Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso

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Transcrição:

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO, PESO NORMAL, EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DO GÊNERO FEMININO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE TAGUATINGA-DF Autor: Nelson Daniel Martins Orientador: Prof. Msc. Rolando José Ventura Dumas Brasília - DF 2011

NELSON DANIEL MARTINS PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO, PESO NORMAL, EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DO GÊNERO FEMININO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE TAGUATINGA-DF Artigo apresentado ao curso de graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de licenciatura em Educação Física. Orientador: Prof. Msc. Rolando José Ventura Dumas Brasília 2011

Artigo de autoria de Nelson Daniel Martins, intitulada PREVALÊNCIA DE BAIXO PESO, PESO NORMAL, EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DO GÊNERO FEMININO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE TAGUATINGA-DF, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, em 18 de junho de 2011, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. Msc. Rolando José Ventura Dumas Orientador Educação física UCB Prof. Msc. Noriberto Barbosa da Silva Educação física UCB Brasília 2011

Agradecimento Agradeço a todos os professores e professoras que muito contribuíram para a minha formação, dos quais tenho boas lembranças e ao Prof. Msc Rolando José Ventura Dumas, pela sabedoria e dedicação com a qual me orientou na elaboração deste trabalho, levando em consideração os problemas que fazem parte do contexto de seus alunos, sendo sensível às diversas situações entraves que lhes foram apresentadas e aos autores referenciados que dispuseram seus artigos para utilização posterior de outros autores.

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pela saúde, fé e perseverança que tem me dado. A meus pais, que buscaram forças e recursos integralmente, vencendo as dificuldades, no intuito de proporcionar uma formação acadêmica, ética e moral para seus filhos. A meus amigos pelo incentivo a busca de novos conhecimentos e a todos que contribuíram direta ou indiretamente em alguma fase da minha vida.

RESUMO O presente estudo tem como objetivo realizar um levantamento epidemiológico do índice de massa corporal em escolares do gênero feminino de sete a onze anos, de uma escola pública de Taguatinga - DF. O estudo foi realizado na primeira quinzena de março de 2011, na Escola Classe 18 em Taguatinga Norte DF. Envolvendo 278 crianças do gênero feminino e faixa etária de 7 a 11 anos. As alunas analisadas no trabalho apresentaram prevalência de baixo peso em todas as faixas etárias, exceto aos 11 anos, e uma concentração entre as prevalências normal e excesso de peso aos 11 anos. O alto índice de escolares com prevalência de baixo peso é preocupante, pelos riscos a saúde que quando classificada como desnutrida a criança pode sofrer. A concentração de crianças com excesso de peso aos 11 anos pode ser atribuída ao início da puberdade, tendo aqui neste trabalho dificuldade para uma correta conclusão, devido à comparação dos resultados com os de outros estudos serem difíceis pela diversidade de critérios utilizados na classificação nutricional. INTRODUÇÃO O Índice de Massa Corporal (IMC) é a razão da massa corporal pela estatura ao quadrado: (kg/m²) (HEYWARD, 2002). O IMC apesar de não indicar a composição corporal, tendo em vista que na sua mensuração é usado somente dados de altura e peso, é hoje uma das ferramentas mais usadas como indicador do estado nutricional devido sua facilidade de mensuração e de grande disponibilidade de dados de massa corporal e estatura, associado ou não a outras medidas antropométricas. Uma limitação relacionada ao uso do IMC é que ele não separa massa de gordura de massa magra (ossos, músculos), dificultando assim a diferenciação de pessoas com excesso de gordura e pessoas com hipertrofia muscular como é o caso de pessoas que praticam exercícios como a musculação (ANJOS, 1992). Dentre os diversos métodos antropométricos utilizados, ocorre uma maior utilização do IMC por idade nos estudos mais recentes no Brasil e também em outros países devido ao IMC apresentar certas vantagens em relação a outros métodos de medidas como: o acompanhamento da massa corpórea no decorrer da vida dos indivíduos estudados; a rapidez de aquisição dos dados peso, estatura, e a ausência de necessidade de equipamentos sofisticados (LEÃO, 2003).

