIT FLOW ( Dodina 40%) 1) O que é a Dodina?

Contrato: 001_2009 RCN Uso de Viçosa HF para controle de mancha de Gala Projeto: 001_2009 RCN (Colletotrichum gloeosporioides) Folha: 1 de 7

para Piriculariose e Helmintosporiose

GRADE DE AGROTÓXICOS PARA A CULTURA DO MELÃO

Pespectivas e Uso de Bioestimulantes na Fruticultura

Dinâmica e manejo de doenças. Carlos A. Forcelini

Racionalizar o uso do cobre em viticultura biológica

Só restaram as carboxamidas para o manejo de doenças na cultura da soja? O que fazer?

Fungicida sistémico com actividade preventiva e curativa do oídio.

Produção Integrada do Café

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Programa da aula

INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Renato Bassanezi Marcelo Miranda

EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE TASPA 500 CE E DE ARTEA 330 CE NO CONTROLE DE DOENÇAS FOLlARES EM TRIGO EM Resumo

05 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS

PODRIDÃO FLORAL Medidas essenciais de controle

RESISTÊNCIA DE PATÓGENOS DA MACIEIRA NO BRASIL SITUAÇÃO ATUAL. Rosa Maria Valdebenito Sanhueza 1

ficha técnica C B Algumas características das substâncias activas

A Nova Geração de Cobre Super

04 / de Março

Epidemiologia Vegetal. Etiologia é o estudo da doença, que envolve a relação ciclo patógeno-hospedeiro-ambiente

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA

RELATÓRIO FINAL AVALIAÇÃO DO EFEITO DO ÓLEO VEGETAL NA EFICIÊNCIA DE FUNGICIDAS NA CULTURA DO MAMÃO

Diferente e complementar. Existem formas mais versáteis de combater o míldio

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL E SAZONAL DA FAVORABILIDADE CLIMÁTICA À OCORRÊNCIA DA SARNA DA MACIEIRA NO BRASIL

Manchas de Phoma. Manchas de Phoma. Cercosporiose Mancha de Olho Pardo Mancha de Olho de Pomba

COMPORTAMANTO DA SAFRA 2015/2016 UMA ANÁLISE DO INÍCIO DO CICLO

Erros e acertos. no controle da pinta preta dos citros. Dr. Geraldo J. Silva Junior Pesquisador Dpto de Pesquisa e Desenvolvimento

PRATICAS DE MANEJO DE QUEBRA DE DORMÊNCIA EM FRUTAS DE SEMENTE JOSÉ LUIZ PETRI

ENSAIO EM REDE - AVALIAÇÃO DE FUNGICIDAS PROTETORES EM APLICAÇÕES ISOLADAS NO CONTROLE DA FERRUGEM ASIÁTICA

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA ESTAÇÃO DE PESQUISA AGRODINÂMICA DECIOLÂNDIA - MT 24/02/2017

Controle da Mancha-em-Rede (Drechslera teres) em Cevada, Cultivar Embrapa 129, com os Novos Fungicidas Taspa e Artea, no Ano de 1998

Como controlar a pinta preta com redução de custos

AGRICULTURA I Téc. Agronegócios

Copyright WISER. All Rights Reserved.

ATUALIZAÇÃO SOBRE O CONTROLE DA FERRUGEM DA SOJA. Por que os fungicidas falham? Mateus Zanatta Agrosservice Assessoria e Consultoria Agrícola.

Análise crítica da dependência dos fungicidas para o manejo de doenças em soja. Carlos Forcelini

Ensaio cooperativo para avaliação da eficiência de fungicidas protetores no controle de doenças na cultura da soja

SUMARIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS COOPERATIVOS DE FUNGICIDAS MULTISSITIOS SAFRA Carlos M. Utiamada TAGRO

Caderno de Campo Produção Integrada de Maçã PIM. Ano: Ciclo: POMAR:

Doenças e seu controle

Como promover o aumento na produção?

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE SULFOCAL (RCNAGRO) NO CONTROLE DAS PODRIDÕES DE MAÇÃS

Cercosporiose, mancha de olho pardo, olho de pomba, chasparria, brown eye spot. Cercospora coffeicola. Foto: Carvalho, V.L. de

Folha de algodoeiro com incidência de ramulária, causada pelo fungo Ramularia areola.

