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1) DESEMPENHO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008

Transcrição:

DEMONSTRAÇÕES Trimestrais 1T/10 Maio 2010

Pojuca BA, 07 de Maio de 2010 Companhia de Ferro Ligas da Bahia Ferbasa (Bovespa Fesa4), principal fornecedora de ferro ligas do Brasil, líder absoluta em ferro-cromo, divulga os resultados referentes ao desempenho financeiro do 1º trimestre de 2010. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base na Lei das Sociedades por Ações, nas normas e pronunciamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), já contemplados os ajustes da Lei 11.638. Esta apresentação contém declarações e informações prospectivas a respeito da Ferbasa, tais declarações e informações baseiam-se em premissas e expectativas futuras que poderão não se concretizar e não são garantia do desempenho futuro da companhia. Embora a Ferbasa acredite que as premissas e expectativas utilizadas neste material sejam razoáveis, em dados atualmente disponíveis à sua administração, advertimos os investidores de que as referidas declarações e informações estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a risco e outros fatores relativos às operações e aos ambientes de negócios da Ferbasa, de forma que os resultados reais podem diferir de maneira relevante os resultados futuros expressos ou implícitos neste material. A Ferbasa isenta-se expressamente do dever de atualizar qualquer uma das declarações e informações prospectivas e de expectativas contidas neste material. Esta apresentação não constitui oferta, convite ou solicitação de oferta de subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários. Esta apresentação e seu conteúdo não constituem a base de um contrato ou compromisso de qualquer espécie. Principais Indicadores Receita Líquida. Alcançou R$ 142.660 mil no 1T10, um acréscimo de 24,1% em relação aos R$ 114.945 mil registrados no 4T09. Lucro Bruto e Margem Bruta. O lucro bruto aumentou 95,0%, de R$ 13.432 mil no 4T09 para R$ 26.196 mil no 1T10. A margem bruta atingiu 11,7% no 4T09 sobre a receita líquida, ante 18,4% no 1T10. Lucro Líquido. O resultado líquido do 1º trimestre deste ano foi de R$ 17.537 mil contra um lucro de R$ 7.556 mil do trimestre anterior, representando 132,1% de aumento. Ebitda Ajustado. O Ebitda aumentou 92,6% no 1º trimestre deste ano, alcançando R$ 22.545 mil, ante R$ 11.707 mil do trimestre anterior. Produção. A produção total de ferro ligas da Ferbasa aumentou 45,2% no 1T10. Produzimos 65.664 toneladas em comparação com o trimestre anterior, que registrou 45.220 toneladas de produção. Estamos operando com 4 fornos de ferro cromo alto carbono (83% da capacidade instalada), 2 fornos de ferro cromo baixo carbono e 5 fornos de ferro silício (100% da capacidade instalada). RI Ferbasa: Geraldo de Oliveira Lopes +55 (71) 3645 8704 Diretor Presidente e de Relações com Investidores dri@ferbasa.com.br www.ferbasa.com.br

