Roteiro de Recuperação 1 os anos Roberson 2º sem./2011. Nome: Nº: Turma:

Documentos relacionados
Roteiro de Estudos para o 3º Bimestre 1 os anos Roberson ago/10. Nome: Nº: Turma:

Renascimento, Reformas, Grandes Navegações, Mercantilismo e Colonialismo

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 PROVA FINAL DE HISTÓRIA

Lista de exercícios de História - 2º Bimestre. Lista de exercícios

REVISÃO PARA RECUPERAÇÃO FINAL 7 ANO

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

Orientação de estudo 3 bimestre

CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI. Atividade de História E. Médio U.E. 08

Disciplina: HISTÓRIA Professora: ALESSANDRA PRADA

As transformações de saberes, crenças e poderes na transição para a Idade Moderna. Profª Ms. Ariane Pereira

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

RENASCIMENTO CULTURAL

Prof. José Augusto Fiorin

História 1 os anos Ensino Médio Roteiro (Prova mensal e bimestral) 3 o bimestre de 2011 E. M. Prof. Roberson

07 - MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA

Nome: Nº: Turma: Identifique e analise dois elementos da imagem que expressem esse olhar europeu sobre o Brasil.

AULA DADA, AULA ESTUDADA!!!

DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO:

CONSOLIDAÇÃO DAS MONARQUIAS NA EUROPA MODERNA

A Europa na época das Grandes Navegações

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 1º TRIMESTRE 2 ANO DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO. Profª Viviane Jordão

CONTRA-REFORMAS. Concílio de Trento ( ) Liderada pelo Papa Paulo III, reafirmar os Dogmas da Igreja e conter o avanço do protestantismo:

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

AS ORIGENS DO PENSAMENTO MODERNO E A IDÉIA DE MODERNIDADE

Sugestões de avaliação. História 7 o ano Unidade 4

Colégio Santa Dorotéia

PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL. Aula 4 O Absolutismo

REFORMAS RELIGIOSAS SÉC XVI.

Recuperação Final de História Caderno 2: páginas: 23 a 34 Caderno 3 : páginas: 3 a 18. Profª Ms. Ariane Pereira

Programa de Retomada de Conteúdo 3 Bimestre

MONARQUIAS ABSOLUTISTAS A CONSTRUÇÃO DO ABSOLUTISMO

Colégio Santa Dorotéia

Disciplina: HISTÓRIA Professora: ALESSANDRA PRADA

Exercícios extras. Explique a caracterização que o texto faz do Renascimento e dê exemplo de uma obra artística em que tal intenção se manifeste.

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2018 REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE EXAME - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2017

Idade Moderna Parte I

MARIANA HISTÓRIA ROTEIRO E EXERCÍCIOS 7º ANO

A consolidação das monarquias na Europa moderna

Linha do Tempo. Linha do Tempo

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE HISTÓRIA

ESTADO NACIONAL ABSOLUTISMO EXPANSÃO MARÍTIMA PROF. SORMANY ALVES

CARACTERÍSTICAS GERAIS

2º bimestre 1ª série 12 - Era Medieval Formação e consolidação da Igreja Caps. 3.2, 3.3 e 7. Roberson de Oliveira Roberson de Oliveira

. a d iza r to u a ia p ó C II

IDADE MODERNA O ABSOLUTISMO. Absolutismo ANA CRISTINA.

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE ABRIL/2018 REGIME NÃO PRESENCIAL

A baixa Idade Média: da crise do Feudalismo à formação dos Estados Nacionais na Europa (Séc. XI-XV) [Cap. 5 e 8] Prof. Rafael Duarte 7 Ano

O ESTADO MODERNO SÃO AS GRANDES NAÇÕES EUROPÉIAS ( países da Europa hoje )

Agrupamento de Escolas de Terras de Bouro

A centralização do poder na Idade Moderna: novas formas de fazer política e economia. Profª Ms. Ariane Pereira

RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 8º ANO

RENASCIMENTO E HUMANISMO. Professor: Magela Silva 7º ano Colégio Antares

RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO

RECUPERAÇÃO PARALELA PREVENTIVA DE HISTÓRIA 7º ANO

As transformações no modo de viver feudal. Profª Ms Ariane Pereira

KEURELENE CAMPELO PAZ NA ESCOLA. História Moderna: As Grandes Navegações HISTÓRIA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 02 A EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL ATLÂNTICA

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2013 Conteúdos Habilidades Avaliação

Ano Lectivo 2012/ ºCiclo 8 ºAno. 8.º Ano 1º Período. Unidade Didáctica Conteúdos Competências Específicas Avaliação.

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

MODERNIDADE Renascimento

Tema Conteúdo Habilidades Essential Questions

Fim dos regime feudal

REFORMA E CONTRARREFORMA

R enascimento. Prof.: André Vinícius Magalhães

PROF. ME. ANDERSON APARECIDO GONÇALVES DE OLIVEIRA HISTÓRIA TÓPICOS ESPECIAIS. "Aooooooooos mininoooooo!!!" INÍCIO DA COLONIZAÇÃO / EFETIVA OCUPAÇÃO

Transição da Idade Média

Disciplina: HISTÓRIA Segmento: Fundamental II Série: 7º Anos

Condições Gerais. Políticas: Crise do Feudalismo Crescimento da Burguesia Rei não aceita interferência da Igreja Supranacionalismo Papal

O que foram as Cruzadas? Prof. Tácius Fernandes

O ANTIGO REGIME. A vida social e política na Europa Moderna

Fatores religiosos: Corrupção do clero religioso : Venda de relíquias sagradas; venda de indulgencias; lotes celestiais; Ignorância do clero a maior

Curso de História. Prof. Fabio Pablo. efabiopablo.wordpress.com

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 5º ANO História e Geografia de Portugal

Origens do Estado-Nação

ABSOLUTISMO REGIME AUTORITÁRIO

1. A Geografia cultural europeia de Quatrocentos e Quinhentos

Itália dividida: Reino de Nápoles, República de Florença, Ducado de Milão, República de Veneza e o Papado (Estados Pontifícios).

INSTITUTO GEREMARIO DANTAS COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO PARCIAL

Crise da Igreja Católica

Mercantilismo significou a transição entre o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista. Acumulação de capital provocada pelo

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

01- Explique a importância da cidade de Meca para os islâmicos: R.:

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7 ºANO

INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO

8. (Fuvest 2009) A Reforma religiosa do século XVI provocou na Europa mudanças históricas significativas em várias esferas.

Tempos letivos por período Subdomínio 5.1. O expansionismo Europeu

4. Re nasc a i sc me i nto Cult l ural ra Páginas 40 à 55.

RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS

ESCOLA SECUNDÁRIA ARTÍSTICA DE SOARES DOS REIS PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA DA CULTURA E DAS ARTES - 11.º ANO ANO LECTIVO DE 2010/2011

INSTRUMENTOS DE TORTURA UTILIZADOS CONTRA AS HERESIAS, CONSOLIDANDO O TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO

Agrupamento de Escolas de Santo André Departamento de Ciências Sociais e Humanas Ano letivo 2017/2018

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 2 O renascimento comercial e urbano

BAIXA IDADE MÉDIA. Professora: Schirley Pimentel FATORES: GRANDE FOME; PESTE NEGRA; GUERRAS MEDIEVAIS; REVOLTAS CAMPONESAS;

Idade Média (século V ao XV)

A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS. Professor: Eustáquio

ABSOLUTISMO INGLÊS.

