DIVISÃO ÁUREA 1- INTRODUÇÃO

Documentos relacionados
O Número de Ouro e a Divina Proporção

Geometria: Razão Áurea

FIBONACCI & GEOMETRIA FRACTAL

GEOMETRIA MÉTRICA. As bases são polígonos congruentes. Os prismas são designados de acordo com o número de lados dos polígonos das bases.

DESENHO GEOMÉTRICO AULA 4T EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Retângulo áureo e divisão áurea

PROPOSTA DIDÁTICA. 3. Desenvolvimento da proposta didática (10 min) - Acomodação dos alunos, apresentação dos bolsistas e realização da chamada.

NÚMERO DE OURO E SECÇÃO ÁUREA

Sistemas de Proporções Matemáticas

DESAFIOS: NÍVEL 4 desafios de geometria

1 Construções geométricas fundamentais

Volume do dodecaedro e do icosaedro

ATIVIDADE: METODOS DE DIVISÃO DE SEGMENTOS E DA CIRCUFERENCIA.

a média de gols da primeira rodada, M G a média de gols das duas primeiras rodadas e x o número de gols da segunda rodada, tem-se 15 + x 15 M G

a) 6% b) 7% c) 70% d) 600% e) 700%

DEMONSTRAÇÃO DOS TEOREMAS DE NAPOLEÃO E PITÁGORAS COM AUXÍLIO DO GEOGEBRA

A Razão Áurea. A História de FI, um número surpreendente

Polígonos PROFESSOR RANILDO LOPES 11.1

FIBONACCI num cartão, como é sugerido a seguir.

Expressões Algébricas

PLANTA BAIXA AULA 02 (parte I) Introdução ao Desenho Técnico (continuação) Escalas

MATEMÁTICA. Geometria Espacial

Poliedross. ANOTAÇÕES EM AULA Capítulo 23 Poliedros 1.5 CONEXÕES COM A MATEMÁTICA

Construção dos Poliedros: Cubo e Tetraedro e suas Aplicações

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SEGMENTOS PROPORCIONAIS

MATEMÁTICA. A(6; 5) t IV) m t. c) Para 0 < θ <, resolva a equação: θ + cos θ + 1 =. sen 2 1

GEOMETRIA MÉTRICA ESPACIAL

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS CIRCUNFERÊNCIA

Poliedros 1 ARESTAS FACES VERTICES. Figura 1.1: Elementos de um poliedro

Exercícios de Matemática Geometria Analítica

Desenho Geométrico e Concordâncias

III REPRESENTAÇÃO DO PLANO. 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares

Exercícios de Revisão

5. Desenhos geométricos

(A) a 2 + b 2 c 2 = 0 (B) a 2 b 2 c 2 = 0 (C) a 2 + b 2 + c 2 = 0 (D) a 2 b 2 + c 2 = 0 (E) a 2 = b 2 = c 2 (A) 25. (B) 50. (C) 100. (D) 250. (E) 500.

Geometria Descritiva. Revisão: Polígonos regulares/irregulares. Linhas e Pontos pertencentes a Faces/Arestas de Poliedros

ESCOLA MAGNUS DOMINI

parte maior parte mais pequena applet numero ouro 0

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Chamada

Desenho Mecânico. Prof. Carlos Eduardo Turino

Varetas, canudos, arestas e... Sólidos geométricos Ana Maria Kaleff Dulce Monteiro Rei

Geometria Espacial: Sólidos Geométricos

Gyorgy Doczi, O poder dos limites: harmonia e proporções na natureza, arte e arquitetura, 1986

Seja AB = BC = CA = 4a. Sendo D o ponto de interseção da reta s com o lado AC temos, pelo teorema de Tales, AD = 3a e DC = a.

DESENHO GEOMÉTRICO AULA 3T EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

DESENHO BÁSICO AULA 03. Prática de traçado e desenho geométrico 14/08/2008

Grupo 1 - N1M2 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria. Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de Questões de geometria das provas da OBMEP

PRISMAS E PIRÂMIDES 1. DEFINIÇÕES (PRISMAS) MATEMÁTICA. Prisma oblíquo: as arestas laterais são oblíquas aos planos das bases.

POLIEDROS REGULARES. São os poliedros cujas faces são polígonos regulares iguais entre si, e cujos ângulos poliédricos são todos iguais.

