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Transcrição:

DISCIPLINA DE PORTUGUÊS PROGRAMAÇÃO ANUAL 7.º ANO Nota introdutória O Programa de Português do Ensino Básico, homologado em Março de 2009, está organizado por ciclos. Concebemos, no âmbito desta formação, uma proposta de anualização. A programação anual para o 7.º ano de escolaridade que agora se apresenta (estruturada em nove sequências) deve ser lida em articulação com essa nossa proposta de anualização do novo Programa de Português do Ensino Básico. Trata-se de uma tentativa de gestão articulada de todas as competências específicas do programa (Compreensão do Oral e Expressão Oral, Leitura, Escrita e Conhecimento Explícito da Língua): cada uma destas nove sequências contém descritores de desempenho (e respectivos conteúdos) que considerámos poder associar, constituindo-se como um corpo com algum fio condutor, alguma unidade, permitindo a interligação das quatro competências, cujos Resultados Esperados estão referidos nas páginas 115 a 117 do Programa. Observámos que, na generalidade, na concepção das sequências didácticas trabalhadas durante este período de formação (2009/2010), se partia de uma ideia, de um projecto, tendo em vista um resultado esperado, e se seleccionavam descritores de desempenho adequados ao que se pretendia realizar, significando que o aspecto temático (a ideia a pôr em prática) desencadeava o processo de concepção. Ora, nesta nossa proposta, embora o fim se pretenda o mesmo, pensámos seguir um processo diferente: partir dos descritores de desempenho e tentar ver que ideias poderão surgir que desencadeiem actividades e projectos que permitam aqueles desempenhos. Assim, organizámos grupos de descritores que, de alguma forma, pudessem estar ligados, constituindo sequências matriciais que permitissem o seguinte raciocínio: com cada um destes conjuntos de descritores, que sequência didáctica podemos construir que seja desafiadora e significativa para os alunos? Este trabalho tem, essencialmente, o objectivo de fazer com que tenhamos a noção clara do que tem de ser trabalhado de diferente e como objecto de ensino explícito ao longo do ano, proporcionando-nos uma visão de conjunto e orientando o nosso trabalho. 1 Carla Silva, Fernanda Santos, Luísa Pinto, Regina Rocha

1.ª Sequência A. Compreensão do Oral e Expressão Oral 1. Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objecto e nos objectivos da comunicação (1). 2. Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas (2): identificar ideias-chave; tomar notas. 3. Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes. 1. Definir uma intenção, seguir uma orientação e seleccionar um percurso de leitura adequado (3). 2. Utilizar, de modo autónomo, a leitura, para localizar e seleccionar a informação. 3. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: tomar notas. 1. Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida (4). 1. Caracterizar classes de palavras e respectivas propriedades. 2. Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. 3. Sistematizar as categorias relevantes para a flexão das classes de palavras variáveis. Ouvinte (DT C.1.1.) Informação (DT C.1.1.) Leitor (DT C.1.2.) Informação (DT C.1.1.) Bibliografia (DT C.1.2.) Enunciados instrucionais Enunciação; enunciado (DT A.1.) Classe aberta de palavras (DT. B.3.1.) Classe fechada de palavras (DT B.3.2.) Nome: contável; não-contável (DT B.3.1.) Determinante: indefinido (5) Flexão: Nominal e adjectival. Determinantes e pronomes. (1) P. ex., activação de estratégias de atenção, memorização e retenção de informação. (2) Estes procedimentos devem ser objecto de trabalho explícito em sala de aula, com base na análise e no progressivo aperfeiçoamento das produções dos alunos. (3) Activação de estratégias variadas de leitura: global, selectiva, analítica; leitura a partir de diferentes suportes da informação (texto impresso, texto visual, texto digital, texto audiovisual). (4) P. ex.: notas, esquemas, sumários, sínteses. (5) P. ex., contrastar com artigo indefinido. 2

