MICROECONOMIA II ( ) João Correia da Silva

Documentos relacionados
Exame Final (70%) Microeconomia II 1GE

TEORIA DA PRODUÇÃO E DOS CUSTOS

UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ECONOMIA LICENCIATURA EM ECONOMIA MICROECONOMIA II

Microeconomia II LGE108. 1º Mini-teste (10%) Case-study (10%) 2º Mini-teste (10%) Exame Final (70%)

Custos de Produção. Copyright 2004 South-Western

MATERIAL DE APOIO À TURMA TP3

Microeconomia. UNIDADE 7 Aula 6.1

MICROECONOMIA II. Resolução

MICROECONOMIA II ( ) João Correia da Silva

2004 / 5 1º semestre Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.8, 9 Samuelson cap. 6,7

TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS

Pós-Economia Custos Prof - Isnard Martins

Exercício 1. Como K=2: PT L =5,25*(2) 2 *L+4,5*2*L 2 -L 3 =21L+9 L 2 -L 3. PMd. L PT PMg L = L. a-1) Proceda à sua representação gráfica.

Exame Setembro 2004 Produção e Custos

Introdução à Microeconomia

MICROECONOMIA Resolução

Versão Preliminar. Produção em período curto caso discreto

Introdução à Microeconomia

Produção: decisões de curto e de longo prazo

Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia

EXERCICIOS SOBRE: TEORIA DO PRODUTOR VIII Teoria da produção (analise em período curto)

EXAME MODELO 11 DE JUNHO DE 2008 Duração: 2 horas. Grupo I [10 valores]

Economia Pesqueira I

RECURSOS NATURAIS. Recursos renováveis correspondem à utilização de recursos não esgotáveis. Recursos não renováveis

Parte II Teoria da Firma

O objectivo último da empresa é a maximização do lucro económico total, a diferença entre:

Parte II Teoria da Firma

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA ESPECIAL 12 DE SETEMBRO DE 2008 Duração: 2 horas.

O mercado perfeitamente concorrencial garante a maximização do bem-estar social. A área

Economia. A Teoria da Produção e dos Custos de Produção. Capítulo 9. 4º Semestre. CARLOS NOÉME

L Q PMe L PMg L / / / / / /7-2

MICROECONOMIA II. Exame 1ª época 25/06/2007. Licenciatura em Economia LEC106

Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo Análise de Curto Prazo

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA DE RECURSO 28 DE JULHO DE 2008 Duração: 2 horas.

Produção Parte Produção com Dois Insumos Variáveis 4. Rendimentos de Escala

Parte II Teoria da Firma

ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa MICROECONOMIA

FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LICENCIATURA EM GESTÃO - DISCIPLINA DE MICROECONOMIA EXAME - 6 DE SETEMBRO- ANO LECTIVO 2003/2004

Curvas de Custos. Varian - Cap. 21

UFAM/FES/DEA = $1, P L

MICROECONOMIA II. EXAME ÉPOCA ESPECIAL 18 DE SETEMBRO DE 2004 Duração: 2 horas. Resolução

TP007 Microeconomia 07/10/2009 AULA 13 Bibliografia: PINDYCK - CAPÍTULO 6

Aula IE. Prof. Eziquiel Guerreiro. Teoria da Firma 94

Conteúdo Programático

Teoria Microeconômica I

Universidade Portucalense Infante D. Henrique

Economia I; 1º semestre 2008/2009; 3ª Prova Intercalar; Dezembro de 2008

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos

MICROECONOMIA II ( ) João Correia da Silva

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO CURSO DE MARKETING

Microeconomia. UNIDADE 5 Aula 5.1

Jornalismo. Significado do termo: Procura - quantidade procurada

PRODUÇÃO. Introdução a Economia

RESOLUÇÕES DE EXERCÍCIOS

Exame da Época Normal Soluções Parte A (8 valores)

Matemática Aplicada à Economia I Lista 3 Cálculo a Várias Variáveis. 1) Use o método das fatias para esboçar os gráficos das seguintes funções:

Custos da Produção Parte 2

Minimização de custos

Economia do Trabalho DEMANDA POR TRABALHO. CAP. 4 Borjas

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Microeconomia

A prova é constituída por duas partes, sendo a 1ª parte de questões de escolha múltipla e a

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala.