Principais Fatores que Influenciaram os Indicadores no 1T/10 Retomada da produção, com operação normal de 4 fornos de FeCrAC e a conseqüente queda nas despesas com manutenção destes fornos, principalmente ocorridas durante o 3T09. Aumento do volume de vendas no mercado interno em 32,26%, sendo 38,15% para o FeCrAC, e 19,76% para o FeSi75% no trimestre. Queda de 2% nos preços médios de FeCrAC no mercado interno. Pagamento JSCP contabilizados em Dez/2009 no valor de R$ 8.742 mil. Investimentos no trimestre no montante de R$ 14.844 mil. Desempenho da economia O setor produtivo brasileiro está repleto de notícias positivas. Efetivamente, notamos crescimento do PIB, do emprego formal (foram criados 657 mil postos de trabalho no trimestre, segundo dados do Ministério do Planejamento). As vendas no varejo apresentam ritmo muito forte e a expansão da construção de imóveis é visível. O mercado de capitais apresentou expansão de 90% na captação de recursos, mostrando que é uma excelente fonte para investimentos. Ainda aguardamos algumas definições quanto à política de juros (taxa selic) e de seu efeito sobre a taxa cambial. Dado o reconhecimento de que parcela expressiva do IPCA (que atingiu 2,06% no trimestre) se deve a elevação dos investimentos no país, cabem dúvidas quanto a adequação das expectativas de elevação das taxas de juros pelo BACEN como instrumento de controle inflacionário. Estamos numa fase de crescimento, onde ressurge o entusiasmo empresarial para investimentos. Desempenho do setor siderúrgico (*) Após um período de incertezas, em função da crise econômica mundial, a siderurgia brasileira retoma o fôlego e passa a projetar 2010 com otimismo. Os números consolidados até o momento indicam que o setor vem se recuperando e pode alcançar, em breve, os indicadores pré-crise. Mais do que isso, anima a siderurgia o horizonte futuro de oportunidades. No ano passado, o fechamento de mais da metade dos alto-fornos existentes no país se constituiu em símbolo das dificuldades vivenciadas pelas usinas. A queda na produção, no comparativo com 2008, chegou a 18,2% no aço laminado. Os negócios também encolheram: as exportações, da ordem de 8,9 milhões de toneladas e US$ 4,9 bilhões, ficaram 2,9% menores em volume e 38,6% em valor. Apesar da ação do governo de desonerar a carga tributária de grandes consumidores de aço, como as indústrias automobilísticas e de eletrodomésticos, as vendas domésticas também tiveram retração: 25,2%, passando a 16,3 milhões de toneladas.

O cenário projetado para 2010 é bastante diferente do descrito acima. Já em janeiro a produção de aço bruto somou 2,7 milhões de toneladas, volume 4,4% maior do que o de dezembro e 66,6% superior ao do mesmo mês de 2009. A previsão do Instituto do Aço do Brasil para o ano é de recuperação no consumo doméstico (alta de 23,3% ) e nas exportações (crescimento de 23,4%), possibilitando uma produção de 33,2 milhões de toneladas de aço bruto, próximo ao resultado de 2008 (33,7 milhões de toneladas). Além do melhor momento da economia brasileira e mundial, essas previsões refletem a expectativa da cadeia produtiva do aço em relação aos diversos projetos que irão movimentar o Brasil nos próximos anos. Obras de infraestrutura de porte, programas de estímulo à construção civil, como o Minha Casa, Minha Vida, investimentos para exploração de petróleo na camada pré-sal, além dos previstos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas, devem impactar positivamente a demanda de produtos siderúrgicos e abrir caminho para o crescimento sustentado do setor. Segundo o IABr (Instituto Aço Brasil), somente os projetos relacionados aos dois eventos esportivos devem aumentar o consumo de aço em 8 milhões de toneladas, entre 2010 e 2016. Desempenho Operacional e Financeiro No primeiro trimestre de 2010 foi registrado o volume total de 56.923 toneladas vendidas, ante 24.206 toneladas do mesmo período de 2009, um crescimento de 135,2%, representado pelo aumento de 26.531 toneladas no mercado interno ou 163,1%. No mercado externo houve aumento de 6.186 toneladas no volume vendido em relação ao mesmo trimestre de 2009 ou crescimento de 77,9%. (em toneladas) Quantidade registrada na receita líquida Mercado interno 1T/10 1T/09 Var% Ferro Cromo Alto Carbono 31.390 11.775 166,6% Ferro Cromo Baixo Carbono 3.494 1.070 226,5% Ferro Silício 75% 7.900 3.415 131,3% Ferro Sílico Cromo 13 6 116,7% TOTAL MI 42.797 16.266 163,1% Mercado externo 1T/10 1T/09 Var% Ferro Cromo Alto Carbono 497 36 1280,6% Ferro Cromo Baixo Carbono - 50-100,0% Ferro Silício 75% 13.629 7.854 73,5% TOTAL ME 14.126 7.940 77,9% TOTAL 56.923 24.206 135,2% 4