Transcrição:

História Roteiro de Recuperação 1 os anos Roberson 2º sem./2011 Nome: Nº: Turma: 1. Conteúdos a serem abordados na prova: História Geral 1. Feudalismo caracterização (Cap. 17). 2. Feudalismo transformações e Cruzadas (Cap. 18). 3. Renascimento Comercial (Cap. 18). 4. Renascimento Urbano (Cap. 18). 5. Aspectos culturais na Baixa Idade Média (Cap. 20). 6. Crise do séc. XIV e fim do Feudalismo (Cap. 19). 7. A formação do Estado Moderno. 8. Expansão marítima e comercial e formação do Antigo Regime. 9. Teorias da soberania e do absolutismo. 10. Renascimento Cultural. 11. As transformações religiosas: a Reforma Religiosa (cap. 24). 11.1 A reforma Luterana. 11.2 A reforma Calvinista. 11.3 A reforma Anglicana. 11.4 A Reforma Católica ou Contrarreforma. 12. A evolução das monarquias europeias: os casos da Espanha e Portugal (cap. 29). História do Brasil 1. A expansão comercial europeia e a organização da colonização e da exploração na América. Cap. 1 e 2 (até 2.3). O período Pré-colonial 1500/1530 (2.4 até 3.5). 2. As primeiras formas de exploração e o confronto de civilizações. O período colonial (1530/1808): de 1530 até fins do XVII. (cap. 4 e 5) 3. A administração colonial (4.2) 4. A economia e a exploração colonial (4.3, 4,4). 5. A sociedade colonial (7, 7.1, 7.2, 4.4, 8.3). 2. Como estudar. a) Leia com atenção os capítulos ou os trechos dos capítulos do livro didático relativos aos conteúdos indicados. b) Ao final de cada unidade (Feudalismo, Cruzadas, Renascimento Comercial etc.), estude o esquema que você anotou em aula. Ele é um resumo do assunto. Contém os aspectos mais importantes aos quais você deve dar mais atenção. Estude os esquemas observando e compreendendo as relações que eles estabelecem. Faça pequenos resumos dos tópicos que você estudar. c) Faça os exercícios do livro, as atividades realizadas em sala relativas a cada um dos conteúdos estudados. d) Anote as suas dúvidas para serem sanadas pelo professor.

2 O que estudar 1. Feudalismo Principais questões: 1. De que forma o Feudalismo organizou o modo de vida europeu entre o fim do Império Carolíngeo e o século XIV? 1. 1 Conceituar sistema feudal. 1. 2 Caracterizar o feudalismo nos seus aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais. Conceitos básicos 1. Feudalismo 2. Senhorio 3. Feudo 4. Servidão 5. Vassalagem 6. Monarquia Medieval Fontes de estudo dos temas 1. Capítulos do livro didático indicados na abertura das apresentações; 2. Apresentações disponíveis no Vered@; 3. Caderno; 4. Atividades de sala; 5. Avaliações de classe. Verificação de Aprendizagem 1. Como o sistema feudal pode ser conceituado? 2. Quais as principais características econômicas, sociais, políticas e culturais do feudalismo? Teste seus conhecimentos 1. A fome é um dos castigos do pecado original. O homem fora criado para viver sem trabalhar se assim o quisesse. Mas, depois da queda, não podia resgatar-se senão pelo trabalho... Deus impôs-lhe, assim, a fome para que ele trabalhasse sob o império dessa necessidade e pudesse, por esse meio, voltar às coisas eternas." (Trecho do Elucidarium. Citado no livro A civilização do ocidente medieval.) Analise como era organizado o trabalho na propriedade feudal? 2. Leia os dois textos a seguir e analise de que maneira a hierarquia é apresentada em cada um deles. Texto 1 As relações entre o império o Papado segundo Inocêncio III (1198) Deus, criador do universo, fixou duas luminárias no firmamento do céu: a luminária maior para dirigir o dia e a luminária menor para dirigir a noite. Da mesma maneira, para o firmamento da Igreja universal, como se se tratasse do céu, nomeou duas grandes dignidades; a maior para tomar a direção das almas, como se estas fossem os dias, a menor para tomar a direção dos corpos, como se estes fossem as noites. Essas dignidades são as autoridades pontifícia e o poder real. Assim como a Lua deriva a sua luz da do Sol e, na verdade, é inferior ao céu tanto em quantidade quanto em qualidade, em posição como em efeito, da mesma maneira o poder real deriva o esplendor da sua dignidade da autoridade pontifícia: e quanto mais intimamente se lhe unir, tanto maior será a luz com que é adornado; quanto mais prolongar (essa união), mais crescerá em esplendor. (Citado em ESPINOSA, Fernanda. Antologia de textos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1972. p. 129.) Texto 2 Preparação do cavaleiro A ciência e a escola da ordem de cavalaria é que o cavaleiro mande ensinar o filho a montar a cavalo, na mocidade, porque, se não o aprender, então, não o poderá aprender na 2

maioridade. Convém também que o filho do cavaleiro, quando escudeiro, saiba cuidar do cavalo; não convém menos que seja súdito antes de ser senhor e saiba servir a um senhor, pois sem isto não conheceria, quando cavaleiro, a nobreza do seu senhorio. Por esta razão o cavaleiro deve submeter seu filho a outro cavaleiro, para que aprende a adereçar e guarnecer as demais coisas que pertencem a honra do cavaleiro. (Raimundo Lulo, citado em ESPINOSA, Fernanda, idem p. 300/301.) 3. A imagem a seguir representa a forma típica de organização da sociedade europeia no apogeu da Idade Média. Nomeie e caracterize esta forma típica de organização representada na ilustração. 3 4. (Unicamp) Até o século XII, a mulher era desprezada por ser considerada incapaz para o manejo de armas; vivendo num ambiente guerreiro, não se lhe atribuía outra função além de procriar. A sua situação não era mais favorável do ponto de vista espiritual; a Igreja não perdoava Eva por ter levado a humanidade à perdição e continuava a ver em suas descendentes os acólitos lúbricos do demônio. (Adaptado de Pierre Bonassie, Amor cortês, em Dicionário de História Medieval. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1985, p. 29-30.) a) Identifique no texto as razões para a mulher ser considerada inferior na sociedade medieval. b) Quais características da sociedade medieval configuraram um ambiente guerreiro até o século XII? 3

