China, a grande poluidora. Nuvens espessas de poluição abafam os céus chineses. A revolução da consciência. É proibido espernear #176



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Edição #176 A revolução da consciência Mas a relação cérebro/ mente permanece envolta em mistério Oásis ANZICK, O ELO PERDIDO Descoberto o ancestral dos nossos índios É proibido espernear Como transformar um protesto pacífico em ato terrorista China, a grande poluidora Nuvens espessas de poluição abafam os céus chineses

por Luis Pellegrini A China paga o preço do seu crescimento desabalado, sem grandes preocupações para com o meio ambiente e o bem estar das pessoas. Boa parte do que o país lucrará com suas mega exportações de bens manufaturados será perdida por causa dos custos com a saúde da população Editor C omo acontece em São Paulo, mas em dosagem triplicada, na China, a cada aproximação do inverno (dezembro-março), o céu de várias cidades, sobretudo no norte do país, é tomado pelo smog, a combinação de nevoeiro com fumaça poluente. Em outubro de 2013, Harbin, cidade de 10,6 milhões de habitantes, teve de paralisar suas atividades por causa de níveis de poluição superiores ao recorde do ano (registrado em Pequim), que reduziram a visibilidade local a menos de 10 metros. No último dia 16 de janeiro, as autoridades de Pequim emitiram seu primeiro alerta de smog de 2014, disparado quando o índice de partículas inaláveis finas (menores que 2,5 mícrons), associadas a graves doenças respiratórias, supera 500 microgramas por metro cúbico, 20 vezes mais do que a Organização Mundial da Saúde recomenda e pouco inferior à máxima de 2013. A visibilidade inferior a 500 metros em certos bairros da capital chinesa oásis. Editorial 2/34

por Luis Pellegrini Editor levou ao fechamento temporário de quatro vias expressas. Os moradores receberam a recomendação de usar máscaras ao sair às ruas. Crianças e idosos foram instruídos para ficar em casa até as condições climáticas melhorarem. Uma noção dos prejuízos à saúde causados pelas emissões das usinas a carvão foi apresentada num estudo divulgado pelo Greenpeace em dezembro de 2013. Segundo a pesquisa, a poluição atmosférica causou cerca de 260 mil mortes prematuras na China em 2011. Analisando as substâncias químicas encontradas no ar a partir da queima do carvão, os pesquisadores estimam que, naquele ano, o uso desse combustível levou 320 mil crianças e 61 mil adultos a sofrer de asma, 36 mil bebês a nascer com peso abaixo do normal e 340 mil pessoas a procurar atendimento em hospitais. Cerca de 141 milhões de dias de ausência no trabalho por doença também foram atribuídos ao problema. A China paga o preço do seu crescimento desabalado, sem grandes preocupações para com o meio ambiente e o bem estar das pessoas. Boa parte do que o país lucrará com suas mega exportações de bens manufaturados será perdida por causa dos custos com a saúde da população. É o que acontece quando um país aposta no progresso a qualquer preço e sem medir as consequências. Que nos sirva de lição... Confira na nossa matéria de capa. oásis. Editorial 3/34

CHINA, A GRANDE POLUIDORA Nuvens espessas de poluição abafam os céus chineses ambiente oásis. ambiente 4/34

