REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA POR MEIO DE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES



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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA POR MEIO DE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES Trabalho de Conclusão de Curso (TCC-59) apresentado ao Curso de Gestão por Processos (Grupo HC-1) CAMPINAS-SP 2008 i

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA POR MEIO DE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES Trabalho de Conclusão de Curso (TCC-59) apresentado ao Curso de Gestão por Processos (Grupo HC-1) GERENTE: MARIA ISABEL MELO DE PAOLIS FACILITADORES: ARIANE POLIDORO DINI, NILZA APARECIDA SILVA, RICARDO MENDES PEREIRA, ROSELI HIGA e TELMA MARIA. COACHING TÉCNICO: MARIA BERNARDETE BARROS PIAZZON BARBOSA LIMA COACHING COMPORTAMENTAL: CIRLENE VENTURINI CAMPINAS-SP 2008 ii

DEDICATÓRIA Este trabalho é dedicado às crianças, adolescentes e seus familiares acompanhantes que necessitam vivenciar a difícil experiência de hospitalização e que permanentemente nos convocam a refletir sobre o processo de melhoria contínua na assistência à saúde. iii

AGRADECIMENTOS A Deus, por tudo... À Maria Bernardete Barros Piazzon Barbosa Lima, Edson Luiz Kitaka e Cirlene Venturini pelos conhecimentos compartilhados, disponibilidade, valiosas sugestões e favores imensuráveis para o desenvolvimento do projeto nas reuniões de coaching. Aos patrocinadores Dr. Manoel, Drª Terezinha, Drª Elizete e a enfermeira Vera Médici pela confiança, compreensão e patrocínio ao projeto. Aos Enfermeiros da Enfermaria de Pediatria, pela participação em todas as fases do projeto, participando na discussão das melhorias do instrumento e na coleta diária dos dados. A todos os pacientes e acompanhantes que responderam à entrevista para ouvir a Voz do cliente (VOC) e nos ensinaram infinitamente mais que livros, artigos ou teses. Aos enfermeiros e técnicos de enfermagem do Serviço de Enfermagem Pediátrica (SEP) que responderam questões sobre o ambiente de trabalho e participaram do VOC do cliente interno Ao Serviço de Relações Públicas e Imprensa do HC na pessoa do Beto e Eliana, pelo empréstimo do painel para divulgação do projeto na enfermaria de Pediatria. A Cidinha, secretária do SEP, pelo apoio e dedicação. À toda equipe do GEPRO pelos conhecimentos compartilhados, disponibilidade favores imensuráveis e sugestões prestados. Aos colegas pela espontaneidade e alegria na troca de informações e materiais, demonstrando amizade e solidariedade. Ao José Floriano Granconato da Divisão de Informática pelo carinho e atenção na cofecção do Logo. Ao José do Nascimento Oliveira da Divisão de Informática pela disponibilidade em sugerir melhorias nas planilhas, gráficos e instalação de software para uma melhor edição dos dados coletados. À Divisão de Informática por ter cedido a sala para as reuniões semanais. Aos funcionários da Divisão de Informática por terem compartilhado das reuniões semanais mesmo que indiretamente... À formadora e orientadora PDG, Suely Bonilha Esteves, pela motivação inicial; o reconhecimento de que toda longa caminhada inicia-se com o primeiro passo: acreditar. iv

EPÍGRAFE Ter uma visão positiva do futuro talvez seja o mais poderoso motivador que temos para mudança... O futuro não é o lugar para onde estamos indo. É o lugar que estamos construindo e que dependerá daquilo que fizermos no presente. A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo Joel Barker. v

SUMÁRIO RESUMO... 8 CONTRATO... 10 QUEM SOMOS...20 EQUIPE... 21 NOSSO LOGO... 22 NOSSO LEMA...22 ENTENDIMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...23 Nosso Projeto em Sintonia com os Objetivos e Ações Estratégicas do PLANES HC:... 24 ENTENDIMENTO DO NEGÓCIO...25 ORGANOGRAMA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS...26 MAPA DE RELACIONAMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS: NÍVEL 1... 27 MAPA DE RELACIONAMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS: NÍVEL 2... 28 MAPA DE RELACIONAMENTO: ENFERMARIA DE PEDIATRIA... 29 IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS... 30 MAPA DE RELACIONAMENTO: CUIDAR DO PACIENTE INTERNADO NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA...31 REQUISITOS DOS CLIENTES...32 VOC: CLIENTE EXTERNO... 33 PDSA: REQUISITOS DO CLIENTE EXTERNO... 33 VOC: CLIENTE INTERNO... 37 PDSA: REQUISITOS DO CLIENTE INTERNO...37 ANÁLISE DO PROCESSO ATUAL... 40 MAPA DO PROCESSO: CUIDAR DO PACIENTE INTERNADO.41 DESCONEXÕES DO PROCESSO: INTERNAR PACIENTE...42 DIAGRAMA DE ISHIKAWA...43 REDESENHO DO PROCESSO... 44 MAPA DO PROCESSO NOVO: CUIDAR DO PACIENTE INTERNADO COM RESOLUÇÃO DAS DESCONEXÕES...45 MAPA DO PROCESSO: CLASSIFICAR O PACIENTE INTERNADO...46 ISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS47 PLANILHA DE COLETA DE DADOS... 50 PDSA: DIVULGAÇÃO DO PROJETO PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM... 52 PDSA: 1º TESTE DO ICPP... 54 PDSA: 2º TESTE DO ICPP... 56 vi

IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO... 61 REDISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS... 62 PDSA: IMPLANTAÇÃO EFETIVA DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES... 63 GERENCIAMENTO DO PROCESSO...65 Indicador I: Número de dias com pacientes internados classificados pelo ICPP por posto de trabalho...66 Indicador II: Número de pacientes internados na enfermaria de Pediatria classificados por cada categoria de cuidado...67 Indicador IV: Dimensionamento do quadro operacional de Enfermagem na Enfermaria de Pediatria... 68 PDSA: Aplicação de método para dimensionamento de pessoal...69 Indicador V: Distribuição de pacientes por categoria de cuidados na enfermaria de Pediatria...72 Indicador VI: Número de troca de leitos/mês (remanejamentos) na enfermaria...73 POSSIBILIDADES FUTURAS...74 SUPOSIÇÕES... 75 PDSA: Determinação do número de oxímetros para a enfermaria de pediatria... 76 ANEXOS...78 vii

RESUMO 8

A qualidade e a segurança dos serviços públicos têm sido amplamente expostas em meios de comunicação em massa, porém pouco abordadas em estudos científicos. A insuficiência de recursos para investimentos e melhorias, o frágil acolhimento dos usuários e, principalmente a falta de eficácia e efetividade se constituem problemas evidentes. Torna-se necessário e urgente apontar possibilidades de intervenção desta realidade. Para isso a identificação do perfil assistencial bem como a classificação de pacientes surge como uma ferramenta gerencial importante para corrigir os processos e procedimentos organizacionais para reduzir custos, eliminar desperdícios, re-trabalho e reduzir a variabilidade nos processos de trabalho, independente de hegemonia ou interesse de alguma categoria profissional. Com vistas a atingir a melhoria da qualidade no processo da assistência prestada e, conseqüente aumento da satisfação dos profissionais e usuários da enfermaria de pediatria de um hospital universitário, este trabalho teve como objetivos identificar os processos de trabalho críticos na enfermaria de pediatria, adotar um Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) como um sistema de informação em saúde e rever a logística da distribuição de leitos. Foi utilizada a metodologia de Gestão por Processos, desenvolvida na UNICAMP, composta por oito etapas: Identificação do Planejamento estratégico; Entendimento do negócio; Identificação dos processos críticos; Identificação do Perfil dos Clientes; Análise, redesenho, implementação e gerenciamento do Processo. Foi revisto o processo Cuidar do Paciente Internado especificamente quanto à internação do mesmo, foi estabelecido uma diretriz para internar e acomodar pacientes pediátricos de faixa etária semelhantes no mesmo quarto e preservar questões de gênero para escolares e adolescentes. Foi implantado Instrumento de Classificação de Pacientes Pediátricos como forma de adquirir, agrupar e recuperar um número amplo de informações correspondendo a função de um banco de dados, o qual deverá embasar futuras decisões gerenciais na unidade. Destaca-se este trabalho como um avanço na identificação de soluções criativas sem o uso de recursos financeiros e como melhoria na integração interdisciplinar para a resolução de problemas de uma organização de saúde pública. Vislumbra-se ainda a continuidade deste trabalho em questões relacionadas a dimensionamento de pessoal; formação de banco de competências dos profissionais de enfermagem; certificação das unidades; quantificação e monitoramento de custos da assistência. 9

CONTRATO 10

CONTRATO DE TRABALHO Unidade/Órgão: Hospital de Clinicas Data: 10/08/2007 Nome do Projeto: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES INTERNADOS NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA DO HCUNICAMP POR MEIO DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES. 1. O que estamos tentando realizar? 1.1 Descrição do problema/oportunidade: A qualidade e a segurança dos serviços públicos têm sido amplamente expostas em meios de comunicação em massa, porém pouco abordadas em estudos científicos. A insuficiência de recursos para investimentos e melhorias, o frágil acolhimento dos usuários e, principalmente a falta de eficácia e efetividade se constituem problemas evidentes. A ausência de identificação do Perfil Assistencial das Unidades de Internação nos hospitais pode favorecer decisões gerenciais pouco fundamentadas cientificamente, determinadas por postura empírica e negociações entre equipes onde prevalece a hegemonia e o interesse de alguma categoria profissional. Com vistas a atingir a melhoria da qualidade no processo da assistência prestada e, conseqüente aumento da satisfação dos profissionais e usuários dos serviços de saúde, torna-se necessário e urgente a busca por ações inovadoras compatíveis com o cenário atual. Para isso a identificação do perfil assistencial bem como a classificação de pacientes surge como uma ferramenta gerencial importante para corrigir os processos e procedimentos organizacionais para reduzir custos, eliminar desperdícios, re-trabalho e reduzir a variabilidade nos processos de trabalho, independente de hegemonia ou interesse de alguma categoria profissional. O conhecimento do número de leitos e percentual de ocupação, ou a classificação de pacientes de acordo com diagnóstico médico, não são indicadores seguros para discernir a demanda de assistência de pacientes com diferentes necessidades de cuidados1-4. 11

O Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) é um método para estimar, quantificar e avaliar a demanda de cuidados por grupos de pacientes, categorizando-os de acordo com a necessidade de cuidados por eles requeridos, em um período de tempo específico1-3. O SCP gera um banco de dados por meio do qual é possível a construção de um diagnóstico situacional e identificação do Perfil Assistencial do processo de cuidado na unidade de internação, pois se trata de um Sistema de Informação em Saúde5. Em 1960, devido a pressões econômicas, foi desenvolvido no Hospital John Hopkins (Baltimore-Maryland-USA) um dos estudos pioneiros para a classificação de pacientes de acordo com a severidade da doença e tipo de cuidado requerido. No final da década de 70, a maioria dos hospitais americanos já havia implantado o uso de SCPs 1 com reorganização do processo de assistência, o que prevalece até hoje. O redesenho do processo de assistência baseado nas informações do SCP permite criar linhas de cuidado específicas para cada categoria de paciente, permitindo atender melhor às diferentes necessidades inerentes a cada uma dessas categorias, além de facilitar a padronização, o treinamento e a gestão do cuidado ministrado. No Brasil em 1972, foi publicado o conceito inicial da classificação de pacientes 6, no entanto o primeiro artigo de impacto quanto ao uso de SCP ocorreu em 1994, quando foi publicado o resultado de um estudo no Hospital Universitário da USP7. Neste estudo foi destacado que, com a implantação de um SCP nas unidades de clínica médica e cirúrgica, pôde-se verificar a melhoria do processo por meio de alguns indicadores como: o decréscimo da média de permanência e do coeficiente de mortalidade dos pacientes, a racionalização de recursos materiais e equipamentos, maior satisfação e melhoria da competência da equipe de enfermagem para o atendimento diferenciado a cada grupo de pacientes. A partir deste estudo o HU adotou o SCP no hospital todo. Atualmente o Hospital Israelita Albert Einstein adota a classificação diária de pacientes em software como ferramenta para escalonar recursos humanos e materiais8. Outros relatos de utilização de classificação de pacientes ocorrem em alguns hospitais particulares como: Hospital e Maternidade São Camilo e Fundação Centro Médico de Campinas. Este trabalho propõe a adoção de um SCP, em categorias de cuidados, como ferramenta para a prática administrativa, no intuito de possibilitar a reorganização do processo de assistência embasando decisões em áreas relacionadas: a dimensionamento de pessoal; formação de banco de competências; certificação das unidades; quantificação e monitoramento de custos da assistência; e organização da logística do setor. Um dos principais impactos para a atenção médica e dos demais profissionais de saúde será a localização diferenciada dos pacientes na Enfermaria, o que será considerado no estudo. Considerando estas características de impacto do Projeto, foi escolhida a enfermaria de Pediatria do HC - UNICAMP, onde todos os leitos pertencem a uma única especialidade, para realização de um piloto, que será estudado epidemiologicamente a fim de alicerçar decisões futuras de manutenção do processo redesenhado nesta enfermaria e replicabilidade do mesmo nas demais. Salienta-se, também, que este projeto é subsidiado cientificamente por dissertações de mestrado 9-10, manual de Metodologia de Gerenciamento por processos da Universidade12, além de publicações e experiências citadas. 12

1.2 Importância do projeto (ligação com o cliente como a melhoria irá beneficiar o cliente): Cliente: Paciente internado e familiar acompanhante: Possibilitar ser atendido por profissionais mais habilitados e treinados. Estar em contato com outros pacientes com evolução clínica e fase de crescimento semelhante a sua. Vivenciar melhor ambiência hospitalar. Cliente: Administração (Superintendência, DGRH): Fornecer informações que possibilitem conhecer o Perfil Assistencial das Enfermarias; dimensionamento do Quadro de Pessoal de Enfermagem mais adequado e fundamentado; certificação da unidade; racionalização de custos e melhor organização do trabalho. Cliente: Profissional colaborador de enfermagem: Possibilitar escalonamento mais adequado por meio de banco de competências; proporcionar melhores condições de trabalho com conseqüente aumento do grau de satisfação e envolvimento. Cliente: Profissionais colaboradores das demais categorias, alunos graduandos da FCM e alunos do COTUCA: Vivenciar novos critérios para acesso e condução de cuidados ao paciente internado. Está em sintonia com o PLANES-HC com relação à: o Definir um Modelo Assistencial: prestando assistência nos níveis terciário e quaternário. (Pág. 13) o Ser um hospital humanizado com qualidade na gestão e assistência (Pág. 14). o Capacitar e implementar, em todas as áreas, o modelo de revisão e racionalização dos processos de trabalho, desenvolvendo a cultura da melhoria contínua. (Pág. 19) o Manter-se atualizado tecnologicamente. Fornecer um Sistema de Informação moderno. (Pág. 15). o Aprimorar o Modelo de Gestão de Pessoas (Pág. 16). Ações 7.1, 7.4, 7.5 (Pág. 21). 2. Como saberemos que uma mudança é uma melhoria? Fase I: Implantando um Sistema de Informação em Saúde na Enfermaria de Pediatria por meio do Sistema de Classificação de Pacientes em 05 categorias de dependência de cuidados e Identificando o Perfil Assistencial da Enfermaria. 13

(Anexo Instrumento de Classificação de Pacientes Pediátricos ICPP a ser utilizado para esta classificação). Indicador I Desempenho atual Alvo Número de dias com pacientes internados classificados pelo ICPP por posto de trabalho 0% 100% em todos os postos (C4P2, C4P4, C4P3) Indicador II Número de pacientes internados na enfermaria de Pediatria classificados por cada categoria (***) de cuidado (Total 48 leitos) Desempenho atual (*) I-Cuidados mínimos: (00) e II-Cuidados intermediários: (30) = 62% III-Cuidados de Alta Dependência e IV-Cuidados Semi-Intensivos: (16)= 33% V-Cuidados Intensivos: (2)= 5% Alvo utilizando ICPP e Missão HC (**) I-Cuidados mínimos: (04) e II-Cuidados intermediários: (08) = 25% III-Cuidados de Alta Dependência e IV-Cuidados Semi-Intensivos: 36 (75%) V-Cuidados Intensivos: Na UTIP (*)Classificação estimada antes do projeto, baseada no ICPA (Instrumento de Classificação de Pacientes Adultos), utilizada atualmente na Pediatria para Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem (**) Como missão HC, considera-se um atendimento de caráter terciário e quaternário. (***) Categorias de cuidados: I cuidados mínimos; II Intermediários; III- Alta dependência; IV Semi-intensivo; V- Intensivo Indicador III Custo de paciente de cuidado intensivo (categoria V) internado na enfermaria Desempenho atual Alvo R$680,00 ao dia (2 pacientes) Zero (pacientes intensivos devem estar na UTIP)** (*) Diária SUS de UTIP= R$340,00 (**) UTIP= Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Indicador IV Dimensionamento do quadro operacional de Enfermagem na Enfermaria de Pediatria Desempenho atual(*) Quadro negociado: 74 profissionais (18 enfermeiros e 56 técnicos e auxiliares) Quadro existente: 68 ( 18 enfermeiros e 50 técnicos e auxiliares)*** Alvo (**) 90 profissionais ( 40 enfermeiros e 50 técnicos e auxiliares) = IST 15% 94 profissionais ( 42 enfermeiros e 52 técnicos e auxiliares) = IST 20% (*): Definido pela Resolução COFEN 189/9610 (revogada), utilizando classificação estimada para pacientes adultos (ICPA). (**): Definido pela atual Resolução COFEN 293/0411, utilizando a classificação para pacientes pediátricos (ICPP). (***): Incluídos as afastadas por licença gestante e excluídos os afastados por Licença médica acima de 15 dias 14

Fase II: Mudança na logística de Distribuição de Leitos Indicador V Desempenho atual Distribuição de pacientes por Intuitivamente, coloca-se os categoria de cuidados na pacientes menos graves enfermaria de Pediatria (Cat. I e II) no posto 3 ou mais distantes dos posto de enfermagem (no posto 2 e 4). Pacientes mais graves (categoria III e IV) próximos dos postos de enfermagem. Indicador VI Número de troca de leitos/mês (remanejamentos) na enfermaria Alvo Distribuição por categoria de cuidados, associada a faixa etária e sexo: Categorias I e II: posto 3 Categorias III e IV: posto 2 (< 5 anos/ berços) e Posto 4 (> 5 anos/ camas, respeitando sexo e idade) Desempenho atual Alvo 72 trocas de leitos/mês Reduzir em 20% Indicadores VOC: Questionário Qualidade GEPRO Avaliação de Preferência Cliente Interno Avaliação de Incômodo Cliente Externo 3. Fronteiras e restrições 3.1. Fronteiras do Processo: Selecionamos a Enfermaria de Pediatria do HC-UNICAMP como unidade piloto para a implantação do SCP (total 48 leitos) e propor melhoria na logísitca de distribuição dos leitos. Não será aplicado na UTIP. 3.2 Restrições : Realizar o projeto com o recurso humano existente. Não precisará de recursos financeiros, pois se trata de uma reorganização do trabalho. 3.3. Suposições: Propor que o processo redesenhado seja replicado em outras enfermarias do HC e CAISM, sugerindo a ampla implantação do SCP. Reorganizar os postos de trabalho conforme nova distribuição dos leitos. Buscar a conservação de mobiliário e equipamentos, reduzindo o número de Ordens de Serviço (DEM, CEB, CEMEQ) emitidas para recuperação de mobiliário e equipamentos. (Já temos o indicador atual de solicitações). Reduzir número de transferências internas de leitos na própria enfermaria (Já iniciamos a medida do desempenho atual). Buscar uma quantificação precisa e racional de consumo de materiais e diminuição de desperdício (Já temos o indicador atual de consumo) 15

Escalonar pessoal de enfermagem conforme banco de competências e demanda de cuidados, contribuindo positivamente no processo de Avaliação de Desempenho e reduzindo a da Taxa diária de Absenteísmo.(Já temos o indicador atual). Conduzir o dimensionamento de quadro de pessoal de enfermagem fundamentado pela classificação de pacientes. Incentivar pesquisas relacionadas aos ICPPs e cálculo de horas de enfermagem em pediatria. Aprimorar a discussão, em colegiado multiprofissional, sobre a missão da especialidade de Pediatria revendo novos processos de trabalho, definindo protocolos de assistência e critérios de internação. Sugerir análises sobre o impacto do SCP nos critérios de Faturamento de AIH. 4. Informações adicionais Informações gerais Projeto N. TCC PDG n.59 Redesenho do processo de assistência aos pacientes internados na Nome do projeto Enfermaria de Pediatria do HC-UNICAMP por meio do Sistema de Classificação de Pacientes. Localização: Negócio : Segmento: Cliente HC UNICAMP Gestão de Assistência a pacientes internados Enfermaria de Pediatria Administração/Superintendência, DGRH, Colaboradores, Paciente Internado, FCM Função Patrocinadores Gerente PDG Líder Gerentes PDG Orientadora PDG Colaboradores táticos Coachs GEPRO Membro 1 Membro 2 Membro 3 Membro 4 Membro 5 Local e data de aprovação Aprovação Nome Prof.Dr. Manuel Barros Bértolo (Coord. Assistência HC) Profa. Dra. Elizete A. L. da Costa Pinto (Pediatria) Profa. Dra. Antônia Teresinha Tresoldi (Pediatria) Vera Médice Nishide (DENF) Maria Isabel Melo De Paolis Pi (informática), Flora (RH), Renata (SEMCI), Vera (EECT), Regina (CAISM) Suely Bonilha Esteves Kitaka, Enfermeiros do SEP Bernadete, Cirlene e Kitaka Ariane P. Dini Ricardo Mendes de Almeida Roseli Higa Nilza Aparecida Silva Telma Maria 16 Assinatura

Referências Bibliográficas 1. Giovannetti P. Understanding patient classification systems. J Nurs Adm 1979; 9(2): 4-9. 2. De Groot HA. Patient classification system evaluation Part 1: Essential System Elements. J Nurs Adm 1989a; 19(6): 30-5. 3. Rauner ME. Patient classification, staffing and scheduling. In.: Wise PSY. Leading and managing in nursing. New York:Mosby Year Book; 1995. p.437-58. 4. Huber D. Staffing and Scheduling. In: Huber D. Leadership and nursing care management. Philadelphia: Sauders; 2000. p.573-90. 5. Sanches KRB, Júnior KRC, Coeli CM, Cascão, A.M. Sistemas de informação em saúde In.: Medronho RA, Carvalho DM, Bloch KV, Luiz RR, Werneck GL. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu; 2003. p. 337-60. 6. Ribeiro CMR. Sistema de Classificação de Pacientes como subsídio para provimento de pessoal de enfermagem [Tese - Doutorado]. São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 1972. 7. Fugulin FMT, Silva SHS, Shimizu HE, Campos FPF. Implantação do sistema de classificação de pacientes na unidade de clínica médica do hospital universitário da USP. Rev Med HU-USP 1994; 4(1/2):63-8. 8. Hokama CSM, Serrano CDBH. Sistema de Classificação de Pacientes. In: Bork AMT. Enfermagem de excelência: de visão à ação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p.101-10. 9. Dini, AP. Sistema de classificação de pacientes pediátricos: construção e validação de um instrumento. [dissertação]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas; 2007. 10. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 189/96. Estabelece Parâmetros para dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde [publicação digital] Biblioteca virtual de enfermagem [acesso em 31 de janeiro de 2007]; Disponível em: http://www.bve.org.br/portal/materias.asp?articleid=1195&sectionid=194&subsectionid=194&sectio nparentid=189 11.Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 293/2004. Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados [publicação digital]. Núcleo de documentação e informação [acesso em 31 de janeiro de 2007]; Disponível em: http://www.saude.sap.sp.gov.br/legislacoes/arquivos_legislacao/resolucao/resolucoes_cofen/resolucao_co fen_293_de_2004.pdf 17