4 2. As transformações no Feudalismo Europeu e as Cruzadas. Principais questões: 1. Qual o significado e o efeito das Cruzadas na evolução do Feudalismo Europeu? 1. Cruzadas. 2. 1 Caracterizar as principais transformações no feudalismo. 2. 2 Relacionar estas transformações ao surgimento das Cruzadas. 2. 3 Identificar seus principais objetivos. 2. 4 Identificar as principais consequências das Cruzadas. Verificação de Aprendizagem 1. Quais as principais transformações pelas quais o sistema feudal passou na Baixa Idade Média? 2. O que foram as Cruzadas? 3. Quais os objetivos das cruzadas? 4. Quais as principais conseqüências das Cruzadas? Teste seus conhecimentos 1. Exponha a relação, historicamente adequada, entre o tema do texto e da ilustração. Considerando as exigências do tempo presente, eu, Urbano, tendo, pela misericórdia de Deus a tiara (coroa) pontifical, pontífice de toda a terra, venho até vós, servidores de Deus, como mensageiro para desvendar-vos o mandato divino [...] é urgente levar com diligência aos nossos irmãos do Oriente a ajuda prometida e tão necessária no momento presente. Os turcos e os árabes atacaram e avançaram pelo território da România (Império Bizantino) [...] e penetram mais a cada dia nos países dos cristãos; eles os venceram sete vezes em batalha, matando e fazendo grande número de cativos, destruindo as igrejas e devastando o reino. Se vós deixardes isto sem resistência, estenderão os seus exércitos ainda mais sobre os fiéis servidores de Deus. Por isso eu vos apregoo e exorto, tanto aos pobres como aos ricos...vos apresseis a expulsar esta vil ralé das regiões habitadas por nossos irmãos, levando uma ajuda oportuna aos adoradores de Cristo. [...] Se os que forem lá perderem a sua vida durante a viagem por terra ou por mar ou na batalha contra os pagãos, os seus pecados serão perdoados nessa hora; eu o determino pelo poder que Deus me concedeu [...] Convocação do papa Urbano II, em 1095, segundo testemunho de Foucher de Chartres na História de Jerusalém (séc. XII) In: Pernoud, R. Les Cruzades. Paris: s.n., 1960. p. 17-18. 4

2. (Fuvest) Durante a Idade Média, os cristãos do Ocidente organizaram expedições contra os "infiéis", que ocupavam os Lugares Santos. Quem eram os "infiéis" e como foram chamadas as expedições? 5 3. Renascimento Comercial. Principais questões: 1. No que consistiu o ressurgimento do comércio entre os séculos XI e XIII e quais as relações entre a economia mercantil e o mundo feudal. 1. Economia mercantil. 3.1 Relacionar as Cruzadas à reativação das rotas de comércio na Europa. 3.2 Identificar as principais rotas de comércio que surgiram na Baixa Idade Média. Verificação de Aprendizagem 1. Por que as cruzadas possibilitaram a reativação das rotas comerciais na Europa? 2. Quais as principais rotas de comércio que surgiram na Baixa Idade Média? Teste seus conhecimentos 1. (Fuvest) a) Que foi a Liga Hanseática? b) Qual o seu objetivo? c) Quais as regiões em que atuou? 5

6 4. Renascimento Urbano. Principais questões: 1. No que consistiu o ressurgimento da vida urbana entre os séculos XI e XIII e quais as relações entre as cidades e a ordem Feudal tradicional? 4.1 Relacionar o surgimento das rotas de comércio na Europa ao surgimento das feiras. 4.2 Relacionar as feiras medievais ao surgimento dos burgos. 4.3 Identificar os tipos de burgos, suas principais características, as principais formas de organização interna dessas comunidades urbanas e caracterizar as condições de vida das populações urbanas neste período (Baixa Idade Média). 1. Burgo. 2. Comuna. 3. Corporações de ofício. 4. Guildas. Verificação de Aprendizagem 1. Como se deu o surgimento das feiras na Baixa Idade Média? 2. O que foram os burgos? 3. Como os burgos se organizavam internamente? Teste seus conhecimentos 1. Observe mapa e a ilustração a seguir. As duas imagens ilustram eventos e aspectos da realidade europeia na Baixa Idade Média (sécs. XI / XV). Relacione os temas do mapa e da ilustração. 6

7 praça central de comércio Igreja antiga muralha de proteção habitações muralha de proteção 2. Leia os três textos a seguir e responda: a) Há divergência de interpretação entre os textos 1 e 2 no que se refere à caracterização da cidade antiga? Justifique sua resposta. b) O texto 3 propõe uma justificativa para a urbanização do campo. Segundo autor, por que ela foi possível? Texto 1 A Antiguidade greco-romana constituíra sempre um universo centrado nas cidades. O esplendor e solidez da antiga polis helênica e da posterior República Romana, que ofuscaram tantas épocas subsequentes, representaram um meridiano (referência) de organização e cultura urbanas que nunca seria igualado em nenhum outro milênio. [...] Contudo, ao mesmo tempo, este friso de civilização urbana teve sempre algo do efeito de fachada trompe l'oeil [ilusão de ótica] sobre a sua posteridade, pois por detrás desta cultura e organização não havia uma economia urbana que se lhe comparasse: pelo contrário, a prosperidade material que sustentava a sua vitalidade intelectual e cívica provinha em proporções esmagadoras do campo. (ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao feudalismo, Porto: Afrontamento, 1980. p. 18.) Texto 2 A história antiga clássica [grega e romana] é a história das cidades, porém de cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura; a história asiática é uma espécie de unidade indiferenciada de cidade e campo (a grande cidade, propriamente dita, deve ser considerada como um acampamento dos príncipes superposto à verdadeira estrutura econômica); a Idade Média (período germânico) começa com o campo como cenário da história, cujo ulterior desenvolvimento ocorre, então, através da oposição entre cidades e campo; a (história) moderna consiste na urbanização do campo e não, como entre os antigos, na ruralização da cidade. (MARX, Karl. Formações econômicas pré-capitalistas. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p.74-75.) 7

8 Texto 3 A autonomia da cidade não era a de uma "ilha não feudal". [...] Fundamentava-se no parcelamento generalizado da soberania [...] o feudalismo foi o primeiro modo de produção na história a permitir, por sua própria ausência de soberania, um lugar estrutural autônomo (um localização espacial autônoma) para a produção urbana e para o capital mercantil. MERRINGTON, John. A cidade e o campo na transição para o feudalismo, In: Paul Sweezy et alii. A transição do feudalismo para o capitalismo, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, p. 178/9) 3. (UFPR) A partir do século XI, na Europa ocorreu o crescimento e a fundação de muitas cidades medievais. Analise as atividades econômicas básicas e as formas de organização em relação ao trabalho nos meios urbanos medievais. 5. Aspectos culturais na Baixa Idade Média Principais questões: 1. Quais as principais manifestações artísticas e culturais observadas na Baixa Idade Média? 1. Românico 2. Gótico 3. Universidade 5.1 Caracterizar as principais manifestações artísticas e culturais na Baixa Idade Média (Séc. XI/XIV). Verificação de Aprendizagem 1. Quais as principais manifestações culturais da Baixa Idade Média? Teste seus conhecimentos 1. Observe as imagens a seguir e: a) nomeie os estilos arquitetônicos e identifique duas características de cada um (que possam ser deduzidas das imagens); b) apresente uma justificativa, de natureza histórica, que ajude a compreender a diferença entre os estilos. Mosteiro St. Vicent Borgonha / séc. XII 8

