PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE CURITIBA. *Endereço p/correspondência:

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Transcrição:

PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE CURITIBA. Anselmo Bomgiorno¹, Eunice Tokars² 1 Acadêmico do curso de Fisioterapia da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); 2 Fisioterapeuta, Prof. Dr. Da Universidade Tuiuti do Paraná. *Endereço p/correspondência: anselmo.bomgiorno@hotmail.com RESUMO Objetivo: Este estudo teve o objetivo verificar a prevalência de sintomas de distúrbios osteomusculares apresentados por bancários da região de Curitiba e associando estes com variáveis sociodemográficas e ocupacionais. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal onde os dados foram coletados através da aplicação do (Questionário Nórdico de sintomas Osteomuscular QNSO) de forma auto-aplicada, realizada com trabalhadores de diferentes instituições bancárias de Curitiba. A amostra foi composta por 57 bancários, sendo 37 do gêneromasculino e 20 do gênero feminino. Resultados: Foram divididos quanto as regiões anatômicas, sendo que nos homens, houve um percentual significativo de sintomas de dor nas regiões dos punhos/mãos/dedos (54%), acompanhados por dores nos braços (51,3%) e na região cervical (48,3), enquanto nas mulheres, constatou-se que a região mais afetada pela dor, foi a região cervical (80%), seguidos de região lombar e ombros (75%). Foi observada a associação entre sintomas osteomuscular e as variáveis de gênero, carga horária, função, postura, ritmo de trabalho e da existência e influencia de algum tipo de prevenção. Conclusão: Constatou-se que a prevalência de sintomas osteomusculares atinge um significativo percentual dos entrevistados, necessitando de prevenção e promoção de saúde nos ambientes de trabalho. Palavra Chave: DORT, Bancários, Saúde do trabalhador. ABSTRACT Objective: This study aimed to understand and quantify the prevalence of symptoms of musculoskeletal disorders presented by banks in the region of Curitiba and linking them with socio-demographic and occupational factors. Methods: This is a crosssectional study and data were collected through the application of (Nordic Questionnaire - NMQ) in a self-administered, conducted with workers from different banking institutions in Curitiba. The sample consisted of 57 banks, divided by 37 male and 20 female. Results: Regarding the result was divided on the anatomical region, and in men there was a significant percentage of symptoms of pain at the wrists / hands / fingers (54%), accompanied by pain in the arms (51.3%) and cervical region (48.3), while in women, it was found that the region most affected by pain, is the neck (80%), followed by lower back and shoulders (75%). We observed the association between musculoskeletal symptoms and the variables of sex, workload, function, posture, work rate and if there is prevention. Conclusions: It was found that the prevalence of musculoskeletal symptoms reaches a significant percentage of respondents, requiring prevention and health promotion in the workplace. Keywords: WMSD, Banking, Health worker.

INTRODUÇÃO Com o decorrer dos anos a tecnologia vem evoluindo cada vez mais na busca de maior produtividade. Este avanço tecnológico faz com que ocorram grandes danos a vida e a saúde das pessoas, principalmente dos trabalhadores. Os avanços tecnológicos conquistados e os novos instrumentos de trabalho, ao mesmo tempo em que proporcionam varias facilidades e benefícios, traz também problemas a saúde laboral (GUERRA, et al 2007). Tal situação obriga o trabalhador a intensos e inadequados movimentos da coluna, membros superiores, região escapular e pescoço (BRANDÃO et al. 2005). Conforme FERREIRA JUNIOR (2000), em todo mundo, a incidência de distúrbios osteomusculares relacionado ao trabalho (DORT), vem crescendo nas ultimas décadas, representando atualmente, a doença do trabalho mais registrada na previdência social. Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho atingem ambos os sexos e em variada faixa etária, sua maior incidência é nas mulheres na fase profissional produtiva. Isto também se deve ao fato da maior participação da mulher no mercado de trabalho (MORAIS e NASCIMENTO, 2000). As estruturas comprometidas pelo DORT são: nervos, ossos, músculos, fáscias, tendões, bainha, sinovial, ligamentos, cápsula articular, túneis osteofibrosos, de forma isolada ou associada, com ou sem degeneração dos tecidos (NASCIMENTO e MORAIS, 2000). O DORT pode se apresentar na maioria das vezes como uma doença invisível, e essa ausência de sinais visíveis podem acarretar diagnósticos tardios, onde as conseqüências são geralmente irreversíveis (BRASIL, 2000). O bancário realiza atividades que exigem grandes esforços físicos, repetitivos juntamente com situações que exigem aprimorada responsabilidade, atenção e concentração para tarefas desenvolvidas, que como conseqüência do cotidiano passa a ter seu rendimento prejudicado, fazendo com que ocorra a fadiga muscular e mental. Por este e outros fatores, o bancário esta diretamente inserido neste contexto com uma grande possibilidade de desencadear um distúrbio osteomuscular, e como conseqüência um afastamento de sua função no trabalho (BRANDÃO et al. 2005).

