ANEXO C. 5 Os balancetes obrigatórios para as entidades fechadas de previdência complementar são:

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Transcrição:

ANEXO C Normas gerais dos procedimentos contábeis a serem aplicadas pelas entidades fechadas de previdência complementar. 1 Os procedimentos contábeis estabelecidos por esta Resolução têm o objetivo de orientar e padronizar os registros contábeis dos fatos relacionados às Entidades Fechadas de Previdência Complementar EFPC. 2 As normas estabelecidas foram desenvolvidas em consonância com os princípios fundamentais de contabilidade, bem como em convergência com as práticas contábeis internacionais. 3 Os procedimentos estabelecidos nesta resolução têm o caráter de universalidade, abrangendo todas as EFPC de forma geral, respeitadas, no que couber, as peculiaridades e situações excepcionais abrangidas pelo Capítulo VI da Lei Complementar n.º 109, de 29/05/2001. 4 A contabilidade da EFPC deverá ser elaborada respeitando a autonomia patrimonial de forma a identificar, separadamente, os planos de benefícios previdenciais e assistenciais, e o plano de gestão administrativa, formando um conjunto de informações consistentes e transparentes. 5 Os balancetes obrigatórios para as entidades fechadas de previdência complementar são: a) Balancete do Plano de Benefícios b) Balancete do Plano de Gestão Administrativa c) Balancete Consolidado 6 O exercício social coincidirá com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e se encerrando em 31 de dezembro. 7 A EFPC deverá adotar métodos e critérios objetivos e uniformes ao longo do tempo. As modificações relevantes deverão ser evidenciadas em Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis, com a quantificação dos respectivos efeitos. 8 Todos os lançamentos contábeis registrar-se-ão com base no Princípio da Competência, significando que na determinação do resultado serão computadas as receitas, as adições e as variações positivas auferidas no mês, independentemente de sua 1

efetiva realização, bem como, as despesas, as deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente. 8.1 Os registros relativos às contribuições dos autopatrocinados e de participantes de planos de benefícios de instituidores, vinculados a planos estruturados nas modalidades contribuição definida e contribuição variável, poderão ser escriturados com base no regime de caixa, devendo tais procedimentos serem mencionados em Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis. 9 A contabilização deverá ser centralizada na sede da EFPC, utilizando-se os livros obrigatórios Diário e Razão, além de livros auxiliares, com observância das disposições previstas nas legislações e normas aplicáveis. 9.1 A EFPC que adotar a gestão compartilhada dos investimentos, que implica na existência de solidariedade na aplicação dos recursos, poderá utilizar demonstrativo contábil auxiliar para registro das operações, sem prejuízo do detalhamento destas aplicações no plano de benefícios. 9.2 Caso a escrituração seja realizada em outro local, por conveniência da utilização de serviços mecanizados ou eletrônicos, por questão de descentralização administrativa ou outro motivo devidamente justificado, a EFPC deverá manter, em sua sede, os livros obrigatórios e auxiliares dos períodos já processados. Quanto aos registros em fase de processamento, quando exigido pela fiscalização da SPC, deverá ser remetido para a sede da EFPC ou para onde for determinado. 10 Os lançamentos contábeis deverão ser efetuados, com base em documentos idôneos, de forma clara, identificando o fato contábil, devendo conter em seu histórico os detalhamentos necessários das características do documento que o originou, devendo ser evitada a utilização de informações exclusivamente internas. 11 Com relação aos livros obrigatórios, as EFPC deverão atender, além das formalidades intrínsecas e extrínsecas previstas no Código Civil, as seguintes exigências: 11.1 LIVRO DIÁRIO: a) Lançamentos em conformidade com a Planificação Contábil Padrão, em ordem cronológica de dia, mês e ano; b) Identificação de todos os lançamentos contábeis, por plano de benefícios previdencial, assistencial e de gestão administrativa; c) Escrituração contábil atualizada, não se permitindo atraso superior a 30 (trinta) dias; d) Registro em cartório, no prazo máximo de 105 (cento e cinco) dias, contados a partir do final do exercício social a que se referir; e e) Deverão ser transcritas ou anexadas ao Livro Diário o Balanço Patrimonial (consolidado); Demonstração do Ativo Líquido (por plano de benefício previdencial); Demonstração da Mutação do Ativo Liquido (consolidada, por plano de benefício previdencial e do plano de gestão administrativa); Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (consolidada e por plano de benefício previdencial); e Notas Explicativas. 2