Manejo integrado da Queda prematura

MANEJO DA MANCHA DE RAMULÁRIA E MOFO BRANCO

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

SUMARIZAÇÃO DE ENSAIOS COOPERATIVOS DE MANCHA-ALVO SAFRA Carlos M. Utiamada TAGRO

AGROTÓXICOS REGISTRADOS PARA A CULTURA DA VIDEIRA

06 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FUNGICIDA COM

CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS DE PLANTAS

Manejo da Ferrugem Asiática da Soja Por Número de Aplicação De Fungicidas, Safra 2012/2013

CONTROLE QUÍMICO AGROTÓXICOS. Sistema de agrotóxicos agropecuários MAPA Todos os produtos registrados

15/08/2012 EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DA PINTA PRETA DOS CITROS EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DA PINTA PRETA DOS CITROS

Tratamento de Sementes de Cevada, Cultivar BR 2, com Fungicidas, no Ano de 1998

Como identificar o Cancro europeu das pomáceas

BOLETIM TÉCNICO IHARA RETOME A DIREÇÃO DA SUA LAVOURA

Características e Controle da Sarna na Produção Integrada de Maçã

ADUBOS FLUIDOS E ADUBAÇÃO FOLIAR

Efeito de adjuvantes em aplicações de defensivos na cultura da batata Condições ambientais de alta umidade

FUNGICIDAS REGISTRADOS PARA A CULTURA DA UVA - Junho de 2013

BOLETIM TÉCNICO nº 13/2017

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA. Cláudia V. Godoy Pesquisadora Embrapa Soja

IX WORKSHOP GTAC TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE PARA A CITRICULTURA BEBEDOURO, 10 DE MAIO DE 2012

CONTROLE QUíMICO DE OíDIO, Microsphaera diffusa, EM TRÊS CUL TIVARES DE SOJA NA SAFRA 1998/1999

CIRCULAR TÉCNICA. Eficiência de fungicidas no controle de mancha de ramulária em algodoeiro, na safra 2013/14 no Mato Grosso INTRODUÇÃO

Condições favoráveis para que ocorra doenças

CRITÉRIOS PARA PREVENÇÃO E ADOÇÃO DO CONTROLE QUÍMICO DE DOENÇAS EM ARROZ IRRIGADO

Avaliação da eficiência de controle da mancha amarela em duas cultivares de trigo da Embrapa Trigo, safra 2010

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

FUNGICIDA. Grânulos dispersíveis em água (WG) com 55% (p/p) de metirame e 5% (p/p) de piraclostrobina

Circular. Técnica. Características e controle da podridão olho de boi nas maçãs do Sul do Brasil ISSN

Concentrado para emulsão com 250 g/l ou 23,6% (p/p) de difenoconazol. Grupo Químico Triazol

Transcrição:

J OSÉ I TA M A R B ONETI F I TO DESENVOLV I M E NTO E PRODUÇÃO LT D A. R OD. SC-438 K M - 60 S Ã O JOAQUIM, SC.

Introdução: Como manejar a sarna da macieira tendo em vista: - Situação atual da epidemiologia da sarna - Condições climáticas: Ocorrência de El Niño? - Controle de primavera (posicionamento dos fungicidas) - Ocorrência de russeting

Inóculo: formação de ascósporos Mês* T.M ( C) T.Min ( C) UR (%) Temperatura de 4 a 12 C Chuva (mm) Maio 12,6 1,8 86,2 109,8 733 Junho 11,7-2,3 85,4 379,2 440 Julho 10,7-0,3 83,6 66,6 1.363 Agosto 12,1-3,2 71,2 74,1 1.462 Média 11,7 81,6 HF * Dados coletados até 14/08/14 Liberação de ascósporos Data Ascósporos (nº) 18/07/14 87 24/07/14 137 12/08/14 265