A adesão a programas de atividades físicas, voltadas a promoção de saúde nas empresas, constitui uma alternativa a esta problemática. No entanto, tais programas não são ofertados com freqüência em instituições bancárias, e também não é comum a prática de atividades físicas regulares entre os trabalhadores desta profissão. Associado a esta realidade, observa-se queixas por partes dos profissionais de dor, dormência, formigamento, ou desconforto em varias regiões do corpo. A identificação precoce dessas queixas pode evitar que lesões osteomioarticulares venham a se instalar em bancários, possibilitando uma intervenção preventiva em tempo hábil (GUERRA et al. 2007). Conforme descrito por Araújo e Paula (2003) adotou-se, recentemente, no Brasil, o termo DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), mais adequado, substituindo o termo LER (Lesão por Esforço Repetitivo), pois englobam vários outros estados dolorosos, sem a necessária presença da lesão tecidual, porém ainda não é satisfatório, pois as afecções ósseas ocupacionais são quase todas exclusivas dos "acidentes" de trabalho, excluindo os distúrbios ligamentares e as neuropatias periféricas. Estudos confirmam que os sintomas musculoesqueléticos se desenvolvem por caracteres multifatoriais, destacando-se os fatores biomecânicos ocupacionais, e características individuais. Estão relacionadas a lesões por traumas cumulativos, sendo resultado de uma descompensação entre capacidade de movimentação músculo-esquelético e a execução de esforços constantes. (BATTIROLA et al., 2008). Os princípios de prevenção das DORT s são as reestruturações do processo produtivo que resultam em melhoria na qualidade de vida no trabalho, sendo que a ginástica ou cinesioterapia laboral tem destacado (LONGEN, 2003). Os objetivos e benefícios são promover a saúde, corrigir os vícios posturais, diminuir o absenteísmo e a procura ambulatorial, melhorar a condição física geral, aumentar o ânimo e disposição para o trabalho, promover o auto-condicionamento orgânico, a consciência corporal, melhorar o relacionamento interpessoal, prevenir a fadiga muscular e as DORTS. (POLITO; BERGAMASCHI, 2003). A prevenção de sintomas osteomuscular em trabalhadores é uma tarefa multidisciplinar. A área preventiva está em pleno crescimento dentro dos programas de saúde, inclusive, dentro de empresas, objetivando a melhora da qualidade de