Microeconomia. 4. Custos da empresa, economias de escala, gama e experiência. Francisco Lima

Prova de Microeconomia

CONCORRÊNCIA PERFEITA Enunciados e tópicos de resolução de alguns exercícios (alunos)

Vamos desenvolver a teoria de comportamento do produtor ou teoria da firma por um outro caminho, considerando os custos de produção e a receita da

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

4.1. As curvas da procura e oferta são dadas por respetivamente D(p) = p e S(p) = p.

Economia I; 1º semestre 2008/2009; 3ª Prova Intercalar; Dezembro de 2008

Microeconomia II. Resolução Lista 2 - Capítulos 22 e 23. Profa. Elaine Toldo Pazello

Capítulo 7. O custo de produção 25/09/2015. O custo de produção. Custos fixos e custos variáveis. Custos econômicos versus custos contábeis

MICROECONOMIA MICRO PARA ADM*

TEORIA DA PRODUÇÃO E DOS CUSTOS

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

1E108 - MICROECONOMIA II

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Oferta (Cap. 8) 2º SEMESTRE 2011

MICROECONOMIA II. EXAME ÉPOCA ESPECIAL 7 DE SETEMBRO DE 2005 Duração: 2 horas. Resolução

Microeconomia. Tópicos para Discussão. Introdução. Tópicos para Discussão. Introdução. Tecnologia da Produção. O Processo Produtivo

MICROECONOMIA II LGE 108

Custos de Produção. Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção.

Economia I; 2006/2007 Prova da Época Especial 06 de Setembro de Resolução Prova de 6 Setembro de 2007

Universidade Federal de Campina Grande Centro de ciências e Tecnologia Agroalimentar UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL (UACTA)

Microeconomia. 4. Custos da empresa, economias de escala, gama e experiência. Francisco Lima

Universidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: Fax:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO - PPED

Conteúdo Programático

Parte II Teoria da Firma

MICROECONOMIA II LGE 108

Capítulo 4 Teoria da Produção

I. Conceitos Básicos

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1

MACROECONOMIA Teste Intermédio

2. Demanda por moeda em Keynes e nos keynesianos 2.2. Modelos de Baumol-Tobin (demanda transacional) e de Tobin (demanda especulativa)

Modelo Clássico de Determinação da Renda. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Mercado de Fatores de Produção

Numa economia, a empresa N-Ron é a única a oferecer postos de trabalho. As funções procura e oferta agregadas de trabalho são dadas por:

Esalq/USP Curso de Ciências Econômicas les Introdução à Economia Custos de Produção

Transcrição:

MICROECONOMIA II 1E108 (2011-12) 08-03-2012 João Correia da Silva (joao@fep.up.pt)

1. A EMPRESA 1.1. Tecnologia de Produção. 1.2. Minimização do Custo. 1.3. Análise dos Custos. 1.4. Maximização do ucro. 2

CUSTO DE PERÍODO ONGO A função custo total de período longo relaciona cada volume de produção com o seu custo mínimo de produção, sendo todos os fatores variáveis. 2 1 0 K P 0 ) = ; p K p K p K B A C P P ( 0 ( ( 1 2 ) = = 2 1 ) = 2 ;. = 1 = 0 0 p 1 p 2 p 3

CUSTO DE PERÍODO ONGO Para obter a função custo total de período longo, é necessário obter o custo mínimo associado a cada volume de produção, supondo que todos os fatores de produção são variáveis. { pk K + p } s. t. ( K, 0 P 0 ) = min ) = ( P P ( 2) P ( 1 ) ) P ( 0 0 1 2 4

CUSTO DE PERÍODO ONGO Um descida do preço de um ou dos dois fatores diminui o custo total de período longo associado a cada nível de produção. P 5

EXPANSÃO DE PERÍODO ONGO A diminuição do preço do capital faz com que as combinações de custo mínimo sejam mais intensivas em capital, deslocando-se a linha de expansão de período longo no sentido do eixo do capital. ' 2 K p K ' 1 ' 0 p K p K A B C = 2 = 1 = 0 ' 0 p 1' p 2' p 6

CUSTO DE PERÍODO ONGO Um descida do preço de um ou dos dois fatores permite aumentar a quantidade produzida (em período longo), para cada nível de custo. P 7

EXPANSÃO DE PERÍODO ONGO Da mesma forma, a diminuição do preço do capital leva a que as combinações que maximizam a produção sejam mais intensivas em capital. A linha de expansão de período longo desloca-se no sentido do eixo do capital. 2 K p K 1 0 p K p K A B C = 2 ' = 1 ' = 0 ' 0 p 1 p 2 p 8

CUSTO MARGINA O custo marginal traduz o acréscimo de custo necessário para que seja possível aumentar o volume de produção numa pequena unidade. Corresponde ao declive da curva de custo total. P CMg( ) = d ( ) d P 9

CUSTO MÉDIO O custo médio obtém-se dividindo o custo total pela quantidade produzida. Graficamente, equivale ao declive do raio que une a origem ao ponto correspondente da curva de custo total. CMd( ) = ( ) P P 10

FUNÇÃO CUSTO TOTA A função custo total de período longo é sempre crescente. Tipicamente, começa por ser crescer a ritmos decrescentes (função côncava), passando depois a crescer a ritmos crescentes (função convexa). P 11

ECONOMIAS DE ESCAA O ponto de inflexão da função custo total de período longo está associado ao mínimo do custo marginal. P 2 d d P 2 = dcmg d P > 0 CMg P 2 d d P 2 = dcmg d P < 0 12

ECONOMIAS DE ESCAA O mínimo custo médio ocorre quando o raio que une a origem ao ponto da função custo é tangente à própria função custo. P Ao volume de produção correspondente chamamos escala mínima eficiente. CMg P dcmd P d > 0 CMd P dcmd P d < 0 escala mínima eficiente 13

ECONOMIAS DE ESCAA Temos economias de escala quando um aumento do volume de produção implica que o custo total de período longo aumenta numa proporção inferior (ou seja, quando o custo médio de período longo é decrescente). Economias de escala: P ( λ ) < λ ( ) P economias de escala deseconomias de escala Deseconomias de escala: P [sendo λ >1.] ( λ ) > λ ( ) P escala mínima eficiente 14

ECONOMIAS DE ESCAA A escala mínima eficiente é o volume de produção que minimiza o custo médio de produção em período longo. Aproveita as economias de escala, mas evita as deseconomias de escala. deseconomias de escala economias de escala escala mínima eficiente 15

ECONOMIAS DE ESCAA Se o custo marginal for inferior ao custo médio, então o custo médio é decrescente. P economias de escala deseconomias de escala Temos economias de escala quando o custo médio de período longo é decrescente. Temos deseconomias de CMg P escala quando o custo médio CMd P de período longo é crescente. EME 16

ECONOMIAS DE ESCAA Um indicador de economias de escala é: s = CMd CMg P P P economias de escala deseconomias de escala Na região em que o custo marginal é inferior ao custo médio, temos economias de escala (s>1). CMg P uando o custo marginal é CMd P superior ao custo médio, temos deseconomias de escala (s<1). EME 17

ECONOMIAS E RENDIMENTOS Suponhamos que para aumentar a produção numa proporção q>1, é necessário multiplicar as quantidades de fatores por f>1. Se f>q, a tecnologia apresenta rendimentos decrescentes à escala; se f<q, rendimentos crescentes à escala; e se f=q, rendimentos constantes à escala. A partir da mesma situação inicial, para aumentar a produção na proporção q>1, é necessário multiplicar o custo de produção por c>1. Se c<q, temos economias de escala; se c>q, temos deseconomias de escala. No caso de variações marginais do volume de produção, e sendo a função de produção diferenciável, temos c=f: Rend. Decrescentes (f>q) Deseconomias de Escala (c>q); Rend. Crescentes (f<q) Economias de Escala (c<q). 18

PERÍODO CURTO Suponhamos que o capital é um factor de produção fixo (só pode variar no longo prazo), e que apenas o factor trabalho é variável. Nesse caso, a tecnologia relevante é dada pela função de produção de período curto: 19

CUSTO VARIÁVE O custo variável é, neste caso, o custo do factor trabalho. Calcula-se multiplicando a quantidade de trabalho utilizada na produção pelo salário. CVT p 20

CUSTO FIXO O custo fixo é, neste caso, o custo do factor capital. Como não podemos variar a quantidade do factor fixo, o custo fixo é independente do volume de produção. O custo total de período curto pode obter-se somando o custo fixo e o custo variável. CFT PC PC CVT pk K fixo CFT 21

CUSTO VARIÁVE O custo marginal é igual à derivada do custo variável, sendo mínimo no ponto de inflexão. O custo variável médio é mínimo no ponto em que se cruza com o custo marginal. CVT CVT CMg PC CVMd 22

CUSTO VARIÁVE Os custos e as produtividades estão inversamente relacionados: d d dcf d dcvt d d d PC CMg PC = = + = = p p PMg CVT p CVMd = = = p PMd PT CVT CVT PMd CMg PC PMg CVMd 23

CUSTO FIXO MÉDIO O custo fixo médio obtém-se dividindo o custo fixo pela quantidade produzida. Traduz-se, graficamente, pelo declive da linha que une a origem ao ponto considerado. É sempre decrescente, os custos fixos vão-se diluindo. CFT pk K fixo CFMd CFMd = CFT 24

CURVAS DE CUSTOS O custo médio de período curto pode calcular-se pela soma do custo fixo médio com o custo variável médio. Tanto o custo médio de período curto como o custo variável médio são mínimos no volume em que se se cruzam com o custo marginal de período curto. PC PC CVT CMg PC CMd PC CVMd CFMd 25

CURVAS DE CUSTOS Rendimentos Crescentes no Factor Variável () Rendimentos Constantes Rendimentos Decrescentes no Factor Variável no Factor Variável () () C CVT C CVT C CVT C C C CMd CMg CMd CVMd CMg CMd CMg = CVMd CVMd 26

PERÍODO CURTO E PERÍODO ONGO Sendo o capital um factor fixo, se a empresa quiser aumentar a produção para 2, não se poderá deslocar para a combinação óptima,b, tendo de se colocar emb. Isto implica um maior custo de produção. K ( ) > ( PC ( 2 > P 2 ) ( 1 ) p K C C B A B ) = 2 = 1 = 0 ( 1 p 27

PERÍODO CURTO E PERÍODO ONGO Se a empresa diminuir o volume de produção para 0, não se poderá deslocar, no curto prazo, para o ponto óptimo, C. Terá de de se deslocar para o pontoc, e suportar um maior custo de produção. K ( 1 ) p K B ( 0 ) P ( 0 ) PC > C A B C = 2 = 1 = 0 ( 1 ) p 28

PERÍODO CURTO E PERÍODO ONGO Os custos de produção de período longo e de período curto apenas coincidem para o volume de produção 1, que designamos por volume de produção típico. K ( 1 ) p K B ( 1 ) P ( 1 ) PC = C A B C = 2 = 1 = 0 ( 1 ) p 29

VOUME DE PRODUÇÃO TÍPICO O volume de produção típico é aquele para o qual foi dimensionado o factor fixo. Para qualquer outro volume de produção, a empresa teria interesse em variar a quantidade de factor fixo. O custo total de período curto é sempre superior ao custo total de período longo, excepto no volume de produção típico. Para esse volume de produção, os custos são iguais. Evidentemente, o custo médio de período curto também é sempre superior ao custo médio de período longo, excepto para o volume de produção típico, caso em que os dois custos coincidem. 30

ENVOVENTE Suponha que a quantidade de factor fixo (capital) ék 1, e que esse é o valor do capital que minimiza o custo de produzir 1. Ou seja, 1 é o volume de produção típico. O custo total de período curto só não é superior ao custo total de período longo em 1. K K 1 linha de expansão de período longo linha de expansão de período curto = 1 p K K 1 PC ( K ) 1 P 1 31

ENVOVENTE Para uma quantidade de factor fixo diferente, temos uma linha de expansão de período curto e uma curva de custo total de período curto diferentes. Na figura, a quantidade de capital fixo é K 2, o valor que minimiza o custo de produzir 2 (que é, portanto, o volume de produção típico). K ( ) ( K2) PC K PC 1 K 2 K 1 = 2 = 1 p K p K K 2 K 1 P 1 2 32

ENVOVENTE Para cada quantidade de factor fixo temos uma linha de expansão e uma curva de custo de período curto diferentes. A função custo de período longo é tangente a todas as funções custo de período curto, sendo por isso denominada curva envolvente da família de curvas de custo de período curto. K P 33

ENVOVENTE Se considerarmos custos médios em vez de custos totais, a relação entre custos de período curto e de período longo é em tudo semelhante. O ponto de tangência (volume de produção típico) não é, em geral, o ponto mínimo da curva de custo médio de período curto. CMd PC ( K1) CMg PC ( K1) CMg P CMd P 1 EME 34

DIMENSÃO ÓPTIMA DE PRODUÇÃO Ao stock de capital, K *, para o qual o volume típico de produção coincide com a escala mínima eficiente chamamos dimensão óptima de produção. * CMd PC ( K ) * CMg PC ( K ) CMg P CMd P EME 35

DIMENSÃO ÓPTIMA DE PRODUÇÃO Só na dimensão óptima é que o custo médio de período curto é mínimo no ponto de tangência (volume de produção típico). CMg P CMd P EME 36

EXEMPO uando o custo total cresce a ritmos constantes, o custo médio e o custo marginal são constantes. (K ) PC K2 ( K ) 1 PC PC ( K ) 0 P CMd ( K ) CMd ( K ) PC 0 PC 2 CMd PC ( K1) CMd P = CMg P 37