STC Sistema de Transmissão Catarinense S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais)

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Transcrição:

STC Sistema de Transmissão Catarinense S.A BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 7

STC Sistema de Transmissão Catarinense S.A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO REGULATÓRIO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 8

1. Informações Gerais A STC Sistema de Transmissão Catarinense S.A. (a Companhia ) foi constituída em 02 de dezembro de 2005 e tem como objeto social planejar, implantar, construir, operar e manter a infra estrutura de transmissão de energia elétrica e serviços correlatos. Por se tratar de uma concessionária de serviço público de transmissão de energia elétrica, suas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). É constituída como uma sociedade anônima de capital fechado, domiciliada no Brasil. A sede social da empresa está localizada na Rua Acy Aviano Varela Xavier Acesso BR 116, KM 239 - Lages SC. Pelo Contrato de Concessão nº 006/2006, de 27 de abril de 2006, foi outorgada à Companhia pela União, por intermédio da ANEEL, a concessão de serviço de transmissão de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos, compreendendo a linha de transmissão Barra Grande - Lages, circuito duplo, com extensão aproximada de 96 km, com origem na subestação Barra Grande e término na subestação Lages; linha de transmissão Lages - Rio do Sul, circuito duplo, com extensão aproximada de 99 km, com origem na nova subestação de Lages e término na nova subestação Rio do Sul, todas localizadas no Estado de Santa Catarina. Em 08 de novembro de 2007, entraram em operação comercial as citadas linhas de transmissão e respectivas subestações. A Receita Anual Permitida (RAP) da concessionária é definida pelo poder concedente, a ANEEL e fixada anualmente, para períodos definidos como ciclos que compreendem os meses de julho a junho do ano posterior, através de Resoluções Homologatórias. De acordo com o Contrato de Concessão, a partir do 16 ano de operação comercial a RAP será reduzida em 50% do valor vigente no 15 ano até o final do prazo de concessão. Através da Resolução Autorizativa nº 1130, de 04 de dezembro de 2007 a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL autorizou a STC a implantar reforços em instalações de transmissão integrantes da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, correspondente à instalação de um transformador trifásico 230/138-13,8 kv, 150MVA e dois módulos de conexão. O Contrato de Concessão estabelece que a extinção da concessão determinará a reversão ao poder concedente dos bens vinculados ao serviço, procedendo-se aos levantamentos e avaliações, bem como à determinação do montante da indenização devida à transmissora, observados os valores e as datas de sua incorporação ao sistema elétrico. Assim sendo, a Administração da Companhia entende que ao final do prazo de concessão os valores residuais dos bens vinculados ao serviço serão indenizados pelo poder concedente, contudo neste momento a Companhia não dispõe de bases confiáveis para efetuar a mensuração destes valores tendo em vista as incertezas decorrentes das condições de uso dos bens na data futura e do seu valor no tempo. 9

2. Base de Preparação e Apresentação das Informações 2.1. Declaração de Conformidade As demonstrações contábeis regulatórias da Companhia para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico brasileiro, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedade por Ações e normas e procedimentos contábeis emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários CVM e Comitê de Pronunciamento Contábeis CPC, que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB, a exceção dos seguimentos dispostos que são conflitantes com as práticas regulatórias: ICPC 01 Contratos de Concessões (IFRIC 12): Esse pronuciamento estabelece que as infraestruturas desenvolvidas no âmbito dos contratos de concessão não são reconhecidas como ativos fixos tangíveis ou como uma locação financeira, uma vez que o concessionário não possui a propriedade, tampouco controla a utilização dessa infraestrutura, passando a ser reconhecidas de acordo com o tipo de compromisso de remuneração a ser recebida pelo concessionário. No caso dos contratos de concessão de transmissão de energia, entende-se que o concessionário tem o direito incondicional de receber determinadas quantias monetárias independentemente do nível de utilização das infraestruturas abrangidas pela concessão e resulta no registro de um ativo financeiro, o qual é registrado ao custo amortizado. Nas demonstrações contábeis societárias a Companhia classifica os saldos de Contas a receber ativo financeiro, como instrumentos financeiros recebíveis. Recebíveis são representados por instrumentos financeiros não derivativos com recebimentos fixos, e que não estão cotados em um mercado ativo. Os recebíveis são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e são ajustados posteriormente pelas amortizações do principal, por ajuste para redução ao seu provável valor de recuperação ou por créditos de liquidação duvidosa. A apresentação das demonstrações contábeis regulatórias visa atender as determinações do órgão regulador, que é a divulgação de um conjunto de informações que representem a situação econômico-financeira da Companhia, em consonância com o arcabouço legal regulatório. As demonstrações contábeis regulatórias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações contábeis societárias, que contém as informações das notas explicativas adicionais às divulgadas neste relatório, as quais podem ser consultadas no site da Companhia. 2.2. Base de preparação e apresentação 10

Todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis regulatórias estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo. Devido aos arredondamentos, os números apresentados ao longo deste documento podem não perfazerem precisamente aos totais apresentados. 2.3. Práticas contábeis regulatórias específicas do setor elétrico Plano de Contas A Companhia adota o plano de contas contido no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001 e alterações subseqüentes estabelecidas através da Resolução ANEEL n.ºs 473, de 06 de março de 2006, 219, de 11 de abril de 2006, 4.815, de 26 de dezembro de 2008, 370 de 30 de junho de 2009 e 396 de 23 de fevereiro de 2010. Ativo Imobilizado Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e estão deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas perdas de redução ao valor recuperável acumuladas. Incluem ainda quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que estes estejam em condição de operar da forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Bens e instalações em função do serviço concedido são cadastrados e controlados pela concessionária e permissionária em sistemas auxiliares ou em registros suplementares, por meio de Unidade de Cadastro - UC e Unidade de Adição e Retirada - UAR, por Ordem de Imobilização - ODI, conta contábil, data de sua transferência (capitalização) para o Imobilizado em Serviço. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro UC, conforme determina Resolução ANEEL nº. 367/2009. As taxas anuais estão determinadas na tabela anexa às Resoluções ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997, e nº 44, de 17 de março de 1999, e art. 9º da Resolução ANEEL nº 367, de 2 de junho de 2009. Os ganhos e perdas na alienação/baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação dos recursos advindos da alienação com o valor contábil do bem, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas/despesas operacionais. Os bens e instalações utilizados nas atividades reguladas são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A ANEEL regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, 11

quando destinados à alienação e determina que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representa o saldo de valores e/ou bens recebidos de Municípios, Estados, União Federal e Consumidores em geral, relativos a doações e subvenções para investimento na expansão do serviço público de energia elétrica. Em atendimento à Instrução Contábil nº 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as Obrigações Vinculadas à Concessão, registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, estão apresentadas como dedução do Ativo Não Circulante - Imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamento para obras. Taxas regulamentares Reserva Global de Reversão (RGR) Encargo do setor elétrico pago mensalmente pelas empresas concessionárias de energia elétrica, com a finalidade de prover recursos para reversão, expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica. Seu valor anual equivale a 2,5% dos investimentos efetuados pela concessionária em ativos vinculados à prestação do serviço de eletricidade, limitado a 3,0% de sua receita anual. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE) São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as transmissoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas. 12