vida dos trabalhadores e diminuição dos custos, principalmente com afastamentos dos funcionários. Por isso vale ressaltar, o papel do fisioterapeuta como educador na construção e promoção de saúde, incentivando novos hábitos de vida do indivíduo, e no desenvolvimento de uma cultura empresarial de consciência corporal e postural, para o bem estar físico e emocional no ambiente de trabalho. Sendo assim um torna-se um grande aliado na prevenção tanto do desencadeamento como do agravo dos distúrbios osteomusculares, utilizando a Ergonomia como instrumento de trabalho. O objetivo desta pesquisa foi verificar a prevalência dos sintomas osteomusculares em profissionais bancários na cidade de Curitiba. METODOLOGIA Este estudo constituiu-se numa pesquisa do tipo transversal com 57 trabalhadores de bancos privados, que exerciam a profissão há no mínimo seis meses. Foram inclusos, trabalhadores bancários de Curitiba de diferentes bancos e setores, sendo 37 do gênero masculino para análise dos sintomas de distúrbios Osteomusculares. Aos funcionários do banco que concordaram participar foi apresentado o questionário fora do ambiente de trabalho e então, foram esclarecidos os objetivos desse estudo. As informações colhidas foram tratadas estatisticamente. Além das informações sociodemográficas, sexo, idade, escolaridade, caracterização do ambiente, do processo de trabalho no banco, jornada de trabalho, ritmo, uso de equipamentos, pausas, posturas utilizadas com maior freqüência durante a realização das atividades, também foram inclusas questões sobre ergonomia, atividades físicas e de lazer. O instrumento padrão para se medir a morbidade Osteomuscular ou ocorrência dos sintomas em distúrbios em músculos, tendões e articulações na diferentes regiões anatômicas é o questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO/PINHEIRO, TRÓCCOLI & CARVALHO, 2002), que foi aplicado com algumas modificações especificas para o objetivo do estudo, pois se trata de um instrumento mais objetivo, rápido e economicamente viável, que identifica através de relatos de sintomas, a ocorrência de distúrbios.

A primeira parte de informações é de caráter pessoal e enfoca dados demográficos de idade e gênero. A segunda é de caracterização funcional, onde analisou a função exercida pelos participantes, tempo de trabalho como bancário, tempo de trabalho na função que esta desempenhando, carga horária de trabalho e pausa para o descanso. A terceira parte, se refere a identificação de hábitos relacionados a práticas das atividades físicas, demandas mentais e físicas relacionada ao trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÕES Do total dos entrevistados 100 % trabalhavam na cidade de Curitiba. Com relação ao sexo, 65% eram do gênero masculino e 35% do gênero feminino. A idade média entre os homens foi de 29,4, enquanto nas mulheres de 27,3, caracterizando uma amostra jovem. A grande maioria da amostra, aponta que os sintomas de distúrbios osteomusculares, estão relacionados a atividade que realizam, justificando que as estruturas acometidas correspondem a posição adotada no trabalho. Mas, nos depoimentos, outros elementos são apontados como sendo responsáveis pelo surgimento da doença, como mobiliários e equipamentos mal projetados, longas jornadas de trabalho, inexistências de intervalos para descanso, excesso de movimentos repetitivos, estresse, tensão, auto exigência e a sobrecarga de trabalho. Com relação às regiões anatômicas, onde predominavam os sintomas osteomusculares, as queixas foram divididas quanto ao gênero masculino/ feminino e em relação à freqüência das dores.

TABELA 1. Prevalência de dor no gênero feminino nos últimos 12 meses. ÁREA CORPORAL DOR RARAMENTE FREQÜENTEMENTE SEMPRE Cervical 80 % 65 % 10 % 5 % Ombros 75 % 40 % 25 % 10 % Braço 45 % 20 % 15 % 10 % Cotovelo 25 % 15 % 5 % 5 % Antebraço 40 % 20 % 15 % 5 % Punhos/mãos/dedos 50 % 20 % 25 % 5 % Região dorsal 45 % 25 % 10 % 10 % Região lombar 75 % 25 % 40 % 10 % Quadril/ membros inferiores 50 % 30 % 15 % 5 % A tabela 1 demonstrou que a região mais afetada pela dor no gênero feminino foi a região cervical (80%), seguida da região lombar e ombros (75%). TABELA 2. Prevalência de dor no gênero masculino nos últimos 12 meses. ÁREA CORPORAL DOR RARAMENTE FREQÜENTEMENTE SEMPRE Cervical 48,3 % 32,4 % 13,2 % 2,7 % Ombros 45,9 % 27,0 % 16,2 % 2,7 % Braço 51,3 % 35,1 % 16,2 % - Cotovelo 21,6 % 13,5 % 8,1 % - Antebraço 16,2 % 16,2 % - - Punhos/mãos/dedos 54,0 % 32,4 % 10,8 % 10,8% Região dorsal 35,1 % 29,7 % 2,7 % 2,7 % Região lombar 43,2 % 24,3 % 16,2 % 2,7 % Quadril/ membros inferiores 32,4 % 10,8 % 16,2 % 5,4 % Em relação aos profissionais do gênero masculino, a tabela 2 demonstrou que houve um percentual de dor significativo nas regiões dos punhos/mãos/dedos (54,0%), acompanhados por dores nos braços (51,3%) e na região cervical (48,3) (TABELA2).

