Proposto por: Equipe do Departamento de Segurança Patrimonial (DESEP) Analisado por: Departamento de Segurança Patrimonial (DESEP) Aprovado por: Diretor-Geral da Diretoria Geral de Segurança Institucional (DGSEI) 1 OBJETIVO Estabelecer critérios e procedimentos relativos à vigilância patrimonial nas dependências do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (PJERJ). 2 CAMPO DE APLICAÇÃO E VIGÊNCIA Esta Rotina Administrativa (RAD) prescreve requisitos pertinentes ao Departamento de Segurança Patrimonial, da Diretoria Geral de Segurança Institucional (DGSEI/DESEP), bem como provê orientações a servidores das demais unidades organizacionais (UO) do PJERJ que têm interfaces com este processo de trabalho, passando a vigorar a partir de 17 / 04/ 2012. 3 DEFINIÇÕES Alteração TERMO OBJETO Anormalidade indesejada da rotina de serviço. Eventos Cobertos Eventos cuja realização é protegida por procedimentos de segurança. Falha de Segurança Incidente de Segurança GPA Evento originado pelo não-cumprimento dos procedimentos de segurança pelos integrantes do DESEP. Evento originado pela ação, delituosa ou não, que afete ou ponha em risco o patrimônio, o servidor ou o usuário do Poder Judiciário. Grupo de Pronto atendimento, equipe de segurança que efetua o policiamento ostensivo atendendo situações de risco 4 RESPONSABILIDADES GERAIS FUNÇÃO Diretoria Geral de Segurança Institucional (DGSEI) Diretor do Departamento de Segurança Patrimonial (DESEP) RESPONSABILIDADE Propor e implementar a política de segurança para o PJERJ. Garantir a implementação das medidas de segurança; autorizar as ordens de serviço, memorandos e escalas. 07 1 de 13
FUNÇÃO Diretor da Divisão de Vigilância Patrimonial (DIVPA) Supervisor Operacional RESPONSABILIDADE Gerenciar as atividades de segurança pertinentes à DIVPA. Coordenar a execução do serviço operacional da DIVPA; Propor alterações na escala de serviço; Atuar como agente multiplicador das diretrizes da DIVPA; Informar à direção da DIVPA, imediatamente ou a seu tempo, as alterações ocorridas durante o serviço, assim como qualquer problema apresentado pelo efetivo da DIVPA de serviço durante o horário de expediente; Supervisionar, fiscalizar e acompanhar as medidas de segurança no âmbito operacional; Controlar a freqüência e o cumprimento do horário do efetivo operacional da DIVPA e sua respectiva distribuição; Efetuar rondas internas objetivando verificar a execução dos serviços pertinentes à DIVPA; Confeccionar o Livro de Partes Diárias LPD; Fiscal (DIVPA) Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) a serviço do Tribunal de Justiça Informar à Direção da DIVPA, imediatamente, ou a seu tempo, as alterações ocorridas durante o serviço; Abertura e fechamento da porta de acesso do edifício do Centro Administrativo localizado à Praça XV de novembro, nº2. Executar medidas de segurança nas dependências do PJERJ. 5 CONDIÇÕES GERAIS 5.1 A vigilância patrimonial do PJERJ é realizada obedecendo aos seguintes critérios: a) Entorno e Interior das dependências do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJERJ): pelo efetivo da DIVPA; 07 2 de 13
b) Corredores restritos das Varas Criminais: pelo efetivo da Divisão de Segurança de Carceragem, da Diretoria Geral de Segurança Institucional (DGSEI/DISEC); 5.2 O Fiscal de serviço assume a responsabilidade pelo registro das alterações de efetivo e de serviço durante seu turno, repassando a responsabilidade para seu substituto. 5.3 Para realizar as atividades programadas, o efetivo de segurança deve: a) Não se ausentar de seu posto de serviço sem a devida aquiescência de seu superior hierárquico, devendo se utilizar de todos os meios de comunicação disponíveis para informar sobre o motivo iminente de sua ausência, antes que ela ocorra; b) Coibir a permanência de pessoas estranhas ao serviço, ou que não estejam autorizadas, junto ao seu posto de serviço, zelando pelo asseio e organização do local; c) Manter postura condizente, zelando pela apresentação pessoal e atitudes; d) Comunicar-se com o público com urbanidade, impondo sua autoridade de maneira educada e tranqüila; e) Abster-se de prestar declarações acerca de assunto afeto à segurança do Tribunal de Justiça, salvo prévia autorização do Diretor do DESEP; f) Coibir a atuação de ambulantes não cadastrados, camelôs, pedintes e outros que possam vir a causar transtornos às instalações do Tribunal de Justiça; g) Comunicar de imediato ao Supervisor Operacional a ocorrência de qualquer fato relevante que fuja à rotina diária. 07 3 de 13