11.2 LIVRO RAZÃO: a) saldo anterior; b) movimento diário (devedor ou credor); c) histórico; d) saldo atual; e e) identificação de todos os lançamentos contábeis, por plano de benefícios e gestão administrativa. 12 As EFPC deverão manter controles individuais dos bens pertencentes ao Ativo Permanente e aos Investimentos Imobiliários, os quais deverão conter as seguintes informações: a) valor de aquisição; b) data de aquisição; c) atualização monetária, caso haja; d) depreciação e/ou amortização; e) reavaliação; f) valor atualizado; g) data de baixa; e h) informações adicionais relativas a quaisquer ocorrências que venham a alterar o valor do bem, como por exemplo, benfeitorias. 13 A EFPC deverá providenciar, anualmente, o inventário físico dos bens patrimoniais, compatibilizando os controles individuais com os registros contábeis, procedendo, se for o caso, os ajustes necessários. 14 Os livros obrigatórios e demais documentos contábeis poderão ser substituídos por formulários contínuos, folhas soltas, desde que sejam numerados seqüencialmente e encadernados em forma de livros, com os mesmos requisitos legais destes. 15 Será permitida a microfilmagem da documentação contábil da EFPC, desde que sejam observados os dispositivos legais e regulamentares específicos que regem a matéria. 16 A EFPC poderá adotar escrituração contábil em forma eletrônica desde que sejam observadas as normas do Conselho Federal de Contabilidade. 17 As EFPC deverão elaborar, anualmente, os seguintes demonstrativos contábeis e pareceres, referentes ao exercício social: a) Balanço Patrimonial Consolidado comparativo ao exercício anterior; b) Demonstração do Ativo Líquido - DAL (por plano de benefício previdencial) comparativo ao exercício anterior; c) Demonstração da Mutação do Ativo Liquido - DMAL (consolidada, por plano de benefício previdencial e do plano de gestão administrativa) comparativo ao exercício anterior; 3

d) Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (consolidada e por plano de benefício previdencial e assistencial) comparativo ao exercício anterior; e) Demonstração das Obrigações Atuariais do Plano DOAP (por plano de benefício previdencial) f) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis consolidadas; g) Parecer dos Auditores Independentes; h) Parecer do Atuário, relativo a cada plano de benefícios previdencial i) Parecer do Conselho Fiscal; e j) Manifestação do Conselho Deliberativo com aprovação das Demonstrações Contábeis. 18 Os documentos citados nas letras "a" até "e", do item anterior, deverão ser assinados e rubricados por, no mínimo, dirigente máximo da EFPC e o Contabilista devidamente habilitado, identificados pelo nome completo, cargo e CPF. Para o Contabilista, há também a necessidade de identificação da categoria e número de registro no Conselho Regional de Contabilidade - CRC. 19 Eventuais substituições de demonstrativos contábeis, constantes do Anexo B desta resolução, junto à SPC, deverão ser formalmente justificadas pela EFPC. 20 A existência de qualquer consulta e/ou pendência da EFPC, seja qual for a natureza, não conferirá direito de suspensão e/ou interrupção com relação aos prazos determinados pelo órgão de fiscalização. 21 O produto da reavaliação dos Investimentos Imobiliários, positivo ou negativo, deverá ser contabilizado, de uma única vez, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de emissão do respectivo laudo, desde que ocorram no mesmo exercício social, a que se referir. No caso de imóvel registrado no Ativo Permanente, a EFPC deverá observar as mesmas exigências legais definidas para os registrados no grupo Investimentos Imobiliários. 22 A EFPC deverá constituir provisão para cobrir possíveis perdas de direitos creditórios e de investimentos. 23 Para o registro contábil das demais provisões de caráter contingencial, a EFPC deverá observar as normas pelo Conselho Federal de Contabilidade. 24 As EFPC que administram planos de assistência à saúde registrados na ANS deverão seguir as instruções daquele órgão sobre constituição de provisões. 25 Para o registro contábil de processo sucessório, a EFPC deverá observar os seguintes conceitos: a) Incorporação - quando um plano de benefício previdencial é absorvido por outro que assume todos os seus direitos e obrigações, ficando mantida a própria situação jurídica; b) Fusão - quando dois ou mais planos de benefícios previdenciais se unem, gerando um novo plano de benefício previdencial, que lhes sucedem em todos os seus direitos e obrigações; e 4

c) Cisão - quando um plano de benefício previdencial transfere parcelas de seus bens, direitos e obrigações para um ou mais planos de benefícios previdenciais, extinguindose no caso de transferência total ou mantendo-se no caso de transferência parcial. 26 As EFPC, na contratação de serviços de auditoria independente para fins de demonstrações contábeis, deverão observar, além dos aspectos relacionados nas Normas Brasileiras de Contabilidade vigentes, os seguintes aspectos: a) Substituição do responsável técnico, do diretor, do gerente, do supervisor e de qualquer outro integrante com função de gerência da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria, após emitidos pareceres relativos a, no máximo, cinco exercícios sociais consecutivos; b) A contagem de prazo para o disposto na letra a acima, inicia-se a partir da última substituição do responsável técnico, do diretor, do gerente, do supervisor e de qualquer outro integrante com função de gerência da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria; e c) O retorno do responsável técnico, do diretor, do gerente, do supervisor e de qualquer outro integrante, com função de gerência da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria, somente poderá ser efetuado após decorridos 3 (três) exercícios sociais, contados a partir da data de sua substituição. 27 O Plano de Gestão Administrativa deverá ter regulamento próprio aprovado pelo órgão deliberativo da EFPC. 5