Perda e proteção de espécies. ConBio 2013

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Transcrição:

Perda e proteção de espécies ConBio 2013

Extinção = processo natural cada espécie tem um tempo de vida finito (em média 2-5 milhões de anos) Provavelmente, 96-98% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas!

Extinção = processo natural cada espécie tem um tempo de vida finito (em média 2-5 milhões de anos) Provavelmente, 96-98% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas! a sexta grande extinção

Taxas de extinção / tempo - perda/ fragmentação de habitats - super exploração (caça, pesca, etc) - poluição/ degradação/ aquecimento global - invasões biológicas

Estratégias para a conservação da biodiversidade: Conservação "ex-situ": proteção de espécies ou suas partes fora do ambiente natural, ou porque o ambiente não é mais capaz de sustentálos ou para uso do material em pesquisa. Conserva algumas espécies; propicia estudos e cruzamentos, mas as espécies são isoladas dos processos evolutivos. Políticas e ações institucionais: métodos que limitam ou disciplinam o uso dos recursos, através de zoneamentos, incentivos, acordos, legislação, acompanhados de fiscalização. Restauração e reabilitação ecológicas: métodos "in situ" e "ex- situ" para recuperar variedades genéticas, comunidades, populações, habitats e processos ecológicos. Restauração envolve a reconstrução de ecossistemas e a re-introdução de espécies nativas; reabilitação envolve a reparação de certos processos ecológicos. proteção de espécies ou ecossistemas Conservação "in situ": proteção dirigida a espécies, variedades genéticas e habitats, na natureza: estabelecimento e manutenção de Unidades de Conservação/ áreas protegidas.

Proteção de espécies Políticas e ações institucionais: - Vianna Jr. (1994): política pública = uma ação planejada do governo que visa, por meio de diversos processos, atingir alguma finalidade. Esta definição, agregando diferentes ações governamentais introduz a idéia de planejamento e ações coordenadas. Entretanto,... os diferentes organismos governamentais nem sempre são articulados entre si. leis gerais para regulamentar caça, pesca, extração, comércio, impactos, índices e limites, zoneamentos, etc.

Proteção de espécies Políticas e ações institucionais: leis gerais para regulamentar caça, pesca, extração e comercialização, estudos de impacto, índices e limites, zoneamentos. fiscalização e controle da captura, posse e comercialização de animais ± 38 milhões de animais/ ano capturados por traficantes de animais (Amazônia, Flor. Atlântica, Pantanal e Caatinga) que faturam ± US$ 1 bilhão/ano = 10% do comércio ilegal de animais no mundo 10 animais traficados 9 morrem na captura ou transporte

Proteção de espécies Políticas e ações institucionais: leis gerais para regulamentar caça, pesca, extração e comercialização, estudos de impacto, índices e limites, zoneamentos. fiscalização e controle da pesca legislações federais e estaduias - época - tamanhos mínimos - espécies -quantidades

Proteção de espécies Políticas e ações institucionais: leis gerais para regulamentar caça, pesca, extração e comercialização, estudos de impacto, índices e limites, zoneamentos. Biopirataria 1992: Convenção sobre Diversidade Biológica trata do acesso aos recursos genéticos e bens naturais MP n o 2.186-16/2001 regulamenta o acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional associado, para fins de pesquisa científica, bioprospecção, desenvolvimento tecnológico. Cria o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) Resoluções

Proteção de espécies Proteção ex-situ e in-situ específicas a taxa ameaçados instrumento: lista de espécies ameaçadas Prioridade à proteção: quem? como? conhecimento sobre as espécies

Há espécies mais vulneráveis que outras à extinção?

Principais causas da perda de espécies naturais antropogênicas 1. Supressão, fragmentação, alteração de habitats (n+a) 2. Mudanças climáticas/ poluição/ aquecimento global (n+a) 3. Espécies exóticas invasões biológicas (n+a) 4. Super-exploração (caça, pesca, coleta) (a) fatores extrínsecos à espécie

Vulnerabilidade à extinção: fatores intrínsecos + fatores extrínsecos potencializados

Fatores intrínsecos: - complexidade e história evolutiva - história de vida - grau de especialização ecológica - abundância/ raridade - distribuição geográfica

Organismos mais complexos e maiores tendem a durar menos

Fatores intrínsecos: - complexidade e história evolutiva - história de vida - grau de especialização ecológica - abundância/ raridade - distribuição geográfica

Fatores relacionados à história de vida: - tamanho/ massa corporal - taxa reprodutiva (fecundidade, sobrevivência) - sistema de acasalamento - tempo de gestação - idade de maturidade geração - grau de desenvolvimento dos recém-nascidos - territorialidade e área de vida - variabilidade genética da população - coloração, plumagem... - etc... atração/ utilidade ao homem

Número de gêneros extintos da megafauna em cada continente e prováveis causas: Quem foram os mais caçados?

tamanho do corpo e idade para a maturidade = fatores intrínsecos mais importantes para mamíferos terrestres/ marinhos, aves e peixes de água doce/ marinhos

tamanho do corpo X vulnerabilidade à extinção tamanho do corpo baixa fecundidade (menor prole), geração mais longa, maior gasto energético, menor densidade populacional, maior área de vida, maior atratividade ao homem (caça, coleta, usos)