3. Demonstrações Contábeis Regulatórias A companhia apresenta a seguir, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e notas explicativas, conforme modelo de demonstrações regulatórias, definido pela ANEEL no despacho nº 4.991 de 29 de dezembro de 2011. 31/12/11 31/12/10 Societário Ajustesc CPCs Regulatório Societário Ajustesc CPCs Regulatório Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 2.559 2.559 1.176 1.176 Títulos e valores mobiliários 4.514 4.514 4.664 4.664 Contas a receber ativo financeiro 34.040 30.957 3.083 32.890 29.665 3.225 Impostos a recuperar 6.506 6.506 7.910 7.910 Estoques 1.466 1.466 1.791 1.791 Adiantamento a fornecedores 1.071 1.071 267 267 Outras contas a receber 784 784 657 657 50.940 30.957 19.983 49.355 29.665 19.690 Não circulante Contas a receber ativo financeiro 185.387 185.387-181.261 181.261 - Outros ativos 2.597 990 1.607 1.926 1 1.925 Imobilizado 4 7-169.713 169.720 - (170.843) 170.843 Intangíveis 4 47-1.544 1.591 64 (1.543) 1.607 188.038 15.120 172.918 183.252 8.876 174.376 Total do ativo 238.978 46.077 192.901 232.607 38.541 194.066 Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos 10.006 10.006 10.042 10.042 Fornecedores 212 212 25 25 Tributos e contribuições sociais a recolher 3.775 3.775 1.715 1.715 Dividendos declarados 11.476 1.649 9.827 9.420 1.649 7.771 Provisão para compensação ambiental 471 471 471 471 Taxas regulamentares 669 669 757 757 Outras contas a pagar 639 639 566 566 27.248 1.649 25.599 22.996 1.649 21.347 Não circulante Empréstimos e financiamentos 84.133 84.133 93.801 93.801 Adiantamento de clientes 549 549 62 62 Imposto de renda e contribuição social diferidos 7.390 7.390-4.804 4.804 - Adiantamento para futuro aumento de capital - - 16.980 16.980 Outros passivos 37 37 - - 92.109 7.390 84.719 115.647 4.804 110.843 Patrimônio líquido Capital social 78.340 78.340 61.360 61.360 Reservas de lucro 38.172 33.929 4.243 32.604 32.088 516 Proposta de distribuição de dividendos adicionais 3.109 3.109 - - - Total do patrimônio líquido 119.621 37.038 82.583 93.964 32.088 61.876 Total do passivo e patrimônio líquido 238.978 46.077 192.901 232.607 38.541 194.066 13

14

4. Ativo Imobilizado e Intangível Regulatório XXXXXX O saldo do imobilizado regulatório, é como segue: 31/12/11 31/12/10 Em serviço 181.405 181.369 Terrenos 214 214 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 983 983 Máquinas e Equipamentos 179.761 179.760 Veículos 393 358 Móveis e Utensílios 54 54 (-) Reintegração Acumulada (19.298) (14.525) Edificações, Obras Civis e Benfeitorias (124) (101) Máquinas e Equipamentos (18.988) (14.315) Veículos (173) (101) Móveis e Utensílios (13) (8) Total do Imobilizado em serviço 162.107 166.844 Em curso 7.613 3.999 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 138 122 Máquinas e Equipamentos 5.811 2.375 Móveis e Utensílios 2 A Ratear 630 512 Estudos e Projetos 21 11 Material em Depósito 359 359 Adiantamento a Fornecedores 74 74 Depósitos Judiciais 578 546 Total do Imobilizado 169.720 170.843 31/12/11 31/12/10 Em serviço 1.425 1.425 (-) Amortização (100) (56) Em curso 266 238 Total do Intangível 1.591 1.607 15

Bens vinculados à concessão: De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção, transmissão, distribuição, inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. 5. Receita Operacional Bruta Societário 31/12/2011 2010 Ajustes Regulatório Societário Ajustes CPC s CPC s Regulatório Receita pela disponibilidade da rede elétrica Rede (30.019) 30.019 (28.104) 28.104 Básica Receita pela disponibilidade da rede elétrica DIT (244) 244 (683) 683 Construção 2.619 2.619-851 851 - Operação e Manutenção 5.023 5.023-5.736 5.736 - Financeira 28.038 28.038-27.471 27.471-35.681 5.417 30.263 34.058 5.271 28.787 Os ajustes da receita operacional bruta decorrem da adoção do ICPC01 (IFRIC 12) vide Nota 2. 16

6. Imposto de Renda e Contribuição Social Os ajustes de imposto de renda e contribuição social diferidos representam os efeitos tributários sobre os ajustes reconhecidos com as adoções dos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC, principalmente o ICPC01. 7. Lucro líquido Conciliação do lucro líquido regulatório é conforme apresentamos abaixo: Descrição 31/12/11 31/12/10 Lucro Líquido - Regulatório 7.442 5.281 Aplicação ICPC 01: - Efeito nas Receitas 5.417 5.271 - Efeito nos Custos 2.117 3.917 - Efeito nos Tributos (2.586) (2.243) Lucro Líquido - Societário 12.390 12.226 Os ajustes do lucro líquido são consequência da adoção do ICPC01 (IFRIC 12) vide Nota 2. 17