Existem vários métodos diagnósticos para classificar o indivíduo em obeso e sobrepeso. O IMC é bastante utilizado em estudos clínicos e epidemiológicos. Os percentis 85 e 95 do IMC são comumente utilizados para detectar sobrepeso e obesidade, sendo prático, de diagnóstico simples, de baixo custo, reproduzível e confiável, que tem alta sensibilidade e especificidade, minimizando assim, a ocorrência de diagnósticos falsos positivos ou negativos (MELLO, 2004; GIUGLIANO, 2004). Obesidade e uma quantidade excessiva de gordura corporal relativamente ao peso corporal e não é sinônimo de sobrepeso. No extremo oposto, indivíduos com déficit de peso, com muito pouca gordura corporal tendem a ser mal nutridos. Em estudos epidemiológicos, sobrepeso é definido como índice de massa corporal (IMC) entre 25 e 29,9 kg/m²; obesidade constitui-se como IMC de 30 kg/m² ou mais; déficit de peso é definido por IMC menor que 18,5 kg/m (HEYWARD, 2002; ANJOS, 1992). O excesso de gordura corporal sendo definido como uma doença crônica denominada obesidade. Essa obesidade pode ser causada por fatores de risco ambientais tais como: hábitos alimentares, estilo de vida da família, mais ativas menos ativas, com relação à atividade física, que podem diminuir ou aumentar os fatores genéticos, onde observado no histórico familiar o risco da criança na fase adulta ser obesa é diminuído quando nenhum dos pais é obeso, alto quando um dos pais é obeso e muito alto quando ambos são obesos. Esses dois fatores, ambiental e genético aparecem como os maiores determinantes da massa corporal. A obesidade infantil vem sendo considerada como um problema de saúde pública no mundo, prejudicando como um todo, a vida de pessoas, suplantando em muito, o déficit de peso como problema de saúde pública no Brasil. Evidências recentes sugerem que muitas crianças com sobrepeso apresentam um ou mais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas como: hipertensão, hiperlipidemia, hiperinsulinemia, acidente vascular cerebral e diabetes tipo II. O aparecimento dessas patologias pode gerar um sério impacto na saúde da população em geral. Além do aparecimento de diversas patologias, as conseqüências da obesidade na infância acarretam distúrbios biopsicossociais como discriminação, autoimagem negativa, depressão e sociabilização diminuída, o que leva a uma má qualidade de vida, tanto na infância como na vida adulta futura (MACEDO, 2009). No Brasil a questão de obesidade infantil não difere em suas características mais marcantes do restante do mundo, o excesso de peso como saúde pública vem cada vez mais sobrepondo ao déficit de peso para estatura no Brasil. Pesquisas populacionais brasileiras realizadas entre 1974 e 1997 mostraram que a prevalência de obesidade em crianças de seis a

