Resumo sobre o Esporte Adaptado

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Transcrição:

Resumo sobre o Esporte Adaptado 1 Nelson Kautzner Marques Junior nk-junior@uol.com.br 2013

2 SUMÁRIO Página 1. Significado da Educação Física Adaptada, 3 2. Esporte Adaptado, 3 3. Propósito, Aspirações, Metas e Objetivos, 4 4. Objetivo da Educação Física Especial, 6 5. Breve Histórico da Educação Física Adaptada, 7 6. Breve Histórico do Esporte Adaptado, 11 7. Introdução do Esporte Adaptado no Brasil, 15 8. Sistema de Classificação do Atleta Especial, 16 8.1. Tipos de Classificação, 16 8.2. Significado da Classificação do Para Atleta, 18 9. Principais Regras do Arremesso do Peso, 20 9.1. Provas de Campo, 20 9.2. Peso dos Implementos, 21

1. Significado da Educação Física Adaptada 3 Extraído: Winnick J (2004). Educação física e esportes adaptados. Barueri. p. 4. - Educação Física Adaptada designa um programa individualizado de aptidão física e motora, habilidades e padrões motores fundamentais e habilidades de esportes aquáticos e dança, além de jogos e esportes individuais e coletivos; um programa elaborado para suprir as necessidades especiais dos indivíduos. - Adaptar se enquadra nessas definições e envolve a modificação de objetivos, atividades e métodos, a fim de suprir necessidades especiais. 2. Esporte Adaptado Extraído: Winnick J (2004). Educação física e esportes adaptados. Barueri. p. 6. - Esporte modificado ou criado para suprir necessidades especiais dos portadores de deficiência. - O termo esporte adaptado é mais adequado que esporte para portadores de deficiência.

3. Propósito, Aspirações, Metas e Objetivos 4 Extraído: Winnick J (2004). Educação física e esportes adaptados. Barueri. p. 7. - Finalidade da Educação Física Adaptada e dos Esportes Adaptados Melhorar a auto realização. Otimizar o desenvolvimento pessoal ideal e trazer benefícios à sociedade.

5 Propósito, Aspirações, Metas e Objetivos Aspirações e metas de um programa de Educação Física e Esportes Adaptados. Declaração de Propósito Autorrealização Aspirações da Educação Física (aspirações do programa) Indivíduo Fisicamente Educado Psicomotor Metas do Programa Afetivo Cognitivo Metas do Conteúdo Aptidão Física Habilidades Motoras e Desenvolvimento Motor Ritmo e Dança Esportes Aquáticos Jogos e Esporte

6 4. Objetivo da Educação Física Especial Extraído: Winnick J (2004). Educação física e esportes adaptados. Barueri. p. 8. - Formar pessoas fisicamente educadas, com estilo de vida ativos e saudáveis, que as ajudem a evoluir rumo à autorrealização. - Como desenvolver o indivíduo fisicamente educado? O professor deve melhorar ao máximo as áreas integradas da aprendizagem (cognitiva, psicomotora e afetiva). Que constituem as metas de um programa de Educação Física e Esporte.

5. Breve Histórico da Educação Física Adaptada 7 Extraído: Araújo F (1998). Considerações históricas e evolução do desporto adaptado. Desporto adaptado no Brasil: origem, institucionalização e atualidade. Brasília: INDESP. p. 17-28. Winnick J (2004). Educação física e esportes adaptados. Barueri. p. 9, 16-18, 43-44. - Os esforços para servir a população especial é um fenômeno recente, começou receber atenção no século XX, iniciando nos Estados Unidos. Período Inicial da Educação Física Adaptada 1838 - A atividade física para alunos com deficiência visual na cidade de Boston foi iniciada na escola Perkins. - Nos primeiros 8 anos, a Educação Física consistia da recreação obrigatória ao ar livre. 1840 - A escola Perkins se mudou para South Boston, os meninos participaram dos exercícios de ginástica e de natação. - Esse foi o 1º programa de Educação Física para estudantes cegos nos Estados Unidos.

8 Breve Histórico da Educação Física Adaptada Fim do Século XIX - A Educação Física tanto para cegos como para pessoas com outras deficiências, reconhece que a ginástica e os exercícios com orientação médica tiveram início nos Estados Unidos. - A Educação Física anterior a 1900 tinha orientação médica e era de natureza preventiva, corretiva ou desenvolvimentista, com o propósito de evitar a doença e promover a saúde e vigor da mente e do corpo. - O sistema de ginástica médica desenvolvido na Suécia por Ling e introduzido nos Estados Unidos em 1884 influenciou muito essa orientação. Ling e as meninas praticando ginástica sueca na escola.