Dias FITO Maturação de ascósporos: Temperatura ótima 17ºC Temperatura ºC 4

Tratamento de primavera - Fenologia da macieira (brotação, floração, frutificação) - Liberação de ascósporos - Uso do sistema Agro-Alerta (Epagri/Ciram) - epidemiologia - Previsão do tempo (curto e longo prazo) - Classificação dos fungicidas - Equipamentos de pulverização revisados e calibrados

Fenologia: infecção 5 ascósporos/1 lesão 70 ascósporos/1 lesão Conídio são liberados a curta distância Ascósporos a longa distância Influência da luz na liberação

Determinação dos Períodos de infecção- Agroalerta (on line) http://ciram.epagri.sc.gov.br/fito_maca/

Dados complementares - Agroalerta

Controle químico Classificação dos fungicidas: critérios Família química Ex: triazóis, anilinopyrimidinas, estrobilurinas, carboxamidas, benzimidazois, etc... Modo de ação bioquímico (ação específica ou não) Ex: IBEs (inibidores da síntese de ergosterol), inibidores da síntese de metionina, inibidores da respiração Modo físico de ação (patogênese) Protetora, curativa (pós-infecção), anti-esporulante e erradicante Mobilidade na planta Sistêmico, loco-sistêmico, mesostêmico, profundidade, não sistêmico (contato) Exemplo: Difenoconazole (Score e Prisma) Triazol, ação específica (inibe a biossíntese de ergosterol-ibe), ação curativa ou pós-infecção (96 horas), penetra na folha tem ação loco-sistêmica, possui pequena ação protetora

Classificação dos Fungicidas: modo de aç Modo de ação: Fungicidas Inibidores da biossíntese de ergosterol (IBEs) Inibem a biosíntese de ergosterol na célula de V. inaequalis (G1): Sterol C- 14 demethylase DMIs Triazóis Imidazois Pirimidinas Score, Folicur, Systhane, Prisma, Domark, etc.. Trifmine Rubigan (G2): 14 reductase e 7 8 isomerase Aminas Morfolinas Piperidines Inibidores de metionina (ANPs) - Anilinopirimidinas Inibidores da Quinona Externa (QoIs) Estrobilurinas Inibidores da Succinato Dehidrogenase (SDHIs) - Carboxamidas Inibidores de enzimas necessárias para processos vitais do fungo (Protetores)

Modo físico de ação Modo físico de ação Protetora, curativa (pós-infecção), anti-esporulante e erradicante Infecção Incubação Pré-sintoma Esporulação-sintomas

Mobilidade na planta Mobilidade- translocação Sistêmico, loco-sistêmico, mesostêmico, profundidade, não sistêmico (contato)

Determinação do momento da pulverização - Uso de fungicidas protetores (mais próximo possível do período chuvoso) - Filocrono Tabela de Mills Modificada (Jones & Sutton, 1996)

Fungicidas protetores: Infeção Não penetram nos tecidos da planta (não há translocação) Atuam diretamente sobre os esporos (antes ou durante a germinação) Alguns evitam novas esporulações (efeito erradicante) Ficam sujeitos a lavagem pela chuva Não desenvolvem resistência Alguns podem aumentar o russeting Cuidado com penetração (captan spot, cúpricos); fitotoxicidade 10 a 20 C 10 horas 5 C 20 horas Aplicação durante o dia da infeção

Fungicidas protetores: Cúpricos (sulfato, oxicloreto, óxido cuproso..) Captan (Captan SC, Orthocide 500 PM) Mancozeb (Dithane NT, Manzate...) Dithianon (Delan) Clorotalonil (Bravonil, Isatalonil...) Fluazinan (Frowncide...) Metiram (Polyram) Propineb (Antracol) Calda sulfocálcia Dodine (Dodex) Fosfitos, Fosetyl Al, Aminoácidos Carboxamidas (Orquestra SC) Estrobilurinas (Stroby, Flint, Cabrio Top) Fungicidas de contato (protetores), de ação Inespecífica e não penetram nas folhas Fungicidas com ação de profundidade, ou Se translocam (fosfitos)

Emissão de novas folhas da macieira de acordo com a soma térmica

Atividade da enzima peroxidase em folhas novas e velhas de macieira Fonte: Filipine, Di Piero, Boneti e Katsurayama..(2011) 17

