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Transcrição:

PREFEITURA MUNICIPAL DE CASTANHAL SECRETARIA MUNICIPAL DE SUPRIMENTO E LICITAÇÃO PARECER Nº 060/2016 JULGAMENTO DE PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO TERMO: Decisório FEITO: Recurso Administrativo REFERENCIA: Edital nº 006/2016 RAZÕES: Pedido de Reconsideração da decisão exarada no Parecer nº 056/2016/SUPRI/PMC OBJETO: SELEÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA CONFECÇÃO DE SERVIÇO GRAFICO, EM ATENÇÃO A S NECESSIDADES DEMANDADAS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL, DESTE MUNICÍPIO, POR UM PERIODO DE 12 (DOZE) MESES. PROCESSO Nº 2016/2/1486 IMPUGNATE(S): SHOPPING ARTS GRAFICA E EDITORA LTDA-EPP I DAS PRELIMINARES Pedido de RECONSIDERAÇÃO interposto, tempestivamente, por SHOPPING ARTS GRAFICA E EDITORA LTDA-EPP, contra decisão de Recurso Administrativo, nos termos do EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL SRP Nº 006/2016/PMC. II DAS FORMALIDADES LEGAIS À análise preliminar cumpre a verificação dos requisitos formais para apresentação do Pedido de Reconsideração. Face o artigo 56 da Lei 9784/99 e da Suprema Carta Magna que assegura aos cidadãos o direito de petição.

III - DAS ALEGAÇÕES DA IMPUGNANTE PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Alude o Impugnante que, na ocasião do Certame encontrava-se devidamente apto à disputa e que as certidões negativas como, FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO JUDICIAL OU CONCORDATA; DÉBITOS DE TRIBUTOS FEDERAIS E DIVIDA ATIVA DA UNIÃO encontravam-se apenas em envelopes diferentes. Imperioso reforçar que tais documentos são de enorme relevância para que os interessados prossigam a fase posterior ao credenciamento. Pois bem, informa ainda o requerente que, passada a fase acima citada lembrou que as certidões alhures mencionadas não constavam presentes no seu envelope de CREDENCIAMENTO e que na tentativa de sanear tal vicio, dirigiu-se a um servidor desta Secretaria de Suprimento e Licitação e perguntou se poderia anexar naquele exato momento seus documentos, entretanto, o mesmo lhe negou tal possibilidade. Reclama também o recorrente que, durante a disputa observou conduta contraria do servidor em relação a outro participante, bem como violação às regras previstas no regulamento do procedimento em questão. IV - DA ANÁLISE DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Primeiramente, é importante informar que esta análise é compartilhada pela Secretaria de Suprimento e Licitação, Pregoeiro, Comissão Permanente de Licitação, e tem substratos legais na legislação e na mais perfeita doutrina que dispõe sobre licitação na modalidade Pregão. A Recorrente insurge-se contra decisão de recurso administrativo, que a inabilitou, alegando que a Comissão Permanente de Licitação ofereceu tratamento privilegiado aos demais licitantes em detrimento ao seu, incorrendo, a CPL em grave erro de julgamento, comportamento que lhe causou extrema insatisfação e revolta. Assim sendo, vamos às apreciações.

