Classificação de Riscos e sua Divulgação Luiz Fernando Seixas de Oliveira Presidente da ABRISCO (por Tobias Alvarenga Membro do Conselho) IV SOMA
ABRISCO: Uma Nova Associação ABRISCO Associação Brasileira de Risco, Segurança de Processo e Confiabilidade Entidade sem fins lucrativos (todos são voluntários) Fundada em dezembro de 2011 por cerca de 50 profissionais brasileiros das áreas afins Uma mistura bem balanceada de representantes da indústria, serviços e academia Missão: Promover atividades relacionadas a Análise de Risco, Segurança de Processo e Confiabilidade, e engajar os seus membros na organização de eventos e na cooperação com entidades nacionais e internacionais visando a disseminação de conhecimentos relativos às áreas de interesse da Associação." 2
Atualmente a ABRISCO conta com associados que trabalham nas seguintes empresas, instituições e universidades (~300 afiliados) Instituições e Universidades (70 p) ANP CETESB CNEN Exército Brasileiro INEA UFBA UFMG UFPE UFRJ UFSC UNICAMP USP UTFPR Estado Rio de Janeiro São Paulo Rio de Janeiro Nacional RJ Bahia Minas Gerais Pernambuco Rio de Janeiro Santa Catarina São Paulo São Paulo Paraná Levantamento recente indica que tem potencial para chegar a mais de 1000 associados Empresas (~200 p) Setor Industrial ABS Consultoria Ambseg Consultoria Bayer Quím. e Petroquím. BG Óleo e Gás Braskem Quím. e Petroquím. CHESF Energia Elétrica Comgas Distribuição de Gás CSN Metais DNV GL Consultoria Ecopetrol Brasil Óleo e Gás Eidos Consultoria Eletronorte Energia Elétrica Eletronuclear Nuclear Eletrosul Energia Elétrica Flexibras (Technip) Óleo e Gás INB Nuclear Interface Consultoria Itsemap Consultoria Lloyds Register Consultoria Petrobras Óleo e Gás Petroplus Óleo e Gás Reliasoft Consultoria Shell Óleo e Gás TBG Óleo e Gás Thecna Consultoria Transpetro Óleo e Gás Valefertil Fertilizantes Vallourec Óleo e Gás White Martins Quím. e Petroquím. Zaed Engenharia Consultoria Diretoria Luiz Fernando Oliveira Márcio das Chagas Moura Renato Fernando Mendes Marcelo Martins Denise Faertes Guilherme Telles Naegeli Marco Antonio Bayout Américo Diniz Carvalho Neto Conselho Fiscal Gilsa Pacheco Monteiro Tobias Vieira Alvarenga Altaíra Pollis Angela Hayashi Sara Zaed Empresa DNV GL UFPE Petrobras USP UFF Petrobras CNEN RSE Empresa Petrobras DNV GL ABS Lloyds Register Zaed Engenharia 3
Principais Atividades Realizadas Lançamento do primeiro site da ABRISCO em 2012 Congresso ABRISCO 2013 (RJ) Encontro Técnico sobre Análise de Riscos de Acidentes de Origem Tecnológica Em conjunto com CETESB/FDTE/LabRisco e USP (Maio,2014 - SP) Seminário Técnico da ABRISCO em 2014 (RJ) Congresso ABRISCO 2015 & PSAM Topical Meeting (RJ) Apresentação no Seminário sobre Segurança de Processo para Gerentes da Petrobras em 2016 Lançamento do novo site da ABRISCO em 2016 Seminário Técnico da ABRISCO em 2016 (RJ) Em breve: Congresso ABRISCO 2017.
