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Transcrição:

A UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CHAPECÓ/SC. PREGÃO ELETRONICO Nº PE 13/2014 - ITEM 15 FRAGMENTADORA DE PAPEL. A empresa Fragcenter Comércio e Serviços Ltda - Me, inscrita no CNPJ sob o nº 12.353.625/0001-16, vem à presença de Vosso Ilustre Pregoeiro, neste ato representada por sua procuradora, apresentar IMPUGNAÇÃO AO EDITAL do PREGÃO ELETRÔNICO em epígrafe, sob amparado 2., art. 41, lei 8666/93; art. 9.º da Lei Federal n.º 10520/02 e art. 18 do Dec. Federal n.º 5450/2005, e nos seus princípios básicos inerentes ao bem do serviço público, a saber: DESCRIÇÕES TÉCNICAS: Efetuamos análise detalhada das especificações da fragmentadora e percebemos que com as especificações descritas é bem provável que esta Administração receba máquinas que gerará alta incidência de manutenção, se tornando um problema ao invés de uma solução. A falta de algumas informações irá ocasionar no recebimento de fragmentadoras frágeis, que irão gerar problemas e de custo manutenção em pouco tempo de uso. Pelo valor de referencia que esta Administração possui é possível a aquisição de máquinas mais resistentes e duráveis, de grande vida útil, todavia, caso não seja solicitado informações importantes sobre os componentes que a máquina precisa possuir, possivelmente irão receber máquinas muito frágeis, que se tornarão inutilizáveis em pouco tempo de uso. Entendemos que ninguém melhor que esta Administração saiba de sua necessidade e do que lhes melhor atenderá, todavia, fragmentadoras são equipamentos que não fazem parte da rotina de compra de um departamento ou mesmo de uma comissão de licitação, o que dificulta a composição do termo de referência e avaliação mais criteriosa sobre a necessidade e importância de certas características em máquinas de destruir papel (fragmentadoras). Nossa impugnação não tem a intenção de criticar ou mesmo de induzir o que deve ou não ser solicitado na fragmentadora, mas pelo fato de sermos uma empresa

especializada em fragmentadoras de papéis e termos grande conhecimento deste objeto, sabemos que podemos contribuir muito neste processo. Gostaríamos, portanto, de orientar e esclarecer alguns pontos para que esta Administração efetue a compra vantajosa e em consonância com os princípios que norteiam os procedimentos licitatórios. COMPETITIVIDADE: Em contrapartida, existem algumas especificações que estão acima das necessárias para o padrão de fragmentadoras que esta se solicitando, especificações que irão restringir o caráter competitivo do certame. A presente impugnação está colaborando com a Administração Pública e seus Servidores nas seguintes esferas: PRINCÍPIOS LEGAIS. 1) ATENDIMENTO AOS DECRETOS, NORMAS VIGÊNTES E 2) APONTAMENTO DAS ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS PARA SE OBTER UMA FRAGMENTADORA DE LONGA DURABILIDADE, EFICAZ AOS USUÁRIOS, COM BAIXO INDÍCE DE MANUTENÇÃO, OBEDECENDO OS PRINCÍPIOS LEGAIS DA EFICIÊNCIA, ECONOMICIDADE, SE TORNANDO UMA COMPRA VANTAJOSA À ADMINISTRAÇÃO. I - DA AUSÊNCIA DA EXIGÊNCIA DE POTÊNCIA DO MOTOR DE NO MÁXIMO 500 WATTS: Observamos que a potência do motor solicitada é de no mínimo 450 watts. Com isso esta entidade poderá receber propostas cuja potencia esteja muito acima do realmente necessitado, o que tornará a aquisição onerosa, conforme comprovaremos a seguir: As descrições do objeto revelam a pretensão da aquisição de um equipamento de médio porte, considerando sua capacidade de fragmentação, razão pela qual se informa que o MAXIMO de 500 Watts de Potencia, seriam suficientes para o atendimento eficiente das necessidades do setor, reduzindo o seu valor para compra e redução de custos de energia em perfeita consonância a sustentabilidade ordenada. Fragmentadoras para fragmentar capacidade de no mínimo 20 folhas precisam de uma potência de no máximo 500 Watts. Contudo, muitas vezes é ofertada fragmentadoras

para fragmentar a partir de 10 folhas com potência de motor de 900 Watts, por exemplo. Um verdadeiro absurdo. Para fragmentadoras com capacidades de corte a partir de 40 folhas (em tiras) ou a partir de 25 folhas (em partículas) a potência de 900 Watts realmente é necessária, mas para fragmentadoras para fragmentar a partir de 21 folhas precisa ser uma potência de até 500 Watts, no máximo. Uma potência maior que está será um desperdício de energia elétrica, gastos financeiros extras à Administração e desatendimento à política de meio ambiente, em razão de exacerbado desperdício de energia elétrica, o que se passará a demonstrar. A exemplo do que estamos expondo, iremos fazer um calculo para que possam entender na prática, o que irá impactar uma fragmentadora com potência acima da necessária para fragmentar 15 folhas. EXEMPLO: - Normalmente uma máquina bastante comercializada e no padrão solicitado, é o modelo Kobra 240 e este modelo possui potência de 460 Watts. - Uma fragmentadora também bastante comercializada é a fragmentadora Comix S 611 e este modelo possui potência de 900 Watts. Calculando-se o desperdício anual de energia elétrica, por exemplo temos: Fragmentadora com Potência 460 Watts Estimativa de trabalho por dia: 6 horas Consumo de Energia/dia: = 6h x 460W = 2.760 Wh = 2,76 kwh/dia Consumo de energia em 20 dias/mês = 2,76 kwh x 20 = 55,2 kwh/mês Consumo de energia em 12 meses = 55,20 x 12 = 662,4 kwh/ano Consumo anual para 1.288 fragmentadoras = 662,4 x 1.288 = 853.172 kwh/ano Fragmentadora com Potência 900 Watts Estimativa de trabalho por dia: 6 horas Consumo de Energia/dia: = 6h x 900W = 5.400 Wh = 5,4 kwh/dia Consumo de energia em 20 dias/mês = 5,4 kwh x 20 = 108 kwh/mês Consumo de energia em 12 meses = 108 x 12 = 1.296 kwh/ano Consumo anual para 1288 fragmentadoras = 1.296 x 1.288 = 1.669.248 kwh/ano

A energia elétrica anual desperdiçada por fragmentadoras com potência de fragmentadoras de 900 Watts em comparação com a fragmentadoras de 460 Watts, por exemplo, é: 1.669.248 (COMIX) 853.172 (KOBRA) = 816.076 kwh/ano Segundo dados colhidos no website da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) [1], o custo médio da energia elétrica no Brasil é de R$ 329,00 por MWh, o que é igual a R$ 0,329 por kwh. Temos então: 816.076 kwh x R$ 0,329 = R$ 268.489,00 por ano. Seriam, portanto, R$ 268.489,00 anuais de custos adicionais desnecessários para a Administração. O Artigo 3º da Lei 8.666/1993 estabelece que a licitação se destina a garantir a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração, promovendo-se o desenvolvimento nacional sustentável (Lei 12.349/2010). A admissão de fragmentadoras com potência acima da necessário, traria ainda como consequência, o lançamento desnecessário de 89,8 toneladas de Dióxido de Carbono (CO2) anualmente na atmosfera, dada necessidade de geração de 816.076 kwh/ano, que seriam desperdiçados pela fragmentadora com potência de 900 Watts (Padrão Brasileiro 0,11 Kg CO2 / kwh Ministério do Meio Ambiente). http://www.mma.gov.br/estruturas/255/_arquivos/3_como_medir_creditos_de_carb ono_255.pdf [2] Assim, para que evitem o recebimento de fragmentadora com potência do motor acima da necessária, recomendamos que seja indicado na descrição da fragmentadora uma potência do motor de no MÁXIMO 500 WATTS. III EXIGENCIA DE ABERTURA PARA INSERSÃO DE PAPEIS NÃO SIGILOSOS FLAGRANTE A RESTRIÇÃO A COMPETITIVIDADE Esta sendo exigida abertura para inserção de papeis não sigilosos, que as fragmentadoras deverão possuir, contudo tal característica é muito especifica, e ainda é irrelevante e acaba se tornando somente uma característica que impede que o Órgão receba mais ofertas de máquinas de boa qualidade. [1] Acessível em http://www.firjan.org.br/data/pages/2c908cec30e85c950131b3b6a4a069be.htm [2] Página 31 do slide.

