HISTEROSCOPIA CIRÚRGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇÕES DGO USP RIB PRETO
HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA Histerectomia Taxas excessivamente altas em alguns países Mulher americana - risco de histerectomia de 25% - dinamarquesa, 10.4% (mesmas patologias). Grande maioria: tratamento de doenças benignas,. Alternativa efetiva à histerectomia, conservadora e minimamente invasiva
HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA HISTERECTOMIA Resolução definitiva, sem possibilidade de recidiva Alto custo considerável desconforto e restrição por semanas no pós operatório mortalidade 0,38-1 /10.000, complicações severas - 3%, morbidades menores - 30%
HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA INDICAÇOES TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS DA CAVIDADE UTERINA BENIGNAS SINTOMATICAS, NÃO RESPONSIVAS AO TRATAMENTO CLINICO SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL -- Ablação ressecção endometrial ( sem patologia intracavitaria) -- Ressecção de pólipos e miomas submucosos
TRATAMENTO CLINICO MENO-METRORRAGIA Antifibrinolíticos (ac. Tranexamico- diminui sangramento em 50% em media) Antiinflamatórios não hormonais (ac. Mefenamico diminui sangramento em 30%) A.O. Combinados ( sang. Disfuncional -jovens) Progestagenos (DIU levonorgestrel - SIU LNG (diminui sangramento entre 75 e 95%) Análogos do GnRH (uso por tempo limitado)
ABLAÇÃO - RESSECÇÃO ENDOMETRIAL INDICAÇÕES Sangramento uterino anormal (menorragia) em ciclos consecutivos, não responsiva a tratamento clínico, normalmente sem alterações intracavitárias Pacientes com coagulopatias ou em tratamento com anticoagulantes. (Miomas intramurais multiplos / adenomiose - menos efetiva)
ABLAÇÃO-RESSECÇÃO ENDOMETRIAL Ashermann 1948 1ª a associar D&C à amenorréia pós aborto. Ashermann JG. - Amenorréia Traumática (Atretica) Obstet Gynecol, 1948. Destruição controlada da camada basal do endométrio para tratamento das menorragias D&C perde efetividade após primeiro ciclo
TÉCNICAS DE RESSECÇÃO-ABLAÇÃO ENDOMETRIAL DE PRIMEIRA GERAÇÃO 1983 RESSECÇÃO ENDOMETRIAL TRANSCERVICAL (RESSECTOSCÓPIO MONOPOLAR) Sucesso 79 a 92% Amenorréia 26 a 40% Reintervenção 20 a 27% Longa curva de aprendizado complicações com corrente monopolar e meios de distenção. 1989 ABLAÇÃO COM ROLLERBALL (AUSTRALIA) Menor tempo cirúrgico Acesso mais fácil aos cornos uterinos Preparo uterino prévio
Endometrio Normal
Cavidade uterina na pós-menopausa Endométrio atrófico: visão panorâmica
TÉCNICAS DE RESSECÇÃO-ABLAÇÃO ENDOMETRIAL PRIMEIRA GERAÇÃO 1983 RESSECÇÃO ENDOMETRIAL TRANSCERVICAL (RESSECTOSCÓPIO MONOPOLAR) Sucesso 79 a 92% Amenorréia 26 a 40% Reintervenção 20 a 27% (Longa curva de aprendizado,complicações com corrente mono polar e meios de distensão) 1989 ABLAÇÃO COM ROLLERBALL (AUSTRALIA) Menor tempo cirúrgico Acesso mais fácil aos cornos uterinos Preparo endometrial prévio
TÉCNICAS DE RESSECÇÃO-ABLAÇÃO ENDOMETRIAL SEGUNDA GERAÇÃO 2002- ABLAÇÃO BIPOLAR CONTROLADA POR RADIO- FREQUENCIA NOVASURE Novacept A profundidade da ablasão é controlada pelas caracteristicas físicas do tecido, interrompendo automaticamente o processo com a mudança da resistência sucesso 93% Amenorréia 41% COAGULAÇÃO BIPOLAR SOB VISÃO HISTEROSCÓPICA - Versapoint (astes de 1,6 mm) (DISTENÇAO DA CAVIDADE COM SOLUÇAO FISIOLÓGICA) BALÕES TÉRMICOS, SOLUÇÕES AQUECIDAS, CRIO, MICROONDAS (PRECEDIDOS DE HISTEROSCOPIA COM BIOPSIA)
PÓLIPOS ENDOMETRIAIS SINTOMÁTICOS (menacme ou pós menopausa) Raramente indicação de histerectomia Ressecção com alça eletro cirúrgica (técnica do fatiamento incluindo sua base de inserção) Distensão da cavidade com meio líquido Alternativa: Curetagem uterina orientada pela histeroscopia diagnóstica prévia.
MIOMAS SUBMUCOSOS Meno-metrorragias recorrentes, na maioria dos casos com dismenorréia e anemia (alta probabilidade de mioma submucoso) TÉCNICA Fatiamento com alça eletro cirúrgica - Diâmetro, topografia (fundicos - maior dificul dade) e porção intramural (tipo 0, 1 e 2)
Miomas submucosos Miomas submucosos - distorcem a cavidade uterina, quando pediculados não tem cobertura endometrial típica, firmes e pouco móveis.
HISTEROSCOPIA CIRURGICA COMO ALTERNATIVA À HISTERECTOMIA CONCLUSÕES ALTERNATIVA EFETIVA MINIMAMENTE INVASIVA MENOR CUSTO MENOR TAXA DE COMPLICAÇÕES RECUPERAÇÃO RAPIDA
OBRIGADO DGO USP RIB PRETO