nove anos triplicou nesse período. A obesidade infantil pode gerar conseqüências a curto e longo prazo indicando que a criança poderá ser obesa quando adulta (BRASIL, 2009). A mobilidade social, ascensão para um nível melhor de vida, qualidade de vida superior, é questão marcante para entendermos o problema da obesidade infantil, bem como fatores ligados a inatividade física, nas últimas décadas, as crianças tornaram-se menos ativas, incentivadas pelos avanços tecnológicos, como televisão, videogame, internet, etc. As crianças deixaram de lado seus brinquedos e brincadeiras convencionais e passaram a ficar mais tempo de frente a televisão, videogames e computadores, aparatos tecnológicos em geral, e passaram a ter mais acesso a alimentos que favorecem a aquisição de gordura, como salgadinhos, refrigerante, etc. (BRASIL, 2009). Uma relação entre inatividade física e o aumento da gordura corporal em escolares vem sendo observada, assim sendo, pode-se dizer que a obesidade é resultante de um desequilíbrio entre ingestão alimentar, muitas vezes de má qualidade, e a falta de um gasto energético maior, onde esse excesso de alimentos feito possa ser consumido pelo organismo, como atividades físicas em geral (GIUGLIANO, 2004). O ganho de peso na criança é acompanhado por um aumento de estatura e aceleração da idade óssea. No entanto, depois, o ganho de peso continua e a estatura e idade óssea se mantêm constantes. A puberdade pode ocorrer mais cedo, o que acarreta altura final diminuída, devido ao fechamento mais precoce das cartilagens de crescimento. Sabendo da maneira correta de utilização do IMC por idade, no caso do trabalho para a utilização em escolares, podemos usá-lo para o diagnóstico na amostra a estudar de: baixo peso, sendo aqui entendido como proporção de peso menor a ideal para a altura, peso normal, está estando relacionada com o peso ideal a altura do indivíduo, excesso de peso, proporção relativa de peso maior que a ideal para a altura e obesidade, o excesso de gordura corporal. Diante dessa realidade exposta no texto, e certo de que a obesidade infantil é uma questão relevante de saúde pública que deve ser fator de preocupação observada e tratada pela sociedade, o presente trabalho objetiva-se realizar um levantamento epidemiológico do índice de massa corporal em escolares do gênero feminino de sete a onze anos, de uma escola pública de Taguatinga - DF. MATERIAL E MÉTODO

O estudo foi realizado na primeira quinzena de março de 2011, na Escola Classe 18 em Taguatinga Norte DF. Envolvendo 278 crianças do gênero feminino e faixa etária de 7 a 11 anos. O estudo foi realizado para que as crianças fossem classificadas entre as prevalências de baixo peso, peso normal, excesso de peso e obesidade. As crianças foram medidas no horário de Educação Física. Foi realizado um estudo transversal na pesquisa. Nos dias de realização das medidas foram avaliadas as alunas que estiveram na turma em que o horário de aula foi de Educação Física, e devidamente autorizadas a participar da pesquisa pelos seus pais (FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2005). Foi usada a tabela proposta por Conde e Monteiro como referência para classificação das alunas no estudo. É necessário enfatizar que o nome e demais características específicas da criança foram mantidas em sigilo (CONDE, 2006). Para a realização do estudo, foi coletada a idade cronológica por meio da data de nascimento, coleta de peso, que foi feita através de uma balança digital da marca Tec 05 Tech Line e estatura através de estadiômetro. Todo o material usado no referente estudo foi da própria Universidade Católica de Brasília UCB. RESULTADOS Foram avaliados 278 escolares do gênero feminino e divididos por idade de 7 a 11 anos, conforme Tabela 1. Esse número de alunas corresponde a cerca de 90% das estudantes do gênero feminino da escola, na faixa etária avaliada, sendo que as demais alunas não foram avaliadas por estarem ausentes no dia da coleta das medidas, salientando que, todas as escolares avaliadas foram autorizadas pela direção da escola e pelos pais, mediante prévio envio de autorização, para participarem da pesquisa. Tabela 1- Número de escolares e suas porcentagens correspondentes divididos por idade. Idade (anos) n % 7 38 13,67 8 62 9 84 10 70 22,30 30,22 25,18 11 24 8,63 Total 278 100

