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Transcrição:

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.131 MINAS GERAIS RELATOR AUTOR(A/S)(ES) : MIN. CELSO DE MELLO :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RÉU(É)(S) :FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC RÉU(É)(S) :UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC : DANILO CARVALHO ESTEVES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) RÉU(É)(S) :UNIÃO ADV.(A/S) :ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RÉU(É)(S) :ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) :ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ARMANDO SÉRGIO PERES MERCADANTE DECISÃO: Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal contra a Fundação Presidente Antônio Carlos FUPAC, a Universidade Presidente Antônio Carlos UNIPAC, o Estado de Minas Gerais e a União Federal, com o objetivo de obter a declaração de (...) nulidade, por inconstitucionalidade e ilegalidade, do ato de instituição da Faculdade de Medicina da UNIPAC em Juiz de Fora (fls. 19 grifei). O Ministério Público Federal, em pronunciamento subscrito pelo ilustre Subprocurador-Geral da República Dr. FRANCISCO ADALBERTO NÓBREGA, aprovado pelo eminente Chefe da Instituição, assim se manifestou (fls. 1.423/1.427): AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA ENTRE VARAS FEDERAIS. CREDENCIAMENTO E AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO DE CURSO DE MEDICINA NA UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS.

PERDA DO OBJETO POR CARÊNCIA SUPERVENIENTE DA AÇÃO. 1. Trata-se de ação cível originária proposta pelo Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais e outras entidades de classe (Associação Médica de Minas Gerais, Sindicato dos Médicos do Estado de Minas Gerais e Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata/MG) com o propósito de obter a paralisação do curso de medicina da UNIPAC, em Juiz de Fora, declarando-se a ilegalidade da autorização de funcionamento, concedida pelo Estado de Minas Gerais. 2. Os autores alegam ofensa a dispositivos da Constituição Federal, da Lei nº 9.394/96 e do Decreto 3.860/01, que submetem a criação dos cursos de ensino superior das instituições privadas à aprovação prévia do órgão federal competente. 3. O TRF 1ª Região deferiu pedido da União para ingressar na lide como assistente simples e determinou a exclusão do Estado de Minas Gerais do pólo passivo, admitindo-o como assistente simples dos requeridos. Julgou extinto o processo relativamente aos Sindicatos, em face da ausência de legitimidade ativa para a ação. Na ocasião, condenou a UNIPAC e a FUPAC na obrigação de fazer, consistente na paralisação imediata do curso de medicina, aberto no campus de Juiz de Fora/MG. Para tanto, os locais utilizados para o desenvolvimento das respectivas atividades acadêmicas deveriam ser lacrados. 4. Instaurado conflito positivo de competência entre os juízos da 2ª Vara Federal em Juiz de Fora e da 10ª Vara Federal em Belo Horizonte, foi decidido pela competência do primeiro. 5. Instados a se manifestarem a FUPAC e a UNIPAC, em preliminar, sustentam que a ação civil pública não pode ser usada como substitutivo de ação direta de inconstitucionalidade; a incompetência absoluta da Justiça Federal para julgar o feito, por haver se instaurado conflito entre a União Federal e o Estado de Minas Gerais; a formação de litisconsórcio necessário passivo da União, do Estado de Minas Gerais e dos alunos do curso de medicina; entre outros argumentos. 2

6. Por sua vez, o Estado de Minas Gerais alega que a via eleita é inadequada para a declaração de nulidade de ato administrativo. Entende que o Conselho Estadual de Educação é o órgão competente para autorizar a instalação e o funcionamento do curso criado pela ré e que no caso, houve também a chancela do Conselho Nacional de Saúde. Refere-se, ainda, à existência de ADIN, em que se negou o pedido de liminar, ajuizada contra dispositivos da Constituição de Minas Gerais, que permitiriam ao Estado legislar sobre educação. É o relatório. 7. A ADIN, referida pelo Estado de Minas Gerais, em apelação, foi interposta em 2001, pelo então Procurador-Geral da República, Geraldo Brindeiro. Ele questionou a autorização e o credenciamento dos cursos criados pelas entidades privadas de ensino superior com base em incisos e parágrafos de artigos do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT-Artigos 81 e 82), da Constituição Estadual, modificados em 2005 por emenda. (EC- -70/2005). Os mencionados dispositivos estaduais indelevelmente versam sobre matéria cujo tratamento normativo é privativo da União. Aliás, diga-se que, justamente no exercício dessa competência, foi sancionada a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Na oportunidade o STF concordou que parte do texto fere dispositivos da Constituição Federal. Assim manifestou-se o Ministro Carlos Alberto Menezes Direito: Não é possível deixar no âmbito estadual o processo de autorização, criação e reconhecimento de cursos superiores, que somente pode ser feito pela União. 8. O STF reconheceu que a autorização para funcionamento de instituições privadas de ensino no âmbito dos Estados-membros é matéria de competência da União, nos termos da seguinte ementa: EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 81 E 82 DO ADCT DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR CRIADAS 3

