COPATROCINADOR UNAIDS 2015 PMA PROGRAMA MUNDIAL DE ALIMENTOS

Documentos relacionados
COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ACNUR ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OIT ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 BANCO MUNDIAL

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

RESPIRE. Vamos acabar com a TB e com a AIDS até 2030

Exposição fotográfica: cinco anos de cooperação por um mundo sem fome

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNESCO ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 ONU MULHERES ENTIDADE DAS NAÇÕES UNIDAS PARA IGUALDADE DE GÊNERO E EMPODERAMENTO DAS MULHERES

VIH e SIDA: Uma visão geral da epidemia e da importância da ação no mundo do trabalho

COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 PNUD PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO

XVII Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida A Arte e Ciência na Qualidade de Vida São Paulo

CONSELHO EXECUTIVO Décima-Sétima Sessão Ordinária de Julho de 2010 Kampala, Uganda

Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável Projeto pelo Fortalecimento dos Municípios para a promoção da Agenda 2030 e Nova Agenda Urbana

Quadro Catalisador para Pôr Termo à SIDA, Tuberculose e Eliminar a Malária em África até 20130

Acelerar a resposta para pôr um fim à SIDA Estratégia ONUSIDA

Cobertura Universal de Saúde

PT Unida na diversidade PT A8-0079/193. Alteração

Resumo. Second National Intercultural Health Strategy Segunda Estratégia Nacional Intercultural de Saúde

JOVENS RAÇA COR EPIDEMIA CONCENTRADA. HIV e Aids no Município de São Paulo Resumo da Epidemia

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2018

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento COM(2016) 385 final ANEXO 3.

ANEXO RELATÓRIO DA COMISSÃO AO PARLAMENTO EUROPEU, AO CONSELHO EUROPEU E AO CONSELHO

Nadja Faraone 23 de maio de 2011

#ZERO DISCRIMI NAÇÃO PELA #ZERODISCRIMINAÇÃO

Redefinindo Responsabilidade. Cidadania no Brasil

ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2017

Emerson Souto Coord. Desenvolvimento Regional Apoena Santos Economista Alison Fiuza Economista e Coord. de Planejamento Estratégico

Estratégia da ONUSIDA para : Acelerar o financiamento para pôr fim à SIDA

Oficinas de capacitação do LEG para Oficina dos PMDs de língua portuguesa e francesa

Apoio Internacional ao Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário (PNISA) e Nutrição. Junho de Matthew Brooke, Delegação da UE, Moçambique

10184/15 jv/cp/jv 1 DGC 2C

O papel da comunidade nas ações de promoção de saúde em tuberculose

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho

NOSSO CHAMADO DE ALERTA

REGULAMENTO DAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM EM PESSOA EM SITUAÇÃO CRÍTICA

Limité au Cabinets Embargo jusqu'à l'adoption

Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil. Centro Sergio Vieira de Mello

AGENDA 2030 e os 17 ODS

Q U E M S O M O S O QUE É O FUndO de POPUlaçãO das nações UnidaS 2

Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os ODS

ENCONTRO NACIONAL ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA EM SITUAÇÃO DE RISCO E DE DESASTRES 2010 METODOLOGIA

COBERTURA UNIVERSAL DE SAÚDE

PT Unida na diversidade PT B8-0360/1. Alteração. Paolo De Castro, Ulrike Rodust, Isabelle Thomas em nome do Grupo S&D

RECOMENDAÇÕES DO CONSELHO DO MERCADO COMUM

DECLARAÇÃO DE ADIS ABEBA SOBRE SAÚDE COMUNITÁRIA NA REGIÃO AFRICANA

A Crise Humanitária na Venezuela

DOCUMENTO DE TRABALHO AFECTAÇÃO ESTRATÉGICA DO ESPAÇO ORÇAMENTAL. Segmentos operacionais

AGENDA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

PT Unida na diversidade PT A8-0079/160. Alteração. Isabella Adinolfi, Rosa D'Amato em nome do Grupo EFDD

PROJETO DE LEI Nº, DE 2005

UNIÃO AFRICANA: PLANO DE ACTIVIDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO CAADP DECLARAÇÃO DE MALABO ( )

Desafios. Impactos nos pobres urbanos

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

Municípios e Comunidades. Saudáveis. Promovendo a qualidade de vida através da Estratégia de Municípios e Comunidades. Saudáveis

2017 Contrato de Gerenciamento do Hospital Estadual de Urgência e Emergência

PROGRAMA DE ACÇÃO SAÚDE. - Advocacia junto ao Ministério da Saúde para criação de mais centros de testagem voluntária.

Ministério da Integração Nacional

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS EACEA/10/2019 Iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE

PLANO DE ACÇÃO DA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A REGIÃO DOS GRANDES LAGOS PARA A ERRADICAÇÃO DA APÁTRIDA Contexto

Tabela 1: HIV positive por categoria de transmissão , 1995 e 1996.