2.ª Sequência A. Compreensão do Oral e Expressão Oral 1. Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas (1): solicitar informação complementar. 2. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: formular, confrontar e verificar hipóteses acerca do conteúdo. 3. Implicar-se na construção partilhada de sentidos: pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos. 4. Respeitar as convenções que regulam a interacção verbal (2). 1. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor (3) (4): formular hipóteses sobre os textos. 2. Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra (5). 1. Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação (6) e de planificação da escrita de textos (7). 1. Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura. 2. Usar princípios reguladores da interacção verbal (8). Informação (DT C.1.1.) Discurso (DT C.1.1.) Comunicação e interacção discursivas (C.1.1.) Princípios reguladores da interacção discursiva (C1.1.1.) Texto (D.T C.1.2.) Paratexto; prefácio; posfácio; epígrafe (DT C.1.2.) Macroestruturas textuais (semânticas e formais) (DT C.1.2.) Prefácio; posfácio; epígrafe; bibliografia (DT C.1.2.) Princípio da cooperação; máxima conversacional de quantidade (DT C.1.1.1.) (1) Estes procedimentos devem ser objecto de trabalho explícito em sala de aula, com base na análise e no progressivo aperfeiçoamento das produções dos alunos. (2) P. ex.: ouvir os outros, esperar a sua vez, demonstrar interesse. (3) Leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objectivos claramente definidos. (4) Trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (5) Mobilização dos conhecimentos prévios do leitor; descodificação de indícios vários. (6) P. ex., brainstorming, mapas de ideias, guião de trabalho, roteiro. (7) P. ex., definição da temática, intenção, tipo de texto, do(s) destinatário(s) e do suporte em que o texto vai ser lido. (8) P. ex., exploração do condicional enquanto modo verbal articulável com realizações ligadas à comunicação e interacção discursivas. Atenção à necessidade de os enunciados não contradizerem o que já foi dito. (Cf. expressão oral: falar em situações de interacção oral). 3

3.ª Sequência 1. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: agir em conformidade com instruções e informações recebidas. 2. Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação (1). 3. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação (2) (3): informar e explicar. 4. Implicar-se na construção partilhada de sentidos: apresentar propostas e sugestões. 1. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor (4) (5): identificar causas e efeitos. 1. Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos (6). 2. Seleccionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos (7): instrucionais 3. Redigir textos coerentes, seleccionando registos e recursos verbais adequados (8): mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação (9); dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. 4. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto (10). 1. Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. 2. Sistematizar paradigmas flexionais irregulares em verbos de uso frequente e menos frequente (11). 3. Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. Universo de discurso (DT C.1.1.) Paráfrase Tipologias textuais: texto expositivo; texto instrucional (DT C.1.2.) Princípios reguladores da interacção discursiva (C1.1.1.) Princípio de cortesia; formas de tratamento (DT C.1.1.) Propriedades configuradoras da textualidade (DT C.1.2.) Convenções e regras para a configuração gráfica (DT E.4.) Verbo regular; verbo irregular (DT B.2.2.2.) Flexão verbal Verbo principal: transitivo directo, indirecto, directo e indirecto (DT B.3.1.) (1) Identificação do essencial da informação ouvida, transmitindo-a com fidelidade. (2) Vd. Referencial de textos e traços caracterizadores das diferentes tipologias. (3) Uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (4) Leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objectivos claramente definidos. (5) Trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (6) Valorização do papel da escrita na clarificação do pensamento, na apropriação do conhecimento e no planeamento e organização de projectos de trabalho. (7) Vd. Referencial de textos. (8) P. ex., observação da relação entre os recursos mobilizados e os efeitos produzidos. (9) Selecção de informação adequada às necessidades de trabalho, interpretação crítica da informação pesquisada e sua mobilização de acordo com os princípios éticos do trabalho intelectual (normas para citação, identificação das fontes utilizadas, produção de bibliografias...). (10) Entendimento da revisão e aperfeiçoamento de texto como actividade que atravessa todo o processo de escrita e envolve operações de releitura, rescrita, expansão ou clarificação de ideias, apagamento de repetições, etc. (11) P. ex., dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter, pôr, medir, despender, redimir, intervir, etc. 4

