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Transcrição:

Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral do Processo 2 Professor Vallisney Grupo: Daniel Rezende (13/0106607), Leonardo Maia (13/0120171), Vitor Salazar (13/0137227), Diogo Eira (13/0107701). Instituto da Tutela Antecipada 1. Conceito: De uma forma geral, a tutela antecipada se trata de uma antecipação dos efeitos da tutela demandada no processo. Para que seja conferida, o autor deve requerê-la, observando necessariamente o cumprimento de determinados requisitos legais, que serão posteriormente tratados. Diferentemente da medida cautelar, a tutela antecipada tem por fim adiantar o próprio mérito do processo, como forma de adquirir, ainda que de maneira provisória, os direitos materiais pleiteados. Tal instituto já existe no ordenamento brasileiro há algum tempo em alguns tipos processos como o de alimentos, o mandado de segurança e a ação civil pública (devido à natureza urgente e relevante do direito material a eles relacionados). Em 1994, porém, a reforma do CPC tornou possível que o instituto fosse aplicado a todo e qualquer processo de procedimento comum. Sobre o instituto da tutela antecipada discorremos. 2. Previsão legal e requisitos: A tutela antecipada está prevista legalmente no Código de Processo Civil (CPC/73) em seu artigo 273. Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. 1º Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. 2º Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.

3º A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, 4o e 5o, e 461-A. 4º A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada. 5º Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento. 6º A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso. 7º Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. Como o próprio texto da lei traça, para que seja possível a aplicação da tutela antecipada, deve primeiramente haver prova inequívoca da verossimilhança na alegação (CPC, art. 273 caput). Por se tratar de uma medida de antecipação da sentença do processo, não se pode admitir qualquer alegação sem provas, ou seja, para que se conceda a tutela faz-se necessário prova pré-constituída que seja robusta o suficiente para deixar pouca margem a dúvidas no entendimento do juiz. A prova da qual se trata não precisa deixar certeza acerca do mérito, porém tampouco pode conferir mera fumaça de bom direito (exigência básica para o deferimento de medidas cautelares). Com relação ao fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (CPC, art. 273, I), um dos possíveis requisitos da tutela antecipada e fundamento para medidas cautelares, tem-se a aplicação do periculum in mora. Ou seja, a tutela antecipada pode ser conferida se o tempo (a demora) para a prestação da jurisdição puder geral danos ao suposto direito material do autor. O outro possível requisito para que se confira a tutela é a caracterização do abuso de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu (CPC, art. 273, II). Isso porque se entende que a má-fé processual do réu não poderia protelar o sujeito de adquirir seus direitos materiais tutelados. 3. Características: Em geral, a tutela antecipada pode ser caracterizada por ser de urgência, por ser provisória e preventiva. De urgência porque se funda no requisito do periculum in mora (CPC, art. 273, I), do qual já se tratou no item anterior. Ou seja, funda-se na ideia

de que a injustiça causada pela demora do processo possa ser tão relevante quanto a não prestação da atividade jurisdicional. Porém, é necessário destacar que a urgência só será uma característica da tutela antecipada se ela for concedida com base no inciso primeiro, e não no inciso segundo (hipótese que não envolve a urgência, mas resposta a um obstáculo ao acesso à justiça). A tutela antecipada também é provisória, pois é concedida de forma precária, podendo ser revogada a qualquer momento durante o desenrolar do processo por decisão do juiz (CPC, art. 273, 4º), e findando necessariamente quando ocorrer a decisão de mérito. O processo segue normalmente, independentemente do direito material ter sido ou não conferido ao autor (CPC, art. 273, 5º), e nos casos de sua extinção anômala, a tutela deixa de existir. Quanto a ser preventiva, a tutela antecipada tem por fim prevenir ou evitar a consumação de dano ao titular do direito material. 4. Distinção com relação à medida cautelar: Como visto anteriormente, a semelhança entre os dois instrumentos processuais é de fato relevante, e esta não tem natureza casual. Após a reforma de 94 do CPC, quando generalizou-se o dispositivo da tutela antecipada para qualquer gênero de processo, formou-se um sistema composto pela tutela antecipada e pela tutela cautelar que rege o poder de antecipação do magistrado sobre as matérias. A proximidade destes artefatos ainda se estendeu em 2002 quando por efeito da lei 10.444 foi incluído ao artigo 273 do CPC o parágrafo sétimo que possibilita ao juiz, quando o autor requerer tutela antecipada, conceder tutela cautelar ao processo (caso se trate de tutela antecipada de urgência). Tal fenômeno ainda acentuou o caráter fungível entre os dispositivos. 7 o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado. Dado as semelhanças faz-se necessário destacar a natureza da distinção entre os dois instrumentos processuais. A medida cautelar por essência é um instrumento de urgência, utilizado em vista do periculum in mora quando subsiste, ainda que fraca, garantia de direito (princípio da fumaça do bom direito).

A antecipação de tutela, embora goze dos mesmos princípio, tem natureza distinta e conta com duas espécies que servem ao mesmo propósito de por fim ou evitar dano à direito de terceiro. Ao se falar de natureza, o dispositivo se difere da medida cautelar no sentido que antecipa a decisão de mérito em favor do exequente (devolvendo objeto, direcionando ação, impedindo ação em favor/ao exequente natureza satisfativa), enquanto a medida cautelar impede perecimento de direito ou cessa dano (recolhendo objeto, impedindo ação ou tomando ação) levando a custódia deste direito ou objeto à depositário ou ao próprio estado (natureza assecuratória). A doutrina afirma que uma das repercussões desta inversão de polos de custodia do direito/objeto, sem a participação estatal, é que, caso haja inversão desta tutela, ou em sentença fique definido que o exequente não possui direito ao objeto/direito, recai sobre ele responsabilidade objetiva para fim de indenização. A primeira espécie da tutela antecipada é a tutela de urgência. Esta espécie, como já se falou em muito se assemelha a medida cautelar, gozando dos mesmo princípios e condições. No entanto, em função de sua natureza, exige maior certeza dos das garantias de direito. Assim pode se dizer que se a medida cautelar exige um sinal de bom direito, a tutela antecipada exige não uma certeza jurídica (certeza apenas assegurada após contraditório), mas uma prova inequívoca que baseie o pedido. Já a segunda expressão da tutela antecipada foge à classificação de tutela de urgência no sentido que se destina a proteger o autor do abuso de direito de defesa. A doutrina entende, que a antecipação de tutela ao evidenciar o direito do autor, estabelece-se como mais uma sanção ao litigante de má-fé ainda que não expressamente exposta no artigo 17 do CPC. Neste sentido, em nada há o que se falar de tutela de urgência, mas sim da proteção da boa-fé pela exposição de prova inequívoca, ainda que esta possa ser contestada. 5. Bibliografia: 1. Breves considerações sobre a tutela antecipada na atual sistemática processual e no projeto do novo CPC, Holanda Junior, Carlos Eduardo de Oliveira, disponível em: <http://www.mpce.mp.br/esmp/publicacoes/edi001_2012/artigos/03_carlos. Eduardo.Holanda.pdf> em 07/04/2015.

2. Código de Processo Cívil de 1973. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5869compilada.htm>. Acesso em: 05/04/2015.