Inclusão de PNE através de EaD
A educação no Brasil mudou significativamente devido a implantação de métodos Inspirados em experiências concretizadas na Europa e Estados Unidos, alguns brasileiros iniciaram, já no século XIX, a organização de serviços para atendimento a cegos, surdos, deficientes mentais e deficientes físicos. MAZZOTTA (1996). Durante um século, tais providências caracterizaram-se como iniciativas oficiais e particulares isoladas, refletindo o interesse de alguns educadores pelo atendimento educacional de pessoas com necessidades especiais. A partir de 1854, a Educação Especial começou sua trajetória no Brasil, com base nos estudos desenvolvidos na Europa, com modelos de internatos e de escolas especiais, e nos Estados Unidos, com a inserção de classes especiais na escola comum e as conquistas dos movimentos organizados de pais de pessoas com necessidades especiais, que levaram avante progressos na legislação, no amparo financeiro e na melhora dos serviços necessários a seus filhos.
Na Suécia, toma a forma de "conselhos familiares" e, na França, a de "ação interfamiliar". Após 1960, começaram, no Brasil, a surgir as escolas especiais, os centros de habilitação e de reabilitação. No final dos anos 80 a Constituição Federal estabelece novos rumos para os alunos com necessidades especiais, com base na Constituição Federal as escolas começam a trabalhar a inclusão de acordo com a LDB ( LEI Nº 9.394). Antigamente, as escolas não aceitavam alunos com necessidades especiais intelectuais e assim estes tinham que ir para a APAE, o que fazia com que ficassem excluídos, pois passavam a não ter mais contato com pessoas diferentes. Pouca coisa no Brasil vem mudando, tem muito a melhorar. Faltam ainda, profissionais preparados, espaços modernizados, ambientes que favoreçam a ampliação da inclusão.
Existe um consenso entre os membros do grupo no que diz respeito ao preconceito, quase todos já vivenciaram algum caso de inclusão e não possuem boas lembranças. O assunto, nos dias de hoje deixou de ser um tabu e está sendo mais discutido e embalado por reflexões. Acreditamos que deve haver um envolvimento maior de todos os envolvidos no processo. Quanto mais sistemas comuns da sociedade adotarem a inclusão, mais cedo se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos. A inclusão mudou muito pouco, segundo a profa. Maria Tereza. Embora hoje se fale mais do assunto, infelizmente temos encontrado Instituições escolares particulares ou governamentais com problemas sérios. Isto é muito grave e precisa ser revisto como tantos outros pontos no quadro Educacional.
A Educação é historicamente percebida como um dos caminhos. apontados para a transformação da sociedade e os avanços tecnológicos tem se mostrado cada vez mais freqüentes dentro da prática pedagógica. As tecnologias assistivas (TICs) aliadas ao ensino crítico a formação competente de professores na Educação Especial, ajudam a suprir a lacuna extensa de conhecimento e de respeito perante PNEEs, numa sociedade que rotula o perfil ideal para dela se fazer parte e suprir seus interesses. A inclusão se faz necessário especialmente no que diz respeito ao mundo do trabalho, onde esses indivíduos possam se inserir como cidadãos participativos. As tecnologias assistidas são exemplos que podem proporcionar este fator de equidade permitindo desenvolver as potencialidades das PNEEs atenuando a discriminação existente que provoca algumas restrições no meio familiar, pessoal, escolar e social.
Porém, ilusoriamente, muitos profissionais têm uma visão restritiva das habilidades e competências de uma PNEE, principalmente no que diz respeito à deficiência mental. Constantemente devido a nossa formação equivocada e nossas concepções prévias quanto à capacidade de realização dessas pessoas, não nos apercebemos que elas são dotadas de muitas possibilidades, de um acúmulo de pequenos conhecimentos latentes prontos para serem externados. As Tecnologias da Informação e Comunicação podem ser ferramentas pedagógicas na educação, mas estas também podem ser uma ferramenta no processo de inclusão. São inúmeros os exemplos em que o computador tem ajudado as escolas na inclusão. Hoje a EaD tem rompido barreiras não só geográficas, mas também na inclusão social.
Alunos em algumas necessidades especiais, se sentem totalmente inclusos em salas de aula de cursos EaD, quebrando algumas barreiras de inclusão mais difíceis em cursos presenciais e dá direito ao indivíduo de comunicar-se, armazenar informações de forma veloz e independente da capacidade física, visual, auditiva, idade, raça etc..não haverá limites quanto ao acesso a informação. Isso permite que os portadores de necessidades especiais se tornem efetivamente cidadãos, com sonhos, expectativas e sintam-se inseridos na sociedade da educação. O assunto, nos dias de hoje deixou de ser um tabu e está sendo mais discutido e embalado por reflexões. Acreditamos que deve haver um comprometimento maior de todos os envolvidos no processo. Quanto mais sistemas comuns da sociedade adotarem a inclusão, mais cedo se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos.