Nº 47 - Setembro 2015 newsletter copywright Escola Intercultural, empresa municipal E I P D A
02 Texto de reflexão Adelino Serras Diretor-Geral O obstáculo no nosso caminho. Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele escondeu-se e ficou a observar para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali. De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao aproximar-se da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Depois, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição. Autor Desconhecido
03 TRB2 - Atividades Práticas No seguimento da UFCD 3353 - Serviços de pequenos-almoços, os alunos da turma TRB1, convidaram o staff da Escola Intercultural e das Profissões para estarem presentes na apresentação desta atividade a realizar dia 22 de Julho. A atividade prática foi programada pelo Formador Pedro Pinto de acordo com os seguintes objetivos: - Saber preparar o serviço de pequenos-almoços - Saber apresentar as iguarias para o serviço de pequenos-almoços - Saber executar o serviço de pequenos-almoços - Saber relacionar as tecnologias das matérias-primas e utensílios utilizados - Saber adotar a atitude adequada no atendimento ao cliente
04 No mesmo dia decorria uma auditoria externa da APCER nas instalações da EIPDA. Foram setes jovens que serviram a refeição, sob orientação do formador Pedro Pinto. Parabéns a todos, estava tudo ótimo.
05 Formação prática dos formandos da turma TCP4.
06 Comunicar em língua Inglesa TCP 7 / TL 4 - Project work "Nature is Speaking"
ARTIGO DO MÊS 07 A Princesa e o Sapo Escrito por Eduardo Sá. Era uma vez uma princesa que andava a passear por um bosque, mais ou menos distraída. Naquele tempo as crianças - mesmo quando eram princesas - saíam sozinhas de casa. Os pais - mesmo se fossem reis - não eram tão preocupados como hoje são e, por isso, as crianças corriam muitos perigos. Por distração, talvez, ninguém reparou que um pequeno sapo olhava - com muita atenção - para a princesa. Nalguns momentos, os olhos falam muito mais do que a maioria das nossas palavras. E, um olhar puxa o outro, a princesa enterneceu-se por ele. Pegou-lhe, como se fosse um velho amigo, e deu-lhe um beijo delicado. O sapo, num abrir e fechar de olhos, transformou-se. Na verdade ele seria um belíssimo príncipe que uma bruxa malvada tinha enfeitiçado, obrigando-o a viver entre as ervas e as plantas. Em primeiro lugar, não devia levar todas as histórias muito a sério. Elas querem aconselhar o seu filho, simplesmente. Querem-lhe dizer sempre mais qualquer coisa, embora não sejam tão explicadas como deviam. É por isso que fazem sentido algumas legendas. Em segundo lugar, já cansa imaginar que se tenha de ser príncipe para entrar nas histórias. Na verdade, talvez isso queira dizer que, sempre que alguém nos ama (como uma mãe ou um pai), nos tornamos tão importantes para quem gosta de nós que, mesmo que os nossos pais não sejam reis, nós nos sentimos príncipes. Ao falarem deles como os heróis das histórias, os escritores dão a entender que qualquer um de nós poderia entrar nelas. Mas também acabam por esclarecer que as histórias gostam mais de heróis jovens e bonitos. E - seguramente - gostam, sobretudo, de protagonistas fortes e vitoriosos. Por outras palavras, se uma pessoa se sente sapo não vai longe. A não ser que alguém a transforme e a leve a fazer muito do que não imaginava ser capaz de conseguir.
08 Em terceiro lugar, não andam por aí bruxas a torto e a direito. Pelos menos, como aquelas que aparecem nas histórias: sem dentes, com uma verruga e a cavalo numa vassoura. Na verdade, todas as pessoas que nos magoam de vez em quando são um bocadinho bruxas. Quando estão zangadas ou tristes, ou quando não nos mimam, as pessoas assustam-nos tanto que, em vez de rirmos ou de brincarmos, depois de estarmos com elas, ficamos presos às coisas más que nos fazem sentir que (como se fossem uma espécie de feitiço) ficam coladas a nós. Sempre que isso acontece, deixamos de ser príncipes e tornamo-nos, de certa forma, sapos. Quer isto dizer que, por exemplo, a mãe ou o pai, quando se zangam, ficam um bocadinho "bruxas"? Sim. Não que eles queiram, claro. Mas, quando a assustam sem darem por isso, uma criança fica muito diferente em relação aquilo que é. Tão diferente que se sente um sapo. Se o pai ou a mãe perceberem isso, dão tantos mimos, de seguida, que ela logo vê como um sapo se transforma num príncipe, de repente. O problema todo é quando, em vez de serem bruxas aos bocadinhos, os pais fazem de bruxas muitas vezes. E algum irmão ou um ou outro professor, também. Aí, por mais que uma criança não queira, fica sapo por mais tempo. Quando é assim, sente-se tão sapo que, quando chega à escola, tem medo de levantar o dedo para falar. E, se a sua professora não entender o que está a viver, não percebe a razão de ser dos seus erros e, de má nota em má nota, lá fica sapo por mais tempo. Já para não falar das repreensões dos pais, que se seguem, que a põem mais um bocadinho sapo do que já estava. Ora, se uma pessoa vai ficando mais sapo é natural que, quando se apaixona por um príncipe, case com um sapo. Muitas pessoas que se sentem sapos por dentro casam com alguém que se sente de forma parecida. No fundo, acreditam que, com os beijos delicados de alguém que goste de nós, viramos príncipes. Mas quando dois sapos gostam um do outro "à sapo" as coisas correm mal. Até as fadas vacilam no seu apoio. E o melhor que dois sapos conseguem não é tanto transformaremse em Cinderelas mas sentirem-se (piores que Gatas Borralheiras) umas autênticas... Abóboras. Não fossem os filhos a fazerem-nos sentir um bocadinho príncipes e logo ficariam abóboras para sempre. Não devia ficar à espera que alguém goste de se como precisa. Devia dar mais mimos a quem sente que gosta de si. Se fizer assim, vai aprender que, sempre que acreditamos numa pessoa e gostamos dela, não há ninguém que não se sinta príncipe para si. E, seguramente, não deixará de o fazer sentir assim também. Fonte: http://www.paisefilhos.pt/index.php/opiniao/eduardo-sa/7783-a-princesa-e-o-sapo
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