ANEXO Instrumento para a classificação de pacientes pediátricosassinale na coluna da direita, a situação que melhor descreve a condição do paciente para cada um dos 11 indicadores abaixo. 2. ATIVIDADE: Possibilidade de manutenção de atividades compatíveis com a idade de desenvolvimento, exercitando as habilidades pertinentes a cada idade e interagindo com acompanhante, equipe ou com outras crianças para sorrir, brincar, conversar, etc. Desenvolvimento de atividades compatíveis com a faixa etária Sonolento Hipoativo ou Hiperativo ou Déficit no desenvolvimento Inconsciente ou sedado ou coma vigil 1 2 3 4 3. INTERVALO DE AFERIÇÃO DE CONTROLES: Necessidade de observação e controle de dados como sinais vitais, pressão venosa central, glicemia capilar, balanço hídrico. 6/6 horas 4/4 horas 2/2 horas Intervalo menor 2 horas 1 2 3 4 3. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: Necessidade da criança ou adolescente receber medicações prescritas. Não necessita de medicamentos Necessidades de medicamentos por via tópica, inalatória, ocular e/ou oral Necessidades de medicamentos por sondas ou via parenteral (subcutânea, intramuscular ou intravenoso) Uso de fármacos vasoativos e/ou hemoderivados e/ou quimioterápicos 1 2 3 4 4. OXIGENAÇÃO: Capacidade da criança ou adolescente manter a permeabilidade de vias aéreas, ventilação e oxigenação normais. Respiração espontânea, sem necessidade de oxigenoterapia ou de desobstrução de vias aéreas Respiração espontânea com necessidade de desobstrução de vias aéreas por instilação de soro Respiração espontânea com necessidade de desobstrução de vias aéreas por aspiração de secreções e/ou necessidade de oxigenoterapia Ventilação Mecânica (Não Invasiva ou Invasiva) 5. INTEGRIDADE CUTÂNEO MUCOSA: Necessidade de manutenção ou restauração da integridade cutâneo-mucosa. Pele íntegra sem alteração da cor em toda a área corpórea Necessidade de curativo superficial, de pequeno porte Presença de hiperemia (pontos de pressão ou períneo) ou sinais flogísticos em qualquer local da superfície corpórea que necessite de curativo de médio porte Presença de lesão com deiscência ou secreção com necessidade de curativo de grande porte 6. MOBILIDADE E DEAMBULAÇÃO: Capacidade da criança ou adolescente de mobilizar voluntariamente o corpo ou seguimentos corporais. Deambulação sem auxílio Repouso no leito mobiliza-se sem auxílio Repouso no leito, mobiliza-se com auxílio ou deambula com auxílio Restrito no leito, totalmente dependente para mudança de decúbito 18 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

7. HIGIENE CORPORAL: Capacidade da criança ou adolescente realizar, necessitar de auxílio ou depender totalmente para a higiene corporal. Banho de aspersão sem auxílio Banho de aspersão com auxílio Banho de imersão ou banho em cadeira Banho no leito ou na incubadora ou necessidade de mais de um profissional da enfermagem para a realização de qualquer banho 8. ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO: Capacidade da criança ou adolescente ingerir alimentos sozinho, com auxílio, por sondas ou via parenteral. Via oral de forma independente ou seio materno exclusivo Via oral com auxílio e paciente colaborativo Sondas (gástrica, enteral ou gastrostomia) Nutrição parenteral ou via oral com paciente apresentando dificuldade de deglutição ou risco para aspiração 9. ELIMINAÇÕES: Capacidade da criança ou adolescente apresentar eliminações urinária e intestinal sozinha, e/ou necessidade de uso de sondas. Vaso sanitário sem auxílio Vaso sanitário com auxílio Fraldas (necessidade de um profissional para a troca) ou sonda vesical de demora Sonda vesical de alívio ou estomas ou uso de comadre ou urinol ou fraldas (necessidade de dois profissionais para a troca) 10. PARTICIPAÇÃO DO ACOMPANHANTE: Desempenho do acompanhante para realizar cuidados e atender necessidades da criança ou adolescente Acompanhante reconhece as necessidades físicas e emocionais do paciente pediátrico e consegue atendê-las Acompanhante buscando informações para atender necessidades físicas e emocionais do paciente pediátrico Acompanhante tem dificuldade em reconhecer algumas necessidades físicas e emocionais do paciente pediátrico, e é resistente a buscar auxílio e a mudanças Acompanhante parece não estar atento nem se interessar quanto às necessidades físicas e emocionais do paciente pediátrico e/ou desacompanhado 11. REDE DE APOIO E SUPORTE: Apoio com o qual a criança pode contar durante sua permanência no hospital. Presença de uma pessoa de confiança acompanhando-o durante todo o tempo Presença de uma pessoa de confiança acompanhando-o por mais de 12 horas ao dia Presença de uma pessoa de confiança acompanhando-o durante menos de 12 horas ao dia Desacompanhado ESCORE FINAL:... Cuidados Mínimos: 11-17 pontos Cuidados Intermediários: 18-24 pontos Cuidados Alta Dependência: 25-31 pontos Cuidados Semi-intensivos: 32-37 pontos Cuidados Intensivos: 38-44 pontos 19 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

QUEM SOMOS 20

EQUIPE Presentes na foto da esquerda para a direita, em pé: Vera (Patrocinadora), Profa. Dra. Elizete (Patrocinadora), Dr. Ricardo (facilitador) Isabel (gerente PDG), Ariane (facilitadora), Kitaka (assist. coaching), Nilza (facilitadora), Bernadeth (coaching). Sentados: Profa. Dra. Terezinha (Patrocinadora), Roseli (facilitadora), Telma (facilitadora), Cirlene (coaching). Presentes na foto: Isabel (gerente PDG) em pé e a equipe de facilitadores, Roseli, Nilza, Ariane, Ricardo e Telma. 21

NOSSO LOGO NOSSO LEMA A pessoa certa, no local certo, fazendo o que é certo. 22

ENTENDIMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 23

Nosso Projeto em Sintonia com os Objetivos e Ações Estratégicas do PLANES HC: Definir um Modelo Assistencial: prestando assistência nos níveis terciário e quaternário. Ser um hospital humanizado com qualidade na gestão e assistência Capacitar e implementar, em todas as áreas, o modelo de revisão e racionalização dos processos de trabalho, desenvolvendo a cultura da melhoria contínua. Manter-se atualizado tecnologicamente. Sistema de Informação moderno. Aprimorar o Modelo de Gestão de Pessoas 24 Fornecer um

ENTENDIMENTO DO NEGÓCIO o Organograma do Hospital das Clínicas o Mapa de Relacionamento do Hospital das Clínicas (níveis 1 e 2) o Mapa de Relacionamento da Enfermaria de Pediatria 25

ORGANOGRAMA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS SUPERINTENDÊNCIA Depto Enfermagem Coordenadoria Administração Coordenadoria de Assistência Coordenador adjunto Informática SEP Oper. Turnos Desenvolvimento de Sistemas Desenvolvi mento 26 Área Médica Esp. Médicas Clínica Pediátrica

MAPA DE RELACIONAMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS: NÍVEL 1 27

MAPA DE RELACIONAMENTO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS: NÍVEL 2 28

MAPA DE RELACIONAMENTO: ENFERMARIA DE PEDIATRIA 29

IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS o Mapa de Relacionamento: Cuidar do paciente internado na Enfermaria de Pediatria 30

MAPA DE RELACIONAMENTO: CUIDAR DO PACIENTE INTERNADO NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA 31

REQUISITOS DOS CLIENTES o VOC cliente externo 1º PDSA: requisitos do cliente externo o VOC cliente interno 32

VOC: CLIENTE EXTERNO PDSA: REQUISITOS DO CLIENTE EXTERNO 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo: Verificar o incômodo do cliente externo quanto à acomodação com paciente de diferente idade, sexo e gravidade. Questões: Há incômodo para o cliente externo compartilhar o quarto com paciente de faixa etária diferente? Há incômodo para o cliente externo compartilhar o quarto com paciente de sexo diferente? Há incômodo para o cliente externo compartilhar o quarto com paciente mais grave? Predição Não Sim, para adolescentes minoria Plano: What Why Who When Where How Aplicar VOC com o cliente externo Levantar quais as situações que mais incomodam o cliente externo Isabel Janeiro/200 8 Enfermaria de Pediatria Tabular os dados coletados Analisar as informações obtidas Telma Janeiro/200 8 Informátic a Entrevistando 30 crianças ou acompanhantes e registrando as respostas em uma planilha Digitando os dados no Excell, construindo os gráficos e analisando os resultados How Much Tempo de cada um Tempo de cada um 2. DO (FAZER) Realizado entrevistas individuais com 07 pacientes e 23 acompanhantes, questionando o grau de incômodo (muito, pouco ou nenhum) com relação a presença no mesmo quarto de: paciente com idade muito diferente, paciente de outro sexo, paciente muito mais grave. Realizado a tabulação dos dados e elaboração dos gráficos. 33

3. STUDY O que foi aprendido com os dados ao executar o plano? Mães de crianças menores de 5 anos incomodam-se muito ao compartilhar o quarto com paciente mais grave do que seu filho e um pouco ao dividir o quarto com paciente com diferença de idade; Pacientes (escolares e adolescentes) e acompanhantes de crianças maiores de 5 anos incomodamse muito ao compartilhar o quarto com paciente de outro sexo; VOC Externo Incomodo (Geral) 20 18 16 entrevistados 14 12 10 8 Paciente de outro sexo 6 Paciente com diferença de idade Paciente mais grave 4 2 0 N P M Tipo de Resposta: N (Nenhum Incômodo) - P (Pouco Incômodo) - M (Muito Incômodo) 34

VOC Externo Incômodo 16 15 Mães de bebês e crianças menores de 5 anos 14 12 11 10 9 Paciente com diferença de idade Paciente mais grave 8 6 4 4 3 1 2 3 2 Paciente de outro sexo 0 0 N P M Tipo de Resposta: N (Nenhum Incômodo) P (Pouco Incômodo) M (Muito Incômodo) Mães e outros familiares de pacientes maiores de 5 anos VOC Externo Incômodo 4,5 4 3,5 3 2,5 4 3 4 3 Paciente de outro sexo 3 2 2 1,5 1 0,5 0 1 1 0 N P M Tipo de Resposta: N (Nenhum Incômodo) P (Pouco Incômodo) (Muito Incômodo) 35 Paciente com diferença de idade Paciente mais grave

