Renda Variável Ações Units Direito de Subscrição Recibo de Subscrição Bônus de Subscrição
Este folheto abrange as seguintes modalidades de operações na BM&FBOVESPA: Ações Certificado de Depósito de Ações Units Direito de Subscrição Recibo de Subscrição Bônus de Subscrição Ações O produto Ações são valores mobiliários representativos de uma parcela do capital social de uma empresa. Em outras palavras, são títulos de propriedade que conferem a seus detentores (investidores) a participação societária na empresa. Elas são emitidas por empresas que desejam, principalmente, captar recursos para desenvolver projetos que viabilizem o seu crescimento. As ações podem ser de dois tipos, ordinárias ou preferenciais. A principal diferença é que as ações ordinárias conferem ao seu detentor o direito de voto nas assembleias de acionistas, ao passo que as ações preferenciais permitem o recebimento de dividendos em valor superior ao das ações ordinárias, bem como a prioridade no recebimento de reembolso do capital. O primeiro lançamento de ações no mercado é chamado de Oferta Pública Inicial (também conhecido pela sigla em inglês IPO Initial Public Offer). Após a abertura de capital e a oferta inicial, a empresa poderá realizar outras ofertas públicas, conhecidas como Follow-on. As ofertas públicas de ações (IPO e Follow-on) podem ser primárias e secundárias. Nas ofertas primárias, a empresa capta recursos novos para investimento e reestruturação de passivos, ou seja, ocorre efetivamente um aumento de capital da empresa. As ofertas secundárias, por sua vez, proporcionam liquidez aos empreendedores, que vendem parte de suas ações, num processo em que o capital da empresa permanece o mesmo, porém ocorre aumento na base de sócios. A BM&FBOVESPA criou segmentos especiais de listagem das companhias Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1, Bovespa Mais, Bovespa Mais Nível 2. Todos os segmentos prezam por rígidas regras de governança corporativa. Essas regras vão além das obrigações que as companhias têm perante a Lei das Sociedades por Ações e têm como objetivo melhorar a avaliação das companhias que decidem aderir, voluntariamente, a um desses níveis de listagem. Além disso, tais regras atraem os investidores, ao assegurar direitos e garantias aos acionistas, bem como a divulgação de informações mais completas para controladores, gestores da companhia e participantes do mercado. As sociedades por ações são disciplinadas pela Lei nº 6.404 de 15/12/1976 e pela Instrução CVM nº 480 de 07/12/2009.
Vantagens do produto A empresa de capital aberto tende a possuir um diferencial competitivo, tendo em vista a transparência e a confiabilidade necessárias ao fornecimento de informações básicas ao mercado, o que facilita os negócios e atrai o consumidor final, agregando maior qualidade à sua reputação. As companhias listadas nos segmentos diferenciados da BM&FBOVESPA recebem um Selo de Governança Corporativa reconhecido internacionalmente. As ações negociadas podem integrar os índices da BM&FBOVESPA, os quais proporcionam às companhias visibilidade e maior demanda pelos seus papéis. As ações têm potencial de boa rentabilidade no longo prazo. Os investidores recebem dividendos periodicamente. Os investidores podem comprar ou vender suas ações no momento em que desejarem. Os investidores podem emprestar ações e obter um rendimento extra. Fique atento! Ao investir em Ações, o investidor deve considerar que: são ativos de renda variável, ou seja, não oferecem ao investidor rentabilidade garantida ou previamente conhecida. Por não oferecer garantia de retorno e haver riscos de perda do capital investido, este é um investimento considerado de risco; se a ação tiver baixa liquidez, pode não haver interessados em comprá-las no mercado secundário ao preço desejado pelo vendedor; e há risco de oscilação dos preços das ações no mercado secundário. Sobre Ações Mercado primário e secundário: o mercado primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, com aporte de recursos à companhia. Uma vez ocorrido o lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no mercado secundário. Operações como a oferta de venda de grande lote de ações detido por um ou mais acionistas, caracterizam-se como distribuição secundária. Apesar da semelhança com o mercado primário, os recursos captados no mercado secundário vão para os acionistas vendedores (e não para a companhia). Ações Ordinárias: concedem àqueles que as possuem o poder de voto nas assembleias deliberativas da companhia. Ações Preferencias: oferecem preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto ou restringindo-o.