RECEITA LÍQUIDA A receita líquida de vendas totalizou R$ 142.660 mil neste trimestre de 2010, ou 66,5% superior ao mesmo período de 2009, que foi de R$ 85.661 mil. Este resultado teve como fator preponderante o aumento no volume do Ferro Cromo Alto Carbono no mercado interno em 19.615 toneladas ou 166,6%, e também o aumento no volume de vendas de Ferro Cromo Baixo Carbono no mercado interno em 2.424 toneladas ou 226,5%. As tabelas e os gráficos a seguir apresentam abertura da receita líquida por produtos e mercados: (em R$ mil) Produtos Receita Liquida Por Produtos e Mercados 1T 10 1T 09 Total MI ME MI ME 1T10 1T09 Var% Ferro Cromo Alto Carbono 66.917 1.108 28.124 423 68.025 28.547 138,3% Ferro Cromo Baixo Carbono 15.524-7.574 9 15.524 7.583 104,7% Ferro Silicio 75% 17.089 32.777 9.700 34.345 49.866 44.045 13,2% Minérios (1) 8.244-4.716 21 8.244 4.737 74,0% Outros (2) 1.001-749 - 1.001 749 33,6% Total Geral 108.775 33.885 50.863 34.798 142.660 85.661 66,5% Notas: (1) receita de minérios inclui: lump, concentrado e areia de cromita. (2) receita de outros inclui: sílico cromo, cal e calcário. (3) MI = mercado interno, ME = mercado externo. 5

Receita líquida total (R$ MIL) Composição da Receita Líquida Total (%) 6

Custo dos Produtos Vendidos (%) (em R$ mil) Custo dos Produtos Vendidos Produtos 1T 10 1T 09 Var% Ferro Cromo Alto Carbono 58.135 23.252 150,02% Ferro Cromo Baixo Carbono 11.379 3.812 198,50% Ferro Silicio 75% 40.523 21.648 87,19% Minérios 5.563 2.744 102,73% Outros 864 762 13,39% Total Geral 116.464 52.218 123,03% Resultado Bruto e Margens O lucro bruto do 1T10 totalizou R$ 26.196 mil, queda de 21,7% sobre o mesmo período de 2009, quando registrou R$ 33.443 mil. A margem bruta atingiu 18,4% no 1T10, ante 39,0% do 1T09. Esta queda está influenciada pelo câmbio, pois no primeiro trimestre de 2009 a taxa dólar esteve na média do trimestre cotado a R$ 2,31 para US$1,00. Este trimestre de 2010, a taxa média cambial foi de R$ 1,78 para US$1,00, uma queda de 23%. Indicadores Econômicos 1T 10 1T 09 Var% (em R$ mil) Receita operacional bruta 176.581 104.408 69,1% Mercado interno 142.696 69.610 105,0% Mercado externo 33.885 34.798-2,6% Lucro bruto 26.196 33.443-21,7% Lucro liquido 17.537 22.622-22,5% % ROL 12,29% 26,41% Ebitda 22.545 26.288-23,1% % ROL 15,80% 30,69% Lucro por ação 0,20 0,26-22,48% 7

Indicadores Financeiros 1T 10 1T 09 a) Endividamento 14,27 14,26 b) Imobilização capital 42,46 39,26 c) Rentabilidade do ativo 0,57 0,88 d) Rentabilidade do PL 0,65 1,01 e) Liquidez corrente 5,63 5,77 f) Liquidez seca 3,78 3,19 g) Ciclo estoque 76 233 h) Ciclo clientes 36 37 i ) Ciclo fornecedores 17 18 Despesas Operacionais DESPESAS COM VENDAS As despesas com vendas totalizaram R$ 1.921 mil no 1T10, contra R$ 1.470 mil no 1T09, correspondendo a 1,3% e 1,7% da receita líquida, respectivamente. O aumento em reais está relacionado com o aumento do volume de vendas, em comparação com o trimestre de 2009. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 7.355 mil no 1T10, ante R$ 12.260 mil no mesmo trimestre de 2009, correspondendo a 5,2% e 14,3% sobre a receita líquida. A redução nas despesas administrativas está relacionado com provisão de rescisões trabalhistas no primeiro trimestre de 2009, fato não recorrente em 2010. Resultado Financeiro Líquido O resultado financeiro do 1T10 foi positivo em R$7.477 mil, ante R$9.245 mil do 1T09, o que é explicado pela queda nas taxas de juros ao longo desse período. As aplicações financeiras da Ferbasa estão concentradas em Fundos de Investimento junto a instituições financeiras de grande porte. 8