9 Catedral de Reims séc. XIII/XVI 6. Crise do século XIV Principais questões: 1. No que consistiu a crise do século XIV? 2. Qual o efeito da crise no Feudalismo europeu? 1. Crise. 6.1 Identificar os fatores responsáveis pela crise geral que atingiu a Europa no século XIV. 6.2 Relacionar a Crise Geral do Século XIV à Crise do Sistema Feudal na Europa. Verificação de Aprendizagem 1. Quais as causas da crise do século XIV? 2. Qual(is) a(s) causa(s) da Crise do Feudalismo? Teste seus conhecimentos 1. Leia o texto a seguir com atenção. Explique a medida que o rei está adotando. Os motivos que ele apresenta para adotá-la são, de fato, os principais responsáveis pelo problema enfrentado pelos homens de qualidade? Justifique sua resposta. Segundo o que foi ordenado recentemente pelo nosso rei e senhor, e por assento dos prelados, condes, barões e outros membros do seu conselho, contra a má vontade dos servidores que eram preguiçosos e que não queriam servir depois da peste a não ser com salários excessivos, tal espécie de servidores, homens ou mulheres, devem ser obrigados a servir ao salário e paga habituais nos lugares onde estiverem a servir no vigésimo ano do atual reinado ou nos cinco ou seis anos anteriores, e aqueles que recusarem servir por essa maneira serão punidos com a prisão [... ] os servos, não atendendo a esta ordenança mas ao seu bem- 9

10 estar e cupidez singulares, retiram-se do serviço dos homens de qualidade e outros, a não ser que recebam pagas e salários duplos ou triplos daqueles que costumavam receber no vigésimo ano ou antes, para grande prejuízo das pessoas de qualidade e empobrecimento de toda a comunidade. (Citado em ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982. p. 226.) 7. A formação do Absolutismo na Europa Cap. 25 1. Quais as condições que propiciaram o fortalecimento do poder real na Europa Ocidental nesse período? 2. Quais as principais características dessa nova forma de poder que surgiu no Ocidente? 3. Quais os efeitos provocados pelo surgimento dessa nova forma de poder? 1. Estado moderno 2. Monarquia Nacional (Moderna) 7.1 Relacionar a superação da Crise do Século XIV ao surgimento do estado moderno. 7.2 Relacionar o surgimento dos estados modernos ao desenvolvimento do comércio (identificar os obstáculos à expansão do comércio, como eles foram superados e analisar por que o estado patrocinou a superação das dificuldades). 7.3 Caracterizar o estado na Época Moderna. Verificação de Aprendizagem 1. Quais os problemas que o estado moderno pretendia equacionar? 2. Quais as características do estado moderno? Teste seus conhecimentos 1. Leia o texto a seguir e: Explique de que maneira a burguesia e nobreza europeia reagiram ao surgimento desta forma de poder após a crise do século XIV. As monarquias nacionais que se formaram integrando cidades e domínios feudais tornaram-se grandes demais para serem incorporadas pelo papado ou pelo império. Assim, a partir de 1450, elas superaram e substituíram os poderes locais e universais (do papa, dos imperadores), convertendo-se na forma predominante de poder. Esse processo de afirmação do poder nacional deu às monarquias a forma absolutista que as caracterizou na Idade Moderna. KOSHIBA, Luiz: História: origens, estruturas e processos: ensino médio, São Paulo, Atual, 2000, p. 248. 10

11 2. (UFRJ 2008 - modificada) A observação do trabalho dos mestres retratistas da aristocracia ajuda a compreender os cenários políticos e sociais de variados momentos históricos. Na primeira tela, referente aos primórdios do século XVI, um aristocrata europeu é apresentado como senhor da guerra. Na segunda, de 1798, o nobre, mesmo não abrindo mão de insígnias militares, surge como componente da elite política e administrativa, pois lida com documentos e livros. Explique a transformação que ocorreu no sistema político das sociedades europeias entre os séculos XIV e XVIII que ajuda a compreender a mudança no papel desempenhado pela nobreza. 3. O texto a seguir aborda um dos principais elementos do processo de reorganização do poder político ocorrido no início da Era Moderna. a) Identifique o elemento que o texto examina e a transformação política a qual ele está associado. b) Além do elemento examinado no texto, analise mais dois componentes que foram essenciais à transformação política que marcou o início da Era Moderna.... Para que haja realmente exército permanente, são necessárias várias condições: existência de estruturas regulares, independentes da renovação dos efetivos; desejo do poder em manter em serviço elementos de tropas, mesmo em tempos de paz; presença de jovens que projetem realizar verdadeiras carreiras militares, com a disponibilidade e a perda da liberdade que tal vocação supunha... 11

12 8. As transformações econômicas: A expansão marítima e comercial, sistema colonial, mercantilismo Cap. 22 (4,5 e 7) Principais questões: 1. Quais as principais transformações econômicas estão associadas ao início da Era Moderna? 2. De que forma essas transformações repercutiram na Europa, nos outros continentes e nas relações entre a Europa e outros continentes? 1. Expansão Marítima. 2. Mercantilismo. 3. Intervencionismo. 4. Sistema Colonial. 5. Antigo Regime. 8.1 Identificar os fatores da Expansão marítima e comercial europeia e relacioná-los ao fortalecimento do poder real (formação do Absolutismo). 8.2 Conceituar Sistema Colonial, identificar seus principais componentes e objetivos. 8.3 Conceituar Mercantilismo, identificar as principais medidas que faziam parte desse receituário econômico e relacioná-las ao objetivo dessa política. 8.4 Relacionar Absolutismo, Mercantilismo e Sistema Colonial. 8.5 Conceituar Antigo Regime. Verificação de Aprendizagem 1. Por que a expansão marítima dependia do estado? 2. Quais as principais consequências da expansão marítima e comercial europeia? 3. O que era o mercantilismo? 4. Quais as relações entre absolutismo, mercantilismo e sistema colonial? 5. Quais as características do Antigo Regime? Teste seus conhecimentos 1. Os mapas a seguir ilustram dois processos importantes relacionados à Europa na Baixa Idade Média e no início da Era Moderna. a) Identifique os processos que os dois mapas ilustram. Compare os dois processos destacando um aspecto comum e uma diferença importante entre eles. b) Explique uma consequência econômica do processo ilustrado no mapa 1 e uma consequência política do processo ilustrado no mapa 2. 12

13 Mapa 1 Mapa 2 2. Os dois textos a seguir abordam aspectos da política econômica adotada pelos estados modernos. Identifique que política é essa, a medida dessa política que os textos descrevem e explique de que maneira ela contribuía para os objetivos dessa política econômica. As colônias não podem esquecer jamais o que devem à mãe-pátria pela prosperidade de que desfrutam. Devem, por consequência: dar à metrópole maior mercado aos seus produtos, dar ocupação ao maior número de seus manufatureiros, artesãos e marinheiros; fornecer-lhes uma maior quantidade de artigos que ela precisa. (Postlethwayt Britain s commercial interest explaine, 1747). 13

