Sistemas de Automação em Dark House para Ambiência de Frango de Corte. Workshop Embrapa Suínos e Aves Eng Agrícola Paulo Verdi.

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Transcrição:

Sistemas de Automação em Dark House para Ambiência de Frango de Corte Workshop Embrapa Suínos e Aves Eng Agrícola Paulo Verdi. 1

Dark House BRASIL... Como ocorreu a nossa Evolução Histórica DÉCADA DE 90: Total desconhecimento sobre o sistema Dark House para Frango de Corte; Elevado custo do investimento; EM 2000: Utilização de ambiente cada vez mais controlado; Condição de Conforto para as aves; Melhora na Produtividade; Visão de relação de custo benefício sobre o sistema; 2

Principais Requisitos em Dark House A criação de Frango de Corte no sistema Dark House está orientado sobre 4 aspectos básicos: 1. Correto escurecimento do Galpão (Barreiras Luminosas e Vedações); 2. Projeto de Ventilação Adequados; 3. Sistemas de Manejo de Luminosidade; 4. Sistemas de Proteção. 3

1.1 Cortinas Laterais 1. Barreiras Luminosas 4

1.2 Light Traps Frango de Corte 1. Barreiras Luminosas 2,25 m² por exaustor na entrada de ar (1,5 x 1,5 m). 3 m² na frente de cada exaustor Com o objetivo de manter a pressão estática > 0,08 H 2 O. 5

6

2. Projeto de Ventilação 2.1 Ventilação MínimaM Garantir qualidade de ar O 2 ; Controlar a formação de gases nocivos (CO 2, Amônia) e Poeira; Manter a cama em boas condições; Cuidados especiais em pinteiros; Controlar a Umidade Relativa interna; 7

2.2 Formas de Ventilação Mínima: M 2. Projeto de Ventilação Ventilação de Teto com Inlets: Funciona, mas há passagem de luz; Próprio Exaustor: Funcional, mas precisa de um manejo muito bem ajustado para garantir a troca da massa de ar uniforme; Via Tubos: Ideal para aplicação, pois proporciona um ambiente com qualidade de ar uniforme ao longo de todo o galpão; 8

2.2.1 Ventilação Mínima M com Inlets de Teto 9

2.2.1 Ventilação Mínima M com Inlets de Teto Principais Formas de Distribuição: Utilizados com Ventiladores Laterais; Utilizados com exaustores na cabeceira; 10

11

2.2.2 Ventilação Mínima M com Exaustores Como devo fazer o Dimensionamento da Ventilação Mínima M através s da utilização de Exaustores?? Calcula-se o sistema de ventilação mínima em dois estágios: 1º. Estágio: Volume Total 8 minutos Acionamento dos Exaustores por TIMER; 2º. Estágio: Volume Total 5 minutos Acionamento dos Exaustores por TEMPERATURA; 12

VENTILAÇÃO MÍNIMA EXAUSTORES 13

2.2.3 Ventilação Mínima M Via Tubos DIMENSIONAMENTO: 01 ventilador 50" para cada 25-28 canhões; Aproximadamente 10,5 canhões para cada 1.000m3 de volume; 14

2.3 Controladores de Ambiente 2. Projeto de Ventilação Operam através das seguintes variáveis: Temperatura; Umidade; Pressão Estática; Movimento Cortina Entrada de ar. 15

16

COMPARATIVO 17

3. Sistemas de Manejo de Luminosidade 3.1 Controlador de Luminosidade Características específicas a capacidade de potência; Controle de intensidade de acordo com a idade dos animais; Permite trabalhar no manual e automático; Permite a simulação do amanhecer e anoitecer. 18

3. Sistemas de Manejo de Luminosidade 3.1 Controlador de Luminosidade 19

3. Sistemas de Manejo de Luminosidade 3.2 Benefícios: Menor stress para as aves; Incremento de 4 a 5% na densidade das aves (a partir dos 35kg/carne/m² nos sistemas atuais); Redução do % de riscados (DERMATOSE/DERMATITE); MELHORA SIGNIFICATIVA NOS ÍNDICES ZOOTÉCNICOS 20

RESULTADOS ZOOTÉCNICOS - Coopavel Comparativo entre Sistemas: Sistema Convencional: Ventilação positiva (Ventiladores e Nebulizadores Média Pressão); Sistema Tunel: Ventilação Negativa (Exaustores e Nebulizadores Alta Pressão e Controlador Ambiente); Sistema Dark House: Ventilação Negativa (Exaustores, Nebulizadores Alta Pressão, Controladores de Ambiente e Luminosidade e Light Traps). 21

RESULTADOS ZOOTÉCNICOS MORTALIDADE Jair Luiz Casarotto in produção de frango de corte em sistema dark house 22

PESO MÉDIOM RESULTADOS ZOOTÉCNICOS Jair Luiz Casarotto in produção de frango de corte em sistema dark house 23

RESULTADOS ZOOTÉCNICOS CONVERSÃO ALIMENTAR CA Real CA Corrigida Jair Luiz Casarotto in produção de frango de corte em sistema dark house 24

RESULTADOS ZOOTÉCNICOS GPD Jair Luiz Casarotto in produção de frango de corte em sistema dark house 25

CUSTO DARK HOUSE X SISTEMA TUNEL X CONVENCIONAL Jair Luiz Casarotto in produção de frango de corte em sistema dark house 26

4. Sistemas de Proteção Geradores de Energia 27

4. Sistemas de Proteção Desarmes de Cortinas 28

4. Sistemas de Proteção Termostatos de Segurança: 29

Cuidados Fundamentais Gerador de Luz; Cortinas Fechadas; Horário de visitas; Motivação; Capacitação Técnica; Equipamentos de medição são fundamentais. 30

Observações Importantes: Maior concentração de cascudinho; Aumento de Roedores; Aumento no consumo de Energia Elétrica; 31

INSTALAÇÕES BRASIL 25 LUX VENTILAÇÃO MÍNIMA EXAUSTORES 32

INSTALAÇÃO USA 25 LUX INLETS LATERAIS 33

5 LUX SEM BARREIRAS DE ENTRADA DE AR 34

CONCLUSÃO Os desafios de campo são cada vez mais exigentes, principalmente em um ambiente onde o potencial genético da ave é cada vez maior e a necessidade de sermos mundialmente competitivos nos estimula a explorar o máximo deste potencial. Assumir a missão do bom manejo: proporcionar à ave a melhor condição ambiental possível para que ela possa expressar seu máximo potencial; Obtendo o bônus do bom peso ao abate com o menor consumo de ração possível. 35

MUITO OBRIGADO E SUCESSO A TODOS!!! paulo_verdi@gsibrasil.ind.br 36