VOC Externo Incômodo Escolares e Adolescentes 7 6 6 5 4 4 2 1 0 4 3 3 Paciente de outro sexo Paciente com diferença de idade Paciente mais grave 3 1 0 0 N P 0 M Tipo de Resposta: N (Nenhum Incômodo) P (Pouco Incômodo) M (Muito Incômodo) Quais as respostas que os dados deram às questões do ciclo? Bateram com as predições? Complete a análise dos dados e resuma os pontos principais do novo conhecimento obtido neste ciclo. Questões: Há incômodo para o cliente externo compartilhar o quarto com paciente de faixa etária diferente? Há incômodo para o cliente externo compartilhar o quarto com paciente de sexo diferente? Há incômodo para o cliente externo compartilhar o quarto com paciente mais grave? Predição Alguns Verificação Alguns Sim, para adolescentes Alguns Sim, para escolares e adolescentes Para mães de crianças menores de 5 anos 4. AGIR Quais as decisões o grupo toma em função do que foi aprendido? Definido a organização da enfermaria por faixa etária, preservando questões de gênero para pacientes escolares e adolescentes; A definição do leito de internação deve ser compartilhada entre médico e enfermeiro Quais são as dúvidas que permanecem ou surgiram nesse ciclo? Poderá ocorrer recusa de internação de alguma criança pela idade ou sexo? LEMA: Nenhum paciente ficará sem leito Objetivos dos próximos ciclos: Verificar se há viabilidade nesta escolha. 36

VOC: CLIENTE INTERNO PDSA: REQUISITOS DO CLIENTE INTERNO 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo: Verificar quais os incômodos dos clientes internos quanto ao ambiente de trabalho Questões: Quais são os maiores incômodos dos clientes internos? A estrutura do ambiente incomoda os clientes internos? Trabalhar com pacientes de diferentes idades e perfis desagradam os profissionais no desempenho do trabalho? Plano: What Coletar dados sobre os incômodos do ambiente de trabalho Predição Problemas de relacionamento Sim Sim Why Who When Where How How Much Identificar potenciais intervenções Ariane, Roseli e Nilza Novembr oe Dezembro de 2007 Enfermari a de Pediatria Questionário com questões abertas e fechadas Tempo 2. DO (FAZER) Construído questionário direcionado aos funcionários: Questionado qual idade e que tipo de paciente os profissionais preferem trabalhar? (Pergunta fechada de múltipla escolha). Questionado qual o maio incômodo no ambiente de trabalho (pergunta aberta). 3. STUDY Verificado que a maioria dos profissionais não gostam de trabalhar com pacientes de cuidados intensivos. Verificado ainda que a estrutura da enfermaria é a maior fonte de descontentamento dos profissionais: 37

Questões: Quais são os maiores incômodos dos clientes internos? A estrutura do ambiente incomoda os clientes internos? Trabalhar com pacientes de diferentes idades e perfis desagradam os profissionais no desempenho do trabalho? Predição Problemas de relacionament o Sim Sim Verificação Problemas Estruturais Muito Sim 4. AGIR Reforçado a decisão do PDSA do cliente externo. Organizar a logística da enfermaria prezando por faixa etária e questões de gênero para escolares e adolescentes. Objetivo do Próximo Ciclo: Verificar a viabilidade desta escolha 38

1 ponto 2 pontos 39 3 pontos 4 pontos 5 pontos Não aceitação de erros Garantia de qualidade Disseminação de informações Delegação Gerencia de processos Aperfeiçoamento contínuo Constancia de Propósito Desenvolvimento de RH Gerencia Participativa Satisfação dos clientes Avaliação da Gestão da Qualidade SEP Enfermaria de Pediatria - out/2007 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

ANÁLISE DO PROCESSO ATUAL o Mapa do processo: Cuidar do paciente internado o Desconexões do processo: Internar o paciente o Diagramas de Ishikawa 40

MAPA DO PROCESSO: CUIDAR DO PACIENTE INTERNADO 41

DESCONEXÕES DO PROCESSO: INTERNAR PACIENTE 42

DIAGRAMA DE ISHIKAWA 43

REDESENHO DO PROCESSO o Mapa de processos novos: Mapa do processo: Cuidar do paciente internado com a resolução das desconexões Mapa do processo novo: Classificar pacientes o Sistema de classificação de Pacientes Pediátricos (SCPP): Instrumento de classificação de Pacientes Pediátricos (ICPP): planilha de coleta de dados PDSA: divulgação do projeto PDSA: 1º teste do ICPP PDSA: 2º teste do ICPP PDSA: Motivação das colaboradoras táticas 44

MAPA DO PROCESSO NOVO: CUIDAR DO PACIENTE INTERNADO COM RESOLUÇÃO DAS DESCONEXÕES 45

MAPA DO PROCESSO: CLASSIFICAR O PACIENTE INTERNADO 46

ISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS 47

48

49

INSTRUMENTO PARA CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTE PEDIÁTRICO* PLANILHA DE COLETA DADOS SERVIÇO DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA - HC /DE UNICAMP C4P4 IDA DE SEXO DATA: / / LEIT O atividade Sonolento intervalo aferição de controles 6/6 horas Hipoativ o ou Hiperativ o ou Irritado ou Choroso ou Déficit no desenv olv imento Inconsciente ou sedado ou coma v igil 4/4 horas 2/2 horas Interv alo 2 h ou Necessidade de Monitorização (ox imetria ou cardioscópio) Cuidados terapêuticos oxigenação 418A 418B 420A 3 4 1 2 3 1 Medicamentos por v ia tópica,v ia nasal, ocular e/ou oral (colaborativ o) Inalações de 6/6hs e/ou medicamentos por sondas ou v ia parenteral Via oral (não colaborativ o) e/ou Inalações com interv alos a 4/4 hs e/ou Fármacos v asoativ os e/ou Hemoderiv ados e/ou Quimioterápicos e/ou Diálise de de Ventilação Mecânica integridade cutâneo mucosa 416B 4 Sem medicamentos/ procedimentos Respiração espontânea, sem necessidade ox igenoterapia ou de desobstrução de VAS Respiração espontânea com necessidade desobstrução de VAS por instilação de soro Respiração espontânea com necessidade de desobstrução de VAs por inalação, aspiração de secreções e/ou ox igenoterapia 416A 1 2 Ativ idades compatív eis com a faix a etária Pele íntegra sem alteração da cor em toda área corporea Hematomas e/ou Necessidade de cuidados de hidratação e/ou Curativ o superficial Presença de hiperemia ou sinais flogísticos em qualquer local da superfície corpórea e/ou Curativ o de médio porte Presença de lesão com deiscência ou secreção ou necessidade de dois profissionais para a realização de curativ os 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 50 420B 422A 422B 424A 424B 426A 426B 428A 428B 430A 430B 430C 430D

alimentação e hidratação higiene corporal mobilidade e deambulação 416A Deambulação sem aux ílio Repouso no leito mobiliza-se sem aux ílio Mobiliza-se ou Deambula com aux ílio Restrito no leito, totalmente dependente para mudança de decúbito Banho de aspersão sem aux ílio Banho de imersão ou banho em cadeira Banho no leito ou na incubadora ou necessidade de mais de um profissional para a realização de qualquer banho 4 Via oral de forma independente ou seio materno ex clusiv o (sem aux ílio) Via oral com aux ílio e paciente colaborativ o Sondas (gástrica, enteral ou gastrostomia) ou jejum Nutrição parenteral ou jejum ou v ia oral com paciente apresentando dificuldade de deglutição ou risco para aspiração Vaso sanitário sem aux ílio rede de apoio e suporte eliminações Vaso sanitário com aux ílio Fraldas (necessidade de um profissional para a troca) ou sonda v esical de demora 418B 420A 1 2 3 4 1 2 3 Sonda v esical de alív io ou estomas ou uso de comadre ou urinol ou necessidade de dois profissionais para a troca de fraldas 4 Presença de uma pessoa facilitadora de cuidados acompanhando durante todo o tempo 1 Presença de uma pessoa facilitadora para os cuidados acompanhando por mais de 12 horas ao dia 2 Presença de uma pessoa facilitadora para os cuidados acompanhando durante menos de 12 horas ao dia Desacompanhado e/ou Ausência de pessoa facilitadora de cuidados 418A 4 1 2 3 Banho de aspersão com aux ílio 416B 1 2 3 3 4 *Adaptado de Dini 2007 51 420B 422A 422B 424A 424B 426A 426B 428A 428B 430A 430B 430C 430D

PDSA: DIVULGAÇÃO DO PROJETO PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM 1.PLANEJAR Objetivo do ciclo: Informação da equipe de enfermagem sobre o projeto Motivar enfermeiros para colaborar Padronizar a aplicação do ICPP Questões: A equipe de enfermagem conhece a importância do projeto? Os enfermeiros vão colaborar com a implantação da classificação de pacientes Os enfermeiros sabem como classificar os pacientes utilizando-se do ICPP? Predição Não Minoria Minoria Plano: What Why Who When Where How Expor importância do projeto à enfermagem Informar à equipe Motivar enfermeiro s para colaborar Isabel Roseli Nilza Ariane Enfermari a de pediatria Reuniões e aula em data show Ensinar como aplicar o ICPP Padronizar a aplicação do ICPP Ariane Setembro 2007 (Última semana) Outubro 2007 (1 e 2) Nos três plantões Outubro 2007 (1 e 2) Nos três plantões Enfermari a de pediatria Aulas e encontros individuais How Much Tempo Tempo 2. DO (FAZER) Realizado aulas e reuniões Ouvido a equipe Realizado levantamento bibliográfico sobre motivação e mostrado à equipe: Apresentação em Data show no Teleduc Observações/ Aprendizados ao conduzir o Plano: Olhar o passado, compreender o presente e construir o futuro - PLANES SAÚDE Uma visão sem ação não passa de um sonho, uma ação sem visão é um passatempo. E, uma visão com ação pode transformar o mundo - Joel Barker 3. STUDY (ESTUDAR) O que foi aprendido com os dados ao executar o plano? 52

A equipe de enfermagem, embora desconfiada, verbaliza o desejo de mudanças boas no setor e concorda em participar. Ouviram e foram ouvidos, todos os enfermeiros, de todos os plantões. Obteve-se resposta positiva verbalizada quanto a aplicação do ICPP. Quais as respostas que os dados deram às questões do ciclo? Bateram com as predições? Questões: A equipe de enfermagem conhece a importância do projeto? Os enfermeiros vão colaborar com a implantação da classificação de pacientes Predição Não Minoria Os enfermeiros sabem como classificar os pacientes utilizando-se do ICPP? Minoria Verificação Não Contrato oral de adesão de todos Minoria 4. AGIR Quais as decisões o grupo toma em função do que foi aprendido? Testar a aplicação do ICPP por dez dias, em outubro, nos três plantões, por todos os enfermeiros. Quais são as dúvidas que permanecem ou surgiram nesse ciclo? O ICPP é adequado à realidade da pediatria/hc-unicamp? O ICPP é sensível à demanda de cuidados dos pacientes do HC-Unicamp? Os enfermeiros têm considerações a fazer sobre a aplicação do ICPP? Objetivos dos próximos ciclos: Verificar a validade do ICPP na enfermaria de Pediatria-HC/ Unicamp Verficar se os enfermeiros aplicam o ICPP de forma padronizada 53