As receitas financeiras acumularam R$7.865 mil no 1T10, contra R$9.682 mil do 1T09. A composição da receita financeira do 1T10 se originou de rendimentos de aplicações financeiras, juros e variações monetárias e cambiais. Nas despesas financeiras de R$388 do 1T10, R$347 mil se destinaram ao pagamento de juros sobre adiantamentos de contrato de cambio e R$41 mil ao pagamento de juros sobre as demais transações e contratos financeiros. Ebitda Ajustado No 1T10, a geração de caixa medida pelo Ebitda foi de R$ 22.545 mil, contra R$ 26.288 mil, no 1T09. Portanto, a queda foi de 14,2%, conforme demonstrado abaixo: (em R$ mil) Ebtida 1T 10 1T 09 var % Lucro Líquido 17.537 22.622-22,5% Provisão IR/CS 5.064 6.019-15,9% Resultado Financeiro Liquido (7.477) (9.245) -19,1% Participações de Empregados 920 - Depreciação 7.012 7.567-7,3% Equivalencia (511) (675) -24,3% Ebitda 22.545 26.288-14,2% 9

Margem Ebitda (%) Lucro Líquido (R$ mil) O lucro líquido acumulado no 1T10 foi de R$ 17.537 mil, com margem de 12,3%, contra R$ 22.622 mil e margem de 26,4% no 1T09. 10

Dividendos e Juros sobre Capital Próprio A Ferbasa, no exercício de 2009, distribuiu 29% do lucro líquido ajustado pelas reservas legais e incentivo SUDENE. A administração, conforme deliberação tomada em reunião realizada em 18/12/2009, aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio em conformidade com a Lei nº 9.249/95 que foram imputados ao valor dos dividendos propostos, relativos ao exercício de 2009, para todos os efeitos legais. Em dezembro de 2009 foi contabilizado o valor de R$ 8.742 mil a título de juros sobre o capital próprio, sob forma de despesa financeira para fins fiscais. Em atendimento a deliberação CVM nº 207/96, foi revertido no resultado, não produzindo, desta forma, efeito no lucro líquido do período. Os valores brutos creditados e pagos a título de juros sobre o capital próprio foram, respectivamente, de R$ 0,0928 para cada ação ordinária e de R$ 0,1021 para cada ação preferencial. Os juros sobre capital próprio sofreram incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte à alíquota de 15%. A Assembléia Geral Ordinária e extraordinária realizada em 23 de Abril de 2010 aprovou a distribuição aos acionistas de R$ 769 mil dos dividendos propostos registrados em 31 de dezembro de 2009. O início dos pagamentos dos mesmos ocorrerá a partir de 10 de Maio 2010. Dívida Financeira A dívida financeira totalizou R$ 43.614 milhões em 31/03/2010. Esta foi resultante, exclusivamente, de antecipação de contratos de câmbio no curto prazo (90 a 120 dias), representados pela tomada de ACC até o final de Janeiro/10, no valor de R$ 36 milhões, aproveitando a subida da taxa cambial naquele período. Geração de Caixa No 1T10, as atividades operacionais geraram recursos na ordem de R$ 38.576 mil. Os investimentos consumiram R$ 34.200 mil, utilizados na aquisição de equipamentos, manutenção do imobilizado e aplicações financeiras. As atividades de financiamento consumiram R$ 7.586 mil, já descontado o valor pago a título de dividendos/juros sobre capital próprio no valor de R$ 8.742 mil e liquidações de adiantamentos de contratos de câmbio, na ordem de R$ 33.497 mil. Como resultado, o saldo inicial de caixa e equivalente que era de R$ 347.459 mil em dezembro de 2009, finalizou em R$ 344.249 mil ao final deste primeiro trimestre, tendo um decréscimo de R$ 3.210 mil. No que se refere à geração de caixa das atividades operacionais, o impacto mais significativo se deu pelo lucro líquido do exercício em R$ 17.537 mil e o aumento da conta de clientes em R$ 13.023 11