14 A Metrópole, por isso que é mãe, deve prestar às colônias suas filhas todos os bons ofícios e socorros necessários, para defesa e segurança de suas vidas e dos seus bens, mantendo-se em uma sossegada posse e gozo destas mesmas vidas e desses bens... Estes benefícios pedem iguais recompensas e, ainda, alguns sacrifícios; e, por isso, é necessário que as colônias também, de sua parte, sofram; 1) que só possam comerciar diretamente com a Metrópole, e, excluída toda e qualquer outra nação, ainda lhes façam um comércio mais vantajoso; 2) que não possam as colônias ter fábricas, principalmente de algodão, linho, lã e seda, e que sejam obrigadas a vestir-se das manufaturas e das indústrias da Metrópole. (J.J. da Cunha Azeredo Coutinho, Obras Econômicas, 1794 1804, p.155) 3. (Unesp) (...) A abertura de novas rotas, a fim de superar os entraves derivados do monopólio das importações orientais pelos venezianos e muçulmanos, e a escassez do metal nobre implicavam dificuldades técnicas (navegações do Mar Oceano) e econômicas (alto custo dos investimentos) (...), o que exigia larga mobilização de recursos (...) em escala nacional (...) A expansão marítima, comercial e colonial, postulando um certo grau de centralização do poder para tornar-se realizável, constituiu-se (...) em fator essencial do poder do Estado metropolitano. (Fernando Novais, O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In: Carlos Guilherme Motta (org.) Brasil em perspectiva.) A partir do texto, responda: por que a centralização política foi condição para a expansão marítima e comercial nos séculos XV e XVI? 4. A seguir há seis trechos de textos e obras que abordam aspectos da política econômica adotada pelas monarquias nacionais durante a época moderna. a) Identifique a que política econômica esses textos se referem e os três aspectos dessa política econômica que eles expressam. b) Apresente a relação existente entre os aspectos que você identificou, no contexto da política econômica adotada pelas monarquias durante a época moderna. a. no reino... o metal nobre empregado na cunhagem das moedas é o único e verdadeiro índice de tesouro e riqueza. (J. Gee, Trade and navigation of Great Britain, 1730) b. Um país se torna mais rico quando recebe mais dinheiro ou ouro da terra ou de alguma parte, e mais pobre quando sai mais ouro dele. (F. Schroder, Furstliche Schatz-und-Rent-Kemmer, 1686). 14

15 c. Facilmente estariam todos de acordo em que apenas a abundância do dinheiro no reino faz a diferença de sua grandeza e poder... Não se pode aumentar o dinheiro do reino sem ao mesmo tempo tirar a mesma quantidade dos nossos Estados vizinhos. (Colbert, Memória, 1664). d. As nossas perdas são equivalentes aos lucros realizados pelo estrangeiro... Um país não ganha sem que outro perca. (A. Montchrétien, Traité de l Économie Politique, 1615) e. "... poder-se-ia perguntar que importa mais para acrescentar uma cidade, se cultivar a terra ou a indústria do homem. E vale mais a indústria porque são de maior estima e preço as coisas produzidas pelas artificiosas mãos do homem do que são engendradas pela natureza. (J. Botero, La Razon de Estado, 1603). f. "... manufatura significa uma diferença que regularmente excede uma proporção de duas a cem vezes o valor das matérias primas." (P.W. von Hornick, Oesterreich Uber Alles, 1684) 15

16 9. Teorias da soberania e do absolutismo Cap. 30. Principais questões: 1. Como as teorias que surgiram nesse período explicaram e justificaram essa nova forma de poder político? 2. Quais as principais contribuições dessas teorias para a compreensão do fenômeno do poder político? 1. Soberania. 2. Absolutismo. 3. Ciência política. 9.1 Caracterizar as novas teorias de justificação do poder político (Bossuet, Bodin, Maquiavel, Hobbes) e relacioná-las à formação do estado moderno, à teoria política moderna e do Absolutismo. Verificação de Aprendizagem 1. De que formas o poder real foi justificado durante a época moderna? 2. Quais as inovações que Maquiavel introduziu no pensamento político? 3. Qual a importância da análise de Hobbes sobre o poder político? Teste seus conhecimentos 1. Nos dois textos a seguir são apresentados dois pontos de vista sobre as relações entre os soberanos e os súditos elaborados por teóricos da Era Moderna. a) Explique qual é a principal diferença entre os dois textos do ponto de vista da justificativa do poder do soberano. b) há alguma orientação de Maquiavel ao príncipe na qual fica evidente que a moral cristã não é adequada para orientar a ação política? Justifique sua resposta. Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é a imagem na terra. (BODIN, Jean. Seis Livros sobre a República, citado por CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a Nossos Dias. Rio, Agir, 1976, p. 60-1.) Surge daí uma questão: é melhor (para o príncipe ) ser amado que temido ou o inverso? A resposta é que seria de desejar ser ambas as coisas, mas, como é difícil combinálas, é muito mais segura ser temido do que amado, quando se tem de desistir de uma das duas... Os homens têm menos receio de ofender a quem se faz amar do que a outro que se faça temer; pois o amor é mantido por vínculo de reconhecimento, o qual, sendo os homens perversos, é rompido sempre que lhes interessa, enquanto o temor é mantido pelo medo ao castigo, que nunca te abandona. 16

17... Se precisar derramar o sangue de alguém, deverá fazê-lo quando houver justificativa conveniente e causa manifesta. Mas, sobretudo, deverá respeitar o patrimônio alheio, porque os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio. MAQUIAVEL, Nicolau: O Príncipe, Martins Fontes, São Paulo, 1998. 2. O dois textos a seguir examinam as relações entre soberanos e súditos. A legitimidade do soberano é apresentada nos dois casos da mesma forma? Justifique sua resposta. (legítimo: conforme a lei, legal; fundado no direito, na razão ou na justiça; autêntico, genuíno; lógico procedente) (...) Nada havendo de maior sobre a terra, depois de Deus, que os príncipes soberanos, e sendo por Ele estabelecidos como seus representantes para governarem os outros homens, é necessário lembrar-se de sua qualidade, a fim de respeitar-lhes e reverenciar-lhes a majestade com toda a obediência, a fim de sentir e falar deles com toda a honra, pois quem despreza seu príncipe soberano despreza a Deus, de Quem ele é a imagem na terra. BODIN, Jean. Seis Livros sobre a República, citado por CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a Nossos Dias. Rio, Agir, 1976, p. 60-1.... A única maneira de instituir um tal poder comum, capaz de defendê-los das invasões dos estrangeiros e das injúrias uns dos outros, garantindo-lhes assim uma segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra, possam alimentarse e viver satisfeitos, é conferir toda sua força e poder a um homem, ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou uma assembleia de homens como representante de suas pessoas, considerando se e reconhecendo-se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa sua pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança comuns; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante, e suas decisões à sua decisão. Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a cada homem: cedo e transfiro meu direito de governar me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado, em latim civitas. (HOBBES,Thomas (1588/1679). Leviatã ou Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil, 3 a ed. São Paulo, Abril Cultural, 1983-1 a edição inglesa 1651.) 17