4.ª Sequência 1. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: identificar o assunto, tema ou tópicos. 2. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação (1) (2): descrever. 1. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor (3) (4): identificar temas. 2. Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que selecciona (5). 1. Produzir enunciados com diferentes graus de complexidade para responder com eficácia a instruções de trabalho. 2. Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação (6) e de planificação da escrita de textos (7). 3. Seleccionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos (8): descritivos (reais ou ficcionais). 4. Redigir textos coerentes, seleccionando registos e recursos verbais adequados (9): dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas. 5. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto (10). 1. Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos nominais, adjectivais e verbais do português. 2. Sistematizar relações semânticas de semelhança e oposição e hierárquicas (11). 3. Sistematizar processos de enriquecimento lexical do português (12). Universo de discurso (DT C.1.1.) Oralidade (DT C.1.1.) Características da fala espontânea e características da fala preparada Tipologias textuais: texto descritivo (DT C.1.2.) Tema (DT C.1.2.) Plano do texto (C.1.2.) Tipologia textual (DT C.1.2.) Sequência textual (DT C.1.2.) Sequência descritiva (descrição literária, descrição técnica, planos de descrição) Convenções e regras para a configuração gráfica (DT E.4.) Afixação (DT B.2.3.1.) Hiperonímia (DT B.5.2.) Vocabulário (DT B.5.1.) 5 (1) Vd. Referencial de textos e traços caracterizadores das diferentes tipologias. (2) Uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (3) Leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objectivos claramente definidos. (4) Trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (5) Criação na aula de espaços de diálogo e partilha das leituras realizadas; divulgação de livros; incentivo à utilização da biblioteca escolar. (6) P. ex., brainstorming, mapas de ideias, guião de trabalho, roteiro. (7) P. ex., definição da temática, intenção, tipo de texto, do(s) destinatário(s) e do suporte em que o texto vai ser lido. (8) Vd. Referencial de textos. (9) P. ex., observação da relação entre os recursos mobilizados e os efeitos produzidos. (10) Entendimento da revisão e aperfeiçoamento de texto como actividade que atravessa todo o processo de escrita e envolve operações de releitura, rescrita, expansão ou clarificação de ideias, apagamento de repetições, etc. (11) Recurso a exercícios de procura dos correlatos de relações classe-elemento, dado um dos elementos da relação. (12) P. ex., exercícios de diversificação e adequação vocabular, visando o domínio de um repertório de palavras /expressões relacionado com universos de discurso e campos lexicais utilizados.

5.ª Sequência 1. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: distinguir o essencial do acessório. 2. Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação (1). 3. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação (2) (3): relatar e recontar. 1. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor (4) (5): identificar ideias principais. 1. Seleccionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos (6): narrativos (reais ou ficcionais). 2. Redigir textos coerentes, seleccionando registos e recursos verbais adequados (7): ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto. 3. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto (8). 1. Sistematizar os constituintes principais da frase e respectiva composição (9). 2. Sistematizar relações entre constituintes principais de frases e as funções sintácticas por eles desempenhadas. 3. Sistematizar funções sintácticas: ao nível da frase. 4. Sistematizar as regras de uso de sinais de pontuação (10) para: delimitar constituintes de frase. 5. Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: coerência textual. Universo de discurso (DT C.1.1.) Relato Tipologias textuais: texto narrativo (DT C.1.2.) Coerência (DT C.1.2.) Sequência de enunciados Progressão temática (C.1.2.) Propriedades configuradoras da textualidade (DT C.1.2.) Tipologia textual (DT C.1.2.) Sequência textual (DT C.1.2.) Sequência narrativa (eventos; cadeia de eventos) Reprodução do discurso no discurso (DT C.1.1.2.) Coerência textual (DT C.1.2.) Grupo nominal; grupo verbal; grupo adjectival; grupo preposicional; grupo adverbial (DT B4.1.) Funções sintácticas ao nível da frase (DT B.4.2.) Sujeito; predicado; modificador; vocativo. (DT B.4.2.): Sinais de pontuação (DT E.2.) (11) Macroestruturas textuais (DT C.1.2.) Progressão temática (1) Identificação do essencial da informação ouvida, transmitindo-a com fidelidade. (2) Vd. Referencial de textos e traços caracterizadores das diferentes tipologias. (3) Uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (4) Leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objectivos claramente definidos. (5) Trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (6) Vd. Referencial de textos. (7) P. ex., observação da relação entre os recursos mobilizados e os efeitos produzidos. (8) Entendimento da revisão e aperfeiçoamento de texto como actividade que atravessa todo o processo de escrita e envolve operações de releitura, rescrita, expansão ou clarificação de ideias, apagamento de repetições, etc. (9) Frases em ordem canónica e ordem marcada (motivada pelo contexto discursivo). Actividades de comparação dos constituintes principais da frase e explicitação da sua distribuição típica nas frases do português. (10) O trabalho neste plano articula-se com as diversas actividades da leitura e da escrita. (11) Vírgula: marcação de segmentos elididos ou justapostos, p. ex. 6