Fatores relacionados à história de vida: - tamanho/ conspicuidade - taxa reprodutiva (fecundidade, germinação, estabelecimento) - sistema de dispersão - variabilidade genética da população - etc... atração/ utilidade ao homem

Fatores intrínsecos: - complexidade e história evolutiva - história de vida - grau de especialização ecológica - abundância/ raridade - distribuição geográfica

Fatores intrínsecos: - complexidade e história evolutiva - história de vida - grau de especialização ecológica - abundância - distribuição geográfica Raridade

Raridade sp ocorre em habitats raros (especialistas em habitat) sp ocorre numa área muito restrita sp ocorre em abundâncias muito baixas (populações pequenas)

As sete formas de raridade: Tamanho da população Distribuição geográfica ampla restrita grande pequeno grande pequeno amplo Distribuição geográfica ampla, tamanho da população grande, generalista em habitat Distribuição geográfica ampla, tamanho da população pequeno, generalista em habitat Distribuição geográfica restrita, tamanho da população grande, generalista em habitat Distribuição geográfica restrita, tamanho da população pequeno, generalista em habitat Habitat restrito Distribuição geográfica ampla, tamanho da população grande, especialista em habitat Distribuição geográfica ampla, tamanho da população pequeno, especialista em habitat Distribuição geográfica restrita, tamanho da população grande, especialista em habitat Distribuição geográfica restrita, tamanho da população pequeno, especialista em habitat Rabinowitz, D. 1981. Seven forms of rarity. pp. 205-217 in The Biological aspects of rare plant conservation. Ed. by H. Synge. Wiley. Rabinowitz, D., S. Cairns and T. Dillon. 1986. Seven forms of rarity and their frequency in the flora of the British Isles. In M.E. Soule; (ed.) Conservation Biology: The Science of Scarcity and Diversity. pp. 182-204. Sinauer.

As oito formas de raridade: Distribuição geográfica ampla restrita Tamanho da População grande pequeno grande pequeno amplo A C E G Habitat restrito B D F H

Proteção de espécies Proteção ex-situ e in-situ específicas a taxa ameaçados instrumento: lista de espécies ameaçadas Prioridade à proteção: quem? como? conhecimento sobre as espécies

Listas de espécies ameaçadas (= listas vermelhas) alerta Avaliam o grau de ameaça às espécies Identificam espécies prioritárias às ações de conservação Fornecem informação para políticas e acordos nacionais e internacionais Possibilitam o monitoramento do status das espécies Possibilitam o direcionamento de programas de pesquisa, educação ambiental e formação de profissionais

Lista mais usada: IUCN red list Espécies ameaçadas e extintas na América do Sul (IUCN 2012.2)

Critérios e categorias IUCN - definidas na versão 2001 e ainda em uso estabelecidos por mais de 8.000 Redução do tamanho da população especialistas no mundo Distribuição geográfica: restrita, declínio, flutuação Tamanho da população: pequeno, declínio Análise quantitativa do risco de extinção Limiares quantitativos Criticamente em perigo Em perigo Vulnerável Probabilidade de extinção nos próximos anos

Categorias de ameaça: Risco de extinção

Resumo do número de espécies extintas e ameaçadas de animais por grupo

Resumo do número de espécies extintas e ameaçadas de plantas por grupo

Outras listas (outros métodos de classificação) -baseados em regras ou leis (rule based) 4 tipos básicos de sistemas p/ a produção de listas vermelhas: -baseados em pontuação (point scoring) -sistemas mistos -não se baseiam em regras nem pontuação grau de ameaça

Listas brasileiras - fauna Brasil 9,5% do total de spp. de animais descritas no mundo = 170 a 210 mil spp. descritas (+ não descritas = 1,4 e 2,4 milhões, i.e., 13,1% do total mundial) Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção vigente: 627 spp. Biomas/ Grupos 23% contempladas por políticas de Estado (= Planos de Ação Nacional) 68% c/ registro em UC Anfíbios Aves Inverteb. Aquáticos Inverteb. Terrestres Mamíferos Peixes Répteis Amazônia 0 16 13 4 20 10 0 Caatinga 0 19 12 7 9 11 0 Cerrado 1 26 21 20 23 38 3 Fl. Atlântica 16 96 35 108 38 91 12 Marinho 0 18 33 0 8 19 5 Pampa 0 19 20 0 7 14 2 Pantanal 0 5 9 1 11 1 0 Total ** 17 199 116 140 143 184 22 ** O total não é 627 porque muitas espécies ocorrem em mais de um bioma.

Listas brasileiras - flora Biodiversitas/ IBAMA, 2005: 1537 spp. de plantas ameaçadas de extinção revisão (2005 a 2008) Cattleya eldorado Instrução Normativa 23/09/2008: Considera 1079 deficientes em dados, das quais apenas 2 tinham sido assim consideradas pela Biodiversitas + 1054 eram ameaçadas de extinção (178 = Criticamente em Perigo, 209 Em Perigo e 667 Vulneráveis) e 15 eram não ameaçadas; 17 espécies consideradas ameaçadas de extinção pela Biodiversitas não constam da IN Critérios???

Listas estaduais

Listas brasileiras Problemas: Falta de conhecimento sobre as espécies impossibilita sua classificação Subjetividade (em maior ou menor grau) Problemas sociais, econômicos, políticos impedem inclusão de espécies de interesse