A finalidade de adquirir uma fragmentadora é para que os documentos sejam fragmentados para proteger as informações. Portanto, solicitar Abertura de Papéis Não Sigilosos, não traz nenhuma vantagem somente trará restrições à competitividade, pois se os papeis não são sigilosos não há porque utilizar uma fragmentadora para descarte, um simples cesto de lixo será o suficiente. Com esta exigência este órgão estará deixando de receber propostas vantajosas, ofertas de máquinas com grande desempenho e qualidade. É óbvio que esse órgão não pretendeu restringir a presente licitação, contudo, como já demonstrado, exigência impertinente se encontram restringindo de forma involuntária a participação de diversas empresas, dentre as quais a Impugnante. A restrição da licitação, ainda que involuntário, é prática totalmente vedada tanto pela Lei de Licitações, quanto pela doutrina pátria. Nos dizeres da Professora Dora Maria de Oliveira Ramos 1 : Deve a entidade licitante, no entanto, cuidar para não especificar o bem de forma a direcionar o procedimento a um único fornecedor. da Lei nº 8.666/93: Ainda, nunca é demais lembrar o disposto no Parágrafo Primeiro do artigo 3º 1º É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato; Neste sentido já decidiram nossos Tribunais Pátrios, senão vejamos: APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. LICITAÇÃO PÚBLICA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA ENTRE CONCORRENTES. EXTRAPOLAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO DO OBJETO. CARÁTER DE ORDEM PÚBLICA. SOLUÇÃO PROVIDO. CORRETA DADA PELA SENTENÇA. RECURSO NÃO 1 Temas Polêmicos sobre Licitações e Contratos Administrativos, 4ª edição, Malheiros, São Paulo, 2000, p.65.

(...) A ESPECIFICAÇÃO DO OBJETO LICITATÓRIO POSTO NO EDITAL DEVE RESPEITAR LIMITES QUE POSSIBILITEM A PLURALIDADE DE CONCORRENTES. (...)Quando se menciona seleção da proposta mais vantajosa pressupõe que há uma pluralidade, concorrência entre interessados para se habilitar no processo licitatório. Logo, a identificação dos tipos de equipamentos, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados, não podem frustrar o caráter competitivo da licitação. Preceitua também a Lei n. 8.666/93, em seu art. 7º, 5º, que é expressamente vedada à realização de licitação cujo objeto inclua bens sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório. O apelante, observando o princípio da economicidade, afirma que as especificações visam atingir maior custo-benefício, viabilizando a habilitação de apenas uma empresa. No entanto, tem de se sopesar princípios que vinculam os atos licitatórios. Nesse sentido, entendo que o princípio da isonomia, entre os concorrentes possui maior carga valorativa, pois, o seu fundamento de validade encontra-se diretamente na Constituição Federal e reflexamente atinge o fim de economia e efetividade no exercício das atividades administrativas. Cabe gizar ainda que todos os fundamentos até o momento exposto são legais e não se pode ignorá-los diante de um ato do Poder Executivos Municipais, que deveria observá-los antes mesmo da elaboração do edital de licitação. Na hipótese dos autos, a sentença expressamente anulou a licitação pública, modalidade tomada de preço n. 055/2002, a partir do edital, em face da ilegalidade quanto às especificações do objeto do certame. Nesse passo, compartilho do entendimento da Procuradoria-Geral de Justiça (f. 140 TJMS) de que a anulação atinge os atos praticados a partir de seu edital.