Perfil espectral em folhas novas e velhas S R Figura. Perfil espectral obtido a partir de amostras foliares Resistentes (R) e Suscetíveis (S) 3 dias após o tratamento com Quitosana (Q) e Fosfito (F). Fração proteica Fonte: Filipine, Di Piero, Boneti e Katsurayama..(2011) 18

Suscetibilidade das folhas novas Filocrono: tempo necessário para formação de novas folhas Ensaio de campo Fuji 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Média Taxa 1/ 0,27 0,27 0,24 0,25 0,19 0,26 0,24 Dia 2/ 3,6 3,6 4,1 4,0 5,3 3,8 4,0 Gala Taxa 0,26 0,26 0,20 0,24 0,17 0,24 0,22 Dia 3,6 3,8 5,0 4,2 6,0 4,1 4,4 T.M ( C) 13,8 15,2 14,2 13,6 13,4 12,1 13,7 1/ Taxa de emissão de novas folhas/dia 2/ Número de dias para emissão de uma nova folha 4 dias 13,7 C

Efeito residual dos fungicidas protetores Persistência (tenacidade) Redistribuição Área foliar

Determinação do momento de aplicação: fungicidas protetore Aplicação: 1 a 2 dias antes de um período chuvoso Previsão do tempo

Reaplicações dos fungicidas protetores Cúpricos Bravonil, Daconil Dodex? Captan SC, Orthocide PM Delan Fosfitos Aliette Aminoácidos.. Frowncide Dithane, Manzate Dodex Orquestra SC Russeting Daconil, Bravonil Antracol Captan SC, Orthocide Polyram

Fungicidas protetores e o russeting Causas do russeting

Russeting e a qualidade da maçã Cultivar com cutícula fina (Gala, Golden) Grandes oscilações de temperatura diurna/noturna Alta umidade relativa Primavera chuvosa (floração) Dano mecânico por geada ou vento frio Temperatura muito baixa Excesso de Nitrogênio Defensivos (clorotalonil, cobre, zinco...) Geada Cúpricos Fungicida 24

Efeito dos Fungicidas na severidade de russeting Aumentam a severidade Não aumentam a severidade Folpan Dithane NT ClorotaloniL (Bravonil, Isatalonil...) Manzate Antracol Frowncide, Zignal (Fluazinan) Polyram Stroby Orthocide PM Flint, Midas Captan SC Nativo Calda sulfocálcica Fosfitos Delan Unix Cúpricos Mythos Fosfito+Captan, Folpan, Delan...(Misturas) IBEs (Score, Folicur, etc..) Aminoácidos, isoflavonóides Obs: Evitar mistura de fosfito com fungicidas causadores de russeting 25

Eficiência de fungicidas russeting (2013/14)

Russeting e a qualidade da maçã Botão verde até frutos com 2 cm de diâmetro 27

Atividade curativa dos fungicidas IBEs (Score, Prisma, Trifmine, Folicur, etc..) ANPs (Mythos, Unix) Dodine (Dodex) Incubação - 16 dias Início da chuva infectante Sintomas

Uso dos fungicidas curativos Correção do sistema protetor Mythos e Unix Dodex Score, Prisma, Trifmine, Folicur... Mistura com aminoácidos

Oídio: IBEs, estrobilurinas Cúpricos Daconil, Bravonil Captan, Orhtocide Delan Frownncide Dithane, Manzate Dodex Orkestra SC Daconil, Bravonil Antracol Captan SC, Orthocide Polyram Fungicidas IBEs, estrobilurinas, carboxamidas, fegatex

Eficiência de fungicidas em casa de vegetação Ciclo: 2010/11 Delan - 80g ÍNDICE DE CONTROLE SARNA NAS FOLHAS (%) Mythos - 150mL Score - 15mL Dodex - 80mL Flint - 30g Comet - 80mL Stroby - 40mL Testemunha 0 20 40 60 80 100