9 Breve Histórico da Educação Física Adaptada Século XIX até a década de 1930 - Os programas começaram a passar de treinamento físico com orientação médica para Educação Física voltada ao esporte. Basquete de cadeirantes nos Estados Unidos, 1949 (http://wellingtonlucena.blogspot.com.br) Década de 1950 - Cada vez mais alunos de necessidades especiais passaram utilizar escolas públicas e participar de atividade física.

10 Breve Histórico da Educação Física Adaptada 1960 - O progresso continuou crescer na atividade física e no esporte adaptado. Tiro com arco numa competição na Inglaterra, 1960 (http://wellingtonlucena.blogspot.com.br)

11 6. Breve Histórico do Esporte Adaptado Extraído: Araújo F (1998). Considerações históricas e evolução do desporto adaptado. Desporto adaptado no Brasil: origem, institucionalização e atualidade. Brasília: INDESP. p. 17-28. Winnick J (2004). Educação física e esportes adaptados. Barueri. p. 9, 16-18, 43-44. Surdos - Os atletas surdos figuram entre os primeiros norte-americanos a se envolverem nos esportes adaptados. 1870: Ohio School for the Deaf foi a primeira escola para surdos a oferecer o beisebol. 1906: O basquetebol foi introduzido para os surdos na Wisconsin School for the Dear. 1924: A competição formal internacional foi instituída quando 9 países se reuniram em Paris para a 1ª edição dos Jogos Silenciosos Internacionais para atletas surdos.

12 Breve Histórico do Esporte Adaptado 1ª (1914-1918) e 2ª (1939-1945) Guerra Mundial - Foi importante para o esporte adaptado, com o intuito de recuperar os soldados lesionados socialmente, fisicamente e funcionalmente, ocorreram vários programas em diversos países. - Através do esporte era possível de portadores de necessidades especiais se tornarem úteis para sociedade. Ex-soldados mutilados da 2ª GM no tiro com arco 1918: Na Alemanha, um grupo de mutilados buscou a prática do esporte para aliviar os traumas da guerra e do tédio das longas internações.

13 Breve Histórico do Esporte Adaptado 1944: Na Inglaterra, o médico exilado alemão de origem judaica, o Dr. Guttmann, neurologista e neurocirurgião, fundou o centro de reabilitação para o tratamento dos soldados lesionados medulares no Hospital de Stoke Mandeville. Dr Guttman 1945: No Hospital de Stoke Mandeville acontece o 1º programa de esportes para cadeirantes. Benefícios 6 paraplégicos foram preparados para o mercado de trabalho

14 Breve Histórico do Esporte Adaptado 1948: Guttmann decidiu organizar competições esportivas envolvendo veteranos da 2ª Guerra Mundial com ferimentos na medula espinhal no Hospital de Stoke Mandeville. - Oficialmente foram os primeiros jogos para atletas com deficiência fisìca. No mesmo ano, no dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. - Os Jogos de Mandeville Stoke foram lançados e a primeira competição para atletas em cadeira de rodas foi organizada. Ex-soldados praticantes de tiro com arco nos Jogos de Mandeville Stoke. (http://wellingtonlucena.blogspot.com.br) 1960: Aconteceram os 1º Jogos Paralímpico em Roma, na Itália. No mesmo ano que os italianos sediaram os Jogos Olímpicos de Verão.

7. Introdução do Esporte Adaptado no Brasil 15 Extraído: Araújo F (1998). Considerações históricas e evolução do desporto adaptado. Desporto adaptado no Brasil: origem, institucionalização e atualidade. Brasília: INDESP. p. 17-28. - O início da prática do esporte adaptado no Brasil aconteceu nos anos 50.

8. Sistema de Classificação do Atleta Especial 16 Extraído: Comitê Paralímpico Brasileiro. www.cpb.org.br/ Acesso em: 2 out. 2013. Ravache R (2006). Atletismo para deficiente físico. Atletismo para deficiente físico: manual de orientação para portadores de educação física. Brasília: Comitê Paraolímpico Brasileiro. p. 47-66. Winnick J (2004). Educação física e esportes adaptados. Barueri. p. 9, 16-18, 43-44. - Os sistemas de classificação têm sido utilizado nos esportes adaptados a fim de estabelecer um ponto de partida justo e igualitário para as competições. - O objetivo da classificação é agrupar os atletas que apresentam, aproximadamente, o mesmo grau de comprometimento funcional, proporcionando assim equiparações entre os competidores que estão na mesma classe. 8.1. Tipos de Classificação Classificação Médica - Verifica o nível mínimo de deficiência e não leva em conta a capacidade funcional do atleta. - Exemplo: o nível de acuidade visual de um atleta com baixa visão, o nível de lesão medular, o local da amputação etc. - Essa avaliação determina o nível de deficiência e em qual categoria ele se encontra para a disputa.

