CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

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Transcrição:

Origem: CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PRT 4ª Região Interessado(s) 1: CONSELHO Regional dos Representantes Comerciais do Rio Grande do Sul - CORE/RS Interessado(s) 2: Sindicato dos Representantes Comerciais de Ijuí Assunto: Sindicato Procurador oficiante: Veloir Dirceu Fürst RECURSO ADMINISTRATIVO protocolizado fora do prazo previsto pelo art. 10-A, integrado à Resolução CSMPT nº 69/2007 pela Resolução CSMPT nº 87/2009, não merece conhecimento. Representação e habilitação profissionais não vulneradas, pelo que indicam as provas dos autos. O Recurso administrativo não é meio hábil para cobrir inércia da parte em buscar, no foro próprio, a legitimação que não logrou aqui provar. Pelo não conhecimento do Recurso, face à sua intempestividade e, no mérito, pela homologação da promoção arquivatória. RELATÓRIO Trata-se de inquérito civil instaurado em razão de denúncia procedida pelo Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Rio Grande do Sul CORE/RS em desfavor do Sindicato 1

dos Representantes Comerciais de Ijuí, dando conta de que o denunciado seria entidade sindical de fachada, sem vida associativa, sem existência válida e sem sede social, cuja constituição serviria somente aos interesses de seus dirigentes. Menciona, ainda, que os integrantes do sindicato denunciado não possuem registro profissional junto ao CONSELHO Regional dos Representantes Comerciais do Rio Grande do Sul - CORE/RS, configurando, assim, exercício ilegal da profissão. Clamam pela atuação do MPT. O ilustre Órgão ministerial oficiante promoveu o arquivamento do presente procedimento sob os seguintes fundamentos (fls. 664/667), verbis: (...) No entanto, os fatos postos não ocorreram como pretendido pela autarquia denunciante, pelo que o arquivamento do inquérito é medida que se impõe. De fato, se examinados os documentos juntados pelo denunciado, a partir das fls. 306, se constata que a entidade profissional existe DESDE 30 de julho de 1994, com estatutos devidamente registrados e alvará de inscrição municipal, além de contar com sócios regularmente inscritos no CORE. Aliás, da análise de tais documentos, em especial das cópias das atas e dos balanços sociais, percebe-se que beira à litigância de má-fé as insinuações feitas na denúncia. Basta atentar-se que a representação comercial, como hodiernamente ocorre, é desenvolvida exclusivamente por pessoas jurídicas e não mais por pessoas físicas, sendo aquelas todas inscritas no CORE, fato que devia ser do conhecimento desta autarquia denunciante. 2

Também a alegada inexistência de sede social fica desmentida por todas as atas, pelo alvará de inscrição e todos os demais documentos juntados pelo investigado. Não restam dúvidas de que a denúncia teve com principal escopo o espírito revanchista e de vindita da autarquia denunciante em face dos ora denunciados, em razão de litígio judicial envolvendo as partes, onde a denunciante restou vencida na questão de atualização das contribuições anuais dos representante comerciais, com grande prejuízo financeiro àquela. No entanto, o Ministério Público do Trabalho não pode se prestar a servir de instrumento para tal desiderato da denunciante que, de forma tão anti-ética e temerária, movimenta a máquina ministerial com fins intimidatórios e revanchistas, após ser derrotada na esfera judicial. Intimadas as partes da proposta de arquivamento, conforme espelham as fls. 668/v e 669/v destes autos, sobrevêm aos mesmos, em 13/12/2010, recurso manejado pelo Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Rio Grande do Sul CORE/RS, onde rechaça os argumentos arquivatórios ministeriais, repisando os fatos articulados em sua peça de ingresso e insistindo na atuação ministerial, pois, em sua ótica, há ofensa à ordem jurídica trabalhista. Devidamente intimada para oferecer contra-razões (fl. 730/v), a parte denunciada quedou-se inerte, conforme se infere dos presentes autos. 3

os autos a esta Relatora. Por distribuição deste feito na CCR/MPT, vieram É o relatório. VOTO - FUNDAMENTAÇÃO PREFACIAL DE NÃO-CONHECIMENTO O recurso apresentado às fls. 670/679 foi interposto tardiamente, sendo INTEMPESTIVO. In casu, a intimação do denunciante para os fins do artigo 10-A da Resolução CSMPT n 69/2007 ocorreu, conforme AR acautelado ao verso da fl. 669, em 29 de novembro de 2010 (segundafeira), e, o CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS DO RIO GRANDE DO SUL CORE/RS interpôs recurso administrativo junto à PTM de Santo Ângelo somente em 13 de dezembro de 2010 (segunda-feira), conforme se infere à fl. 670, quando já havia expirado o prazo normativo (10 dias artigo 10-A da Res. CSMPT 69/2007). 4

Considerando que a intimação do arquivamento ocorreu em 29/11/2010 (fl. 669/v), tem-se como termo final do prazo recursal o dia 09/12/2010. Tardio, pois, o recurso autoral interposto somente em 13/12/2010. Saliento, por imperiosa necessidade, que, conforme consignado no frontispício da peça recursal (fl. 67), aludida irresignação foi também protocolizada junto à sede da Regional em data tempestiva, ou seja, 03 de dezembro de 2010. Ocorre que o mencionado protocolo dentro do prazo recursal em nada aproveita o recorrente, porquanto o parágrafo único, do artigo 10-A, da Resolução CSMPT nº 69/2007, estabelece que as razões recursais devam ser protocolizadas junto ao órgão que promoveu o arquivamento. Logo, deve-se considerar a data de protocolo na PTM de Santo Ângelo (13.12.2010), em prejuízo da efetivada junto à Regional (03.12.2010), o que se torna extemporâneo o recurso em testilha. Resolução CSMPT nº 69/2007, ad litteram: Assim dispõe o parágrafo único, do art. 10-A, da Parágrafo único: As razões de recurso serão protocoladas junto ao órgão que promoveu o arquivamento, devendo ser autuadas e remetidas, caso 5

não haja reconsideração em despacho motivo, juntamente com a certidão constante do anexo desta Resolução, no prazo de três dias à Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho. (destaque meu) Destarte, não merece conhecimento o recurso manejado pelo Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Rio Grande do Sul CORE/RS às fls. 670/679. MÉRITO Independentemente da prefacial de não conhecimento por intempestividade do recurso em foco, examina-se o mérito do arquivamento proposto, face ao caráter e a competência REVISIONAL da CCR/MPT. CORE/RS. Sorte não assiste ao recurso interposto pelo Restou comprovado nos autos, por farta documentação instrutória, que o Sindicato dos Representantes Comerciais de Ijuí possui regular existência formal e material, o que solapa os argumentos e alegações lançadas na peça recursal, neste específico. FEITO PGT/CCR/ICP/Nº 401/2011 6

Quanto à questão de que os dirigentes do sindicato denunciado não possuem registro habilitatório para o exercício da profissão, nos termos do art. 2º, da Lei nº 4.886, de 09 de dezembro de 1965, é consabido que o conselho denunciante possui os meios e instrumentos processuais hábeis para a devida correção de tal irregularidade, descabendo, assim, a intervenção deste Parquet laboral. Ademais, a judiciosa decisão arquivatória ora combatida, com a qual comungo e cujos fundamentos adoto como parte integrante deste voto, deve subsistir por seus próprios fundamentos. Impende assinalar, também, que a questão meritória deste feito já foi enfrentada e deliberada pela Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho, em 14/12/2010, quando do julgamento dos Processos PGT/CCR/PP nº 4867/2010 e PGT/CCR/PP nº 10330/2010, conforme faz registro a Ata de sua 183ª Reunião Ordinária. CONCLUSÃO Pelo exposto, VOTO, prefacialmente, pelo NÃO- CONHECIMENTO do Recurso administrativo sub examine face à sua FEITO PGT/CCR/ICP/Nº 401/2011 7

intempestividade, e, no mérito, pela HOMOLOGAÇÃO da promoção de arquivamento constante deste procedimento. Brasília, 04 de fevereiro de 2011. VERA REGINA DELLA POZZA REIS Subprocuradora Geral do Trabalho Membro da CCR - RELATORA 8