5.4 O efetivo da DIVPA realiza rondas externas com a finalidade de manter a segurança no entorno das dependências do TJERJ. 5.5 A cobertura de segurança em eventos dentro das dependências do PJERJ é efetuado com base nas informações recebidas antecipadamente pela DIVPA que insere, no FRM--01 - Memorando Diário, as orientações ao efetivo para a cobertura de eventos. 5.5.1 Caso seja necessário, elabora, também, Ordem de Serviço, objetivando designar o efetivo específico para atuação em eventos e fornecer as orientações detalhadas quanto ao evento e à respectiva cobertura de segurança; 5.5.2 Tanto as ordens de serviço quanto os memorandos elaborados pelo DESEP são identificados por números seqüenciais, controlados pelo próprio Departamento. 6 FISCALIZAR O EFETIVO DE SEGURANÇA 6.1 O Supervisor Operacional: 6.1.1 Toma conhecimento dos eventos e ocorrências diárias. 6.1.2 Verifica a escala do efetivo. 6.1.3 Orienta o efetivo. 6.1.4 Controla a freqüência e o cumprimento do horário do efetivo. 6.1.5 Supervisiona a execução das atividades fiscalizando os postos de serviço. 6.1.6 Informa ao Diretor da DIVPA as alterações ocorridas durante o serviço, se necessário. 6.2 O Fiscal da DIVPA: 07 4 de 13
6.2.1 Registra a assiduidade e pontualidade do efetivo no Livro de Parte Diária (LPD). 6.2.2 Informa ao Diretor da DIVPA as alterações ocorridas durante o serviço, se necessário. 6.2.3 Registra informações do seu turno de serviço no LPD, conforme o MAN- -01 - Manual de Preenchimento do Livro de Partes Diárias (LPD). 7 EXECUTAR O SERVIÇO DE VIGILÂNCIA PATRIMONIAL 7.1 Assume o seu posto de serviço, acautelando os itens de segurança, conforme determinação. 7.2 Realiza as atividades programadas. 7.2.1 No caso de haver alguma alteração no seu turno de trabalho, verifica a possibilidade de solucionar o problema. 7.2.1.1 No caso de impossibilidade de solução, aciona seu superior hierárquico para receber orientação de como proceder. 7.2.1.2 Adota providências necessárias à resolução do problema. 7.2.1.3 Informa ao superior hierárquico sobre a alteração e a providência adotada. 7.2.2 No caso de não haver alteração, ao término do seu turno de trabalho, devolve os itens de segurança acautelados. 8 ATENDER SITUAÇÕES DE RISCO 8.1 O efetivo do Grupo de Pronto Atendimento - GPA recebe acionamento do CENGEC ou Supervisor Operacional para atender a situação de risco. 8.2 Dirige-se ao local e identifica o tipo de risco. 07 5 de 13
8.3 No caso do risco não ser real, informa o fato ao Supervisor Operacional. 8.4 No caso do risco ser real, verifica a possibilidade de solucionar a alteração. 8.4.1 Não sendo possível solucionar, aciona seu superior hierárquico a fim de receber orientação de como proceder ou solicitar apoio. 8.4.2 O Supervisor Operacional recebe solicitação de orientação do integrante designado para o atendimento. 8.4.3 Sendo necessário, encaminha apoio e/ou orientação acerca das providências a serem adotadas. 8.5 Efetivo da DIVPA adota providências cabíveis para solucionar a alteração. 8.6 Informa ao Supervisor Operacional sobre a alteração e a providência adotada. 8.6.1 Supervisor Operacional recebe informações sobre a providência adotada. 8.6.1.1 No caso da situação de risco não ser debelada, verifica a necessidade de nova orientação ou envio de apoio. 8.6.1.2 No caso da informação sobre situação de risco ter sido fornecida pelo Centro de Gerenciamento de Crise (CENGEC), informa-o sobre a providência adotada. 8.7 Após o atendimento à ocorrência o CENGEC inicia o preenchimento do FRM- -02 - Registro de Pronto atendimento. 9 LIBERAR ACESSO DE ADVOGADO AO PARLATÓRIO 9.1 O integrante da equipe da DIVPA, de serviço na recepção do DESEP, atende ao advogado que pretende avistar-se com o réu preso. 07 6 de 13