mil, como decorrência do aumento das vendas. Com relação às atividades de financiamento, a liquidação dos adiantamentos de câmbio em R$ 33.497 mil foi o item mais relevante ao final do primeiro trimestre de 2010. Investimentos no Imobilizado e Intangível A Companhia investiu o montante de R$ 14.844 mil, ante a depreciação de R$ 7.012, assim distribuídos: R$ 1.885 mil no término das reformas nos fornos X e XI, R$ 2.137 mil na aquisição de máquinas e equipamentos para metalurgia, R$ 2.641 mil - sistema de despoeiramento dos fornos, tratamento integrado de efluentes líquidos e meio ambiente; R$ 2.323 mil foram aplicados em desenvolvimento, pesquisa e infra-estrutura de minas, lavras e equipamentos de mineração; R$5.726 mil foram empregados na aquisição de terras, recursos florestais e reflorestamento; e R$ 132 mil investidos na renovação da frota de veículos e adequações dos prédios funcionais. Mercado de Capitais DESEMPENHO DAS AÇÕES FERBASA NA BOVESPA Detalhes do desempenho das ações da Ferbasa no mercado de capitais são apresentados a seguir. Mar 10 Mar 09 var % Ações negociadas (mil) 13.540 5.580 142,7% Valor transacionado (R$ mil) 1 116.826,1 44.385,5 163,2% Valor de mercado (R$ mil) 2 1.129,6 485,7 132,6% Ações existentes (mil) 3 88.320 88.320 Valor patrimonial por ação (R$) 10,0 9,79 2,1% Cotação (R$ p/ ação preferencial) 4 12,79 5,50 132,5% Notas: (1) Cotação média das transações do 1T 10 = R$ 11,64 e de 1T 09 = R$ 14,65. (2) Cotação da última transação do 1T10/acumulado da ação preferencial escritural (PE), multiplicado pelo total das ações (OE+PE) existente no mesmo período; (3) Deste total, 40.000 ações ordinárias encontravam-se em tesouraria no final do 1T/10; (4) Cotação das ações PE no último pregão do 1T/10. 12

Quadro de Pessoal 31/03/2009 31/03/2010 31/03/2009 var % N Colaboradores 2.342 2.646-11,5% COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA 31/03/2010 Acionistas Qtde Ações Qtde Ações % Ordinárias Preferenciais % Fundação José Carvalho 29.078.696 98,77 15.160.000 25,75 Fundo Fator Sinergia III FIA 100 0,00 7.773.700 13,20 Ações em tesouraria 40.000 0,14 - Outros (free float) 321.304 1,09 35.946.300 61,05 Total Ferbasa 29.440.100 100,00 58.880.000 100,00 13

Comentário sobre o comportamento das projeções empresariais 2º trimestre 2010 Produção 1º Trimestre 2010 (t) Projetado Realizado Ferro Cromo Alto Carbono 35.966 36.519 Ferro Cromo Baixo Carbono 2.898 2.991 Ferro Silício Cromo 4.595 4.326 Ferro Silício 75% 21.900 21.828 TOTAL 65.359 65.664 Vendas 1º Trimestre 2010 (t) Projetado Realizado Mercado Interno Ferro Cromo Alto Carbono 27.000 31.390 Ferro Cromo Baixo Carbono 2.800 3.494 Ferro Silício 75% 6.900 7.900 36.700 42.784 Mercado Externo Ferro Cromo Alto Carbono 300 497 Ferro Silício 75% 14.584 13.629 14.884 14.126 TOTAL 51.584 56.910 Mercado Interno No 1T/10 as vendas de FeCrAC foram 16,3% superiores ao projetado devido à recuperação da produção de aço inox, bem como pela recomposição dos estoques nas usinas dos clientes. As vendas de FeCrBC foram 24,8% superiores ao projetado, acompanhando a demanda do FeCrAC. Já as vendas do FeSi75 foram 14,5% superiores ao projetado, indicando recuperação da produção do aço bruto. De maneira geral as vendas realizadas foram superiores às projetadas, pelo bom momento de recuperação do mercado. Mercado Externo Enquanto as exportações do FeCrAC foram 65% superiores ao projetado, as exportações do FeSi75 sofreram uma redução de 6,5%, em virtude de atraso de embarque não realizado dentro do trimestre, provocado pela deficiente infra estrutura do Porto de Salvador. 14