Analisando as médias por idade das escolares, Tabela 2, referente à massa corporal e estatura, pode-se observar que, em relação à estatura não há diferença significativa entre as idades, a estatura segue em uma normalidade crescente. Já, observando a massa corporal, essa, não difere entre idades até 10 anos, encontrando diferença de 10 para 11 anos. Essa diferença pode ser atribuída ao início da puberdade. Tabela 2- Média e desvio padrão dos valores de massa corporal (kg), estatura (cm), de escolares do gênero feminino de uma escola de Taguatinga-DF, Brasil, segundo idade. Idade Massa corporal (kg) (anos) Média DP 7 21,00 5,06 8 25,00 5,52 9 29,00 4,74 10 30,00 6,68 11 36,00 7,85 Estatura (cm) Média DP 124 0,06 128 0,05 134 0,05 139 0,07 145 0,06 Na Tabela 3, encontram-se o número de crianças e porcentagem considerada baixo peso, peso normal, excesso de peso e obesidade no grupo de escolares avaliados. Ao iniciar a análise desses resultados, vale salientar que as recomendações da Organização Mundial da Saúde em usar o Índice de Massa Corporal (IMC), não encontram aceitação unânime, pois diversos autores apresentam curvas de IMC diferentes, contudo, pela praticidade ela vem sendo utilizadas, pois, a sua utilização e de fácil aceitação e execução no território nacional nas últimas décadas, visto que são utilizadas medidas antropométricas que são relativamente rápidas e de fácil execução. As medidas utilizadas não são invasivas e requerem o mínimo de equipamento necessário comparado com técnicas laboratoriais: bioimpedância, absorciometria (dexa) (FISBERG, 2005).

Tabela 3 Freqüência de escolares com baixo peso, peso normal, excesso de peso e obesidade na faixa etária de 7 a 11 anos do gênero feminino de acordo com o IMC/idade Brasília, DF. Estado nutricional (IMC/idade) 7 anos 8 anos n % n % 9 anos 10 anos n % n % 11 anos n % Baixo peso 11 28,95 7 11,29 13 15,48 6 8,57 0,00 0,00 Normal 17 44,74 42 67,74 47 55,95 53 75,71 19,00 79,17 Excesso de peso 8 21,05 9 14,52 19 22,62 10 14,29 5,00 20,83 Obesidade 2 5,26 4 6,45 5 5,95 1 1,43 0,00 0,00. As proporções dos sujeitos analisados apresentados na tabela 3 não diferem da normalidade crescente em relação à faixa etária, em todas as idades estudadas houve uma evolução dos resultados. Entretanto, como se observa aos 11 anos as meninas apresentaram uma concentração entre as prevalências: normal e excesso de peso. Pode se atribuir esses resultados ao inicio da puberdade nos alunos estudados, o corpo feminino nessa fase da vida passa por transformações notáveis desencadeadas pela produção de hormônios, que promovem mudanças no tamanho do corpo, proporções e o desenvolvimento das características sexuais primárias e secundárias. O crescimento em altura segue um padrão regular precedido de aumento de peso, ganhando em cerca de três anos, até um ano depois da puberdade, em média, 17 quilos (CAMPAGNA, 2006). Os resultados encontrados indicam prevalência de desnutrição, baixo peso, em todas as faixas etárias, exceto aos 11 anos, apresentando como um problema relevante nos escolares estudados nesta unidade escolar. Está associado à desnutrição, entre outros danos, o aumento na incidência e na severidade de enfermidades infecciosas, a elevação das taxas de mortalidade infantil, o retardo do desenvolvimento psicomotor, dificuldades no aproveitamento escolar, diminuição da altura e da capacidade produtiva na vida adulta. Em se tratando do gênero feminino, o retardo do crescimento na infância determina mulheres de baixa estatura, levando ao risco maior de gerar crianças com baixo peso ao nascer. Estas, por sua vez, podem produzir novamente crianças com as mesmas características, caracterizando o efeito intergerações da desnutrição (MONTEIRO, 2000). Vale ressaltar que a criança após 10 anos de idade, passa a ser um problema de saúde pública, pois estudiosos relatam que essa criança tem grande possibilidade de ser um adulto obeso. As crianças com as prevalências de excesso de peso e obesos tem uma grande