PDSA: 1º TESTE DO ICPP 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo Verificar a validade do ICPP na enfermaria de Pediatria-HC/ Unicamp Verficar se os enfermeiros aplicam o ICPP de forma padronizada Questões: O ICPP é adequado à realidade da Pediatria-HC/Unicamp? Predição Pode precisar de adaptação Maioria Os enfermeiros entenderam como aplicar o ICPP? Plano: What Why Who When Where How Aplicar o ICPP nos três plantões Verificar entendiment o do ICPP e a padronização do mesmo. Poder analisar os dados Enfermeiros (Colaboradore s táticos) 15-24 de outubro de 2007 Enfermaria de pediatria planilha Roseli Final de outubro 2007 Reunião com grupo Tempo Comparar as classificações Verificar se há padronização Ricardo Início de novembro de 2007 Reunião com grupo Tempo Verificar se o instrumento deixa de contemplar situações importantes à assistência Adaptar o ICPP à realidade Ariane Final de outubro de 2007 Local que tenha computado r com EXCEL Local que tenha computado r com SPSS Enfermaria de pediatria Encontro individual com cada enfermeiro Tempo Tabular a aplicação 2. DO (FAZER) O ICPP foi aplicado nos três plantões durante dez dias (15 a 24 de outubro/2007)..os dados foram tabulados após a aplicação do teste. Observações/ Aprendizados ao conduzir o Plano: 3. STUDY O que foi aprendido com os dados ao executar o plano? 54 How Much Tempo

Quais as respostas que os dados deram às questões do ciclo? Bateram com as predições? Complete a análise dos dados e resuma os pontos principais do novo conhecimento obtido neste ciclo. Da aplicação verifica-se que há diferenças de classificações no mesmo leito entre os plantões Questões: O ICPP é adequado à realidade da Pediatria-HC/Unicamp? Os enfermeiros entenderam como aplicar o ICPP? Predição Pode precisar de adaptação Maioria Verificação Precisou de adaptação Precisa de novo teste 4. AGIR Quais são as dúvidas que permanecem ou surgiram nesse ciclo? Os pacientes mudam tanto de um plantão para o outro ou Há diferenças na visão do mesmo paciente entre os plantões ou os enfermeiros entenderam de forma diferente o instrumento? Quais as decisões o grupo toma em função do que foi aprendido? Alterar o instrumento conforme sugestões para adaptá-lo. Mudanças devem ser feitas ao processo: Mudanças imediatas: Objetivos dos próximos ciclos: Verificar se Os pacientes mudam tanto de um plantão para o outro, ou ou Há diferenças na visão do mesmo paciente entre os plantões ou os enfermeiros entenderam de forma diferente o instrumento? Qual a freqüência ideal de classificação do paciente e qual horário a classificação é mais fidedgna. 55

PDSA: 2º TESTE DO ICPP 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo Verificar se Os pacientes mudam muito clinicamente de um plantão para o outro, ou Há diferenças na visão do mesmo paciente entre os plantões? Os enfermeiros entenderam de forma diferente o instrumento? Existe uma freqüência ideal de classificação do paciente e qual horário a classificação é mais fidedigna. Questões: Os pacientes mudam muito clinicamente de um plantão para o outro? Há diferenças na visão do mesmo paciente entre os plantões? Os enfermeiros entenderam de forma diferente o instrumento? Qual a freqüência ideal de aplicação do ICPP? Existe um horário que o paciente é classificado de forma mais fidedigna a sua condição? Plano: What Aplicar o ICPP em cinco pacientes em três plantões Padronizar aplicação do ICPP Realizar Benchmarking científico Predição Não Sim Sim 3 X ao dia Talvez Why Who When Where How Comparar dados para verificar se os pacientes mudam ou têm seu estado clínico alterado Verificar se há diferença de compreensão e/ou incorfomidade s do ICPP que levam a não padronização Capacitar a equipe e verificar como os pacientes são classificados Enfermeiros Equipe Novembr o de 2007 Pediatria Classificando os pacientes e tabulando dados Enfermeiros, Ariane, Roseli e Nilza. Novembr o de 2007 Pediatria Abordagem individual com cada enfermeiro Isabel Roseli Nilza Ariane Outubro de 2007 Hospital Palestra sobre Alvorada Sistema de em SP Classificação de Pacientes 2. DO (FAZER) O ICPP foi aplicado nos três plantões em cinco pacientes escolhidos pela equipe. 56 How Much tempo tempo Tempo e 120 Reais para curso em SP

Os enfermeiros foram ouvidos individualmente e colocaram algumas condições de dependência do paciente não contempladas pelo ICPP. Os dados foram tabulados e colocado em gráficos no SPSS. Classificação Kauã 4 Série1 Série2 3 Série3 Série4 2 Série5 Série6 1 Série7 0 Série8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Série9 Indicador de Demanda Série10 Classificação Guilherme Série1 Série2 Série3 5 Série4 4 Série5 Série6 3 Série7 2 Série8 1 Série9 0 Série10 1 2 3 4 5 6 7 Indicador de Demanda 8 9 10 Série11 Série12 Série13 As enfermeiras da equipe participaram de palestra proferida por Docente da USP sobre a classificação de pacientes. Na palestra foi colocado sobre a importância da classificação do paciente uma vez ao dia, no mesmo horário em um período não inferior a 30 dias para caracterizar a unidade. Em conjunto, pensado qual seria o melhor horário para classificar o paciente. Chamou a atenção da equipe que o plantão da manhã possui maior número de enfermeiras, também conta com uma equipe formada por: 02 Enfermeiras com: experiência em Supervisão, 01 com Mestrado Completo e 01 com Mestrado em andamento e 04 enfermeiras com experiência maior de 10 anos. 57

Pela manhã as crianças estão em vigília e condutas médicas são discutidas e intervenções são feitas, com isso o grau de dependência da criança é mais fidedignamente avaliado em relação à sua dependência e complexidade. 3. STUDY O que foi aprendido com os dados ao executar o plano? Os enfermeiros do noturno por não presenciar as atividades normais dos pacientes e, com isso não terem a oportunidade de verificar curativos e outros cuidados, tendem a classificar os pacientes de forma preditiva e diferem dos outros plantões. Há diferenças de interpretações e o ICPP não contempla situações comuns da assistência, com isso, os enfermeiros tentam pontuar sem estar padronizado no instrumento. O plantão da manhã será o melhor horário para classificar o paciente. O ICPP ainda precisa de algumas inserções de condições de dependência para se tornar mais fidedigno. Questões: Os pacientes mudam muito clinicamente de um plantão para o outro? Há diferenças na visão do mesmo paciente entre os plantões? Os enfermeiros entenderam de forma diferente o instrumento? Qual a freqüência ideal de aplicação do ICPP? Existe um horário que o paciente é classificado de forma mais fidedigna a sua condição? Predição Não Sim Alguns 3 X ao dia Talvez Verificação Não Sim Alguns 1X ao dia Manhã 4. AGIR Quais as decisões o grupo toma em função do que foi aprendido? Implantar a classificação de pacientes uma vez ao dia pela manhã. Quais são as dúvidas que permanecem ou surgiram nesse ciclo? As enfermeiras da manhã vão aceitar? Mudanças devem ser feitas ao processo? Iniciar a classificação do paciente pela manhã. Mudanças imediatas: Realizado modificações no ICPP Comunicar a equipe sobre a conclusão que o melhor horário para classificar o paciente será de manhã. Ouvir as enfermeiras da manhã (colaboradoras táticas) Objetivos dos próximos ciclos: Verificar a aceitabilidade, por parte das enfermeiras quanto a classificação dos pacientes no plantão da manhã. Motivar e estimular a aceitabilidade das enfermeiras para continuar colaborando com a classificação dos pacientes. 58

PDSA: Motivação das colaboradoras táticas 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo Verificar a aceitabilidade, por parte das enfermeiras quanto a classificação dos pacientes no plantão da manhã. Motivar e estimular a aceitabilidade das enfermeiras para continuar colaborando com a classificação dos pacientes. Questões: As enfermeiras da manhã vão gostar de serem contempladas com a avaliação? As enfermeiras acham que será viável classificar todos os pacientes de manhã? Plano: What Comunicar enfermeiras da manhã Ouvir as enfermeiras da manhã Predição Não Algumas Why Who When Where How How Much Expor o motivo da escolha e reforçar importância do projeto Deixá-las a vontade pra colocar insegurança se expectativas quanto ao projeto. Acolher o grupo Isabel Roseli Ariane E enfermeira s Cirlene e Ariane 27 de novembr o Enfermari a de Pediatria reunião com enfermeiras da manhã Tempo Primeira semana de dezembro Enfermari a de Pediatria Reunião com cada enfermeira Tempo 30 min cada 2. DO (FAZER) Realizado reunião com todas enfermeiras do plantão da manhã no dia 04/12/07: participantes Ariane e Cirlene 3. STUDY As enfermeiras de forma geral se sentiram valorizadas por ter um espaço para serem ouvidas. Colocaram situações críticas como: 59

o Aumento da carga de trabalho não estava sendo reconhecida, por isso, com o SCP poderão justificar e comprovar a sobrecarga de trabalho imposta pela alteração do perfil assistencial de pacientes nos últimos anos; o A dinâmica de hospital escola impõe uma rotina de perda de informações e o SCP poderá otimizar o acesso e a recuperação de informações objetivas; o O excesso de transferência de pacientes foi destacado e verbalizaram acreditar que a classificação de pacientes poderá nortear a organização da enfermaria a médio e longo prazo; o Foi vislumbrada a possibilidade de escalonar funcionários por competência, após a classificação de pacientes estar bem estruturada; o Algumas reforçaram que o grupo de enfermeiros estava desmotivado, sem acreditar em qualquer mudança boa e, este projeto, surgiu aparentando estar bem estruturado, o que trouxe uma motivação à equipe; o Foi destacado a importância da COMUNICAÇÃO tanto no projeto quanto na dinâmica de trabalho. Questões: As enfermeiras da manhã vão gostar de serem contempladas com a avaliação? As enfermeiras acham que será viável classificar todos os pacientes de manhã? Predição Não Verificação Sim Algumas Sim 4. AGIR Quais as decisões o grupo toma em função do que foi aprendido? Iniciar a classificação do paciente pediátrico na Enfermaria de Pediatria a partir de 07/01/08 Objetivos dos próximos ciclos: Verificar a viabilidade, riscos e gargalos da classificação de pacientes pela manhã. 60

IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO o Mudança na logística da Enfermaria: Redistribuição dos leitos o PDSA: implantação do ICPP 61

REDISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS 62

PDSA: IMPLANTAÇÃO EFETIVA DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo Verificar a viabilidade, riscos e gargalos da classificação de pacientes no período matutino. Questões: Os enfermeiros vão conseguir classificar todos os pacientes pela manhã? Há necessidade de rever a rotina padronizada? Predição a maioria talvez Plano: What Why Who When Where How Aplicar o ICPP nos plantão matutino Verificar o perfil assistencial e estabelecer o processo novo Poder analisar os dados Identificar dias falhos e/ou leitos não classificados e o motivo da falha para corrigir Enfermeiros (Colaboradore s táticos) Janeiro de 2008 Enfermaria de pediatria planilha Roseli Fevereiro de 2008 Digitação em Excel Tempo Roseli Março de 2008 Local com computado r Enfermaria de pediatria Reunião com grupo e análise da planilha de tabulação Tempo Tabular a planilha preenchida Verificar as falhas How Much Tempo e fotocópia 2. DO (FAZER) O ICPP foi aplicado no plantão matutino todos os dias..os dados foram tabulados. Calculado a média de preenchimento Identificado falhas de preenchimento 3. STUDY Identificado falha em finais de semana no posto 3, devido a um número reduzido de enfermeiros. Identificado falhas como paciente não presente ou paciente no centro cirúrgico. 63

Questões: Os enfermeiros vão conseguir classificar todos os pacientes pela manhã? Predição a maioria Há necessidade de rever a rotina padronizada? talvez Verificação 92% em média Apenas pedir colaboração de outros plantões 4. AGIR Optado por manter a classificação pela manhã, mas solicitar auxílio dos plantões vespertino e noturno para assegurar 100% de preenchimento. 64