Projeções Empresariais - 2º Trimestre 2010 2º Trimestre 2010 Produção (toneladas) Ferro Cromo Alto Carbono 36.006 Ferro Cromo Baixo Carbono 5.510 Ferro Silício Cromo 4.650 Ferro Silício 75% 22.083 Total 68.249 Vendas (toneladas) Mercado Interno 41.700 Ferro Cromo Alto Carbono 30.000 Ferro Cromo Baixo Carbono 3.600 Ferro Silício 75% 8.100 Mercado Externo 19.364 Ferro Cromo Alto Carbono 5.300 Ferro Silício 75% 14.064 Total 61.064 Vendas Mercado Interno Estamos projetando redução de 4,4% das vendas do FeCrAC no 2T/10 em relação ao 1T/10, devido à demanda regularizada. Entretanto, para o FeCrBC e para o FeSi75, projetamos aumento de vendas de 3% e 2,5%, respectivamente. Mercado Externo Para o Mercado Externo estamos projetando aumento substancial das exportações do FeCrAC no 2T/10 em relação ao 1T/10, da ordem de 970% ( 497 t - 1T/10 para 5.300 no 2T/10) e para o FeSi75 aumento de 3,2%, neste último, por estarmos no limite de disponibilidade de material. 15

Preços Comparativo entre preços realizados no 1º T 2010 e previstos para 2º T 2010: Mercado Interno (R$) Mercado Externo (R$) Ferro Cromo Alto Carbono + 25,8 % + 10,0 % Ferro Cromo Baixo Carbono + 2,8 % - Ferro Silício 75% + 15,9 % + 13,6 % Mercado Interno Estamos projetando para o 2T/10, preços superiores aos praticados no 1T/10 para o FeCrAC em 25,8%, para o FeCrBC em 2,8% e para o FeSi75 em 15,9%, acompanhando os preços praticados no mercado internacional. Câmbio utilizado para conversão de U$ para R$ = 1,75 Mercado Externo Da mesma forma, estamos projetando para 2T/10, preços superiores aos praticados no 1T/10, em 10% para o FeCrAC e 13,6% para o FeSi75. 16

Perspectivas O setor de ferro ligas brasileiro atravessou a crise econômica mundial de forma equilibrada, com desaquecimento da demanda no primeiro semestre de 2009 e retomada gradual dos pedidos, a partir do segundo semestre daquele ano. Já para 2010, essa recuperação está se efetivando, fundamentada em alguns fatores, dentre os quais se destacam: gradual incremento do consumo mundial de ferro cromo e ferro silício; aumento da produção de aço inoxidável na Ásia, principalmente, na China; investimentos internos em obras do PAC; crescimento do setor imobiliário; obras de infra-estrutura para a Copa do Mundo de 2014. A aposta da Ferbasa no crescimento do ferro silício está se traduzindo em ótimos volumes de venda. Estamos trabalhando com nossa capacidade plena de 90 mil toneladas/ano e este volume está sendo considerado para venda anual desta liga. Por outro lado, o ajustamento de preços para o ferro cromo alto carbono na média de 25% a partir do segundo trimestre de 2010 amenizará as perdas com a valorização do real nos últimos 12 meses. Pelos fatores mencionados acima, a administração da Companhia mantém inalterada a confiança de um ano promissor, em se tratando de produção e de volume de vendas. Ademais, atuará fortemente para evitar que impactos negativos, como a volatilidade cambial ou queda nos preços, prejudiquem a lucratividade dos seus negócios. Nesse sentido, continuará a fazer da política de redução de custos, de uma política comercial agressiva e de outros programas que estão sendo desenvolvidos, as bases para ser cada vez mais competitiva. A administração da Ferbasa agradece a confiança e o bom relacionamento com clientes, acionistas, fornecedores, entidades governamentais e o empenho dos seus funcionários, esperando continuar com o apoio imprescindível de todos, para dar continuidade à sua trajetória de sucesso. Pojuca, 07 de Maio de 2010. A Administração 17