As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas com a notação ON ou PN depois do nome da empresa. As ações também podem ser diferenciadas por classes: A, B, C. As características de cada classe de ações são estabelecidas pela empresa emissora, em seu estatuto social. Essas diferenças são variáveis de acordo com a estratégia adotada pela empresa, por isso não é possível fazer uma definição geral das classes de ações. Direitos e Proventos Dividendos: valor distribuído aos acionistas, em dinheiro, na proporção da quantidade de ações possuídas. A decisão de pagamento de dividendos passa pela capacidade de geração de caixa e saúde financeira da empresa. O valor a ser pago pode ser fixado em função de parcela percentual do lucro líquido do exercício, parcela da geração de caixa livre, parcela do capital social ou um evento extraordinário. Juros sobre Capital Próprio (JSCP): a empresa está autorizada a remunerar o capital do acionista até o valor da TJLP 1. O valor desembolsado é considerado como despesa e, portanto, descontado do lucro tributável, diminuindo o IR e a CSLL 2 a serem pagos pela empresa. Assim, é um instrumento de remuneração dos sócios atrelado ao capital investido na sociedade. Bonificação em Ações: ações emitidas por uma empresa em decorrência de aumento de capital, realizado por incorporação de reservas e/ou de outros recursos, e distribuídas gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que já possuem. Bonificação em Dinheiro: distribuição aos acionistas, além dos dividendos, de valor em dinheiro referente a reservas até então não incorporadas. Grupamento (Inplit): ocorre quando a empresa reduz a quantidade de ações, ou seja, agrupa várias ações em uma. Em geral, o grupamento é feito para facilitar as negociações em lotespadrão e para aumentar o valor unitário das ações. Desdobramento (Split): ocorre quando a empresa divide suas ações em duas ou mais quantidades. Em geral, tem o objetivo de tornar o valor e/ou lote de negociação mais acessível. Não há, no entanto, aumento do capital da empresa. 1 TJLP: Taxa de Juro de Longo Prazo. 2 CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
Características técnicas Código de Negociação Cotação Custódia Liquidação Mercado Oferta Pública ou Privada Quem pode Investir Tipo de Investimento Quatro letras maiúsculas que representam o nome da empresa e um número que representa o tipo da ação, sendo 3 (ordinária); 4 (preferencial), 5, 6, 7 e 8 (Preferencial Classe A, B, C e D, respectivamente). Exemplo: XXXX3. R$/Ação. Central Depositária da BM&FBOVESPA. Pelo módulo líquido em D+3. Na liquidação pelo módulo líquido, a BM&FBOVESPA atua como contraparte central garantidora, calcula o saldo multilateral de cada um dos seus participantes e promove a liquidação com base neste resultado. A vista. Permitida, conforme Instrução CVM n 400, de 29/12/2003 ou ainda com esforços restritos, conforme Instrução CVM n 476, de 16/01/2009. Pessoas físicas, inclusive investidores estrangeiros, pessoas jurídicas, investidores institucionais e outros. Quando distribuídas com esforços restritos, apenas investidores profissionais podem adquirir as ações na oferta pública. Renda variável. Aplicabilidade Uma empresa deseja captar recursos para desenvolver projetos que viabilizem o seu crescimento. Para isso, realiza uma primeira oferta pública de ações, conhecida como IPO. Um investidor pessoa física que deseja investir em ações, deverá escolher a corretora de sua preferência para abrir sua conta de investimentos. Para comprar ações da empresa escolhida, deverá entrar em contato com sua corretora ou inserir uma ordem de compra de ações através do home broker. Enquanto o investidor permanecer como detentor das ações, terá direito aos seus proventos. Portanto, caso haja pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio, por exemplo, o investidor receberá o valor referente a esse pagamento em sua conta. Quando o investidor desejar se desfazer de sua posição, ele precisará apenas inserir uma ordem de venda das ações através do home broker ou entrar em contato com sua corretora.
Units O produto São ativos compostos por mais de uma classe de valores mobiliários, como por exemplo um conjunto de ações ordinárias e preferenciais. Geralmente, a escolha por emitir Units decorre de estratégias ou restrições societárias de algumas empresas. Vantagens do produto Além dos benefícios citados em Ações, as Units apresentam os seguintes diferenciais: permitem que o investidor diversifique suas aplicações; a negociação de Units ocorre pelos mesmos meios utilizados para a oferta de ações. Fique atento! Ao investir em Units, o investidor deve considerar que: são ativos de renda variável, ou seja, não oferecem ao investidor rentabilidade garantida; se o ativo tiver baixa liquidez, pode não haver interessados em comprá-lo no mercado secundário ao preço desejado pelo vendedor; e há risco de oscilação dos preços das ações no mercado secundário. Características técnicas Código de Negociação Cotação Custódia Liquidação Mercado Oferta Pública ou Privada Quatro letras maiúsculas que representam o nome da empresa e o número 11. Exemplo: XXXX11. R$/Unit. Central Depositária da BM&FBOVESPA. Pelo módulo líquido em D+3. Na liquidação pelo módulo líquido, a BM&FBOVESPA atua como contraparte central garantidora, calcula o saldo multilateral de cada um dos seus participantes e promove a liquidação com base neste resultado. A vista. Permitida, conforme Instrução CVM n 400, de 29/12/2003 ou ainda com esforços restritos, conforme Instrução CVM n 476, de 16/01/2009.