Conceitos de Risco
Nossa Definição Favorita O Risco de uma determinada atividade pode ser entendido como o Potencial de Ocorrência de Consequências Indesejadas decorrentes da realização da atividade (W.D.Rowe An Anatomy of Risk, Wiley, 1977) Risco Probabilidade e Consequências 6
Nossa Definição Favorita O Risco de uma determinada atividade pode ser entendido como o Potencial de Ocorrência de Consequências Indesejadas decorrentes da realização da atividade (W.D.Rowe An Anatomy of Risk, Wiley, 1977) Risco Probabilidade e Consequências 7
Avaliação de Risco Avaliação do Risco O que pode dar errado? Quão frequente? Quais as consequências? Identificação do cenário Estimativa da Frequência Estimativa das consequências 8
Avaliação de Risco Cenário Frequência Consequência Quantitativamente Cenário i f i C IRPA = ( i f i C i )/p i Qualitativamente Cenário i Categoria de frequência Categoria de Severidade 9
Classificação de Riscos Definição do nível de risco para cada combinação de: Categoria de Frequência e Categoria de Consequência Uma possibilidade Risco Médio Risco Alto Risco Baixo 10
Classificação de Riscos Definição do nível de risco para cada combinação de: Categoria de Frequência e Categoria de Consequência Uma possibilidade Outra possibilidade Risco ALARP Médio Risco Risco Intolerável Alto Risco Tolerável Baixo 11
Classificação de Riscos Definição do nível de risco para cada combinação de: Categoria de Frequência e Categoria de Consequência Alguma diferença entre as duas possibilidades? Uma possibilidade Outra possibilidade Risco Tolerável Baixo Risco ALARP Médio Risco Risco Intolerável Alto Apetite ao Risco? A ANP não diz nada sobre como os riscos devem ser classificados 12
Classificação de Riscos Inicialmente 2000? Posteriormente APP e HAZOP usadas como técnicas de Identificação de perigos Algumas empresas passaram a usar APP e HAZOP como técnicas de Avaliação de Riscos Seguidas de uma análise de riscos (Quantitativa ou Semi- Quant.) Algumas empresas introduziram a classificação de riscos nessas técnicas Outras continuaram a usá-las sem classificação de riscos 13
Classificação de Riscos Duas funções principais Mostrar para todos os interessados quais os diferentes níveis de risco a que estão sujeitos, explicitando os cenários identificados em cada nível de risco Priorizar as recomendações, mostrando quais as que são realmente essenciais ( must have ) e quais as que seriam interessantes mas não necessariamente essencias ( good to have ) 14
Classificação de Riscos em Análise Qualitativa Devido ao seu alto grau de subjetividade, toda análise qualitativa tem que ser feita em grupo Uma vez definida a matriz de riscos, a classificação dos cenários é uma prerrogativa da equipe que realiza a análise O mesmo vale para as recomendações propostas ( trabalho em grupo com equipe empoderada ) 15
Classificação de Riscos em Análise Qualitativa Recomendações para cenários de risco alto não podem ser rejeitadas posteriormente sem sólida argumentação e sem que uma outra seja proposta em seu lugar (com devida aprovação gerencial) Isso reforça a importância da qualificação dos integrantes das equipes. As lideranças ( guardiões ) devem disponibilizar os mais capacitados e não os mais disponíveis 16
Classificação de Riscos Reclassificação após a implementação das recomendações Uma boa ideia! Fornece o nível de risco residual 17
Divulgação de Riscos Não basta realizar uma excelente Análise de Riscos, mas é fundamental que os resultados desta análise sejam divulgados e que alcancem todas as partes interessadas. Análise de Risco não é só uma boa prática ou um elemento de conformidade legal, mas sim um documento que busca salvar vidas e proteger o meio ambiente. Conviver com alguns riscos é aceitável, mas não conhecê-los é intolerável. 18
ALGUNS ASPECTOS DA NOSSA VISÃO
Pontos de Destaque Gerenciamento da Segurança de Processo Foco em Gestão de Integridade das Barreiras de Segurança Uso extensivo de bow-ties Definição e monitoramento dos Elementos Críticos de Segurança (ECS) Definição de padrões de desempenho para os ECSs Auditorias de integridade das barreiras Indicadores de performance de segurança de processo (KPIs) Gestão de integridade dos ativos Perda de contenção é um dos grandes iniciadores de acidente Foco em Fatores Humanos e Cultura de Segurança Avaliação periódica da cultura de segurança Percepção dos riscos de processo Hazop de procedimentos críticos Revisão de segurança por pares ( Safety Peer Review ) Atualização periódica das análises de risco Atualizações periódicas e sempre que houver mudanças (MOCs) Gestão das recomendações 20
Comentários Finais 2 1 Os cenários devem ser identificados e seus riscos analisados, classificados e divulgados 3 A.R. bem feita é fundamental para a Segurança de Processo A implementação das recomendações das A.R.s é essencial para a segurança Principais Pontos desta Apresentação
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