Luta contra a obesidade: USF Pró-Saúde lança projeto «Mulheres sem pausa»

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS EACEA/13/2019 Iniciativa Voluntários para a Ajuda da UE. Assistência técnica às organizações de envio

Fundo Fiduciário de Solidariedade Africana

Certificação da Qualidade - Um Processo em Evolução

Brincar e construir o futuro

Brasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição

Direito à Cidade e Justiça Ambiental

Acreditação. hospitalar? Qual o papel da enfermagem na. emevidência

Resolução adotada pela Assembleia Geral em 18 de dezembro de /130. Políticas e programas envolvendo a juventude

Inovações que Melhoram Vidas

FOLHETO ACESSO MAIS SEGURO PARA SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS

Associe-se à indústria global de fertilizantes

Médicos do Mundo Prevenção do VIH para pessoas que vivem com VIH

Programa Prefeito Amigo da Criança

Formação em HIV/SIDA Pediátrico

O CIDADÃO E O DOENTE PERANTE AS DOENÇAS RESPIRATORIAS PAPEL DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

Estratégias para um atendimento nutricional mais eficiente e personalizado Annie Bello PhD

Inclusão jovens e desenvolvimento do CCC

9383/17 am/fc 1 DG C 1

Ação Conjunta para Resultados. Matriz de Resultados do UNAIDS/ONUSIDA

11334/17 fmm/jv 1 DGC 2C

Termos de Referência

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil:

COALIZÃO GLOBAL DE PREVENÇÃO AO HIV LANÇAMENTO DO ROTEIRO DE PREVENÇÃO AO HIV ATÉ 2020

Coordenação e envolvimento de intervenientes

Discurso sobre a Dinamarca e a crise dos refugiados. Excelentíssimos Senhora e Senhor Presidentes das Comissões e Excelentíssimos Senhores Deputados.

Objetivo Principal Fique Sabendo Jovem!

Ainda que os tratamentos e a vasta quantidade de informação tenham sido facilitados de

Declaração dos membros do Conselho Europeu, reunidos em Malta, sobre os aspetos externos da migração: a questão da rota do Mediterrâneo Central

Saúde Mental e Apoio Psicossocial em emergências humanitárias

SÉRIE UES: COMPARTILHANDO CONHECIMENTO OS 17 OBJETIVOS PARA DESENVOLVIMENTO AGENDA SUSTENTÁVEL

Meios de apoio ao refugiado na fase pré e pós concessão de asilo

Rede J+ LAC. Pablo T. Aguilera / Co

Programa Cidade ustentáveis ONU

Regulamento Interno de Funcionamento do Gabinete de Apoio à Qualidade (GAQ)

Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE. Profa. Dra. Betzabeth Slater

6INCRÍVEIS SUPLEMENTOS POTENCIALIZADORES CEREBRAIS

Transcrição:

COPATROCINADOR UNAIDS 2015 PMA PROGRAMA MUNDIAL DE ALIMENTOS

COPATROCINADORES UNAIDS 2015 PMA O QUE É O PROGRAMA MUNDIAL DE ALIMENTOS? As pessoas que vivem com HIV têm direito à alimentação e boa nutrição. O nosso trabalho para ajudá-las no exercício deste direito é também um passo crítico na manutenção da sua saúde, melhorando a eficácia do tratamento e garantindo a sua capacidade de aceder e aderir ao tratamento e aos cuidados vitais. Ertharin Cousin Diretora Executiva do Programa Mundial de Alimentos O Programa Mundial de Alimentos (PMA) é a maior agência humanitária de combate à fome do mundo. São cerca de 14.000 funcionários, que fornecem assistência alimentar a mais de 90 milhões de pessoas por ano. O PMA apoia os esforços nacionais e regionais para garantir a segurança alimentar para todos, incluindo os mais pobres e vulneráveis, crianças, mulheres e homens. Para atingir seu objetivo, ele trabalha com uma série de parceiros, como governos, agências das Nações Unidas, organizações não governamentais e internacionais, a sociedade civil e o setor privado. Como copatrocinador do UNAIDS, o PMA compartilha a visão de alcançar zero nova infecção por HIV, zero discriminação e zero morte relacionada à AIDS. Sob a Divisão do Trabalho do UNAIDS, o PMA é responsável por integrar alimentação e nutrição dentro dos cuidados e tratamentos intensivos para pessoas que vivem com HIV e/ou com tuberculose ativa (TB). Além disso, o PMA é um dos responsáveis por convocar a área de HIV em situações de emergência humanitária, juntamente com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). O QUE O PMA FAZ PELA RESPOSTA À AIDS O ACNUR concentra em cinco áreas de apoio a países. Nutrição e segurança alimentar são componentes críticos de cuidados e apoio para pessoas vivendo com HIV e com tuberculose. Alinhado com sua Política de HIV e AIDS 2010 e em resposta à Estratégia UNAIDS 2011-2015, o trabalho do PMA tem um forte foco na ligação entre os sistemas alimentares e de saúde através do fornecimento de nutrição e assistência alimentar para garantir melhores resultados, tais como a recuperação nutricional para pessoas subnutridas vivedo com o HIV e com tuberculose, retenção em programas de cuidados e sucesso do tratamento. O PMA fornece suporte em níveis individuais e domésticos - incluindo alimentos, mas também quantias em dinheiro e vales - que possa permitir melhor acesso e adesão ao tratamento.