GERENCIAMENTO DO PROCESSO o Indicador I: Número de dias com pacientes internados classificados pelo ICPP por posto de trabalho o Indicador II: Número de pacientes internados na enfermaria de Pediatria classificados por cada categoria de cuidado o Indicador IV: Dimensionamento do quadro operacional de Enfermagem na Enfermaria de Pediatria PDSA: Aplicação de método para dimensionamento de pessoal o Indicador V: Distribuição de pacientes por categoria de cuidados na enfermaria de Pediatria o Indicador VI: Número de troca de leitos/mês (remanejamentos) na enfermaria 65

Indicador I: Número de dias com pacientes internados classificados pelo ICPP por posto de trabalho ATUAL ALVO RESULTADO ZERO 100% C4P2 = 95,5% C4P3 = 88,4% C4P4 = 94,6% ENFERMARIA = 92,8% PREENCHIMENTO DO ICPP 110% 100% 90% 80% 70% 60% ENF PED 66 se m 17 ª se m ª 15 se m ª 13 se m ª 11 se m 9ª se m 7ª se m 5ª se m 3ª 1ª se m 50%

Indicador II: Número de pacientes internados na enfermaria de Pediatria classificados por cada categoria de cuidado PREDITO* ALVO** RESULTADO I Cuidados mínimos = 0 I e II (08) = 25% I = 5,7% II Cuidados intermediários (30) = 62% III e IV (40) = 75 % II = 28,2% III Cuidados de alta dependência e V (0) = 0 III = 36,8% { IV = 28,6% IV Cuidados semi-intensivos (16) = 33% V = 0,8% V Cuidados intensivos (2) = 5% (*) PREDITO: Classificação estimada antes do projeto, baseada no ICPA (Instrumento de Classificação de Pacientes Adultos), utilizada atualmente na Pediatria para Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem (**) ALVO: aplicando o ICPP e considerando a missão do HC de atendimento de N= 48 LEITOS N= 48 LEITOS caráter terciário e quaternário. PREDITO semiintensivo 16,0% alta dependênci a 17,0% intensivo 5,0% RESULTADO semiintensivo 28,6% mínimo 0,0% intermediári o 62,0% 67 intensivo 0,8% mínimo 5,7% alta dependênci a 36,8% intermediári o 28,2%

Indicador IV: Dimensionamento do quadro operacional de Enfermagem na Enfermaria de Pediatria ATUAL* ALVO** RESULTADO** Quadro negociado: 74 profissionais 90 profissionais = IST 15% 87 profissionais (18 enfermeiros e 56 técnicos e auxiliares) ( 40 enfermeiros e 50 técnicos) (38 enfermeiros e 49 técnicos) Quadro existente: 70 (18 enfermeiros e 52 técnicos e auxiliares)*** DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL 100 (*): Definido pela Resolução COFEN 189/9610 (revogada), utilizando classificação estimada para pacientes adultos (ICPA). nº de funcionários 90 80 (**): Definido pela atual Resolução COFEN 293/0411, utilizando a classificação para pacientes pediátricos (ICPP). 70 60 50 40 74 68 Predito Efetivo 30 90 87 Alvo Resultado 20 10 0 68 (***): Incluídos as afastadas por licença gestante e excluídos os afastados por Licença médica acima de 15 dias

PDSA: Aplicação de método para dimensionamento de pessoal 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo: Verficar se o quadro de enfermagem está adequado ao perfil de pacientes da enfermaria Questões: Predição O quadro de enfermagem está adequado ao perfil de pacientes da Não enfermaria Quantos funcionários faltam para a enfermaria de pediatria? 8 What Why Classificar os pacientes da enfermaria de pediatria Aplicar fórmula de Dimensionament o de Pessoal Identificar o perfil assistencial Who Equipe gepro e enfermeira s Quantificar o Roseli número correto de trabalhadore s When Where How How Much Fevereiro de 2008 Enfermari a de Pediatria ICPP e Excel TEMPO Fevereiro de 2002 Enfermari a de Pediatria Excel TEMPO 2. DO Aplicado fórmula de dimensionamento de pessoal: 69

70

3. STUDY Verificado que há déficit de 19 profissionais Questões: O quadro de enfermagem está adequado ao perfil de pacientes da enfermaria Quanto funcionários faltam para a enfermaria de pediatria? Predição não Verificação não 8 17 4. AGIR Monitorar perfil assistencial no decorrer do ano para identificar a sazonalidade e poder identificar o número de funcionários correto para o decorrer do ano. 71

Indicador V: Distribuição de pacientes por categoria de cuidados na enfermaria de Pediatria ATUAL ALVO Intuitivamente, coloca-se os pacientes menos graves (Cat. I e II) no posto 3 ou mais distantes dos posto de enfermagem (no posto 2 e 4). Pacientes mais graves (categoria III e IV) próximos dos postos de enfermagem. RESULTADO Distribuição por categoria de cuidados, associada a faixa etária e sexo: Distribuição por categoria de cuidados, associada a faixa etária e sexo: Categorias I e II: posto 3 Categorias III e IV: posto 2 (< 5 anos/ berços) e Posto 4 (> 5 anos/ camas, respeitando sexo e idade) Posto 2 (< 5 anos/ berços) e Posto 4 (> 5 anos/ camas, respeitando sexo e idade) Posto 3 esteve fechado até abril/08 Distribuição dos pacientes nos postos de enfermagem 100% 80% 60% 40% 20% 0% <= 5 ANOS > 5 ANOS <= 5 ANOS C4P2 > 5 ANOS C4P4 jan fev 72 mar abr

Indicador VI: Número de troca de leitos/mês (remanejamentos) na enfermaria ATUAL ALVO RESULTADO 72 trocas de leitos/mês Reduzir em 20% Fevereiro a abril de 2008 = 54,33 trocas de leitos / mês (1,81/dia) Redução de 24,9% GRÁFICO DA MÉDIA DIÁRIA DE TROCA DE LEITOS 3,50 3,17 3,00 MÉDIA 2,50 2,39 2,45 2,52 2,40 2,06 2,06 2,70 2,57 2,29 2,06 1,94 2,29 2,03 2,00 1,97 1,26 1,50 1,00 0,50 PERÍODO 73 ab r/ 20 08 m ar /2 00 8 fe v/ 20 08 ja n/ 20 08 de z/ 20 07 no v/ 20 07 ou t/2 00 7 se t/2 00 7 ag o/ 20 07 ju l/2 00 7 ju n/ 20 07 m ai /2 00 7 ab r/ 20 07 m ar /2 00 7 fe v/ 20 07 ja n/ 20 07 0,00

POSSIBILIDADES FUTURAS DO PROJETO o Suposições o PDSA: Identificação e levantamento da necessidade do número de oxímetros 74

SUPOSIÇÕES Propor que o processo redesenhado seja replicado em outras enfermarias do HC e CAISM, sugerindo a ampla implantação do SCP. Reorganizar os postos de trabalho conforme nova distribuição dos leitos. Buscar a conservação de mobiliário e equipamentos, reduzindo o número de Ordens de Serviço (DEM, CEB, CEMEQ) emitidas para recuperação de mobiliário e equipamentos. (Já temos o indicador atual de solicitações). Reduzir número de transferências internas de leitos na própria enfermaria (Já iniciamos a medida do desempenho atual). Buscar uma quantificação precisa e racional de consumo de materiais e diminuição de desperdício (Já temos o indicador atual de consumo) Escalonar pessoal de enfermagem conforme banco de competências e demanda de cuidados, contribuindo positivamente no processo de Avaliação de Desempenho e reduzindo a da Taxa diária de Absenteísmo.(Já temos o indicador atual). Conduzir o dimensionamento de quadro de pessoal de enfermagem fundamentado pela classificação de pacientes. Incentivar pesquisas relacionadas aos ICPPs e cálculo de horas de enfermagem em pediatria. Aprimorar a discussão, em colegiado multiprofissional, sobre a missão da especialidade de Pediatria revendo novos processos de trabalho, definindo protocolos de assistência e critérios de internação. Sugerir análises sobre o impacto do SCP nos critérios de Faturamento de AIH. 75

PDSA: Determinação do número de oxímetros para a enfermaria de pediatria 1. PLANEJAR Objetivo do ciclo Verificar o número de oxímetros adequado ao perfil de pacientes da enfermaria de pediatria. Questões: Predição O número de oxímetros na enfermaria de pediatria está adequado ao Não perfil de pacientes da unidade? Plano: What Quantificar o número de pacientes com pontuação 3 e 4 no indicador oxigenação Why Who Identificar Roseli, número de Nilza e pacientes com Ariane perfil para monitorizaçã o de oximetria When Where How How Much Fevereiro de 2008 Enfermari a de Pediatria e/ou local de acesso aos dados tabulados do ICPP Quantificação do número médio de pacientes por planilha Excel Tempo 2. DO (FAZER) Aplicado o instrumento conforme a rotina padrão. Quantificado o número de pacientes com pontuação 3 e 4 dia-a-dia. Verificado a média 3. STUDY Questões: O número de oxímetros na enfermaria de pediatria está adequado ao perfil de pacientes da unidade Predição Não Verificação Não Há falta do equipamento oxímetro, no entanto dados sobre a tendência da enfermaria no decorrer do ano e sobre a necessidade de Aferição de Controles deverão complementar esta análise. Além disso, poder-se-á identificar pacientes que necessitem de monitorização cardioscópica e/ou de pressão não invasiva por meio da análise do indicador Aferição de Controles. 4. AGIR Há falta de equipamentos de oximetria no setor, no entanto, devido à sazonalidade das doenças em pediatria, é necessário aguardar um ano para confirmar a verificação, bem como identificar o número correto de oxímetros para a unidade no decorrer do ano. 76

Objetivos dos próximos ciclos: Monitorar a média de pacientes com pontuação 3 e 4 no indicador Oxigenação e pontuação 4 do indicador Aferição de Controles, indicativos de oximetria e/ou monitorização cardioscópica para quantificar e propor o número adequado de equipamentos que necessitam ser comprados ou remanejados para a enfermaria de pediatria. Questões para o próximo ciclo: Predição Verificação Qual o número de oxímetros necessário para a enfermaria de pediatria 2 11 de janeiro a março? Qual o número de oxímetros necessário para a enfermaria de pediatria 5 18 de abril a setembro? Qual o número de oxímetros necessário para a enfermaria de pediatria 2 de outubro a dezembro? Qual o número adequado de cardioscópio e/ou multiparamétricos para 2 a enfermaria de pediatria de janeiro a dezembro? Média de pacientes por dia com pontuação 3 ou 4 20 15 10 5 0 oxigenação jan fev 77 mar abr

ANEXOS o ANEXO I: 5W2H Redesenho do processo da assistência da Enfermaria de Pediatria Implantação da classificação de pacientes na Enfermaria de Pediatria Reorganização da distribuição dos leitos na Enfermaria de Pediatria o ANEXO II: CRONOGRAMA o ANEXO III: ATAS 78