(em R$ 000) Ativo BALANÇO PATRIMONIAL controladora consolidado 31/03/2010 31/12/2009 31/03/2010 31/12/2009 Circulante 617.712 591.649 653.636 627.008 Caixa e equivalentes de caixa 344.249 347.459 380.125 382.732 Aplicação financeira 44.463 24.167 44.463 24.167 Clientes 70.421 57.750 70.421 57.750 Estoques 149.560 151.454 149.701 151.595 Impostos a Recuperar 6.929 8.976 7.583 9.675 Outras Contas a Receber 2.090 1.843 1.343 1.089 Não Circulante 393.957 385.115 362.091 353.789 Sociedades Controladas - - - - Impostos a Recuperar 3.917 4.057 8.511 8.633 Depósitos Judiciais 1.100 1.143 1.126 1.168 IR/CS Diferidos 4.782 4.248 4.931 4.391 Outros Créditos 8.244 8.096 8.256 8.108 Investimentos 40.391 39.880 124 124 Imobilizado/intangível 335.523 327.691 339.143 331.365 Total do Ativo 1.011.669 976.764 1.015.727 980.797 Passivo e Patrimônio Liquido controladora consolidado 31/03/2010 31/12/2009 31/03/2010 31/122009 Circulante 109.700 95.028 109.734 95.121 Fornecedores 33.287 21.751 33.266 21.730 Financiamento - ACC 43.614 42.314 43.614 42.314 Obrig Trabalhistas + Impostos 29.364 19.558 29.419 19.671 Dividendos + JCP 769 9.511 1.387 9.511 Outras Contas a Pagar 2.666 1.894 2.048 1.895 Não Circulante 16.668 13.972 17.271 14.555 Fornecedores 7.686 5.550 7.686 5.550 Impostos e Contribuições 7.382 7.043 7.469 7.130 Provisões/Depósitos Judiciais 1.600 1.379 2.116 1.875 Acionistas Minoritários 3.421 3.357 Patrimônio Liquido 885.301 867.764 885.301 867.764 Capital Social 645.515 645.515 645.515 645.515 Reserva de Capital - - Reserva de Lucros 222.277 222.277 222.249 222.249 Ações em Tesouraria (28) (28) Lucros Acumulados 17.537-17.537 Total do Passivo 1.011.669 976.764 1.015.727 980.797 Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e parecer da DELOITTE TOUCHE TOHMATSU - Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites www.cvm.gov.br e www.bovespa.com.br 18

Demonstrativo do Resultado do Exercício (em R$ 000) D R E Controladora 1T / 2010 1T / 2009 R$ % R$ % Receita Bruta 176.581 100,0 104.408 100,0 mercado interno 142.696 80,8 69.610 66,7 mercado externo 33.885 19,2 34.798 33,3 Impostos/Reduções (33.921) 19,2 (18.747) 18,0 Receita Líquida 142.660 100,0 85.661 100,0 Custo Produtos Vendidos (116.464) 81,6 (52.218) 61,0 Lucro Bruto 26.196 18,4 33.443 39,0 Despesas Operacionais com vendas (1.921) 1,3 (1.470) 1,7 administrativas (7.355) 5,2 (12.260) 14,3 outras (1.387) 1,0 (992) 1,2 Lucro operacional antes financeiro 15.533 10,9 18.721 21,9 Receita Financeira 8.194 5,7 9.738 11,4 Despesa Financeira (388) 0,3 (436) 0,5 Variação Cambial (329) 0,2 (57) 0,1 Lucro Antes IR/CS 23.010 16,1 27.966 32,6 IR/CSSL (5.064) 3,5 (6.019) 7,0 Particip.Estatutarias/Empregados (920) 0,6 Equivalência Patrimonial 511 0,4 675 0,8 Lucro Liquido 17.537 12,3 22.622 26,4 Os demonstrativos financeiros consolidados, incluindo notas explicativas e parecer da DELOITTE TOUCHE TOHMATSU - Auditores Independentes, estão disponíveis nos sites www.cvm.gov.br e www.bovespa.com.br 19