6.ª Sequência 1. Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos discursos ouvidos. 2. Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização (1). 3. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação (3) (4): exprimir sentimentos e emoções. 1. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor (4) (5): explicitar o sentido global do texto. 2. Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que selecciona (6). 1. Seleccionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos (7): do domínio das relações interpessoais. 2. Redigir textos coerentes, seleccionando registos e recursos verbais adequados (8): desenvolver pontos de vista pessoais. 3. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto (9). 4. Explorar diferentes vozes e registos para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista, universos no plano do imaginário (10). 1. Sistematizar propriedades do ditongo e do hiato. 2. Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica: segmentar versos por sílaba métrica; utilizar rima fonética e rima gráfica (11). 3. Detectar diferentes configurações da função sintáctica de sujeito. 4. Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: coerência textual. Propriedades configuradoras da textualidade (DT C.1.2.) Coerência textual (DT C.1.2.) Texto / textualidade (DT C.1.2.) Polifonia (DT C.1.1.) Semivogal. Ditongo: oral, nasal, crescente, decrescente Hiato (DT B.1.1.2.) Sílaba métrica e sílaba gramatical Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia (DT E.5.) Sujeito composto (12) (DT B.4.2.) Macroestruturas textuais (DT C.1.2.) Progressão temática (1) P. ex., organização cronológica, lógica, por ordem de importância, argumento / contraargumento, pergunta / resposta. (2) Vd. Referencial de textos e traços caracterizadores das diferentes tipologias. (3) Uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (4) Leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objectivos claramente definidos. (5) Trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (6) Criação na aula de espaços de diálogo e partilha das leituras realizadas; divulgação de livros; incentivo à utilização da biblioteca escolar. (7) Vd. Referencial de textos. (8) P. ex., observação da relação entre os recursos mobilizados e os efeitos produzidos. (9) Entendimento da revisão e aperfeiçoamento de texto como actividade que atravessa todo o processo de escrita e envolve operações de releitura, rescrita, expansão ou clarificação de ideias, apagamento de repetições, etc. (10) P. ex.: diário, autobiografia, memória, carta, retrato, auto-retrato, comentário crítico, narrativas imaginárias, poemas. (11) Cf. com Plano da Representação Gráfica e das Relações entre Grafia e Fonia. (12) Grupos nominais simples ou coordenados. 7

7.ª Sequência 1. Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas (1), relacionandoas com os contextos de comunicação e os recursos linguísticos mobilizados (2). 2. Usar da palavra com fluência e correcção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação (3). 3. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação (2) (3): dar a conhecer ou reconstruir universos no plano do imaginário. 1. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor (4) (5): identificar pontos de vista e universos de referência. 2. Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal (6). 1. Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas de reformulação textual (7). 2. Explorar diferentes vozes e registos para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista, universos no plano do imaginário (8). 3. Redigir textos coerentes, seleccionando registos e recursos verbais adequados (9): respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita (10). 1. Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. 2. Sistematizar as categorias relevantes para a flexão das classes de palavras variáveis. 3. Caracterizar propriedades de selecção de verbos transitivos. 4. Sistematizar funções sintácticas: internas ao grupo verbal. Pragmática (DT C.1.) Acto de fala (DT C.1.1.) Contexto (DT C.1.1.) Prosódia/ Nível Prosódico (DT B.1.2.) Entoação (DT B.1.2.4.) Contexto e co-texto (DT C.1.1.; C.1.2.); Significação lexical (DT B.5.2.) Princípio de pertinência (DT C.1.1.1.) Paráfrase Texto / textualidade (DT C.1.2.) Polifonia (DT C.1.1.) Advérbio de predicado (DT B.3.1.) Flexão: Pronomes pessoais: caso nominativo, acusativo, dativo e oblíquo (11). Transitivos indirectos (12) Funções sintácticas (DT B.4.2.) Complemento (13); modificador. (1) P. ex., informar, relatar, expor, narrar, descrever, explicar, argumentar, convencer, despertar a curiosidade. Identificação de intenções declaradas, explícitas ou implícitas. (2) Exploração das diferentes tipologias do oral e de aspectos verbais e paraverbais da comunicação. (3) Trabalho sobre a linguagem não verbal, a audibilidade dos enunciados orais (articulação, dicção), organização temporal da fala (respiração, distribuição equilibrada de sequências fónicas e pausas) e adequação do discurso ao tempo disponível. (4) Leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objectivos claramente definidos. (5) Trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (6) Cf. CEL: análise de marcas linguísticas específicas (processos anafóricos, marcadores temporais, operadores lógicos e argumentativos, esquema dos tempos verbais, deícticos...); análise de relações parte/todo, causa/consequência, genérico/específico, etc. (7) Articulação com actividades de leitura. (8) P. ex.: diário, autobiografia, memória, carta, retrato, auto-retrato, comentário crítico, narrativas imaginárias, poemas. (9) P. ex., observação da relação entre os recursos mobilizados e os efeitos produzidos. (10) Cf. CEL, Plano da Representação Gráfica e Ortográfica. (11) Identificação da relação existente entre as formas dos pronomes pessoais casos e a função sintáctica desempenhada na frase (sujeito; complemento directo / indirecto) (Cf. Plano Sintáctico). (12) Trabalho com verbos que seleccionam complemento oblíquo constituído por grupo preposicional introduzido por uma preposição que admita contracção com o demonstrativo isso. (13) Distinção entre complemento directo, indirecto e oblíquo. 8

