Neoplasias do sistema endócrino PATOLOGIA II Aula Prática nº8 PATOLOGIA TIREOIDEIA (I) Hiperplasias Difusas Nodulares da tireoide Um n ódulo Multinodular Tumores de células foliculares Diferenciados: Adenoma folicular Carcinoma papilar Carcinoma folicular - Pouco diferenciados: Carcinoma pouco diferenciado - Indiferenciados: Carcinoma anaplásico Tumores de células parafoliculares (C) Carcinoma medular O termo BÓCIO é usado para designar qualquer aumento do volume da tireoide, difuso ou nodular, qualquer que seja a sua natureza
TIREOIDE Hiperplasia difusa (D. Graves) Hiperplasia nodular HIPERPLASIA NODULAR COLOIDE
Carcinoma papilar da tiróide
Lâmina nº 151 Carcinoma papilar da tireoide
Lâmina nº 151 Carcinoma papilar da tireoide Neoplasias foliculares da tiróide
Adenoma folicular
Carcinoma folicular da tiróide De invasão mínima: Invasão da cápsula Invasão vascular (vasos da cápsula) De invasão extensa Carcinoma folicular da tireoide (invasão extensa)
Neoplasias de células C ou parafoliculares P22.3 Carcinoma medular da tireoide, com origem em células parafoliculares (C) e produtor de calcitonina, que se deposita sob a forma de amilóide, positivo no vermelho do Congo
TUMORES NEUROENDÓCRINOS Células Neuroendócrinas: Grupo especializado de células nervosas (neurónios) que produzem hormonas. As hormonas podem ser neuropeptídeos, aminas ou ácidos aminados especializados As hormonas estão armazenadas em vesiculas (grânulos neuroendócrinos) e são produzidas e libertadas através de estimulos autócrinos, parácrinos e endócrinos As células neuroendócrinas parece terem origem na crista neural, migrando daí para todos os tecidos, com ênfase para os seguintes: hipotálamo, brônquiolos terminais, estomago, duodeno e intestino delgado, cólon, pâncreas, medula-suprarrenal. Há quem defenda, contudo que as células NE têm origem numa célula mãe que posteriormente se diferencia ou para célula glandular ou para célula NE (ver figura seguinte) Nos tecidos, em regra, as células neuroendócrinas encontram-se isoladas umas das outras, não se agrupando em estruturas orgânicas. As células neuroendócrinas identificam-se por possuirem grânulos argentocromafins e porque possuem proteinas identificadas por imunocitoquímica: NSE, cromogranina, sinaptofisina, etc.
Célula neuroendócrina em ultrastrutura. Grânulos citoplasmáticos electrodensos Mucosa gástrica: células NE, de citoplasma claro, misturadas com células mucosas Células NE coradas por imunocitoquímica A cromogranina e a sinaptofisina são marcadores neuroendócrinos
Tumores neuroendócrinos (NET) Os NET podem ser: funcionantes, quando segregam hormonas para o sangue. Em tais casos manifestam-se por sintomas e sinais inerentes às acções das hormonas libertadas: hipertensão, diabetes, sindrome carcinoide, etc. não funcionantes, quando não hálibertação de hormonas para o sangue. Nestes casos os grânulos neuroendócrinos identificam-se nas células; mas não havendo hormonas no sangue, não se manifestam por sintomas ou sinais induzidos por elas. Designações: Tumor neuroendócrino (NET) G1 Tumor neuroendócrino (NET) G2 Carcinoma neuroendócrino (NEC) G3 a) de pequenas células b) de grandes células Tumores neuroendócrinos nomenclatura Os tumores neuroendócrinos G1 (NET G1) são por vezes designados tumores carcinoides, embora esta designação esteja a cair em desuso (mantém-se, essencialmente, para o pulmão). A discriminação entre NET G1 e NET G2 érealizada, fundamentalmente, com base no índice mitótico e/ou índíce de proliferação celular (Ki67), em particular no tubo digestivo Teoricamente, os NET G1 e G2 são considerados neoplasias malignas, embora a sua capacidade invasora e metastizante seja bastante variável e difícil de prever.
Tumores neuroendócrinos nomenclatura Os carcinomas neuroendócrinos(nec G3) mostram, em regra, características de malignidade óbvias (citológicas, histológicas e clínicas), com metastização frequente. Compreendem dois tipos morfológicos principais: -carcinomas neuroendócrinos de grandes células, constituídos por células grandes, com citoplasma abundante -carcinomas neuroendócrinos de pequenas células, constituídos por células pequenas (são neoplasias muito agressivas clinicamente e com elevada letalidade) Tumor neuroendócrino G2 Cromogranina
Tumores neuroendócrinos TUMORES ENDÓCRINOS DO PÂNCREAS Insulinoma Sintomas de hipoglicemia: confusão mental sudorese, náuseas, enfraquecimento Glucagonoma Eritema migratório necrotizante, diabetes, caquexia VIPoma Gastrinoma Somatostatinoma Ppoma Diarreia secretora, desiquilíbrio electrolítico Hipersecreção clorídrica: úlcera péptica, refluxo esofágico, diarreia Diabetes, diarreia, litíase biliar Não funcionante Carcinoide típico: Carcinóide pulmonar Tumor carcinoide com menos de 2 mitoses por 2mm 2 e sem necrose Carcinoide atípico: Tumor carcinoide com 2 a 10 mitoses por 2mm 2 e/ou focos de necrose
Carcinóide pulmonar Crescimento endobrônquico Carcinóide pulmonar endobrônquico associado a bronquiectasias
Tumor carcinoide brônquico Cromogranina Queratina Carcinoma neuroendócrino de pequenas células Seta Tumor Circulo Alargamento do mediastino por gânglios metastizados e infiltração tumoral Cromogranina
Outros tumores neuroendócrinos Carcinoma medular da tireoide Carcinoma de células de Merkel (pele) Tumores endócrinos múltiplos (MEN) Não epiteliais: Feocromocitoma (medula suprarrenal) Paraganglioma (extra-suprarrenais) Lâminas para observar P2-A8-L1 P2-A8-L2 P2-A8-L3 P2-A8-L4 P2-A8-L5 P2-A8-L6 P2-A8-L7 P2-A8-L8 P2-A8-L9 P2-A8-L10 Hiperplasia nodular colóide Carcinoma papilar da tiróide Adenoma folicular da tiróide Carcinoma folicular da tiróide (invasão mínima) Carcinoma folicular da tiróide (invasão extensa) Carcinoma medular da tiróide Carcinóide atípico do pulmão Tumor neuroendócrino do tubo digestivo Carcinoma neuroendócrino de pequenas células da bexiga Paraganglioma