Os distúrbios osteomusculares, acometem muito mais as mulheres do que os homens, fato que pode ser explicado por vários fatores, entre eles, que as mulheres estão presentes nas ocupações mais prevalentes, referentes a tarefas mais monótonas e repetitivas e, ainda, que a diferença de massa muscular, composição corporal e tamanho das mulheres, em relação aos homens, pode representar para esse grupo, um fator de risco predisponente da sintomatologia dolorosa. (PICOLOTO & SILVEIRA, 2008). De acordo com este estudo, ficou caracterizado o afastamento de (15%) das mulheres, e de (5,4%) nos homens, por conseqüência de DORT. Quando foram questionados, se realizavam atividades físicas duas ou mais vezes por semana, com no mínimo trinta minutos de duração, ficou demonstrado que no gênero feminino (35%), realizam atividades físicas, enquanto nos participantes do gênero masculino (59,4%). A prática regular de atividade física tem declinado consideravelmente na população em geral, sendo dramática a sua redução durante a adolescência fazendo com que este fator, esteja contribuindo para o desencadeamento de problemas osteomusculares futuros. (Silva, et al., 2009). Com relação à análise da função desempenhada pelos participantes, a maioria das amostras estudadas seja do gênero masculino e ou feminino, as atividades estão relacionadas com a área administrativa, estagiários, atendimento ao público e de cargo gerencial como observado, na tabela a seguir: TABELA 03: Distribuição das funções no grupo geral e por gênero. Funções Geral Feminino Masculino Atendimento ao público 14,0 % 20 % 10,8 % Estagiário 17,5 % 10 % 21,6 % Administrativo 49,1 % 55 % 45,9 % Gerencial 12,2 % 0 18,9 % Outros 7,0 % 5 % 2,7 % Os entrevistados relataram que desenvolvem atividades em diversos setores do banco e que em qualquer um dos setores mencionados, o trabalho é mecânico, repetitivo, envolve o manuseio de documentos, digitação e conferência de cheques e documentos. (tabela 3).

A manipulação de documentos, dinheiro, e números, exigem um esforço muscular estático, que gera cansaço e dores que podem evoluir para inflamação nas estruturas músculo-esqueléticas (MUROFUSE & MARZIALE 2001). TABELA 04: Carga Horária das funções no grupo geral e por gênero Carga Horária Diária Geral Feminino Masculino Menos que 6 horas 8,77% - 3,5 % 6 horas 28,0 % 30,0 % 27,0 % 8 horas 49,1 % 65,0 % 40,5 % Mais que 8 horas 14,0 % 5,0 % 18,9 % Com relação a carga horária dos entrevistados conforme a tabela 4, 65,0% do sexo feminino e 40,5% do sexo masculino, trabalham oito horas por dia, sendo no geral 49,1%. Ainda, aqueles que realizam mais de 8 horas de trabalho continuo, sentiam dores mais intensas do que os que trabalhavam apenas seis horas diária, independente do gênero. Para o DIEESE (1999) a longa jornada de trabalho desenvolvida pela maioria dos bancários, implica em redução do emprego na categoria, podendo acarretar prejuízos a saúde, na qualidade de vida e também sendo considerado um tema de grande relevância. Ainda Brandão et al., 2005, afirma que, quanto mais horas de trabalho, maior referência a dores osteomusculares. TABELA 05: Ritmo de trabalho Ritmo de trabalho Geral Feminino Masculino Acelerado 35,0 % 30,0 % 37,8 % Moderado 64,9 % 70,0 % 62,1 % Na tabela acima, foi possível visualizar que 4,9% no geral exercem suas atividades em ritmo moderado e 35% de forma acelerada (tabela 5). O ritmo de trabalho, também é um grande fator de risco para aquisição de distúrbios osteomusculares. Com a globalização, novos concorrentes entraram no mercado aumentando assim a intensificação do ritmo de trabalho. Uma vez que antes da informatização,