8.ª Sequência 1. Identificar e caracterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discurso oral (1). 2. Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso, com recurso ao português padrão. 1. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor (2) (3): identificar recursos linguísticos utilizados. 2. Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias (4). 3. Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais. (5) 4. Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária (6) (7): identificar marcas de enunciação e de subjectividade; analisar o valor expressivo dos recursos retóricos. 1. Redigir textos coerentes, seleccionando registos e recursos verbais adequados (8): diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português-padrão. 2. Assegurar a legibilidade dos textos, em papel ou suporte digital (9). 1. Consultar regularmente obras lexicográficas, mobilizando a informação na análise da recepção e da produção do modo oral e escrito. 2. Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. 3. Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (reflexo e não reflexo) em adjacência verbal (11). 4. Sistematizar processos de articulação de grupos e de frases (12). 5. Distinguir processos sintácticos de articulação entre frases complexas (13). 6. Identificar figuras de retórica e tropos como mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressividade estilística: figuras de dicção (de natureza morfológica e sintáctica); figuras de pensamento. Tipologia textual: texto conversacional (DT C.1.2.) Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.) Significação lexical (DT B.5.2.) Figuras de retórica e tropos (C.1.3.1.) Tipologia textual (texto narrativo, descritivo, instrucional) (DT C.1.2.) Enunciação; enunciado; enunciador (DT C.1.1.) Autor (DT C.1.2.); Estilo (DT C.1.2.) Significado (DT B.6.); Sentido (DT C1.2.) Figuras de retórica e tropos (DT C.1.3.1) de natureza sintáctica: apóstrofe; de natureza semântica: alusão; metonímia; hipérbole. Língua padrão (traços específicos) (DT A.2.2.) Configuração gráfica (DT E.3.) Glossários (DT D.1.) Conjunção coordenativa: conclusiva, explicativa (10) Locução conjuncional (10) (DT B.3.2.) Pronomes: próclise, mesóclise, ênclise (DT. B.3.2.) Coordenação assindética (DT B.4.4.) Coordenação: oração coordenada conclusiva e explicativa (DT B.4.4) Pleonasmo Prosopopeia 9 (1) Vd. Referencial de textos. (2) Leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objectivos claramente definidos. (3) Trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos. (4) P. ex.: aspectos temáticos, formais, de género. (5) Vd. Referencial de textos. (6) Sensibilização para a dimensão estética da literatura e para a especificidade da linguagem literária. (7) Recurso a representações conceptuais de obras lidas, de forma a consolidar a sua apropriação. (8) P. ex., observação da relação entre os recursos mobilizados e os efeitos produzidos. (9) P. ex., considerar a mancha gráfica, a utilização de parágrafos para organizar o conteúdo do texto, a função das ilustrações, a produção de índices. (10) Processos de articulação entre frases complexas (Cf. Plano Sintáctico). (11) Articulação com a expressão oral e escrita, p. ex., através de exercícios de pronominalização com frases afirmativas, negativas e interrogativas. Domínio dos padrões de uso dos pronomes pessoais átonos: próclise (Não me contes!); mesóclise (Contar-me-ás depois.); ênclise (Conta-me!). (12) Articulação com regras de uso da vírgula. (13) Actividades de identificação de diferentes processos de articulação entre frases. Construção de frases complexas, por coordenação, a partir de frases simples (articulação com a escrita).