probabilidade de adquirir graves alterações posturais e de desenvolver risco de artrose precoce (MENCHEN, 2010). Com o advindo da tecnologia dos dias atuais, crianças e adolescentes optam por ficarem mais tempo em frente à televisão, em jogos eletrônicos e no computador, deixando de lado práticas lúdicas que exigem esforço físico, assim, pode-se atribuir a essas práticas sedentárias fatores para o desenvolvimento de excesso de peso e obesidade. As alterações de hábitos alimentares não saudáveis das crianças e adolescentes também estão associados ao alto risco de sobrepeso e obesidade. A alimentação saudável, sendo substituída por alimentação industrializada de maior densidade energética pode elevar substancialmente o teor de gordura ingerido, acarretando um maior acumulo de gordura, e assim, aumentado o peso corporal (GUEDES, 1998). Entre outros malefícios associados a sobrepeso e obesidade, podemos destacar que, 50% das crianças obesas aos seis meses de idade, e 80% das crianças obesas aos cinco anos de idade, permanecerão obesas. Importante ressaltar, que é na infância que é criado hábito de alimentação saudável e da prática de exercícios físicos. Por isso, há grande preocupação sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da obesidade nessa faixa etária. Podendo, assim, evitar que no futuro essas crianças possam desenvolver patologias ligadas à obesidade, doenças como aterosclerose e a hipertensão arterial que tem seu início ainda na infância (ABRANTES, 2002). Tabela 4 Freqüência de escolares com baixo peso, peso normal, excesso de peso e obesidade na faixa etária de 7 a 11 anos, valores totais, do gênero feminino de acordo com o IMC/idade Brasília, DF. Estado nutricional (IMC/idade), n % meninas Baixo peso 37 13,30 Normal Excesso de peso Obesidade 178 64,03 51 18,35 12 4,32 Total 278 100 CONCLUSÃO

Devemos salientar que a prática de atividade física vem sendo, nos últimos anos, muito difundida e discutida por toda a sociedade. A população brasileira aceita e propaga a idéia que exercício físico faz bem a saúde. Devemos enfatizar que essa prática de exercícios, traz sim benefícios à saúde da população, encontrando suporte teórico em estudos de vários autores, mas, lembrando que, para a segurança e bons resultados e aproveitamento desses benefícios, a atividade física, deve ser regular e bem orientada por um profissional de Educação Física (FERREIRA, 2001). E aliada a essa prática de exercícios devemos recorrer a um a alimentação saudável. O hábito de uma alimentação balanceada, rica em frutas e verduras, deve ser estimulado ainda na infância, bem como, o estímulo a prática regular de atividade física. Trazendo essa realidade para a pesquisa realizada na Escola Classe 18 de Taguatinga, devemos ressaltar que nesta instituição educacional em especial, é realizado um trabalho de atividade física regular e orientada por um professor de Educação Física. Levando-nos a crer, que esse pode ser um dos fatores para o baixo índice de obesos aos 11 anos, encontrado na pesquisa, a prática desenvolvida pela escola voltada à atividade física orientada, Educação Física. A prática da Educação Física deve ser incentivada tanto no ambiente escolar quanto fora dele, sendo grande aliado a prevenção de sobrepeso e obesidade em escolares A comparação dos resultados deste estudo com os de outros estudos é dificultada pela diversidade de critérios utilizados para a classificação nutricional de crianças. Por fim, fica a sugestão para que, nestes moldes realizados nesta pesquisa, possa, no futuro ser realizada outras pesquisas, para o aprofundamento dos achados e comparações dos resultados. REFERÊNCIAS ABRANTES, Marcelo M.; LAMOUNIER, Joel A.; COLOSIMO, Enrico A..Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes das regiões Sudeste e Nordeste. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, 2002, 78 (4): 335-40. ANJOS, Luiz A.. Índice de massa corporal (massa corporal.estatura -2 ) como indicador do estado nutricional de adultos: revisão da literatura. Revista de Saúde Pública vol.26 no.6, São Paulo Dec. 1992. BRASIL. Saúde da criança: Nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 68 p.

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