18 10. As transformações Culturais: o Renascimento Cultural Cap. 23 Principais questões: 1. Porque há um processo de valorização da cultura clássica a partir do século XIV? 2. Quais os efeitos provocados na Europa pela recuperação dessa cultura e dos valores a ela associados? 10.1 Identificar as novas demandas (necessidades) econômicas, políticas, técnicas e culturais surgidas no final da Idade Média e como elas foram equacionadas. 10.2 Relacionar a valorização dos novos métodos e procedimentos ao antropocentrismo ao racionalismo. 10.3 Relacionar Antropocentrismo e Racionalismo aos valores da Cultura Clássica (greco-romana). 10.4 Conceituar Renascimento Cultural. 10.5 Conceituar e caracterizar Humanismo e relacioná-lo ao Renascimento Cultural. 10.6 Relacionar Renascimento Comercial e Renascimento Cultural. 10.7 Identificar as condições específicas das cidades italianas na Baixa Idade Média e relacioná-las ao vigor do Renascimento Cultural nessa região da Europa. 10.8 Identificar os principais períodos dos Renascimento Cultural. 10.9 Identificar algumas das principais obras e representantes do Renascimento Cultural. 10.10 Relacionar as características das obras medievais e renascentistas analisadas aos valores básicos da Alta Idade Média e do Renascimento. 1. Renascimento. 2. Cultura Clássica. 3. Geocentrismo. 4. Heliocentrismo. 5. Teocentrismo. 6. Antropocentrismo. 7. Racionalismo. 8. Humanismo. Verificação de Aprendizagem 1. Quais as condições econômicas, políticas, sociais e culturais propiciadoras do Renascimento Cultural? 2. Quais os principais valores típicos do Renascimento Cultural. 3. Porque esse movimento tem essa denominação? 4. Porque o Renascimento foi mais intenso nas cidades italianas. 5. Quais as principais características de uma pintura renascentista? 6. Quais as principais características de uma escultura renascentista. Teste seus conhecimentos 1. (PUCSP 2008 - modificada) A CIDADE IDEAL Em 1485, uma peste matou quase a metade da população de Milão, na Itália. No final dos anos 1480, Leonardo da Vinci transferiu-se para lá e, entre outros projetos, dedicou-se a planejar a "cidade ideal", tema e preocupação regular do Renascimento... "(...) o modelo urbanístico de Leonardo da Vinci, um desenho de cidade perfeita, detalhava como deveriam ser as ruas, casas, esgotos, etc. Pelas ruas altas não deveriam andar carros nem outras coisas similares, mas apenas gentis-homens; pelas baixas deveriam andar carros e outras coisas somente para uso e comodidade do povo. De uma casa a outra, deixando a rua baixa no meio, por onde chegam vinho, lenha, etc. Pelas ruas subterrâneas estariam as estrebarias e outras coisas fétidas. 18

A cidade descrita por Leonardo já é, de certa forma, utopia: é uma exigência completamente racional que espera ser traduzida na prática." Carlos Eduardo Ornelas BERRIEL. "Cidades utópicas do renascimento". 19 http://cienciaecultura.bvs.br./pdf/cic/v56n2/a21v56n2.pdf Leonardo da Vinci: esquema de via de circulação e edifícios, em dois níveis, para a cidade ideal (c. 1485). Elke BUCHHOLZ. "Leonardo da Vinci. Vida y Obra". Barcelona: Konemann, 2000, p. 36 Explique dois aspectos do modelo urbanístico de Leonardo da Vinci que permitem relacioná-los a dois valores básicos do Renascimento Cultural. 2. (UFRRJ 2004) Leia com atenção o texto adiante e, em seguida, responda às questões. A doutrina de Copérnico, no século XVI, assinala o rompimento com a concepção de cosmos fechado, que dominou o pensamento ocidental medieval.... o universo é esférico; em parte porque essa forma, sendo um todo completo e dispensando toda articulação, é a mais perfeita de todas; em parte porque ela constituiu a forma mais espaçosa, que é, portanto, a mais apropriada a conter e reter todas as coisas; ou também porque todas as partes separadas do mundo, seja o Sol, a Lua e os planetas, afiguram-se esferas. COPÉRNICO, N. "De revolutionibus orbium coelestium". Citado em KOYRÉ, A. Do Mundo Fechado ao Universo Infinito, Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2001, p. 39-40. 19

20 Explique a principal mudança introduzida pela astronomia copernicana e o impacto que ela produziu na mentalidade da época. 3. O texto a seguir trata de um grupo de homens que fizeram parte de um importante movimento de renovação cultural que surgiu no século XIV. É possível estabelecer alguma relação entre a análise que o autor apresenta e algum aspecto da Reforma Religiosa? Justifique sua resposta.... Nem porque trabalhavam para os poderosos, esses homens se sujeitavam a ser meramente seus instrumentos pensantes. Eram ciosos de sua independência e sua liberdade de pensamento, às vezes, com sucesso e na maior parte das vezes com custos elevadíssimos, senão pagando com a própria vida... Para muitos, esse ardor de independência significou a morte na mais completa miséria, abandonados por todas as forças sociais. (SEVCENKO, Nicolau: O Renascimento. Col. Discutindo a História, São Paulo: Atual-Editora da Unicamp, 1986) 4. Leia os dois textos a seguir atentamente. Ambos se referem a aspectos de um importante movimento de renovação cultural ocorrido nos séculos XIV, XV e XVI. a) O texto 1 trata de uma tendência muito importante do movimento de renovação cultural ocorrido nesse período. Identifique essa tendência e analise dois valores que a caracteriza. b) O texto 2 aborda as novas preocupações, os novos problemas e as novas abordagens que marcaram esse processo de renovação cultural. Analise dois valores que estavam relacionados à transformação do conhecimento examinada no trecho e que também estão associados à tradição clássica. Texto 1 O humanismo italiano do século XV aparece essencialmente ligado à ideologia de uma burguesia mercantil, cidadã e pré-capitalista. Não obstante, ao transplantar-se para outros países onde a burguesia não era a mesma nem estava socialmente configurada de modo semelhante, mostrou-se vital e igualmente fecundo. Isso significa que, à margem suas particulares formas éticas, artísticas ou literárias iniciais, tal movimento mostrou ser historicamente funcional e, sem dúvida alguma, sua grandeza e fecundidade derivaram do fato de que quis claramente sê-lo. O humanismo pretende substituir o sistema mental hierárquico da sociedade medieval com uma perspectiva que [...] tende a uma união fraterna e sem desigualdades substanciais entre todos os homens. [...] O humanismo é uma cultura aberta, livre e dinâmica, isto é, uma cultura consciente de que é puramente humana [...]. (ROMANO R., TENENTI A.: Los fundamentos Del mundo moderno, Madrid, Siglo XXI, p. 130) 20

21 Texto 2 O verdadeiro catalisador da transformação do conhecimento da física pré-clássica foram os problemas que desafiaram a técnica experimental da época. Os engenheiroscientistas envolvidos nesses empreendimentos normalmente grandes projetos arquitetônicos, técnicos ou militares como a construção de catedrais, artilharia ou construção de fortes eram, pelo menos na área da mecânica, a espinha dorsal da revolução científica do início da Idade Moderna. Eles não apenas criaram a base experimental da nova ciência, mas ativaram os recursos científicos com o objetivo de compreender intelectualmente as construções que desafiavam sua prática. Assim foram reunidas as tradições científicas até então isoladas, como o conhecimento prático sobre a construção de navios e a teoria envolvendo máquinas simples. Quase sempre a demanda intelectual associada a questões como a estabilidade da cúpula de uma catedral, o melhor posicionamento de um remo ou a forma de uma corrente pendente, ultrapassava as possibilidades intelectuais da época. Mas o desafio que essas questões representavam para os recursos científicos disponíveis tornou-se, para os engenheiros-cientistas, o motor para a exploração do potencial intelectual existente, levando, por fim, ao reconhecimento da futura física clássica. RENN, Jürgen. Revolução de Galileu e a transformação do conhecimento. In: Revista Scientific American Brasil, Edição Especial, Ediouro, São Paulo, 21