PELO ESTADO E MANTIDAS PELA INICIATIVA PRIVADA. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. ALCANCE. OFENSA AO ARTIGO 22, XXIV DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. EMENDA CONSTITUCIONAL ESTADUAL 70/2005. ALTERAÇÃO SUBSTANCIAL. NÃO CARACTERIZAÇÃO. AÇÃO DIRETA JULGADA PROCEDENTE. MODULAÇÃO DOS EFEITOS. 1. Ação não conhecida quanto aos 1º e 2º do artigo 81 e ao 2º do art. 82, todos do ADCT da Constituição do Estado de Minas Gerais, uma vez que esses dispositivos, de natureza transitória, já exauriram seus efeitos. 2. A modificação do artigo 82 do ADCT da Constituição mineira pela Emenda Constitucional Estadual 70/2005 não gerou alteração substancial da norma. Ausência de prejudicialidade da presente ação direta. 3. O alcance da expressão supervisão pedagógica, contida no inciso II do art. 82 do ADCT da Constituição Estadual de Minas Gerais, vai além do mero controle do conteúdo acadêmico dos cursos das instituições superiores privadas mineiras. Na verdade, a aplicação do dispositivo interfere no próprio reconhecimento e credenciamento de cursos superiores de universidades que são, atualmente, em sua integralidade privadas, pois extinto o vínculo com o Estado de Minas Gerais. 4. O simples fato de a instituição de ensino superior ser mantida ou administrada por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado basta à sua caracterização como instituição de ensino privada, e, por conseguinte, sujeita ao Sistema Federal de Ensino. 5. Portanto, as instituições de ensino superior originalmente criadas pelo estado de Minas Gerais, mas dele desvinculadas após a Constituição estadual de 1989, e sendo agora mantidas pela iniciativa privada, não pertencem ao Sistema Estadual de Educação e, consequentemente, não estão subordinadas ao Conselho Estadual de Educação, em especial no 4

que tange à criação, ao credenciamento e descredenciamento, e à autorização para o funcionamento de cursos. 6. Invade a competência da União para legislar sobre diretrizes e bases da educação a norma estadual que, ainda que de forma indireta, subtrai do Ministério da Educação a competência para autorizar, reconhecer e credenciar cursos em instituições superiores privadas. 7. Inconstitucionalidade formal do art. 82, 1º, II da Constituição do Estado de Minas Gerais que se reconhece por invasão de competência da União para legislar sobre diretrizes e bases da educação (art. 22, XXIV da CF/88). Inconstitucionalidade por arrastamento dos 4º, 5º e 6º do mesmo art. 82, inseridos pela Emenda Constitucional Estadual 70/2005. 8. A autorização, o credenciamento e o reconhecimento dos cursos superiores de instituições privadas são regulados pela lei federal 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Portanto, a presente decisão não abrange as instituições de ensino superior estaduais, criadas e mantidas pelo Estado de Minas Gerais - art. 10, IV c/c art. 17, I e II da lei 9.394/1996. 9. [...]. [ADI n. 2.501, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, DJe 19.12.2008] 9. Quanto à situação dos estudantes, o STF se pronunciou favoravelmente ao interesse social envolvido. Sensível ao fato de milhares de estudantes que frequentaram ou frequentam cursos oferecidos pelas instituições superiores mantidas pela iniciativa privada no Estado de Minas Gerais, o Tribunal deferiu a modulação dos efeitos da decisão (art. 27 da lei 9.868/1999), a fim de que sejam considerados válidos os atos (diplomas, certificados, certidões etc.), praticados pelas instituições superiores de ensino atingidas por essa decisão, até aquela data, sem prejuízo do ulterior exercício, pelo Ministério da Educação, de suas atribuições legais em relação a essas instituições superiores. 10. Assim, percebe-se que o Supremo Tribunal Federal 5

acatou a ação direta de inconstitucionalidade 2.501 para que o Conselho de Educação de Minas Gerais não mais reconheça, autorize ou credencie instituições privadas de ensino superior. Essa decisão condiciona a criação de cursos de graduação ou strictu sensu (pós-graduação, mestrado e doutorado) ao aval do Ministério da Educação (MEC), como no caso ora questionado. 11. Tendo em vista que esta ação foi interposta em 2005 e que a decisão prolatada pelo Supremo Tribunal Federal é de 2008, opina o Ministério Público no sentido da perda do objeto desta ação, por carência superveniente. (grifei) Os fundamentos expostos pelo Ministério Público Federal evidenciam estar configurada, na espécie, típica situação caracterizadora de prejudicialidade, apta a gerar a extinção anômala desta ação cível originária, em face da superveniente perda de seu objeto. Sendo assim, tendo em vista a manifestação da douta Procuradoria- -Geral da República, julgo extinta a presente ação, por não mais subsistir o interesse processual da parte autora (CPC, art. 267, VI). Arquivem-se os presentes autos. Publique-se. Brasília, 1º de agosto de 2013. Ministro CELSO DE MELLO Relator 6