MATEMÁTICA - 3 o ANO MÓDULO 43 LINHAS PROPORCIONAIS E SEMELHANÇA

Dupla Projeção Ortogonal. PARTE III REPRESENTAÇÃO DO PLANO 1. Representação do plano Um plano pode ser determinado por: a) três pontos não colineares

Conjuntos numéricos. Prof.ª: Aline Figueirêdo Nascimento

Meu nome: Minha Instituição:

Poliedros. MA13 - Unidade 22. Resumo elaborado por Eduardo Wagner baseado no texto: A. Caminha M. Neto. Geometria. Coleção PROFMAT

Volumes (prismas e cilindros) Áreas (prismas e cilindros) Volumes (pirâmides e cones) Áreas (pirâmides e cones)

Exemplo Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:

Desenho Geométrico. Desenho Geométrico. Desenho Geométrico. Desenho Geometrico

e sua relação como número áureo é bem estreito. Temos a aparição desses números em espirais, sejam elas a concha de um molusco, em ondas, em uma

Questão 21. Questão 24. Questão 22. Questão 23. alternativa D. alternativa C. alternativa A. alternativa D. a) 1/1/2013 d) 1/1/2016

A divisão áurea e o número de ouro The golden division and the number of gold

PARTE I - INTRODUÇÃO

2. (Fuvest 2005) A base ABCD da pirâmide ABCDE é um retângulo de lados AB = 4 e BC = 3.

Aula 1. Exercício 1: Exercício 2:

Geometria analítica: descobrindo a reta que tange duas circunferências e entendendo a construção geométrica.

» Teorema (CROSSBAR) Seja ABC um triângulo e seja X um ponto em seu interior. Então todo raio AX corta o lado BC.

Circunferência. MA092 Geometria plana e analítica. Interior e exterior. Circunferência e círculo. Francisco A. M. Gomes

PROMILITARES 08/08/2018 MATEMÁTICA. Professor Rodrigo Menezes

LUGARES GEOMÉTRICOS Geometria Euclidiana e Desenho Geométrico PROF. HERCULES SARTI Mestre

NOTAS SOBRE O NÚMERO DE OURO NA CONSTRUÇÃO HISTÓRICO MATEMÁTICA

Curso de Traçados de Caldeiraria

Grupo de exercícios I.2 - Geometria plana- Professor Xanchão

COLÉGIO ANCHIETA-BA. ELABORAÇÃO: PROF. ADRIANO CARIBÉ e WALTER PORTO. RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA

Razão Áurea: a Divina Proporção

02 Do ponto P exterior a uma circunferência tiramos uma secante que corta a

No triângulo formado pelos ponteiros do relógio e pelo seguimento que liga suas extremidades apliquemos a lei dos cossenos: 3 2

Plano de Recuperação Semestral EF2

MATEMÁTICA MÓDULO 16 CONE E CILINDRO. Professor Haroldo Filho

Professor Diego - Tarefa 19

1 POLIEDROS 2 ELEMENTOS 4 POLIEDROS REGULARES 3 CLASSIFICAÇÃO. 3.2 Quanto ao número de faces. 4.1 Tetraedro regular. 3.

Aula 26 Poliedros. Objetivos. Identificar poliedros. Aplicar o Teorema de Euler

Relações Métricas Especiais

I. Para concordar um arco com uma reta é necessário que o ponto de concordância e o centro do arco, estejam ambos sobre uma mesma perpendicular.

1. Posição de retas 11 Construindo retas paralelas com régua e compasso 13

8º ANO Segmentos de reta incomensuráveis. Pontos irracionais da reta numérica. Nuno Marreiros Comensurável VS Incomensurável

CONTEÚDO E HABILIDADES MATEMÁTICA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3. Conteúdo:

OFICINA CONSTRUÇÃO DE PROTA RETRATOS COM A FORMA DE HEXAEDROS REGULARES

1. Quantos são os planos determinados por 4 pontos não coplanares?justifique.

Colégio RESOLUÇÃO. Dessa maneira, a média geométrica entre, 8 e 9 é: Portanto, a média geométrica entre, 8, é um número maior que zero e menor que 1.

Os Poliedros Platônicos. Por que existem só 5 sólidos platônicos?

Escola Secundária/2,3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática 23/01/2012 Circunferência e polígonos; Rotações. 9.º Ano

U. E. PROF. EDGAR TITO - Turma: 2º ano A Prof. Ranildo Lopes Obrigado pela preferência de nossa ESCOLA!

MATEMÁTICA 3 GEOMETRIA PLANA

Lista 5. Geometria, Coleção Profmat, SBM. Problemas selecionados da seção 4.1, pág. 147 em diante.

