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Transcrição:

Ementa e Acórdão DJe 18/06/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 29/05/2012 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.378 PERNAMBUCO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) :ESTADO DE PERNAMBUCO PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO AGDO.(A/S) :MMC AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) :HAMILTON DIAS DE SOUZA RECURSO EXTRAORDINÁRIO MATÉRIA FÁTICA E LEGAL. O recurso extraordinário não é meio próprio ao revolvimento da prova, também não servindo à interpretação de normas estritamente legais. AGRAVO ARTIGO 557, 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL MULTA. Se o agravo é manifestamente infundado, impõe-se a aplicação da multa prevista no 2º do artigo 557 do Código de Processo Civil, arcando a parte com o ônus decorrente da litigância de má-fé. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do em desprover o agravo regimental no agravo de instrumento, nos termos do voto do relator e por unanimidade, em sessão presidida pelo Ministro Dias Toffoli, na conformidade da ata do julgamento e das respectivas notas taquigráficas. Brasília, 29 de maio de 2012. MINISTRO MARCO AURÉLIO RELATOR documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 2161407.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 2 de 7 29/05/2012 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.378 PERNAMBUCO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) :ESTADO DE PERNAMBUCO PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO AGDO.(A/S) :MMC AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) :HAMILTON DIAS DE SOUZA R E L A T Ó R I O O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO Por meio da decisão de folhas 466 e 467, desprovi o agravo, consignando: RECURSO EXTRAORDINÁRIO MATÉRIA FÁTICA INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS INVIABILIDADE DESPROVIMENTO DE AGRAVO. 1. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 2161408.

Relatório Inteiro Teor do Acórdão - Página 3 de 7 AI 829.378 AGR / PE análise, o reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se submeter a análise matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado na apreciação de processo da competência do Tribunal. 2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem. O Estado de Pernambuco, na minuta de folha 473 a 475, sustenta ser incontroversa a prova dos autos e insiste na demonstração de violência aos artigos 2º e 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal. Afirma não ter sido a causa decidida com base em norma legal inferior. O agravado apresentou a contraminuta de folha 481 a 483, apontando o acerto do ato atacado. É o relatório. 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 2161408.

Voto - MIN. MARCO AURÉLIO Inteiro Teor do Acórdão - Página 4 de 7 29/05/2012 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.378 PERNAMBUCO V O T O O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO (RELATOR) Na interposição deste agravo, observaram-se os pressupostos de recorribilidade. A peça, subscrita por Procuradora do Estado, foi protocolada no prazo legal. Conheço. Atentem para o que decidido na origem. O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco negou acolhida a pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim resumidos (folha 303): TRIBUTÁRIO. ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. VEÍCULOS AUTOMOTORES. DEVOLUÇÃO DAS MERCADORIAS. FATO GERADOR PRESUMIDO NÃO REALIZADO. ABATIMENTO. APELO NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. No presente caso, a montadora MMC Automotores do Brasil Ltda. realizou a venda de veículos automotores às concessionárias Armon Veículos Import Export Ltda e DHS Import Comércio Importação e Serviços Ltda., tendo sido as marcadorias posteriormente devolvidas. Dessa forma, o fato gerador presumido, qual seja, a venda do veículo ao consumidor final, não se realizou, sendo cabível a restituição do ICMS recolhido anteriormente por substituição tributária. ( 7º, art. 150, CF) 2. De acordo com o Convênio 132/92 em sua cláusula nona, nos casos de desfazimento do negócio antes da entrega do veículo, se o imposto retido já houver sido recolhido, aplicase o disposto no 2º da cláusula segunda. (...) 2º. O estabelecimento que efetuou a primeira retenção poderá deduzir do recolhimento seguinte que efetuar em favor da mesma unidade da Federação, a parcela de imposto que se refere o parágrafo anterior, desde que disponha de documentos documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 2161409.

Voto - MIN. MARCO AURÉLIO Inteiro Teor do Acórdão - Página 5 de 7 AI 829.378 AGR / PE comprobatórios da situação. 3. Comprovado o caráter lícito do abatimento realizado pelo apelado, confirma-se a sentença monocrática em todos os seus termos. Em sede excepcional, atua-se à luz da moldura fática delineada soberanamente pelo Tribunal de origem, considerando-se as premissas constantes do pronunciamento impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. No mais, o deslinde da controvérsia envolve a interpretação de matéria legal. A conclusão adotada no acórdão prolatado fez-se alicerçada na legislação de regência do tema. Está-se diante de conflito de interesses que tem desfecho na origem, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. Este recurso ganha contornos protelatórios. Valho-me de trecho do artigo O Judiciário e a Litigância de Má-fé, por mim outrora publicado: Observa-se, portanto, a existência de instrumental hábil a inibir-se manobras processuais procrastinatórias. Atento à sinalização de derrocada do Judiciário, sufocado por número de processos estranho à ordem natural das coisas, o Legislador normatizou. Agora, em verdadeira resistência democrática ao que vem acontecendo, compete ao Estado-juiz atuar com desassombro, sob pena de tornar-se o responsável pela falência do Judiciário. Cumpre-lhe, sem extravasamento, sem menosprezo ao dever de preservar o direito de defesa das partes, examinar, caso a caso, os recursos enquadráveis como meramente protelatórios, restabelecendo a boa ordem processual. Assim procedendo, honrará a responsabilidade decorrente do ofício, alfim, a própria toga. 2 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 2161409.

Voto - MIN. MARCO AURÉLIO Inteiro Teor do Acórdão - Página 6 de 7 AI 829.378 AGR / PE Ante o quadro, desprovejo o regimental. Imponho ao agravante, nos termos do artigo 557, 2º, do Código de Processo Civil, a multa de 5% sobre o valor da causa devidamente corrigido, a reverter em benefício da agravada. 3 documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/ sob o número 2161409.

Decisão de Julgamento Inteiro Teor do Acórdão - Página 7 de 7 PRIMEIRA TURMA EXTRATO DE ATA AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 829.378 PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ESTADO DE PERNAMBUCO PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO AGDO.(A/S) : MMC AUTOMOTORES DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : HAMILTON DIAS DE SOUZA Decisão: A Turma negou provimento ao agravo regimental, com imposição de multa, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. 1ª Turma, 29.5.2012. Presidência do Senhor Ministro Dias Toffoli. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Rosa Weber. Subprocuradora-Geral da República, Dra. Cláudia Sampaio Marques. Carmen Lilian Oliveira de Souza Secretária da Primeira Turma Documento assinado digitalmente conforme MP n 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.jus.br/portal/autenticacao/autenticardocumento.asp sob o número 2173982