Salienta-se, NOVAMENTE, que o Pregoeiro, nesta licitação, limitou-se apenas a analisar a legalidade do procedimento licitatório. Agora, a análise do recurso em questão, e da reconsideração (em análise) tem respaldo primordialmente por esta ASSJ por se tratar de questões de direito público Portanto, a improcedência recursal foi manifestada após análise integral do procedimento licitatório epigrafado. 1) Com relação ao grave erro de julgamento. Segue outra vez, a análise desta área jurídica, a fim de provar a impessoalidade do julgamento das documentações inerentes à fase CREDENCIAMENTO: Partindo das premissas levantadas pela proponente, haveria desmedida violação do princípio da isonomia se fosse dada condição para apenas uma das empresas em detrimento das outras, ou se fosse aceita condição diferente do edital, beneficiando assim apenas um interessado, que ensejaria desrespeito aos princípios, não só da isonomia, como também da vinculação ao instrumento convocatório e da impessoalidade, denotando um tratamento especial à licitante, em prejuízo do interesse público (legalidade) e dos demais licitantes cumpridores da regra. No presente caso, não pode a Administração de forma alguma prestigiar aquele que por um motivo ou outro descuidou-se na organização de seus documentos, desprestigiando aquele que foi diligente na sua elaboração. O rigorismo na análise da documentação é tudo que se espera do agente público: vinculação ao texto do edital. O rigor só é condenável se conduzir a decisões extremadas porquanto desamparadas de razoabilidade, o que não observa-se no presente caso. Portanto, resta inquestionável que, a decisão prolatada em julgamento de Recurso Administrativo foi inquestionavelmente para respeitar os Princípios (princípio da legalidade, da impessoalidade e da vinculação ao instrumento convocatório) consagrados pela Carta Magna de 1988, bem como, os que tutelam as relações públicas contratuais. Diante do contexto delineado, constata-se que de forma alguma aquela CPL adotou solução imparcial. Por esta razão, esta ASSJ, acompanha as formalidades procedimentais tomadas pela Comissão Permanente de Licitação envolvida. 2) com relação as falhas cometidas pelas empresas participantes :

É incontestavelmente de fato e de direito que, o edital da licitação seja o instrumento jurídico que traz as regras de todo o certame, cujos termos a Administração está estritamente vinculado. Necessário consignar que as deficiências questionadas pelo impetrante são meramente formais, isto é, não ocasiona nem tampouco ocasionaria prejuízos ao embate, pois, ao contrario, ela favorece a ampliação da disputa e fomenta a possibilidade de consecução do contrato que melhor atenta ao interesse público. 3) a finalidade da licitação e a mitigação do principio da vinculação ao instrumento convocatório: A interpretação dos fatos e a solução das controvérsias devem sempre ser realizadas com especial atenção aos fins visados pela ordem jurídica, ou até mesmo, pela própria norma jurídica pertinente. Assim, para que o exame se faça adequadamente, deve se ter em mente a efetiva finalidade do instituto (licitação) para que se avalie o fim pretendido e se busque a interpretação que mais se mostre consentânea ao objetivo perquirido, ainda que isso requeira a MITIGAÇÃO deste ou daquele principio por parte do interprete. Do ponto de vista jurídico licitatório podemos dizer que a finalidade precípua da licitação, consiste na possibilidade de selecionar a proposta mais vantajosa à Administração Pública. Nesse prisma, conclui-se que medidas que impliquem ampliação da disputa, afastamento de formalismo exagerados, condutas razoáveis e proporcionais, são condutas que favorecem o Erário Público e, consequentemente, beneficiam ao próprio interesse público. Nesse diapasão interpreta-se que, se de um lado uma decisão pode ser orientada pelo PRINCIPIO DA VINCULAÇÃO OBRIGATÓRIA AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, outra decisão pode e deve ser orientada pelos PRINCIPIOS DA COMPETITIVIDADE, DA ECONOMICIDADE, DA PROPORCIONALIDADE, E DO INTERESSE PÚBLICO. Assim, sopesando as questões carreadas ao pedido de reconsideração, não vislumbro restrição aos demais licitantes por conta do aspecto em debate.

V - Da Conclusão Isso posto, concluo pela legitimidade da conduta do Pregoeiro, no uso de suas atribuições e em obediência ao Decreto Federal 3.555/00, Lei nº. 10.520/2002 e subsidiariamente a Lei 8.666/93, bem como, em respeito aos princípios licitatórios, INFORMA que em referência aos fatos apresentados e da análise realizada nas razões e tudo o mais que consta dos autos, opina esta ASSJ, pela seguinte decisão: Preliminarmente, CONHECER do pedido de reconsideração formulado pela empresa recorrente, e, no mérito, RATIFICO os termos do PARECER Nº 056/2015, vez que as argumentações apresentadas pela Recorrente demonstraram incoerência. É o parecer, salvo melhor entendimento. Castanhal (PA), 01 de março de 2016.