9.2 Não é permitida a permanência de pessoas, que não o advogado ou estagiário, devidamente identificado, nas dependências do DESEP. 9.3 Solicita o nome do réu e Unidade prisional de origem. 9.4 Verifica, via telefone, com o mesário da DISEC se o réu está disponível para entrevista no parlatório. 9.5 Caso o preso não esteja disponível, comunica o fato ao advogado, não permitindo seu acesso à área restrita do DESEP. 9.6 Caso o preso esteja disponível, permite o ingresso do advogado na área restrita do DESEP. 9.7 Solicita ao advogado a sua identificação válida da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 9.7.1 Caso esteja acompanhado de estagiário de Direito, solicita a identificação válida da OAB do mesmo. 9.7.2 Caso o estagiário não esteja acompanhado de advogado, não permite a sua entrevista com o réu. 9.8 Registra os dados do advogado e do réu (informados pelo advogado) no Livro de Controle de Entrada de Advogados. 9.9 Solicita ao advogado que guarde no armário todos os objetos pessoais que esteja portando, dando ênfase a bolsas, telefones celulares e demais aparelhos eletro-eletrônicos. 9.9.1 Se for necessário, comunica ao advogado que não é permitido entregar ou receber do réu qualquer bem, documento, alimento ou similar. 9.10 Encaminha o advogado ao parlatório. 07 7 de 13
9.11 Ao término da entrevista, orienta o advogado a retirar seus pertences do armário, mantendo a chave na fechadura da porta do referido armário. 9.12 Libera a saída do advogado. 10 INDICADOR NOME Percentual de atendimentos dentro do Tempo de Qualidade (5 min.) no horário compreendido entre 09:00h às 19:00h. Percentual de atendimentos dentro do Tempo de Qualidade (9 min.) no horário compreendido entre 19:00h às 09:00h. FÓRMULA Total de atendimentos dentro do Tempo de Qualidade / Total de atendimentos Total de atendimentos dentro do Tempo de Qualidade / Total de atendimentos PERIODICIDADE Mensal Mensal 11 GESTÃO DE REGISTROS 11.1 Os registros deste processo de trabalho são geridos pela UO e mantidos em seu arquivo corrente, de acordo com a tabela de gestão de registros apresentada a seguir: IDENTIFICAÇÃO Livro de Controle de Entrada de Advogados Livro de Partes Diárias Memorando Diário (FRM- -01) Registro de Pronto atendimento FRM-- 02 Legenda: CÓDIGO CCD* 0-4-9-1-5 a RESPONSÁVEL ARMAZE- NAMENTO RECUPE- RAÇÃO DIVPA Estante Data 0-4-9-1 a DIVPA Estante Data 0-6-2-2 j DESEP Pasta Data 0-4-9-1 a DESEP/ CENGEC Pasta *CCD = Código de Classificação de Documentos. **UO = Unidade Organizacional. PROTEÇÃO Condições apropriadas Condições apropriadas Condições apropriadas RETENÇÃO (ARQUIVO CORRENTE - PRAZO DE GUARDA NA UO**) 2 anos 5 anos 2 anos DISPOSIÇÃO Eliminação na UO DGCON/ DEGEA Eliminação na UO Condições DGCON/ Pasta 1 ano apropriadas DEGEA 07 8 de 13
***DGCON/DEGEA = Departamento de Gestão de Acervos Arquivísticos, da Diretoria Geral de Gestão do Conhecimento. Notas: a) Eliminação na UO - procedimentos da RAD-DGCON-020 - Eliminar Documentos nas Unidades Organizacionais. b) DGCON/DEGEA procedimentos da RAD-DGCON-002 Arquivar e Desarquivar Documentos no DEGEA; procedimentos da RAD-DGCON-017 - Avaliar, Selecionar e Eliminar Documentos do Arquivo Intermediário e procedimentos da RAD-DGCON -021 Gerir Arquivo Permanente. c) Os registros lançados no Sistema Corporativo são realizados por pessoas autorizadas e recuperados na UO. O armazenamento, a proteção e o descarte desses registros cabem à DGTEC, conforme RAD-DGTEC-021 Elaborar e Manter Rotinas de Armazenamento de Segurança do Banco de Dados e Servidores de Aplicação. 12 ANEXOS Anexo 1 Fluxograma do processo de trabalho Fiscalizar o Efetivo de Segurança Anexo 2 Fluxograma do processo de trabalho Executar Serviço de Vigilância Patrimonial Anexo 3 Fluxograma do processo de trabalho Atender Situação de Risco Anexo 4 Liberar Acesso de Advogado ao Parlatório ========== 07 9 de 13
ANEXO 1 FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TRABALHO FISCALIZAR O EFETIVO DE SEGURANÇA 07 10 de 13
ANEXO 2 FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TRABALHO EXECUTAR SERVIÇO DE VIGILÂNCIA PATRIMONIAL 07 11 de 13
ANEXO 3 FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TRABALHO ATENDER SITUAÇÕES DE RISCO 07 12 de 13
ANEXO 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TRABALHO LIBERAR ACESSO DE ADVOGADO AO PARLATÓRIO 07 13 de 13