Eficiência atual dos fungicidas curativos (IBEs, ANPs) Ensaios de campo Cv. Gala Ciclo: 2013/14 Aplicação a cada 7 dias Stroby 20 ml Mythos 100 ml Domark 50 ml Folicur 50 ml Trifminie 100 g Score 14 ml Testemunha Índice de controle nas folhas (%) 0 20 40 60 80 100

Eficiência atual dos fungicidas curativos (IBEs, ANPs) Ensaios de campo Cv. Gala Ciclo: 2013/14 Aplicação a cada 7 dias Stroby 20 ml Mythos 100 ml Domark 50 ml Folicur 50 ml Trifminie 100 g Score 14 ml Testemunha Índice de controle nos frutos (%) 0 20 40 60 80

Restrições e recomendações: FRAC e PIM ANPs (Mythos e Unix): até 4 aplicações/ciclo IBEs (Score, Prisma, Folicur, Trifmine, etc...): até 4 aplicações/ciclo e na PIM até 6 aplicações Estrobilurinas (Flint, Stroby, Cabrio Top, etc..): até 4 resistência comprovada para sarna Carboxamidas (Orquestra SC): até 3 aplicações + 1 (uso em mistura) Clorotalonil e Tiofanato Metílico: até 3 aplicações/ciclo Ditiocarbamatos: aplicação alternadas com outros grupos químicos (exceto em epidemia)

Correção da eficiência das ANPs (Mythos e Unix) nos frutos Fosfito Orkestra+Fosfito Delan-125g Delan-50g Score-20 ml Orkestra-40mL Orkestra 30mL+Delan50g Orkestra-30mL+Score-20mL Mythos Orkestra - 30 ml Orkestra+Mythos Mythos+Frowncide Mythos+Dithane Captan SC-250mL Testemunha Fosfito Orkestra+Fosfito Delan-125g Delan-50g Score-20 ml Orkestra-40mL Orkestra 30mL+Delan50g Orkestra-30mL+Score-20mL Mythos Orkestra - 30 ml Orkestra+Mythos Mythos+Frowncide Mythos+Dithane Captan SC-250mL Testemunha 0 20 40 60 80 100 ÍNDICE DE CONTROLE - SARNA NAS FOLHAS (%) 0 20 40 60 80 100 ÍNDICE DE CONTROLE - SARNA NOS FRUTOS (%)

Correção da eficiência das ANPs nos frutos Ensaio em condições de casa de vegetação com inoculação de frutos Tratamento Dose (p.c./100 L) Sarna nas folhas (%) 48 horas 72 horas Testemunha - 68,1 a 67,4 a Aliette 150 g 50,7 ab 39,0 abc Mythos 100 ml 25,2 bc 27,4 bc Aliette+Mythos 150 g+100 ml 10,0 c 17,2 c Duncan (0,05)

Dificuldades com a aplicação do fungicida protetor? Vento nos dias que antecedem um período chuvoso Aplicação mal feita (falha na cobertura) Ocorrência de um período de infecção atrás do outro Aplicação curativa

Aplicação curativa ANPs (Mythos e Unix) + fungicida protetor, Aliette Eficiência curativa até 72 horas Fazer até 4 aplicações/ciclo preferencialmente em uso alternado IBEs (Score, Prisma, Folicur, Trifmine, et...) Fazer até 6 aplicações/ciclo usar em mistura com aminoácido

Ensaio de campo: cv. Gala. 2010/11 Eficiência de fungicidas e aminoácidos Índice de controle - sarna nas folhas (%) A. active+acadian+orthocide Tratamento A. active+acadian+score A. active+orthocide A. active+score Orthocide Score Aminon Active Testemunha 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Aplicação a cada 7 dias Duncan (P<0,05)

Eficiência de fungicidas e aminoácidos Ensaios de campo, cv. Gala. 2011-12 Índice de controle - sarna nos folhas A.Active+Frowncide- A.Active+Fitofos - 200 A. Acive+Fitofos - 100 Fitofos- 200 ml Aminon Active - 200 ml Aminon Active - 100 ml Testemunha 0 20 40 60 80 100 Índice de controle - sarna nos frutos (%) A.Active+Frowncide- A.Active+Fitofos- A.Active+Fitofos- Fitofos-200mL Aminon Active-200mL Aminon Active-100mL Testemunha 0 20 40 60 80 100 Russeting (%) A.Active+Frowncide-100 A.Active+Fitofos-200 A.Active+Fitofos-100 Fitofos-200 ml Aminon Active-200mL Aminon Active-100 ml Testemunha 0 0,5 Aplicação a cada 7 dias Duncan (P<0,05)