Aula 11 Polígonos Regulares

MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DA MATEMÁTICA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LIETH MARIA MAZIERO

Polígonos Regulares. UFPEL-DME Geometria Plana Prof Lisandra Sauer

Programa PIBID/CAPES Departamento de Matemática Universidade de Brasília. Divisão com Dobras

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito

Lista 3 com respostas

84 x a + b = 26. x + 2 x

Transcrição:

DIVISÃO ÁUREA 1- INTRODUÇÃO A Razão Áurea tem sido motivo de estudo desde os mais remotos tempos. Ela representa, segundo os estudiosos, a mais agradável proporção entre dois segmentos ou duas medidas. Há muito identificou-se essa proporção como sendo equivalente a 1,618:1, e convencionou-se identificá-la por Phi. Este trabalho pretende discorrer sobre Divisão Áurea, também conhecida como Segmento Áureo ou Extrema Razão, dando especial atenção ao número Phi, às suas aplicações na natureza e às suas representações algébricas e geométricas. 2- DESENVOLVIMENTO É sabido que na Grécia antiga se acreditava que todo o mundo e todo o cosmo era composto de apenas quatro elementos: ar, água, terra e fogo. Os Pitagóricos (uma sociedade secreta cujos membros se dedicavam ao estudo da Matemática e da Filosofia) conheciam a existência de quatro sólidos geométricos perfeitos -tetraedro, hexaedro, octaedro e icosaedro-, aos quais associavam, segundo eles, cada um dos elementos componentes da Natureza. Sabemos também que o homem sempre teve necessidade de estar ligado a crenças divinas e de buscar as origens do Universo, tentando encontrar aí suas próprias raízes. Para tanto ele sempre procurou ordenar tudo que lhe rodeia. O homem sempre busca encontrar um ser supremo, que possa representar a perfeição na desordem em que vive. Quando os Pitagóricos descobriram o quinto e último sólido geométrico perfeito deviam associá-lo a algum outro elemento do universo. Seguindo suas crenças, nada melhor do que associá-lo com os Deuses, já que não havia mais elementos tangíveis com os quais pudessem estabelecer as suas relações. Este último sólido descoberto foi o Dodecaedro, a quem Platão chamou de "o mais nobre corpo entre todos os outros". Entre os cinco sólidos geométricos conhecidos o dodecaedro e o icosaedro são aqueles que apresentam mais relações com o número Phi. A escolha do dodecaedro para representar a ligação com os Deuses parece ter se dado por razões filosóficas (que transcendem o objetivo deste trabalho) e por uma razão matemática simples: enquanto este é constituído de pentágonos perfeitos, que

se relacionam fortemente com Phi, aquele é composto de triângulos equiláteros, que não possuem relação direta com o número Phi. 3- O NÚMERO Phi Chamamos Phi ao número 1,618..., encontrado matematicamente através de deduções algébricas ou geométricas. O número Phi pode ser representado pelas duas séries a seguir. ou 4- REPRESENTAÇÃO ALGÉBRICA DE Phi. Para que possamos chegar, algébricamente, ao valor de Phi, precisamos partir do segmento a seguir. Pelo estudo das proporções podemos estabelecer que: que pode ser escrito como substituindo temos

Essa equação apresenta duas raízes reais, que são 5- REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA DE Phi Existem várias representações geométricas para que possamos chegar ao número Phi. Apresentaremos, a seguir, algumas delas 1. Um segmento Áureo. I. Num segmento AB, de medida "a", traça-se, por B, uma perpendicular III. de medida, definindo o ponto C II. Ligando os pontos C e A tem-se um triângulo retângulo Com a ponta seca do compasso em C e abertura BC marca-se um ponto D no segmento AC IV. O segmento AD é Áureo de AB (AB = AD.1,618) 02- Outra construção para o Segmento de Ouro I. constrói-se uma reta perpendicular a AB, passando por A. II. com o auxílio de um compasso - ponta seca em A - determinamos um ponto X na perpendicular construída III. determinamos o ponto Z, médio entre A e X IV. constrói-se o segmento ZB V. com a ponta seca do compasso em Z e abertura ZB marca-se, sobre a reta AZ o ponto Y VI. com a ponta seca do compasso em A e abertura AY marca-se, sobre a reta AB, o ponto C. O ponto C determina o ponto de razão áurea do segmento AB. 03. O retângulo de Ouro Para construirmos um retângulo que apresente entre seus lados a razão de