22 5. Abaixo são apresentadas duas imagens. Apresente duas características de cada imagem, a tradição cultural e/ou período histórico a qual estão associados e justifique a relação que você estabelecer. Iluminura (ilustração) Carolíngia - Evangelho de Lorsch 778/820 Nascimento de Venus Botticelli / 1483 Galleria degli Uffizi (Florença) 22

23 11. As transformações religiosas: a Reforma Religiosa Cap. 24 Principais questões: 1. De que forma divergências teológicas e insatisfação social e política convergiram para fragmentação da cristandade Ocidental? 2. Quais os principais efeitos provocados pelos movimentos reformadores? 11.1 Reforma Luterana 11.1.1 Identificar as condições que propiciaram o início da Reforma Religiosa (Reforma de Lutero). 11.1.2 Conceituar a doutrina oficial da Igreja em relação à salvação e às indulgências. 11.1.3 Identificar quem foi Martinho Lutero e compreender a sua visão sobre o problema da salvação. 11.1.4 Identificar o fato que levou Lutero a divulgar/publicar suas divergências com a Igreja (95 teses). 11.1.5 Identificar as principais ideias defendidas por Lutero, compreender por que elas estavam em contradição com inúmeros aspectos da doutrina oficial da Igreja. 11.1.6 Analisar os motivos que levaram a nobreza germânica e o campesinato a apoiarem Lutero. 11.1.7 Analisar as repercussões das divergências teológicas no interior do Sacro Império e nas relações entre o Sacro Império e os poderes universais (Carlos V e o Papa). 11.1.8 Compreender os motivos pelos quais tais divergências teológicas tornaram-se grandes problemas políticos e sociais. 11.1.9 Identificar as principais consequências da Reforma Luterana no interior do Sacro Império e na cristandade ocidental. 11.2 Reforma Calvinista 11.2.1 Caracterizar a da teologia calvinista da salvação, diferenciando-a da de Lutero. 11.2.2 Relacionar a teologia calvinista ao modo de vida e aos valores adotados pela burguesia. 11.2.3 Identificar as denominações dos calvinistas nos diferentes países da Europa. 11.3 Reforma Anglicana 11.3.1 Relacionar os problemas de sucessão na Inglaterra ao rompimento de Henrique VIII com a Igreja Católica. 11.3.2 Identificar o que foi o Ato de Supremacia e o que ele previa. 11.3.3 Caracterizar o Anglicanismo. 11.3.4 Compreender as consequências políticas e econômicas da reforma anglicana. 11.4 Contrarreforma ou Reforma Católica 11.4.1 Identificar as causas da Contrarreforma. 11.4.2 Identificar as principais medidas adotadas pela igreja para enfrentar o movimento reformador. 11.4.3 Compreender o que foi o Concílio de Trento e suas principais resoluções. 11.4.4 Analisar as principais consequências da Reforma Religiosa e da Contrarreforma. 1. Sacro Império Romano Germânico. 2. Reforma. 3. Iconoclasta. 4. Indulgências. 1. Ética do trabalho. 2. Huguenotes. 3. Puritanos. 4. Anglicanos 1. Igreja Anglicana. 1. Reforma Católica. 2. Contrarreforma. Verificação de Aprendizagem 1. Quais as condições propiciadoras da reforma? 2. Quais as principais divergências entre Lutero e a Igreja? 3. Por que as ideias de Lutero exerceram grande influência na Europa? 4. Quais as consequências da reforma luterana? 5. Quais as principais características de teologia calvinista? 6. Por que a burguesia foi receptiva à teologia calvinista? 23

24 7. Quais as causas da Reforma Anglicana? 8. Quais as principais consequências da Reforma Anglicana? 9. De que forma a Igreja reagiu aos movimentos reformadores? 10. Quais as principais consequências da Reforma e da Contrarreforma? Teste seus conhecimentos 1. Leia o texto e responda às perguntas a seguir. Assim vemos que a fé basta a um cristão, ele não precisa de nenhuma obra para se justificar. Se ele não precisa de nenhuma obra, ele está certamente desobrigado de todos os mandamentos e de todas as leis; se está desobrigado deles é certamente livre. Esta é a liberdade cristã, é unicamente a fé que a cria, o que não quer dizer que possamos ficar ociosos ou fazer o mal, mas que não precisamos de nenhuma obra para nos justificar e alcançar a felicidade. Luther, Werke, edit. De Weimar, t. VII, pp. 12-38 (texte tiré de Luther, La liberté du chrétien, introduction, traduction et notes de M. Gravier, pp. 257-287, Paris, 1944.) O ponto de vista apresentado por Lutero nesse trecho é coerente ou contraria a doutrina oficial da Igreja? Justifique sua resposta. 2. (Unicamp) A base da teologia de Martinho Lutero reside na ideia da completa indignidade do homem, cujas vontades estão sempre escravizadas ao pecado. A vontade de Deus permanece sempre eterna e insondável e o homem jamais pode esperar salvar-se por seus próprios esforços. Para Lutero, alguns homens estão predestinados salvação e outros à condenação eterna. O essencial de sua doutrina é que a salvação se dá pela fé na justiça, graça e misericórdia divinas. (Adaptado de Quentin Skinner, "As fundações do pensamento político moderno". São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 288-290.) a) Segundo o texto, quais eram as ideias de Lutero sobre a salvação? b) Quais eram as ideias da Igreja Católica sobre esse tema e por que ela perseguiu Lutero? 3. (Fuvest) Na Europa do século XVI, a religião foi usada como instrumento de fortalecimento do poder político, tanto nos Estados católicos quanto nos protestantes. Explique esse processo nos casos da Espanha e da Inglaterra. 24

25 4. (UFPR) Discorra sobre os principais fatores responsáveis pela eclosão da grande crise religiosa do século XVI, conhecida como Reforma, a qual deu origem ao protestantismo moderno. 5. (Unicamp) Em um dicionário histórico, encontramos a seguinte definição: "Contrarreforma - O termo abrange tanto a ofensiva ideológica contra o protestantismo quanto os movimentos de Reforma e reorganização da Igreja Católica, a partir de meados do século XVI." (DICIONÁRIO DO RENASCIMENTO ITALIANO, Zahar Editores, 1988) Dê as principais características da Contrarreforma e analise duas delas. 6. (Unicamp) Segundo Calvino, o homem já nasce predestinado à salvação ou condenação eternas, e um dos sinais da salvação é a riqueza acumulada através do trabalho. Estabeleça a relação entre a expansão da doutrina calvinista e o fortalecimento do capitalismo no século XVI. 7. (Unicamp) "Embora a origem da Reforma de Lutero se deva a uma experiência pessoal, ela refletiu, na verdade, o estado de espírito comum a muitos seguidores da Igreja Romana. De fato, a iniciativa da livre interpretação da Bíblia deve ser compreendida como mais uma das muitas manifestações típicas do individualismo do homem renascentista." (Carmem Peris, Glória Vergés e Oriol Vérges, EL RENACIMIENTO. Barcelona: Parramón Ediciones, s/d, p. 32.) a) Quais foram as relações culturais da Reforma Protestante com o Renascimento? b) Por que a livre interpretação da Bíblia era criticada pelo alto clero medieval? 25