17 8. Sistema de Classificação do Atleta Especial Classificação Funcional - Identifica como um atleta executa as habilidades específicas do esporte. - Os sistemas funcionais combinam as informações médicas com dados sobre desempenho, a fim de avaliar habilidades específicas da modalidade esportiva que são necessárias. - Exemplo: os classificadores devem observar os portadores de paralisia cerebral atuando em sua modalidade. - Esse sistema de classificação pode ser usado em competições que envolvam uma ou mais deficiências. - O critério para determinar a classe do atleta tem a seguinte hierarquia: 1º a classificação funcional e em 2º a classificação médica. - Profissionais ligados ao esporte ou a área médica que tem um curso de certificação se encarregam da classificação em competições nacionais e internacionais dos para atletas. - Os classificadores costumam ser médicos,, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais dotados de conhecimento sobre cinesiologia, biomecânica e deficiência. Obs.: A necessidade de troca de classe precisa ser continuamente revista com base nas diferenças funcionais na performance e no número dentro das classes.

18 8. Sistema de Classificação do Atleta Especial 8.2. Significado da Classificação do Para Atleta - Track (pista) utiliza a letra T para indicar o local da prova. - Field (campo) utiliza a letra F para indicar o local da prova. - Também precedido do número da classe, para indicar o evento da pista ou do campo (Exemplo: T46 e F45). - O número da classe indica o grau de comprometimento motor, quanto maior o número, menor será o comprometimento do para atleta. Para provas de campo (arremesso, lançamentos e saltos) F Field (campo) F11 a F13 deficientes visuais F20 deficientes mentais F31 a F38 paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para ambulantes) F40 anões F41 a F46 amputados e outros (les autres) F51 a F58 competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações)

19 8. Sistema de Classificação do Atleta Especial Para provas de pista (corridas de velocidade e fundo) T track (pista) T11 a T13 deficientes visuais T20 deficientes intelectuais T31 a T38 paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para ambulantes) T41 a T46 amputados e outros (les autres) T51 a T54 competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações) Obs.: A classificação é a mesma para ambos os sexos. Entretanto, os pesos das provas variam de acordo com a classe do atleta.

9. Principais Regras do Arremesso do Peso 20 Extraído: Governo do Estado do Paraná (2013). Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná. Paraná: Secretaria de Estado do Esporte. Federação de Atletismo de Santa Catarina (2013). Regulamento oficial para competições de IPC de atletismo. 9.1. Provas de Campo - Os atletas fazem três arremessos consecutivos. - O tempo permitido de acordo com esta regra, um tempo razoável será concedido para que o atleta posicione a cadeira no círculo antes do início de sua primeira tentativa. - Esse tempo, normalmente, não deverá exceder 2 minutos para as classes F32-34, F54-58 e 3 minutos para as classes F51-53. Nota: Embora a responsabilidade da fixação das cadeiras seja dos oficiais e voluntários, o Delegado Técnico fará interpretações específicas em cada competição assegurando que os atletas não façam uso de táticas nas quais haja desperdício de tempo.

21 9. Principais Regras do Arremesso do Peso 9.2. Peso dos Implementos Classe Peso (kg) Adulto F11 a 13 7,26 (masc) 4 (fem) Adulto F20 7,26 (masc) 4 (fem) F31 a 38 Adulto, Sub 20 e Sub 21 - (F31) 2 (F32) 3 (F33) 4 (F34 a 36 masc) e 3 (F34 a 38 fem) 5 (F37 e 38 masc) F40 a 46 Adulto, Sub 20 e Sub 21 4 (F40 masc) e 3 (F40 fem) 6 (F41 a 46 masc) e 4 (F41 a 46 fem) F51 a 58 Adulto, Sub 20 e Sub 21 - (F51) 2 (F52) 3 (F53) 4 (F54 a F57 masc) e 3 (F54 a F57 fem) 5 (F58 masc) e 4 (F58 fem) Site Importante: International Paralympic Committee www.paralympic.org/