Métodos de Controle: Biológico, Genético e Químico

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1 Centro Universitário do Triângulo Definição Métodos de Controle: Biológico, Genético e Químico Controle biológico é "a redução da soma de inóculo ou das atividades determinantes da doença, provocada por um patógeno, realizada por um ou mais organismos que não o homem (Cook&Baker,1983). Curso: Engenharia Agronômica Período: 5º - Noturno Professor: João Eduardo Ribeiro da Silva Definição Introdução Controle biológico de doenças no Brasil Controle de um microrganismo por meio de outro microrganismo Poucos produtos comerciais Pesquisa limitada poucos programas Mercado a ser desenvolvido Introdução Produtos Comerciais Registrados no Brasil Fatores de desfavorecem: Dificuldade no registro de produtos Falta de capacitação dos agentes comerciais Produtos sem registro qualidade inferior Fonte: ABCBIO Fonte: ABCBIO 1

2 Produtos Comercias no Brasil Nos últimos anos: Avanço na qualidade Garantia de espécie e viabilidade Serviços de seleção Formulações adequadas Sistemas de aplicação adequados Produtos Comercias no Brasil Em 2016: 277 novos produtos registrados 38 biológicos 63 empresas de produtos biológicos no Brasil Mercado de químicos 3% ao ano; mercado de biológicos 20% ao ano Hoje é 1,5% do mercado; 2020 será 20% Fonte: ABCBIO Empresas no Brasil Exemplos Fungicida microbiológico Tecnologia de aplicação Exemplos Exemplos 2

3 Trichoderma Um dos produtos biológicos mais usados no Brasil ,0 mil ha ,0 milhões de ha Controle Genético - Introdução Mais significativo avanço tecnológico na agricultura Cultivares resistentes mais efetivo e mais barato Várias doenças importantes são controladas por meio de resistência genética Exemplos de Resistência/Tolerância Exemplos de Resistência/Tolerância Exemplos de Resistência/Tolerância Melhoramento Genético para Resistência a Doenças 1. Identificar fontes de resistência germoplasma que possua genes desejados 2. Incorporar genes em cultivares comerciais, através de melhoramento 3. Traçar estratégia para que a resistência seja durável dinâmica das populações patogênicas 3

4 Identificação de Material Fornecedor dos Genes de Resistência Tipos de Resistência Material cultivado Material selvagem Cruzamento intraespecífico (mais fácil) vs cruzamento interespecífico(mais difícil) Monogênica ou Poligênica Verticla ou horizontal (Vanderplank, 1963) Manutenção de banco de germoplasma Durabilidade Efeitos na Epidemia Resistência vertical mais passível de ser vencida dentro da capacidade microevolutiva do patógeno Resistência horizontal maior durabilidade da resistência Resistência Vertical Afeta principalemente o inóculo inicial Resistência Horizontal Afeta a taxa de desenvolvimento da doença Controle Químico - Introdução CONTROLE QUÍMICO Doenças bióticas 65% das doenças de plantas são causadas por fungos Se fungicidas não fossem usados, a redução na produção vegetal mundial seria de 7% Fonte: Menten & Banzato,

5 Controle Químico - Introdução Produtos Registrados no Brasil para Proteção contra Fitopatógenos Controle químico medida eficiente e economicamente viável de garantir altas produtividades e qualidade de produção O cultivo em locais e épocas do ano sujeitos a doenças seria impossível sem o uso de produtos fitossanitários Fonte: Kimati, 2011 Classes Fungicidas (sintéticos/químicos) Nº de grupos químicos Nº de ingredientes ativos Nº de produtos comerciais Bactericidas (exclusivos) Nematicidas (exclusivos) Ativadores de plantas Fungicidas microbiológicos Nematicidas microbiológicos Fonte: Menten & Banzato, 2016 Mercado de Fungicidas no Brasil Estimativa de Consumo de Produtos Fitossanitários no Brasil, por Cultura 209 espécies vegetais com fungicidas registrados 160 hortifruti e 49 grandes culturas Mercado em 2015 R$ 2,9 bilhões (30% do mercado de produtos fitossanitários) Fonte: Menten & Banzato, 2016 Fonte: Sindag, 2008 Estimativa de Consumo de Agrotóxicos por Cultura Modalidade de Uso de Fungicidas no Brasil Foliar: 97 ingredientes ativos 357 produtos comerciais Tratamento de semente: 45 ingredientes ativos 69 produtos comerciais Tratamento de solo: 17 ingredientes ativos 36 produtos comerciais Fonte: Sindag,

6 Grupo Químico de Fungicidas Mobilidade de Fungicidas na Planta Inorgânicos Calda bordalesa (S e Cu), calda viçosa(s,cu,zn e Mg),caldasulfocálcica(SeCa) Orgânicos Obs.: Se for registrado como fitossanitário, necessita receituário agronômico Imóvel não penetra a planta Móvel transloca via sistema vascular Mesostêmico/Translaminar movel no limbo foliar Princípio de Controle de Fungicidas Princípio de Controle de Fungicidas Erradicante - efeitos do produto no estágio póssintoma. Morte do fungo Protetor Inibe a germinação impedindo a penetração do fungo Curativo/Imunizante Ação pós infecção, porém pré sintoma Fonte: Carmo, 2014 Fungicidas Erradicantes Calda bordalesa Calda Sulfocálcica Fungicidas Protetores Principais ENXOFRE CÚPRICO DITIOCARBAMATO DIMETILDITIOCARBAMATO (ISO)FTALONITRILA CLOROAROMÁTICO DICARBOXIMIDA ORGANOESTÂNICO GUANIDINA FENILPIRIDINILAMINA = PIRIDINAMINA FENILPIRROL 6

7 Fungicidas Curativos Principais CARBOXAMIDA BENZIMIDAZOL TRIAZOL FENILAMIDA/ ACILALANINATO ACETAMINA ESTROBILURINA ANILINOPIRIMIDINA BENZOTIDIAZOL Fungicidas Imóveis Principais INORGÂNICOS ENXOFRE CÚPRICO ORGÂNICOS DITIOCARBAMATO (ISO) FTALONITRILA CLOROAROMÁTICO ORGANOESTÂNICO FENILPIRROL Fungicidas Mesostêmicos Principais Fungicidas Sistêmicos Principais PIRACLOSTROBINA TRIFLOXISTROBINA MANDELAMIDA BENZIMIDAZOL CARBOXAMIDA FÓSFOROTIOATO DE ARILA ACILALANINATO = FENILAMIDA ACETAMIDA MORFOLINA PIRIDILAMINA PIRIMIDINA IMIDAZOL TRIAZOL ESTROBILURINA Mobilidade Mobilidade 7

8 Sistemicidade dos Triazóis Sistemicidade das Estrobilurinas Fonte: Syngenta Movmento de Azoxistrobina à partir da área tratada 8

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