Ensaio de campo, cv. Gala. Ciclo 2013/14 Eficiência de fungicidas Aminoácidos Tratamento Dose (p.c./100 L) Sarna da folhas (%) Sarna nos frutos (%) Russeting (%) Testemunha - 69,2 a 98,3 a 0,8 a Gama K Plus 300 ml 24,2 b 66,6 ab 0,6 a Mythos+Fitofos k Plus 100 ml+200 ml 1,2 cd 5,8 d 0,6 a Fitamin CAB+Score 100 m l+14 ml 10,2 c 40,8 bc 0,6 a Score 14mL 37,5 b 64,1 ab 0,7 a Score+Phyto-sar 14 ml+100 ml 8,0 c 27,5 c 0,8 a Fitofos K Plus 200 ml 2,7 cd 29,1 c 0,6 a Duncan (0,05) Incidência

Ensaio de campo, cv. Gala. Ciclo 2012/13 Eficiência do Dodine Tratamento Dose (p.c./100 L) Sarna nas folhas (%) Sarna nos frutos (%) Russeting (%) Testemunha - 100,0 a 96,0 a 1,2 a Dodex 100 ml 5,2 e 16,0 d 0,8 a Dodex+Score 100mL+14 ml 3,0 e 18,2 cd 1,0 a Score 14 ml 57,5 c 71,6 ab 1,2 a Domark 50 ml 74,5 b 98,3 a 0,8 a Dodex+Dithane NT 100 ml+200 g 3,7 e 13,3 d 1,4 a Dithane NT 200 g 16,0 e 39,1 bc 0,2 a Duncan (0,05)

Ensaio de campo, cv. Gala. Ciclo 2012/13 Eficiência do Dodine Tratamento Dose (p.c./100 L) Sarna nas folhas (%) Sarna nos frutos (%) Russeting (%) Testemunha - 100,0 a 96,0 a 1,2 a Dodex 100 ml 5,2 e 16,0 d 0,8 a Dodex+Score 100mL+14 ml 3,0 e 18,2 cd 1,0 a Score 14 ml 57,5 c 71,6 ab 1,2 a Domark 50 ml 74,5 b 98,3 a 0,8 a Dodex+Dithane NT 100 ml+200 g 3,7 e 13,3 d 1,4 a Dithane NT 200 g 16,0 e 39,1 bc 0,2 a Duncan (0,05)

Falha de controle? Usar fungicida com ação antiesporulante (erradicante)

Mapa de tratamentos

Introdução de novas moléculas de fungicidas Carboxamidas: Orkestra SC (Fluxapyroxad+Piraclostrobina - em fase de registro) Fungicidas curativos:??? Fungicidas protetores: em desenvolvimento Fosfitos Aminoácidos e compostos orgânicos (uso em mistura com os fungicidas IBEs) Sais Fungicidas com base em microorganismos (Serenade, Sonata, Bacillus...)

Conclusões Controle da sarna é a base do controle das demais doenças da macieira Maximizar o uso dos fungicidas de contato - protetores (eficientes e não acarretam resistência) Acompanhamento da mudança dos estádios fenológicos e expansão foliar Atentar para o período crítico do russeting (evitar fungicidas propensos a causar russeting) Uso dos fungicidas curativos (IBEs) e mistura com aminoácidos Tomada de decisão (acompanhamento 3 dias após cada pulverização) Conhecimento do modo de ação e da atividade dos fungicidas Previsão do tempo e sistema de alerta são ferramentas importantes (tomada de decisão) Equipamentos de pulverização adequados, revisados e calibrados anualmente

Obrigado José Itamar Boneti e Yoshinori Katsurayama FITO Desenvolvimento e Produção Ltda Celular: (49) 9930-9393; (49) 9128-0707 E-mail: fito2@brturbo.com.br