Quem pode Investir Tipo de Investimento Pessoas físicas, inclusive investidores estrangeiros, pessoas jurídicas, investidores institucionais e outros. Quando distribuídas com esforços restritos, apenas investidores profissionais podem adquirir as ações na oferta pública. Renda variável. Aplicabilidade Uma empresa deseja captar recursos para desenvolver projetos que viabilizem o seu crescimento. Devido à sua estratégia, decide ofertar Units compostas por ações ordinárias e preferenciais. Um investidor pessoa física que deseja investir nessas Units deverá escolher a corretora de sua preferência para abrir sua conta de investimentos. Para comprar as Units da empresa escolhida, deverá entrar em contato com sua corretora ou inserir uma ordem de compra através do home broker. Enquanto o investidor permanecer como detentor das Units, terá direito aos seus proventos. Portanto, caso haja pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio, por exemplo, o investidor receberá o valor referente a esse pagamento em sua conta. Quando o investidor desejar se desfazer de sua posição, ele precisará apenas inserir uma ordem de venda das Units através do home broker ou entrar em contato com sua corretora.
Subscrições Os produtos Direito de subscrição É o direito de preferência do acionista, adquirido em decorrência da proporção de ações que possui, que lhe confere a faculdade de adquirir novas ações de uma companhia quando houver aumento de capital desta. Esse ativo pode ser negociado no mercado secundário e tem um período de validade, cuja transcorrência resulta na extinção do direito de subscrição. Recibo de subscrição É um registro que comprova que o direito de subscrever ações foi exercido pelo seu titular. Os recibos podem ser negociados no mercado a vista da BM&FBOVESPA até sua transformação em ações, quando também é extinto. Bônus de subscrição Títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações que conferem aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever ações do capital social da companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto social. Vantagens dos produtos Proteção dos acionistas dos efeitos de diluição e valor de sua propriedade já existente. Possibilidade de negociar os ativos no mercado secundário. Fique atento! O investidor deve considerar que há risco de desvalorização do preço da ação após o exercício do direito. Características técnicas Código de Negociação Direito de subscrição: quatro letras maiúsculas que representam o nome da empresa e um número que representa o tipo do direito (1 para direitos ordinários e 2 para direitos preferenciais). Exemplo: XXXX1. Recibo de subscrição: quatro letras maiúsculas que representam o nome da empresa e um número que representa o tipo do recibo (9 para recibos ordinários e 10 para recibos preferenciais). Exemplo: XXXX9. Bônus de subscrição: quatro letras maiúsculas que representam o nome da empresa e um número, acima de 12, que representa o tipo do bônus de subscrição. Exemplo: XXXX12.
Cotação Custódia Liquidação R$/Direito de subscrição; R$/Recibo de subscrição e R$/Bônus de subscrição. Central Depositária da BM&FBOVESPA. Pelo módulo líquido em D+3. Na liquidação pelo módulo líquido, a BM&FBOVESPA atua como contraparte central garantidora, calcula o saldo multilateral de cada um dos seus participantes e promove a liquidação com base neste resultado. Mercado Quem pode investir A vista. Pessoas físicas, inclusive, investidores estrangeiros, pessoas jurídicas,, investidores institucionais e outros. Quando distribuídas com esforços restritos, apenas investidores profissionais podem adquirir as ações na oferta pública. Tipo de Investimento Renda variável. Aplicabilidade Suponha que uma empresa queira captar recursos para desenvolver um projeto e, para isso, faça uma nova emissão de ações. A empresa, para que os investidores mantenham sua participação acionária, concede aos seus acionistas direitos de subscrição. O investidor poderá exercer seu direito e assim comprar as ações pelo preço estabelecido, ou poderá vender seu direito de subscrição no mercado secundário, utilizando o mesmo procedimento aplicável à venda de ações. Vale lembrar que os direitos de subscrição tem uma data pré-estabelecida para exercício. Após essa data, os direitos são extintos. Caso o investidor exerça o direito de subscrição, a empresa entregará primeiramente ao seu investidor recibos de subscrição, documentos estes que comprovam a compra das ações. Esses recibos são válidos enquanto a empresa não entregar as respectivas ações aos seus investidores. Vale salientar que os recibos também podem ser negociados no mercado secundário.
Como investir neste produto? Para saber mais sobre este produto ou negociá-lo, os interessados devem entrar em contato com um participante de negociação. Profissionais especializados estão à disposição dos clientes para auxiliá-los nas tomadas de decisões e escolha das melhores estratégias para proteger o seu negócio. A lista de corretoras e distribuidoras autorizados a negociar na BM&FBOVESPA pode ser consultada no site bmfbovespa.com.br, em Participantes. Aviso Legal Este material destina-se a fins exclusivamente informativos, explicativos e de divulgação, não constituindo nenhuma recomendação de investimento. Os exemplos apresentados são meramente ilustrativos e simulam situações hipotéticas. As normas e procedimentos citados estão sujeitos a alterações, sendo recomendável a consulta direta às versões mais atualizadas. É vedada a utilização deste documento para fins comerciais salvo mediante autorização prévia e por escrito da BM&FBOVESPA. Os prejuízos decorrentes de intermediação de operações e serviços de custódia relativos ao mercado de balcão organizado e de serviços relativos ao ambiente de registro, administrados pela BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, não contam com a proteção oferecida pelo Mecanismo de Ressarcimentos de Prejuízos administrado pela BM&FBOVESPA Supervisão de Mercados BSM, nos termos do artigo 41 do Estatuto Social da BSM e do artigo 77 da Instrução CVM nº 461/2007.