9.ª Sequência 1.Assumir diferentes papéis (1) em situações de comunicação, adequando as estratégias discursivas às funções e aos objectivos visados (2). 2. Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais (3), seleccionando estratégias e recursos adequados para envolver a audiência (4). 1. Reconhecer e reflectir sobre os valores culturais, estéticos, éticos, políticos e religiosos que perpassam nos textos. 2. Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que selecciona (5). 3. Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reacção pessoal à audição ou leitura de uma obra integral. 1. Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação nos planos da produção, revisão e edição de texto (6). 2. Explorar a criação de novas configurações textuais, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas especificidades. 3. Utilizar os recursos tecnológicos para desenvolver projectos e circuitos de comunicação escrita (7). 4. Escrever por iniciativa e gosto pessoal, de forma autónoma e fluente. 1. Distinguir processos sintácticos de articulação entre frases complexas (8). 2. Identificar figuras de retórica e tropos como mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressividade estilística: figuras de pensamento; tropos. Estratégias discursivas (DT C.1.1.) Competência discursiva (DT C.1.1.) Enciclopédia (conhecimento do mundo) (DT C.1.1.) Informação; universo de discurso (DT C.1.1) Subordinação: oração subordinada adjectiva (relativa restritiva e relativa explicativa) (DT B.4.4) Eufemismo Metáfora (1) P. ex.: porta-voz, relator, moderador, entrevistador e entrevistado, animador. Reconhecimento de processos de construção da atitude do locutor face ao enunciado ou aos participantes num discurso. (2) Explicitação de estratégias de conquista e manutenção do interesse do auditório (elementos prosódicos; tom e volume da voz; elementos retórico-pragmáticos, entre outros). (3) P. ex.: recitação, improvisação, leitura encenada, representação, etc. (4) Exploração de relações entre várias formas de expressão estética (verbal, visual, musical, plástica, corporal). (5) Criação na aula de espaços de diálogo e partilha das leituras realizadas; divulgação de livros; incentivo à utilização da biblioteca escolar. (6) Utilização adequada de dicionários on-line e de correctores ortográficos. (7) Promoção de formas variadas de circulação das produções dos alunos, em suporte de papel ou digital (jornal de escola ou de turma; antologias; exposição de textos; blogue; página de Internet da escola, da turma ou pessoal), prevendo circuitos de comunicação que assegurem a finalidade social dos escritos. (8) Actividades de identificação de diferentes processos de articulação entre frases. Construção de frases complexas, por subordinação, a partir de frases simples (articulação com a escrita). 10

COMPREENSÃO DO ORAL EXPRESSÃO ORAL diálogos orientados discussões; debates; discursos; entrevistas notícias; reportagens; documentários críticas; comentários anúncios publicitários; propaganda relatos; recontos exposições orais descrições leituras em voz alta; recitação de poemas leituras encenadas; dramatizações TEXTOS LITERÁRIOS E PARALITERÁRIOS narrativas da literatura portuguesa, clássica e contemporânea narrativas da literatura dos países de língua oficial portuguesa narrativas da literatura universal, clássica e contemporânea literatura popular e tradicional (cancioneiro, contos, mitos, fábulas, lendas, ) REFERENCIAL DE TEXTOS 3.ºCICLO narrativas juvenis de aventura, históricas, policiais, de ficção científica e fantásticas narrativas juvenis de carácter realista, com registo intimista, de reflexão social textos dramáticos, espectáculos de teatro poemas crónicas relatos de viagem biografias; autobiografias diários; memórias narrativa historiográfica adaptações de obras literárias para filme e séries de televisão LEITURA 11 TEXTOS NÃO LITERÁRIOS ensaios; discursos descrições; retratos; auto-retratos textos científicos; textos de enciclopédias, de dicionários, etc.; textos de manuais escolares notícia; reportagem; entrevista texto de opinião; crítica; comentário textos de blogues e fóruns de discussão propaganda; material de publicidade banda desenhada cartas; correio electrónico; SMS; convites; avisos; recados regulamentos; normas roteiros, sumários, notas, esquemas, planos índices; ficheiros; catálogos; glossários currículo; carta de apresentação narrativas ESCRITA recontos, resumos, paráfrases de narrativa autobiografias, diários, memórias descrições, retratos, auto-retratos relatórios, relatos, textos expositivos e explicativos resumos, sínteses e esquemas de textos expositivos e explicativos notícias; artigos informativos; reportagens entrevistas, inquéritos textos de opinião; comentários; textos para blogues e fóruns de discussão diálogos, guiões para dramatizações ou filmes; bandas desenhadas textos com características poéticas cartas; correio electrónico; SMS; convites; avisos; recados roteiros; sumários; notas; esquemas; planos regulamentos; normas