26 12. A evolução das monarquias europeias: os casos da França, Inglaterra, Espanha e Portugal - Cap. 27, 28, 29. Principais questões: 1. Quais as particularidades relevantes podem ser observadas no processo de formação das principais monarquias nacionais europeias? 2. Quais os principais efeitos que a consolidação desses estados monárquicos modernos provocaram na Europa? 1. Monarquia Nacional. 2. Absolutismo. 12.1 Identificar e caracterizar as principais etapas da formação do absolutismo em Espanha e Portugal. Verificação de Aprendizagem 1. Quais as principais etapas do processo de formação do absolutismo na Espanha? 2. Quais as principais etapas do processo de formação do absolutismo em Portugal? Teste seus conhecimentos 1. Analise as condições que tornaram Portugal o primeiro país europeu a iniciar a Expansão Marítima. 2. (UERJ) As grandes navegações dos séculos XV e XVI possibilitaram a exploração do Oceano Atlântico, conhecido, à época, como Mar Tenebroso. Como resultado, um novo movimento penetrava nesse mundo de universos separados, dando início a um processo que foi considerado por alguns historiadores uma primeira globalização e no qual coube aos portugueses e espanhóis um papel de vanguarda. a) Apresente o motivo que levou historiadores a considerarem as grandes navegações uma primeira globalização. b) Aponte dois fatores que contribuíram para o pioneirismo de Portugal e Espanha nas grandes navegações. 3. (Ufes) Enquanto a fragmentação e o particularismo ainda vigoravam no restante do continente europeu, Portugal foi pioneiro no processo de centralização política. Explique esse pioneirismo com base no processo de Reconquista da Península Ibérica em relação: a) à distribuição de terras; b) à expulsão dos mouros. 26

27 4. (UFF) A expansão marítima dos Estados Ibéricos, no fim do século XV, é o grande evento associado aos Tempos Modernos. Entretanto, para esses Estados, os resultados econômicos e políticos nem sempre representaram sua entrada nesse Novo Tempo. Essa afirmação indica que, por mais ricos que Portugal e Espanha fossem, sua história não pertenceria à história da Europa Moderna. Com base no texto, explique o porquê de os Estados Ibéricos não terem sido considerados como padrões para o desenvolvimento da Europa Moderna. 5. (Unesp) "(...) aportei a Portugal, onde o rei dali entendia descobrir ouro mais do que qualquer outro, [mas] em quatorze anos não pude fazê-lo entender o que eu dizia." (Carta de Cristóvão Colombo aos reis da Espanha, maio de 1505.) Conforme o texto de Cristóvão Colombo, pergunta-se: a) A que se deve atribuir a recusa do rei de Portugal? b) Por que navegadores italianos, como Cristóvão Colombo e Américo Vespúcio, trabalhavam para os reis da Espanha ou de Portugal? 27

28 História do Brasil Livro História em Curso 1. A expansão comercial europeia e a organização da colonização e da exploração na América. Capítulos 1 e 2 (até 2.3). Principais questões: 1. Quais as formas utilizadas pela Europa para conquistar e manter o domínio sobre o Novo Mundo? 2. Quais os efeitos que essas ações de conquista provocaram no Novo Mundo, na Europa e em cada uma das principais monarquias europeias? 1.a Caracterizar os tipos de colonização implantados pela Inglaterra, Espanha e Portugal nas respectivas áreas de colonização na América. 1.b Analisar as principais consequências da expansão marítima e comercial europeia. 1. Colonização. 2. Povoamento. 3. Exploração. 4. Plantation. 5. Trabalho Compulsório. 6. Encomienda. 7. Mita. 8. Escravidão moderna. 9. Tráfico. 10. Revolução nos preços Verificação de Aprendizagem 1. Quais os principais tipos de colonização implantados no continente americano pela Inglaterra, Espanha e Portugal? 2. Quais as principais consequências da Expansão Marítima europeia? Teste seus conhecimentos 1. (UFC) Leia, a seguir, trechos da canção "Quinto Império" e responda as questões que seguem. Parte 1 (...) Meu sangue é trilha, dos Mouros, dos Lusitanos. Dunas, pedras, oceanos rastreiam meu caminhar. E sendo eu que a Netuno dei meu leme, com a voz que nunca treme fiquei a me perguntar: 'o que será que além daquelas águas agitadas, turvas, calmas, eu irei lá encontrar?' 28

29 Parte 2 (...) Eu decifrei astros e constelações, conduzi embarcações, destinei-me a navegar. Atravessei a Tormenta, a Esperança, até onde o sonho alcança minha Fé pude cravar. Rasguei as lendas do Oceano Tenebroso, para El Rey, o Glorioso, não há mais trevas no mar. (NÓBREGA, Antonio; FREIRE, Wilson. Quinto Império In: NÓBREGA, Antonio. "Madeira que cupim não rói". São Paulo: Brincante, 1997, faixa 04.) a) Qual a relação dos mouros com a formação do Estado português? b) Os versos a seguir, transcritos da segunda parte da canção Quinto Império, sugerem algumas consequências das navegações portuguesas. Cite, após cada transcrição, a consequência por ela sugerida. B.I. B.II. B.III. B.IV. Atravessei / a Tormenta, a Esperança, até onde o sonho alcança / minha Fé pude cravar. Rasguei as lendas / do Oceano Tenebroso, para El Rey, o Glorioso, / não há mais trevas no mar. 2. (Unirio) O monstrengo que está no fim do mar Na noite de breu ergue-se a voar, A roda da nau voou três vezes, Voou três vezes a chiar, E disse: "Quem é que ousou entrar Nas minhas cavernas que não desvendo, Meus tectos negros do fim do mundo? E o homem do leme disse tremendo, "El-Rei D.João Segundo" (Fernando Pessoa. POEMAS ESCOLHIDOS. Ed. O Globo, 1997, p.150) 29

30 A epopeia marítima portuguesa, descrita pelo poeta, foi revestida de ousadias e destemores; no entanto, ela só foi possível porque Portugal, antes de outros países europeus, reuniu as necessárias condições para a conquista dos mares. Cite e explique duas precondições que possibilitaram o pioneirismo português no processo de expansão marítima. 3. (UFG) [...] Nos caminhos jazem dardos quebrados; os cabelos estão espalhados. Destelhadas estão as casas, incandescentes estão seus muros. Vermes abundam por ruas e praças, e as paredes estão manchadas de miolos arrebentados. [...] (O canto triste dos conquistados: os últimos dias de Technochtitlan (México, 1521-1528). In: LEÓN-PORTILLA, Miguel et al. História documental do México. México: UNAM, 1984. v. 1. p. 122.) O trecho acima descreve a violência da conquista espanhola na América, ocorrida no final do século XV e início do XVI, a qual, a despeito de um reduzido número de soldados, conseguiu submeter os povos astecas, com uma população estimada em 25 milhões, e os povos incas, com 10 milhões de pessoas. Sobre a conquista espanhola na América, a) descreva a formação do Estado moderno na Espanha e sua relação com a expansão marítima nos séculos XV e XVI; b) identifique duas estratégias militares utilizadas pelos espanhóis que facilitaram a conquista dos povos astecas e incas. 30