Cada vez mais, o PMA também está conectando clientes aos programas de proteção social e fortalecimento das atividades de subsistência para assegurar que os ganhos em saúde possam ser sustentados a longo prazo, já que as pessoas que vivem com o HIV precisam permanecer em tratamento durante a vida toda. O PMA implementa programas de HIV e tuberculose em 29 países, que incluem as seguintes atividades: Recuperação nutricional: a avaliação nutricional e aconselhamento são exigidos para todas as pessoas que vivem com o HIV e com tuberculose, independentemente do estágio da infecção ou do tratamento. Muitas pessoas desnutridas recebem alimentos especiais para sua recuperação nutricional e para que o tratamento seja bem-sucedido, especialmente durante os primeiros seis meses, que compõe uma janela crítica para a sobrevivência. Permitindo a adesão ao tratamento e retenção no cuidado: o PMA fornece suporte doméstico para reduzir o impacto do HIV sobre as famílias. A assistência é prestada sob a forma de alimentos, dinheiro ou cupons para evitar a deterioração do bem-estar individual e familiar, possibilitando também o acesso e adesão ao tratamento. Quando integrados em programas mais amplos de nutrição da saúde materno-infantil, o apoio doméstico do PMA também garante o acesso a serviços de prevenção da mãe para filho e tratamento do HIV pediátrico. Criação de proteção social e meios de subsistência, reforçando as ligações entre pessoas vivendo com HIV que estão em tratamento e necessitam de mais apoio. Os programas são oferecidos pelos governos nacionais e outros parceiros (ou seja, não específicos ao HIV e à tuberculose) para pessoas vulneráveis. Esses programas também podem ajudar as pessoas que vivem com HIV na reconstrução de seus meios de subsistência e na sustentação de ganhos de saúde a longo prazo. Utilização de programas sensíveis ao HIV para alcançar grupos vulneráveis afetados pelo HIV dentro das populações assistidas pelo PMA. Estão incluídos programas de alimentação escolar, que são frequentemente implementados em áreas com grande número de órfãos e outras crianças vulneráveis, bem como a distribuição de alimentos em geral.

O PMA está empenhado em ajudar os governos a melhorar seus sistemas nacionais. Ele defende a integração alimentar e apoio nutricional dentro de programas e protocolos e HIV e tuberculose e fornece suporte técnico para reforçar a capacidade nacional de prestação de serviços, ligando os sistemas alimentares e de saúde e garantindo que existam amplas redes de segurança em vigor que protejam o meios de subsistência das pessoas vulneráveis, incluindo aquelas vivendo com HIV e/ou com tuberculose ativa. O PMA tem uma longa parceria com o ACNUR para garantir que a segurança alimentar e necessidades relacionadas sejam tratadas de forma adequada entre as populações deslocadas, refugiadas e repatriadas. O PMA e o ACNUR também fornecem suporte aos cuidados e à prevenção do HIV e da tuberculose, bem como as atividades de alimentação e assistência nutricional em situações de emergência humanitária. A assistência alimentar é fundamental para a recuperação nutricional, e atua como um facilitador para manter o acesso aos serviços de saúde e continuidade do tratamento. O PMA e o ACNUR também compartilham a liderança da Força-Tarefa Interagencial sobre o HIV em Emergências (IATT), que visa melhorar a preparação e a resposta com relação ao HIV em situações de emergência. O PMA lidera a Força-Tarefa Interagencial em Alimentação, Nutrição e HIV, cujo foco é na construção de evidências e pesquisas, parcerias e mobilização de recursos para a integração de alimentação e nutrição na resposta ao HIV. Em colaboração com membros da Força-Tarefa, o PMA está melhorando a compreensão do vínculo entre nutrição, segurança alimentar, HIV e tuberculose, bem como o papel fundamental da alimentação e da nutrição na adesão ao tratamento e aos cuidados. Pesquisadores do PMA e da Força-Tarefa exploram as relações comportamentais e biológicas entre nutrição, segurança alimentar e terapia antirretroviral. Mais informações estão acessíveis aqui (wfp.org/hiv-aids).