PLANEJAMENTO DO PROJETO 5W2H Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Data: 28/09/2007 Processo: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE COMO QUANTO CUSTA (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) (HOW) (HOW MUCH) Definir agenda, detalhar Gerente + 13/09/07 HC Conversando com a Tempo de cada um 1. Reunião de instalação do atividades, cronograma de equipe Informática equipe (4h) projeto desenvolvimento do projeto. Coffee Executar o projeto Gerente + Na fase de HC Negociações Tempo de cada um + 2. Recursos tecnológicos e Patrocinado planejamento Parcerias secretaria financeiros r Custo de equipamentos e materiais Garantir que as informações Gerente + Na fase de HC Teleduc Tempo de cada um 3. Sistema de comunicação cheguem aos interessados equipe planejamento Unicamp Reuniões Custo do meio de Treinamentos informação E-mail / feedback Painéis de divulgação Definição de fronteiras do próprio Gerente + 05/10/07 HC SPCC será Tempo de cada um 4. Fechamento do escopo projeto e dos processos a serem equipe + implantado na Enf. melhorados coaching Pediatria Para garantir continuidade do Gerente + Na fase de HC Reuniões com Tempo de cada um 5. Definição de pontos de projeto equipe planejamento e gerentes e controle execuçao patrocinadores Capacitar a equipe para Equipe Até 15/10 HC Reunião treinamento Tempo de cada um 6. Planejamento de implantação do projeto de SCPP treinamento de recursos na Enfermaria de pediatria humanos Definir cronograma e Gerente + 1ª fase sethc Elaborando o Tempo de cada um 7. Detalhamento das responsabilidades equipe out/07 Cronograma atividades 7.1.Implantar o ICPP (anexo 5W2H) Classificar o paciente na Enfermaria de Pediatria pelo grau de dependência de enfermagem Gerente + equipe Out-nov/07 (07/01/08) 79 Enfermaria de Pediatria HC Capacitando os enfermeiros para o preenchimento do ICPP Tempo de cada um Custo das cópias

PLANEJAMENTO DO PROJETO 5W2H Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Data: 28/09/2007 Processo: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE COMO QUANTO CUSTA (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) (HOW) (HOW MUCH) Equipe 10/01/2008 Enfermaria de Redistribuindo os Tempo de cada um 7.2. Reorganizar a distribuição Possibilitar harmonização da Gepro Pediatria leitos de acordo com dos leitos da enfermaria enfermaria: concentrar manguitos, a faixa etária e sexo fraldas e sondas de tamanho (anexo 5W2H) adequado, Concentrar pacientes e acompanhantes em mesma fase de desenvolvimento Facilitar localização de pacientes e encontro de informações. 7.3. Apresentação para: patrocinadores 7.4 Apresentação para : DENF + diretores 7.5 Apresentação para : RH 8. Identificação de riscos e planejamento mitigação Informar sobre o andamento do projeto Divulgar o projeto para outros serviços; Discutir a possibilidade de implantar o Sistema de classificação de pacientes em outras enfermarias Divulgar o sistema de classificação de pacientes; Fundamentar o dimensionamento de pessoal baseado no SCP Para minimizar falhas no projeto Gerente + equipe + coaching Isabel + Ariane 30/01/08 12/02/2008 Ariane + Roseli Isabel + Bernadete 18/03/2008 Gerente + equipe Até Refinamento do contrato (18/10) e no decorrer do processo 80 Anfiteatro da Apresentação das Superintendê atividades executadas ncia e resultados parciais Anfiteatro do Apresentação: 3º anadar Classificação de pacientes; atividades executadas e resultados parciais RH Apresentação: Classificação de pacientes; atividades executadas e resultados parciais HC Em reunião Tempo de cada um Tempo de cada um Tempo de cada um Tempo de cada um

PLANEJAMENTO DO PROJETO 5W2H Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Data: 28/09/2007 Processo: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE COMO QUANTO CUSTA (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) (HOW) (HOW MUCH) Para eliminar Risco de Gerente + Até finalização do HC Em reunião Tempo de cada um e 8.1.Identificar e garantir comprometer a equipe + projeto custo de equipamento sistema de armazenamento de sustentabilidadade/ continuidade patrocinador ou software s/n dados do SCPP que seja da implantação do ICPP por es seguro e evite retrabalho deficiência tecnológica Para eliminar lacunas na coleta e Gerente + Até finalização do HC Definindo quem vai Tempo de cada um 8.2.Identificar meios que garantir continuidade e Equipe Teste de coletar, verificando garantam a coleta de dados confiabilidade dos dados implantação do quadro de conforme periodicidade coletados ICPP enfermeiros do setor. definida. Registros e análise, arquivos e Gerente + De acordo com HC Em reunião Tempo de cada um 9. Documentos e produtos banco de dados. equipe cada atividade Custo de materiais (cópias, impressora etc) Refinar as propostas, Gerente + Até reunião de HC Em reunião Tempo de cada um 9.1. Contrato revisado indicadores, fronteiras e riscos equipe 18/10 Informática 9.2 Perfil e logo do grupo Criar uma identidade do grupo 9.3 Agenda do Grupo Definir dia e hora de atividades do grupo 9.4 Relação do projeto ao Planes da Unidade Identificação do projeto com Planejamento da Unidade. Compartilhar com demais grupos Ricardo (perfil) Telma (logo) (com sugestão e aprovação de todos ) Gerente + equipe 4ª e 5ª semanas HC Em reunião e compartilhando no Teleduc Tempo de cada um 13/09/07 HC Em reunião Tempo de cada um Isabel, Roseli e Ariane 4ª semana HC Teleduc Tempo de cada um 81

PLANEJAMENTO DO PROJETO 5W2H Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Data: 28/09/2007 Processo: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE COMO QUANTO CUSTA (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) (HOW) (HOW MUCH) Identificar o setor no Telma 27/09/07 HC Teleduc Tempo de cada um 9.5 Relação do Organograma organograma. Ricardo da unidade com o projeto Compartilhar com demais grupos. Ter visão dos sub-processos, o Gerente + Até reunião de HC Em reunião Tempo de cada um 9.6. Mapa de relacionamento relacionamento entre eles e suas equipe 18/10 entradas e saídas. Para melhor organização, Gerente e Até reunião de HC Em reunião e Tempo de cada um 9.7. 5W2H do Planejamento do definição de responsabilidades, equipe 18/10 individualmente Projeto prazos, custos, formas de execução, acompanhamento e controle do Projeto Para controle do tempo gasto Gerente e Durante todo o HC Em reunião e Tempo de cada um 9.8. Cronograma de Atividades em cada atividade e equipe andamento do individualmente acompanhamento do projeto projeto. Para adequar o instrumento à Ariane, 20/09/07 HC Em reunião Tempo de cada um 9.9. ICPP adaptado realidade da enfermaria. Nilza e Roseli Para padronizar a aplicação do Ariane 28 e 29/09 Local próprio Levantamento 5 horas 9.10 Guia de Apoio para mesmo, explicar conceitos e de acesso ao bibliográfico+ reflexão aplicação do ICPP explicar o método de computador prática+ Redação + preenchimento. digitação no Word Tarefa Curso Facilitadores. Para Todos Até final de HC Em reunião e Tempo de cada um 9.11 Pesquisa da Avaliação da novembro individualmente Qualidade com profissionais do verificar se houve melhoria (antes e depois do projeto) (pesquisa SEP(Antes) tabulada). 9.12. Pesquisa da Avaliação da Qualidade com profissionais do Tarefa Curso Facilitadores Todos Até final de novembro(pesquis a tabulada). 82 HC Em reunião e individualmente Tempo de cada um

PLANEJAMENTO DO PROJETO 5W2H Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) Data: 28/09/2007 COMO (HOW) QUANTO CUSTA (HOW MUCH) SEP(Depois) 9.13. VOC com usuário externo(antes) 9.14 VOC com usuário externo(depois) 9.15. Planilha de Requisitos e Desconexões 9.16. Mapa do processo atual 9.17. Mapa do processo novo 9.18. Indicadores do Projeto Verificar quais os fatores que mais incomodam os pacientes e acompanhantes ao compartilhar o quarto com outro paciente: idade, sexo ou gravidade diferentes Isabel (aplicação) Telma (planilha, tabulação e gráficos) Todos Janeiro/2008 Enfermaria de pediatria Até final de (pesquisa tabulada). HC Tempo de cada um Identificar as necessidades dos fornecedores, clientes internos e externos com relação ao processo cuidar do paciente internado Conhecer o processo atual e identificar as desconexões Todos Janeiro/2008 Enfermaria de Pediatria Tempo de cada um Todos Dezembro/2008 Enfermaria de Pediatria Desenhando o fluxograma do processo cuidar do paciente internado Tempo de cada um Estabelecer o fluxo dos processos novos (classificação de pacientes) e alterados (definição do leito de internação) Todos Janeiro/2008 Enfermaria de Pediatria Redesenhando o fluxo das alterações propostas (definição do leito de internação) Elaborando o fluxo do processo novo (Classificação de pacientes) Tempo de cada um Para verificar se houve melhoria após o redesenho Todos Definição dos mesmos até 18/10 HC Em reunião Tempo de cada um Tarefa Curso Facilitadores. Para verificar se houve melhoria (antes e depois do projeto) 83 Aplicando um Tempo de cada um questionário, tabulando e analisando os dados

PLANEJAMENTO DO PROJETO 5W2H Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) Verificar a adesão dos Enfermaria de 9.18.1 Número de dias com enfermeiros ao SCPP; Enfermeiros Semanalmente Pediatria pacientes internados Garantir a confiabilidade dos do plantão /diariamente classificados pelo ICPP por dados coletados da manhã posto de trabalho Roseli Enfermaria de 9.18.2 Número de pacientes Caracterização da Enfermaria de Roseli Mensalmente pediatria internados na enfermaria de pediatria de acordo com a Pediatria classificados por cada categoria (***) de cuidado distribuição dos pacientes por categoria de cuidado Data: 28/09/2007 COMO (HOW) Tabulando os dados dos impressos de classificação de pacientes QUANTO CUSTA (HOW MUCH) Tempo de cada um Tempo de cada um Tabulando os dados dos impressos de classificação de pacientes 9.18.3. Custo de paciente de cuidado intensivo (categoria V) internado na enfermaria 9.18.4 Dimensionamento do quadro operacional de Enfermagem na Enfermaria de Pediatria 9.18.5 Levantamento de troca / transferência de leitos ocorridos no período de janeiro a agosto/2007, e fornecer dados mensais a partir de set/07 9.19. Apostila de documentação do projeto Verificar se o quadro operacional de enfermagem está adequado ao número e características do paciente atendido; Fundamentar a negociação do quadro de pessoal com DENF/ RH / DGRH Verificar se haverá redução da troca de leitos ao alterar a logística da Enfermaria de Pediatria Roseli Mensalmente Enfermaria de Pediatria Telma 20/09/07 e mensalmente Informática / HC Todos 16/05/08 Entregar para coordenação do curso os documentos produzidos Informática 84 Utilizando o resultado Tempo de cada um da classificação de pacientes e aplicando a fórmula de dimensionamento de pessoal (COFEN 2004) Utilizando o banco de Tempo do funcionário dados da informática Organizando e imprimindo os documentos produzidos em cada Tempo de cada um Material para impressão e encadernação

PLANEJAMENTO DO PROJETO 5W2H Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: REDESENHO DO PROCESSO DE ASSISTÊNCIA DA ENFERMARIA DE PEDIATRIA HC / UNICAMP O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) 85 Data: 28/09/2007 COMO (HOW) etapa do projeto; QUANTO CUSTA (HOW MUCH)