os operadores trabalhavam com máquinas que armazenavam dados digitados onde eram transmitidos após fechamentos das agências. Hoje, com o grande avanço da informatização, cada colaborador passou a operar um terminal, agilizando o tempo de atualização de dados que são on-line, possibilitando uma maior velocidade no atendimento, e com isso, gerando maior produtividade (MUROFUSE & MARZIALE, 2001). O bancário foi submetido a um aumento nas atividades pela intensificação e aceleração do ritmo de trabalho nas operações realizadas seja na atualização de dados pela grande exigência do aumento de produtividade, seja devido ao aumento da tecnologia e diminuição de profissionais. Assim a ampliação da automação bancária deveria liberar o trabalhador das tarefas repetitivas, mas acabam substituindo a intervenção inteligente do operador por regulamentos e controles automáticos, que exigem dele apenas atenção e precisão de gestos. TABELA 6: Postura de trabalho. Postura de Trabalho Geral Feminino Masculino Sentado 66,6 % 75,0 % 62,1 % Em pé 5,2 % 10,0 % 2,7 % Alternado 28,0 % 15,0 % 35,1 % Quanto a postura de trabalho observou-se uma predominância de 66,6% dos entrevistados realizarem a atividade na postura sentado, 28,0% alternando sentado e em pé e 5,2% na posição ortostática (tabela 6). BRANDÃO et al, (2005), referem que a maioria das queixas de dores osteomusculares relatadas pelos bancários, tem relação direta com o ambiente de trabalho, fazendo com que o trabalhador gaste mais energia ao realizar movimentos repetitivos e forçados em má postura, principalmente devido à mobília inadequada ou má posicionada. A postura de trabalho deve ser considerada como um fator gerador de distúrbios osteomuscular, principalmente se associada ao uso de equipamentos inadequados. Uma vez que a maioria dos bancários apresentou queixas e sintomas de distúrbio osteomusculares por permanecerem numa mesma posição durante longo período.

LUVIZOTTO et al., (2006) concluíram que no trabalho em pé, ocorre sobrecarga dos músculos da região lombar e membros inferiores e no trabalho com cargas ocorre sobrecargas dos músculos do corpo como um todo. TABELA 07: Informações Sobre Ergonomia. Informação Sobre Ergonomia Geral Feminino Masculino Sim 36,8% 30 % 40,5 % Não 63,1% 70 % 59,4 % Em relação ao conhecimento de ergonomia, ficou comprovado que apenas 36,8% dos bancários já receberam alguma informação sobre este assunto (tabela 7). Uma colocação moderna e interessante é a que consta no inicio da Norma Regulamentadora Brasileira que trata especificamente de Ergonomia, a NR-17, publicada em 1990 e tem por objetivo: estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho (CARVALHO, 2001). A ergonomia pode favorecer a ausência ou diminuição de problemas osteomusculares pelo desenvolvimento da saúde do profissional proporcionando num melhor clima para as empresas, pois quanto tem-se profissionais satisfeitos e haverá uma maior produtividade. No entanto os indivíduos desse estudo relatam não ter informações sobre ergonomia. TABELA 08: Prevenção Prevenção Geral Feminino Masculino Sim 24,5 % 15,0 % 29,7 % Não 75,4 % 85,0 % 70,2 % Prevenção Realizada Geral Feminino Masculino Ginástica Laboral 12,2 % 10 % 13,5 % Panfletos de Exercícios 1,7 % - 2,7 % Cartazes de Exercícios 8,7 % 5,0 % 10,8 % Rodízio de Função 1,7 % - 2,7 %

