Relatório do GPES UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Relatório referente a pesquisa de um framework para formulários. Realizado do dia 2 de setembro de 2010 a 13 de setembro de 2010. Introdução O sítio do framemk (framework de preço de venda) que está sendo desenvolvido pelo GPES é composto de vários arquivos indexados dinamicamente por meio de uma variável chamada página.jsp como descrito no relatório de Ribas e Lacerda [1]. Desta forma, foi necessário configurar a página do framemk para o padrão da WCAG 2.0 [2]. Por isso, optou-se por criar um banco de dados e incluir todas as páginas novamente fazendo outra correção para adapta-lás ao banco de dados. Inicialmente será feito o banco de dados para o item Contexto do Aplicativo, fazendo assim sua correção e em seguida conterá os padrões de acessibilidade. Para conseguir incluir estas páginas no banco de dados de uma forma mais dinâmica, foi realizado uma pesquisa sobre frameworks de geração de formulários web. Esta pesquisa será descrita neste relatório. Esses frameworks devem cumprir com certos requisitos para que sejam utilzados, tais como: Facilidade de Uso Gratuito Permita nomeação dos componentes do formulário dentro do código Geração de um código limpo e validado MooForm O MooForm [3] é um framework executado via javascript. É necessário se registrar para utilizá-lo, porém o registro e a utilização é grátis. Como dito anteriormente este framework é online, não sendo necessária a sua instalação em máquina local. A interface de utilização está ilustrada na figura 1. 1
Figura 1 Interface de utilização do MooForm [3]. Para criar um formulário neste framework clica-se no botão New form ilustrado na figura 1 e depois utiliza-se os componentes na barra de ferramentas da lateral direita para construir o formulário, editando as questões. Para editar qualquer conteúdo do formulário, basta clicar sobre a palavra Click me to Edit. Terminando o formulário, é preciso clicar em Save form e depois para ver seu código clica-se em Source. Este framework atende aos critérios de gratuidade, facilidade de uso, porém não cumpre com os requisitos de nomeação de componentes e código validado, tornando assim seu uso inviável para o sítio, pois é preciso uma análise aprofundada do código para identificar os componentes do formulário. Formee O framework Formee [4] tem uma estrutura fácil e flexível, consistindo em um arquivo de exemplo e outro de folhas de estilos, onde se podem configurar suas classes conforme a necessidade da página. Uma demonstração está ilustrada na figura 2. 2
Figura 2 Demonstração do Formee[4] Para criar um formulário é necessário fazer o download do framework, incluir suas bibliotecas dentro do sítio e depois usar conforme a sua necessidade, entrando em seu código fonte e realizando as questões manualmente, como por exemplo o método e a ação do formulário. Este framework atende aos critérios de gratuidade, facilidade de uso e nomeação dos componentes do formulário, porém não cumpre com o critério de geração de código pois é necessária programar toda a parte html do formulário. Quick Form Builder A construção de um formulário no framework Quick Form Builder [5]é feita em três Etapas. A primeira etapa se define em nomear cada questão do formulário. É importante ressaltar que neste framework os nomes das questões se convertem para os nomes das variáveis dos componentes gerados por ela. Cada questão nova é criada em cada quebra e linha, conforme ilustra a figura 3 Figura 3 Etapa 1 do Quick Form Builder[5]. 3
A segunda etapa é definir o tipo de cada questão, ou seja, se trata de uma questão requerida ou não. Esta etapa é a que define os tipos de campos utilizados e os seus respectivos valores, conforme ilustrado na figura 4. Figura 4 Etapa 2 do Quick Form Builder[5].. A terceira e última etapa é definir o método, sintaxe, nome, ação do formulário. Como será gerado o código dos componentes de entrada e o nome da ação do botão de submissão, está ilustrado na figura 5. 4
Figura 5 Etapa 3 do Quick Form Builder. [5]. A quarta etapa à primeira vista parece ser mais complexa, porém vendo cada opção é possível gerar um relatório acessível e flexível com os requerimentos do sítio framemk, conforme ilustra a figura 6. Figura 6 Etapa 4 do Quick Form Builder. [5]. 5
Após esta etapa, é necessário copiar o código gerado pelo sítio, criar um novo arquivo JSP e indexá-lo na página do framemk. Este foi o framework que mais se enquadrou ao problema descrito na introdução, pois atende todas as recomendações necessárias para que um framework de formulários seja utilizado no sítio framenk. Tabela comparativa entre os frameworks Para uma melhor comparação entre os frameworks criou-se uma tabela relacionando os requisitos e se estes são ou não contemplados pelos aplicativos analisados (Quadro 1).. Frameworks MooForm Formee Quick Form Builder Gratuito Sim Sim Sim Facilidade de uso Sim Sim Sim Nomeação dos Não Sim Sim elementos Código validado Não Não Sim Quadro 1- Análise entre os Frameworks de Geração de Formulários Como já foi descrito, o Quick Form Builder foi o framework mais viável para uso, pois cumpre todas as especificações que o sítio framemk demanda. Referências [1] LACERDA, S.V.;RIBAS, H.J. Estrutura do sítio Framemk.Disponível em: <http://200.134.81.19:8080/gpes/arquivos/material/engenharia/interface/relatorios/2010/ I.Lacerda.Ribas.2010.F.pdf> Acesso em: 16 de agosto de 2010. [2] WORD Wide Web Consorcium (W3C). Web Content Accessibility Guidelines 2.0. 2008. Disponível em: < http://www.w3.org/tr/2008/rec-wcag20-20081211/ > Acesso em: 22 de Agosto de 2010. [3]MOOFORM. Disponível em: < http://www.mooform.com/>. Acesso em: 3 de setembro de 2010. [4]FORMEE. Disponível em: <http://www.formee.org/>. Acesso em 6 de setembro de 2010. [5]QUICK FORM BUILDER. Disponível em: <http://www.accessify.com/tools-andwizards/accessibility-tools/quick-form-builder/>. Acesso em 7 de setembro de 2010. 6