ouro procedemos da seguinte forma: II. I. constrói-se um quadrado ABCD divide-se esse quadrado ao meio, obtendo os retângulos ABEF e CDEF III- constrói-se uma diagonal CF no retângulo CDEF IV- prolonga-se a base do quadrado e, com a ponta seca do compasso no ponto F e a outra ponta em C constrói-se um arco até a reta suporte da base do quadrado, criando assim o ponto G V- pelo ponto G levanta-se uma reta perpendicular à base, que será o lado do retângulo de ouro. O retângulo construído - retângulo dourado - possui os seus lados na razão áurea, ou seja,. 6- A ESPIRAL LOGARÍTMICA Para construirmos uma espiral logarítmica podemos utilizar um retângulo dourado que, ao ser dividido por um segmento igual ao seu lado menor, nos fornece um novo retângulo dourado. O processo é o seguinte: I. constrói-se um retângulo dourado ABCD, como vimos na construção anterior ("O retângulo dourado") II. neste retângulo marcamos, sobre BC um ponto F, de medida AB e traçamos uma perpendicular a BC pelo ponto F III. o retângulo DCEF também é um retângulo dourado, que dará origem ao retângulo EDGH IV. repete-se o processo acima tantas vezes quantas acha-se conveniente V. com a ponta seca do compasso em E a abertura AE traça-se o arco AF e repete-se o processo para nos demais quadrados obtidos. A espiral conseguida é uma espiral logarítmica. 7- APLICAÇÕES DO NÚMERO Phi O número Phi aparece com uma constância notável na Natureza. Podemos encontrá-lo na forma de crescimento das plantas e dos demais seres vivos, nos chifres dos cordeiros selvagens, nas presas dos elefantes, na distribuição das sementes das plantas, nos caracóis, nas coníferas, nas escamas de peixes e em tantos outros locais, os quais estejamos dispostos a enumerar ou mesmo a encontrar. O homem também se apropriou de Phi para realizar inúmeras obras e monumentos. Desde as mais remotas épocas, até os dias atuais, temos construído com a ajuda de Phi, por ser ele o número que expressa, segundo

nossos conceitos de beleza, a mais perfeita relação de harmonia já conseguida pelas mãos humanas. A seguir temos uma imagem do Parthenom, construção grega que resistiu parcialmente ao tempo e onde são notadas inúmeras presenças da razão áurea. Na sua planta baixa podemos notar a presença da razão áurea também nas distâncias entre colunas e nos seus ambientes internos. Leonardo da Vinci usou Phi para pintar a Mona Lisa, uma de suas mais notáveis obras. Em vários pontos da obra, tais como nas relações entre seu tronco e cabeça, ou entre os elementos do rosto aparece a razão áurea.

As pirâmides do Egito também foram construídas com o auxílio de Phi. A razão aparece, por exemplo, na proporção entre altura e lados e nas câmaras internas. Na Matemática suas aplicações são inumeráveis. Podemos citar, além daquelas já arroladas, o pentagrama e o decágono regular.

Pentagrama: No primeiro pentagrama observamos que o triângulo azul tem seus lados em relação dourada com a base, e o triângulo vermelho tem sua base em relação dourada com os lados. O pentagrama é uma das construções geométricas que mais fascinou os estudiosos em todos os tempos. Há uma inumerável quantidade de relações douradas dentro do pentagrama. Leonardo da Vinci também utilizou-o para realizar um dos seus mais famosos estudos. Decágono: Um decágono regular, inscrito numa circunferência, tem os lados em relação

dourada com o raio da circunferência. 8- CONCLUSÃO Observamos a importância da Razão Áurea no desenvolvimento da humanidade. Seja nas construções, nas observações da Natureza ou na procura pelo perfeição e pelo belo o número Phi está sempre presente. Ainda hoje ele se faz presente nos estudos e desenvolvimentos de novos produtos, que comumente seguem a Razão Áurea para que sejam visualmente atrativos. Torna-se difícil, no entanto, separar a eterna procura por relações com as divindades, iniciada pelos gregos, com relações matemáticas concretas. Em muitas situações ficamos se m uma resposta clara para perguntas sobre o surgimento da relação áurea em alguns elementos. Ela aparece por ser realmente importante ou é apenas uma coincidência forçada pelo homem? É certo que precisamos analisar e estudar Phi com muita profundidade, pois um valor que nos acompanha com tanta constância, desde nossos primórdios, tem sua importância e relevância. Também é certo que precisamos tomar um cuidado redobrado para que não encontremos relações onde elas não existam, ou mesmo onde hajam outras relações, inclusive matemáticas, de maior importância e que estejamos, eventualmente, posicionando num segundo plano. A incontestável presença da razão áurea em nossa vida, mesmo que não nos demos conta dela, já a coloca como motivo de pesquisa. Quando ela se liga a estes questionamentos e incertezas torna- se ainda mais importante, enigmática e fascinante. Bom seria se houvesse novas possibilidades para estudos e discussões sobre tão rico assunto. 9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOYER, Carl Benjamin. História da Matemática, tradução: Elza Gomide. São Paulo. Edgard Blucher, 1974. HERLING, André & YAGIMA, Eiji. Desenho, 8 a Série. São Paulo. IBEP. PUTNOKI, José Carlos. Geometria e Desenho Geométrico, 4. São Paulo. Scipione, 1990. PINTO, Nilda Helena S. Corrêa. Desenho Geométrico, 4. São Paulo. Moderna, 1991. URL: http://www.perseus.tufts.edu/greekscience/students/tim/contents.html URL: http://www.perseus.tufts.edu/greekscience/students/tim/contents.html URL: http://www.tony.ai/kw/tofc.html