Sendo assim, aproveita-se a fase interna possibilitando a alteração quanto às especificações e publicação de novo edital, que permita a ampla concorrência. 2 Posto isso, desejando participar da presente licitação, requer seja excluída referida exigência a qual exige abertura para inserção de papeis não sigilosos a fim de preservar a ampla competitividade. É o que desde já se requer! IV DISPOSIÇÕES GERAIS Veja, portanto, que fragmentadoras são equipamentos complexos, e deve ser cautelosamente estudada para elaboração de seu termo de referência, considerando que a Administração Pública poderá estar adquirindo um objeto que poderá lhe causar seríssimos prejuízos por uma compra mal feita, em flagrante violação aos mandamentos normativos. Em síntese, a Legislação Brasileira, os seus Princípios Legais e Constitucionais, conferem ao Servidor Público, o direito e a responsabilidade da aquisição criteriosa de bens, que possuam bons padrões de desempenho e qualidade e que contribuam com a eficiência e rendimento dos trabalhos da Administração Pública. Decreto 3.555/00 - Art. 3º Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade de pregão, que se destina a garantir, por meio de disputa justa entre os interessados, a compra mais econômica, segura e eficiente. Decreto 3.555/00 - Art. 8º V Para julgamento será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital. Lei 8666/93 - Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos 2 Apelação Cível nº 2003.008909-8.Tribunal: Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul. Julgamento em 26/FEV/2008.Relator: Sérgio Fernandes Martins

da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. DO APOIO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA AO SERVIDOR PÚBLICO PARA A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE BOM DESEMPENHO E QUALIDADE QUE COLABOREM COM O RENDIMENTO FUNCIONAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. AMPLIAR A COMPETITIVIDADE: Lei 8666/93-1 o As obras, serviços e compras efetuadas pela Administração serão divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem técnica e economicamente viáveis, procedendo-se à licitação com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à ampliação da competitividade sem perda da economia de escala. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 1 o É vedado aos agentes públicos: I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam preferências Lei 8.666/93 Art. 7º - Parágrafo 5: É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas... Lei 8.666/93 Art. 7º - Parágrafo 6: A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados... Decreto 3555/00 Anexo I - Artigo 4º - A licitação na modalidade de pregão é juridicamente condicionada aos princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo, bem assim aos princípios correlatos da celeridade, finalidade, razoabilidade, proporcionalidade, competitividade, justo preço, seletividade e comparação objetiva das propostas. Parágrafo único. As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da contratação.

Lei 8666/93-1 º no inciso I. Isso não dará igualdade a todos os Licitantes e irá fazer com que o Órgão deixe de receber propostas vantajosas de outros licitantes. Os princípios que devem ser observados pela Administração, notadamente os da legalidade e da impessoalidade, bem como a finalidade do certame, que se traduz na obtenção da proposta mais vantajosa, ficam seriamente prejudicados quando da formulação de exigências que limitem a participação de interessados no certame, e isso está acontecendo nas especificações do Edital deste processo, conforme já demonstrado no quadro acima. Diante disso, o que se espera é que este Pregoeiro mude o aspecto deste Edital, que restringe a participação dos demais licitantes, para que seja possível que outras empresas participem do certame, excluindo exigências que só favorecem um único fabricante, e não trazem benefício algum para a Administração Pública. EQUIPAMENTOS DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA. A Legislação Brasileira regulamenta os procedimentos a serem adotados para as compras públicas definindo a busca do melhor preço. Porém a legislação prioriza, antes do aspecto preço, a obrigação do servidor público em buscar o bom desempenho da administração pública (Princípio da Eficiência), bem como instrui a realização dos atos administrativos com observância da relação custo-benefício (Princípio da Economicidade), de modo que os recursos públicos sejam utilizados da forma mais vantajosa e eficiente para o poder público. Em síntese, a Legislação Brasileira, os seus Princípios Legais e Constitucionais, conferem ao Servidor Público, o direito e a responsabilidade da aquisição criteriosa de bens, que possuam bons padrões de desempenho e qualidade e que contribuam com a eficiência e rendimento dos trabalhos da Administração Pública. Decreto 3.555/00 - Art. 3º Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade de pregão, que se destina a garantir, por meio de disputa justa entre os interessados, a compra mais econômica, segura e eficiente.