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) 1. Providenciar computadores (instalação do Excel nos computadores da Enfermaria / uso do computador da secretaria e médico) 2. Revisão do ICPP: exclusão do item participação do acompanhante 3. Elaborar a planilha de classificação de pacientes 4. Planejamento da capacitação dos enfermeiros 4.1. Organizar a capacitação 4.2. Divulgar o projeto entre os funcionários do SEP Data: 28/09/2007 COMO (HOW) QUANTO CUSTA (HOW MUCH) Inserir e tabular os dados de classificação de pacientes Gerente Set/07 HC Negociação Tempo de cada um Adequar o instrumento à realidade da unidade Ariane Set/07 Pediatria Tempo de cada um Permitir a classificação de pacientes pelos enfermeiros e registros de troca de leitos durante o plantão Capacitar a equipe de trabalho para aplicação do instrumento de classificação de pacientes pediátricos (ICPP) Definir conteúdo e cronograma Roseli Set/07 Pediatria Excluindo o item e redefinindo a pontuação para classificação Com uso do Excel Ariane, Nilza, Roseli e Isabel Ariane, Nilza e Roseli Ver abaixo Ver abaixo Ver abaixo 20/09/07 HC Pediatria Reunião Tempo de cada um (1:15h) Ariane, Nilza, Roseli e Isabel 27 a 30/09/07 HC Pediatria Reuniões durante o plantão Tempo de cada um (20 min para cada reunião) Manter a equipe de trabalho informada sobre os objetivos e andamento do projeto Obter a adesão/colaboração da equipe de trabalho no desenvolvimento do projeto 86 Tempo de cada um Ver abaixo

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) Ter conhecimento prévio do Ariane, Nas reuniões de HC 4.3.Distribuir um modelo do instrumento e esclarecer dúvidas Nilza, divulgação Pediatria ICPP para os enfermeiros no treinamento Roseli e Isabel Ariane --HC 4.4. Realizar a capacitação dos Capacitar os enfermeiros para preenchimento do ICPP Pediatria enfermeiros Obter a adesão dos enfermeiros para preenchimento do ICPP Para definir conteúdo a ser Ariane 29/9 e 30/9 Local próprio 4.4.1.Preparar Aula do apresentado de acesso ao treinamento para aplicação do Para definir método de ensino computador ICPP Para organizar tempo de treinamento Para motivar a Equipe a preencher a planilha Para tornar a apresentação atraente e eficaz Para reforçar importância do Ariane 01 e 02/10 Enfermaria de 4.4.2Treinar os Enfermeiros Projeto a 100% do enfermeiros Períodos manhã Pediatria na Para envolver Enfermeiros no tarde e noite Sala de Aula Projeto de melhoria Para informar sobre SCP e a visão gerencial que o mesmo possibilita Para motivar os enfermeiros a preencher a planilha do ICPP Para ensinar e padronizar a aplicação do ICPP Para ouvir dúvidas e expectativas 87 Data: 28/09/2007 COMO QUANTO CUSTA (HOW) (HOW MUCH) Entregando uma cópia Custo das cópias (R$ do ICPP 1,40) --- Levantamento bibliográfico sobre: motivação; aplicação de instrumentos; Uso de Sistemas de Classificação de Pacientes Digitação no Power Point Aula expositiva (Data show) Exemplo prático Espaço para dúvidas --- 9 horas 1 hora por treinamento

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) Esclarecer as dúvidas que possam Ariane, 15 a 24/10/07 HC 4.5. Realizar 1º período de surgir com a aplicação do Roseli, Nilza Enfermaria de teste de classificação de instrumento; e Pediatria pacientes Testar a planilha de coleta dos enfermeiros dados; 4.6. Avaliar o preenchimento do Verificar a adesão dos enfermeiros para o preenchimento do ICPP; ICPP no período de teste 4.7. Realizar 2º período de teste de classificação de pacientes 4.7. Padronizar aplicação do ICPP 4.8. Realizar Benchmarking científico 4.9. Iniciar a classificação de pacientes pediátricos Definir o turno de preenchimento de acordo com a adesão do preenchimento Verificar se há diferenças no preenchimento do ICPP pelos enfermeiros Verificar se há diferença de compreensão e/ou incorfomidades do ICPP que levam a não padronização Ariane, Roseli, Nilza 25 a 31/10/07 Todos 05 a 09/11/07 HC Pediatria Data: 28/09/2007 COMO QUANTO CUSTA (HOW) (HOW MUCH) Aplicando o ICPP nos Tempo de cada 3 postos da enfermeiro Enfermaria em todos Custo das cópias os turnos Tabulando os Tempo de cada um formulários preenchidos com o uso do EXcell e SPSS HC Aplicando o ICPP em Enfermaria de 5 pacientes por posto Pediatria nos 3 plantões; Analisando os dados tabulados Enfermeiros, Novembro de 2007 Pediatria Abordagem individual Ariane, com cada enfermeiro Roseli e Nilza. Capacitar a equipe e verificar como os pacientes são classificados Isabel Roseli Nilza Ariane Outubro de 2007 Classificar os pacientes internados na Enfermaria de Pediatria Obter a primeira caracterização da unidade após 30 dias de aplicação Enfermeiros da Enfermaria de pediatria A partir de 07/01/08 88 Tempo de cada Enfermeiro Custo das cópias tempo Hospital Palestra sobre Alvorada em Sistema de SP Classificação de Pacientes Tempo e 120 Reais para curso em SP Enfermaria de Preenchendo o ICPP Pediatria diariamente no plantão da manhã Tempo de cada um Custo das cópias

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) do ICPP 4.10. Avaliar o preenchimento do ICPP Obter uma classificação de pacientes fidedigna Informatização da planilha de classificação de pacientes Garantir continuação do projeto após fim do Gepro Roseli Durante todo período de classificação de pacientes Gerente, Patrocinador, Telma, Kitaka 2008 89 Data: 28/09/2007 COMO (HOW) QUANTO CUSTA (HOW MUCH) Enfermaria de Verificar se os Tempo de cada um pediatria pacientes são classificados diariamente em todos os postos; Tabulando os dados HC Inserir ICPP no cicshcp? Implantar Excel em ponto na enfermaria? Tempo

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: REORGANIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) Gerentes e Coaching 17/12 e HC Identificar problemas e áreas Planejar reunião com as mesmas todos Janeiro de 2008 afetadas na reestruturação da Data: 28/09/2007 COMO (HOW) Reunião QUANTO CUSTA (HOW MUCH) Tempo enfermaria Comunicar áreas envolvidas na Evitar conflitos desnecessários resstruturação da enfermaria: Pronto Socorro, DR Fábio (COREME) Comunicar toda a equipe da Pediatria: Docentes, Enfermagem, Residentes, Serviços de apoio como Nutrição, Limpeza, Assistentes Sociais, Terapeuta ocupacional e pedagoga e farmácia. Posto 3 : Pacientes de Categoria I e II, respeitando idade e sexo se possível. Posto 2: Categorias III e IV, com prevalência de berços: lactentes, toddlers e pré escolares. Evitar conflitos desnecessários, evitar desencontro de informações, para que esses serviços possam se reorganizar quanto a redistribuição dos leitos. Entusiasmar equipe Gerente e Ariane Patrocinador??? Janeiro de 2008 HC Gerente e Equipe Janeiro de 2008 HC Reunião, Painel e e-mail de janeiro de 2008 Pediatria HC Transferência de leitos Tempo 10 de janeiro de 2008. Pediatria HC Transferência de leitos Tempo Causar menos impacto na Representan distribuição atual. te do Área física contempla o número de Grupo+ pacientes classificados nestas Incluir categorias. técnicos e enfermeiros plantão tarde e noite Possibilitar harmonização da Representan enfermaria: concentrar manguitos, te do fraldas e sondas de tamanho Grupo+ adequado, Incluir Concentrar pacientes e técnicos e acompanhantes em mesma fase enfermeiros de desenvolvimento plantão 90 Reunião com projeto e Tempo propostas

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: REORGANIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) Facilitar localização de pacientes e tarde e noite encontro de informações. Possibilitar harmonização da enfermaria: concentrar manguitos, fraldas e sondas de tamanho adequado, Concentrar pacientes e acompanhantes em mesma fase de desenvolvimento Facilitar localização de pacientes e encontro de informações. Quando necessário, os quartos Evitar circulação de 426 e 404 serão utilizados para acompanhante, criança e materiais contaminados na enfermaria e isolamentos de contato. colonização com multirresistentes Quarto 402 para varicela/ de outros pacientes. isolamento com pressão Facilitar o acesso a informação negativa. para serviços de apoio: principalmente Limpeza e Nutrição Possibilidade de realizar telemetria Priorizar quarto 428 para (Estrutura do quarto) neuropatas Posto 4: Categorias II e IV, com prevalência de camas: escolares e adolescentes, respeitando-se a idade e sexo. Data: 28/09/2007 COMO (HOW) Representan te do Grupo+ Incluir técnicos e enfermeiros plantão tarde e noite 10 de janeiro de 2008. Pediatria HC Representan te do Grupo+ Incluir técnicos e enfermeiros plantão tarde e noite Representan te do Grupo+ Incluir técnicos e enfermeiros plantão tarde e noite 10 de janeiro de 2008. Pediatria HC Planejamento e Tempo para informação coesa planejamento, entre Equipe Medica e informação e possível de enfermagem remanejamento (Ambulatório, PS e enfermaria) 10 de janeiro de 2008. Pediatria HC Planejamento e Tempo para informação coesa planejamento, entre Equipe Medica e informação e possível de remanejamento enfermagem(ambulat ório, PS e enfermaria) 91 Transferência de leitos QUANTO CUSTA (HOW MUCH) Tempo

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Data: 28/09/2007 Processo: REORGANIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE COMO QUANTO CUSTA (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) (HOW) (HOW MUCH) Representan 10 de janeiro de Pediatria HC Planejamento e Tempo para Quarto 430 para internação de Facilitar previsão e acesso de materiais como sonda de aspiração te do 2008. informação coesa planejamento, pacientes crônicos com e luva estéril. Grupo+ entre Equipe Medica e informação e possível traqueostomia e ventilação Evitar cruzamento do fluxo de Incluir de enfermagem remanejamento mecânica. (Manter logística materiais de pacientes mais técnicos e (Ambulatório, PS e atual) colonizados com pacientes de mais enfermeiros enfermaria) Caso necessário, utilizar plantão também os quartos 422 e 424. susceptíveis a infecção: Bebês ( que deverão estar no posto 3) tarde e noite São quartos com gerador de energia elétrica. Nestes casos independente de ser cama ou berço. Quartos 400 (no C4P2cirurgia peditátrica) e de Diálise no C4P3): Manter logística atual Definir pontos de controle para garantir o sucesso da reestruturação da equipe Manter a especialidade agrupada, facilitando a assistência médica e de enfermagem Planilha que investigue: O paciente foi internado no local certo? Porque o paciente não foi internado no local certo? Ou Não havia outra possibilidade de internar o paciente no local correto? Freqüência por mês de internações desconexas Representan manter te do Grupo+ Incluir técnicos e enfermeiros plantão tarde e noite Representan A partir de te do Grupo fevereiro de 2008 92 Pediatria HC Pediatria HC Planejamento e Tempo para informação coesa planejamento, entre Equipe Medica e informação e possível de enfermagem remanejamento (Ambulatório, PS e enfermaria) Planilha e visita semanal na enfermaria de Pediatria Tempo para elaboração da planilha e aplicação da mesma

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: REORGANIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) Facilitar visualização de soluções Todos Janeiro 2008 HC Identificar riscos e desconexões envolvidas na redistribuições dos leitos 93 Data: 28/09/2007 COMO (HOW) Seguindo Exemplo apostila Gepro QUANTO CUSTA (HOW MUCH) Tempo

PLANO DE AÇÃO 5W2H da implantação do ICPP Unidade: HOSPITAL DAS CLÍNICAS Processo: REORGANIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DOS LEITOS NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA O QUE PARA QUE QUEM QUANDO ONDE (WHAT) (WHY) (WHO) (WHEN) (WHERE) 95 Data: 28/09/2007 COMO (HOW) QUANTO CUSTA (HOW MUCH)

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