Na tabela acima foi possível verificar que apenas 24,5% dos entrevistados realizam alguma atividade de prevenção no ambiente de trabalho, entre estas se destacam, ginástica laboral com 12,2% e cartazes de exercícios com 8,7% (tabela 8). As principais ações no campo de prevenção e controle das doenças ocupacionais, propostas pelo ministério da saúde, levam em conta a possibilidade da promoção da saúde no ambientes de trabalho, determinando as condições de risco, a caracterização e a quantificação, atingindo as empresas, os órgãos públicos e o mercado informal (PICOLOTO & SILVEIRA, 2008). NASCIMENTO & MORAIS (2000) relatam que a prática de pequenas séries de exercícios laborativos durante a jornada de trabalho, traz benefícios, como: redução dos níveis de ansiedade, aumento da flexibilidade, redução dos tendões musculares, ativa a circulação, favorece a conscientização corporal, diminui os riscos da DORT e auxilia no desempenho de trabalho. Ficou evidente que os bancários que participaram desse estudo, não recebem treinamento preventivo ou não participam das ações preventivas providas pela empresa, uma vez que a maioria não realiza ginástica laboral, não lê panfletos e cartazes de exercícios, nem faz rodízio de função. A prevenção de distúrbios osteomusculares dentro do ambiente de trabalho pode proporcionar ao trabalhador e a empresa uma significativa melhora na qualidade de vida, satisfação e aumento da produtividade. Não basta, por tanto, um diagnóstico precoce da doença, se as medidas preventivas para evitar sua evolução não são adotadas na prática ou se as repercussões psicossociais e laborativas desta prevenção sobre o trabalhador são catastróficas (LUVIZOTTO et al., 2006). CONSIDERAÇÕES FINAIS Com os dados relatados nesta pesquisa, verificou-se que a atividade de bancário é considerada desgastante para o sistema músculo esquelético nas diferentes regiões anatômicas. São necessárias diversas mudanças na organização do trabalho, no homem e na tecnologia, para que os bancários possam alcançar os objetivos de produção sem desenvolver sobrecarga física, porém, é preciso ressaltar que os mesmos necessitam se conscientizarem da importância de investimentos em mudanças.

Sugerem-se novos estudos no desenvolvimento de um programa educativo para esta classe de trabalhadores, conscientizando e orientando-os quanto aos riscos ergonômicos e a prevenção dos distúrbios osteomusculares e da postura. Palestras preventivas, elaborações de séries de exercícios laborais, pausas no trabalho e intervenções nos postos de trabalho podem detectar possíveis riscos. Evidencia-se a importância no mercado de trabalho de investir em programas de prevenção de DORT, visando a promoção da saúde, melhorando a produtividade, além de trazer grandes vantagens a empresa e ao trabalhador. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CODO, W.; ALMEIDA, M. C. LER Lesões por Esforços Repetitivos: diagnostico, tratamento e prevenção. Uma abordagem interdisciplinar. Petrópolis, 4ª edição, 1998. MUROFUSE, N.; MARZIALE, M. Mudanças no trabalho e na vida de bancários portadores de L.E.R. Rev Latino-Americana de Enfermagem 2001. PINHEIRO, F.; TRÓCCOLI, B.; CARVALHO, C. Validação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares como medida de morbidade. Rev. Saúde Pública 2002; SANTOS, F. S.; BARRETO, S. Atividade ocupacional e prevalência de dor osteomuscular em cirurgiões-dentistas de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: contribuição ao debate sobre os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Cad. Saúde Pública 2001. BRANDÃO G. B.; HORTA, L. H.; TOMASI, E. Sintomas de distúrbios osteomusculares em bancários de Pelotas e região: prevalência e fatores associados. Rev. Bras. Epidemiol. 2005. PINTO, S.; VALÉRIO, N. Lesões por esforços repetitivos. Rev. Fisioterapia UNICID. São Paulo. V. 01, nº 01, p. 71-81, Jan a Jun, 2000.

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