Decreto 3.555/00 - Art. 8º V Para julgamento será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital. Lei 8666/93 - Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. tema: No mais, temos ainda o que preconiza a Constituição Federal de 88 sobre o Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) ATENDIMENTO AOS PRINCÍPIOS LEGAIS DA EFICIÊNCIA. O doutrinador Hely Lopes MEIRELLES trata a eficiência como um dever do agente público, e assegura que: O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. [...] exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. Para Di Pietro (2003, p. 83), O princípio da eficiência apresenta dois aspectos: o primeiro em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, na busca de melhores resultados; e o segundo em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar os melhores resultados.

O Princípio da Eficiência na Administração Pública visa aperfeiçoar as atividades ou serviços prestados, buscando otimizar os resultados e atender ao interesse público com os melhores índices de adequação, eficácia e satisfação. PRINCÍPIO DA ECONOMICIDADE Para Justen Filho (2005, p. 54), Economicidade significa, ainda mais, o dever de eficiência. Não bastam honestidade e boas intenções para validação de atos administrativos. A economicidade impõe adoção de solução mais conveniente e eficiente sob ponto de vista da gestão dos recursos públicos. Toda atividade administrativa envolve uma relação custo beneficio, de modo que os recursos públicos sejam utilizados da forma mais vantajosa e eficiente para o poder público. Ensinamentos do prof. Marçal quando trata do inc I, 1º, do art. 3º da Lei de Licitações: "O disposto não significa, porém, vedação a cláusulas restritivas da participação. Não impede a previsão de exigências rigorosas nem impossibilita exigências que apenas possam ser cumpridas por específicas pessoas. O que se veda é a adoção de exigência desnecessária ou inadequada, cuja previsão seja orientada não a selecionar a proposta mais vantajosa, mas a beneficiar a alguns particulares. Se a restrição for necessária para atender ao interesse coletivo, nenhuma irregularidade existirá em sua previsão. (...) Um exemplo permite compreender a questão. Suponha-se que a Administração necessite adquirir um veículo e constate que, em virtude do relevo do local de sua futura utilização, não será satisfatório comprar um veículo com potência reduzida. Será perfeitamente válido impor uma potência mínima, o que reduzirá o universo de ofertas." (in JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos - 14. ed. - São Paulo: Dialética, 2010, ps. 83/84) V - CONCLUSÃO: A presente Impugnação de Edital visa colaborar com o Serviço Público, na alteração das especificações da fragmentadora de papeis a ser adquirida para aperfeiçoamento da sua eficiência administrativa.

A necessidade de tais alterações está demonstrada, além do atendimento da Legislação pertinente e seus Princípios Legais, apresenta, de forma detalhada, precisa, sensata e funcional os aspectos técnicos, práticos e lógicos que vão proporcionar à Administração Pública as condições para a aquisição de uma fragmentadora de papeis de qualidade que promovam a satisfação do usuário e a eficiência do Serviço Público. Sem mais para o momento, certos de estarmos colaborando para o bem do Serviço Público, nos colocamos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessária. VI PEDIDO Por todo o exposto, a FRAGCENTER COMERCIO E SERVIÇOS LTDA - ME, ciente da seriedade da Universidade Federal da Fronteira Sul Chapecó/SC, bem como desse ilustre Pregoeiro, requer seja o presente pedido JULGADO PROCEDENTE, esperando que as irregularidades ora apontadas sejam devidamente apuradas e corrigidas, sob pena de restar frustrado todo o procedimento licitatório realizado. Nestes termos, Pede deferimento. São Paulo-SP, 23 de Maio de 2014. Jaqueline Nunes do Nascimento Representante Legal CPF: 326.713.468-40 F: (11) 2296-7000 fragcenter@fragcenter.com.br www.fragcenter.com.br