O uso de carvão na produção de energia ajudou a China a tornar-se a segunda economia do planeta, mas está cobrando um custo pesado do país, sobretudo na saúde pública. Sobre as grandes cidades chinesas, céus carregados de fumaça poluente já viraram rotina Por Eduardo Araia Desde 1º de janeiro de 2014, a Administração da Aviação Civil da China exige que os pilotos que voam entre o Aeroporto Internacional de Pequim e outras dez cidades, entre as quais Xangai, Chengdu, Guangzhou e Shenzhen, estejam capacitados a pousar às cegas. No jargão técnico, os aviadores têm de apresentar uma certificação de pouso às cegas categoria 2, prova de que são capazes de pôr o avião no solo mesmo sem ter uma visão clara da pista durante os últimos instantes da aterrissagem. A exigência caiu na lista de efeitos colaterais da pior poluição atmosférica urbana do mundo. O formidável crescimento econômico da China nas últimas décadas foi conquistado com termelétricas produzindo eletricidade à base de carvão, o mais poluente combustível fóssil do mundo. Os custos para a saúde pública são altos e estão subindo, e os problemas se espalham por outros setores, como a economia e o turismo. O país é o principal consumidor e produtor de carvão do mundo, respondendo por 50% do consumo mundial e por 49% da produção, em 2011. A queima do mineral produz poluição por metais pesados e poluição de material particulado numa escala que está se tornando extraordinária, afirma Isabel Hilton, editora do site ambiental independente China Dialogue. As consequências dessa política econômica estão se tornando dramaticamente populares. Recentemente, o caso de uma menina de 8 anos da província de Jiangsu com câncer de pulmão atribuído à poluição do ar, tornou-se tema de um intenso debate online. Cidades paralisam suas atividades A cada aproximação do inverno (dezembro- -março), o céu de várias cidades chinesas, sobretudo no norte do país, é tomado pelo oásis. ambiente 5/34

As cidades industriais do norte da China apresentam níveis altíssimos de poluição atmosférica smog, a combinação de nevoeiro com fumaça poluente. Em outubro de 2013, Harbin, cidade de 10,6 milhões de habitantes, teve de paralisar suas atividades por causa de níveis de poluição superiores ao recorde do ano (registrado em Pequim), que reduziram a visibilidade local a menos de 10 metros. No último dia 16 de janeiro, as autoridades de Pequim emitiram seu primeiro alerta de smog de 2014, disparado quando o índice de partículas inaláveis finas (menores que 2,5 mícrons), associadas a graves doenças respiratórias, supera 500 microgramas por metro cúbico, 20 vezes mais do que a Organização Mundial da Saúde recomenda e pouco inferior à máxima de 2013. A visibilidade inferior a 500 metros em certos bairros da capital chinesa levou ao fechamento temporário de quatro vias expressas. Os moradores receberam a recomendação de usar máscaras ao sair às ruas. Crianças e idosos foram instruídos para ficar em casa até as condições climáticas melhorarem. Saúde sob ataque pesado Uma noção dos prejuízos à saúde causados pelas emissões das usinas a carvão foi apresentada num estudo divulgado pela Greenpeace em dezembro de 2013. Segundo a pesquisa, a poluição atmosférica causou cerca de 260 mil mortes prematuras na China em 2011. Analisando as substâncias químicas encontradas no ar a partir da queima do carvão, os pesquisadores estimam que, naquele ano, o uso desse combustível levou 320 mil crianças e 61 mil adultos a sofrer de asma, 36 mil bebês a nascer com peso abaixo do normal e 340 mil pessoas a procurar atendimento em hospitais. Cerca de 141 milhões de dias de ausência no trabalho por doença também foram atribuídos ao problema. oásis. ambiente 6/34

Chineses são obrigados a conviver com índices muito altos de poluição do ar oásis. ambiente 7/34

Em setembro de 2013, o Conselho de Estado chinês anunciou um plano de 1,75 trilhão de iuanes (cerca de R$ 678,2 bilhões) para melhorar as condições do ar até 2017. A meta é reduzir em pelo menos 10% a poluição atmosférica nas maiores metrópoles, recorrendo sobretudo ao fechamento de usinas e fábricas mais poluidoras e à substituição de combustíveis fósseis por energias limpas. Em janeiro, o prefeito de Pequim, Wang Anshun, anunciou um esforço geral para diminuir em 2,6 milhões de toneladas o consumo de carvão na região metropolitana Praticantes de tai chi chuan, tradicional arte marcial chinesa, precisam usar máscaras protetoras contra a poluição do ar Esse estudo oferece um retrato detalhado dos subprodutos para a saúde originados da queima de carvão na China, afirma Andrew Gray, especialista líder da pesquisa. A partir de simulações em computador, Gray e equipe conseguiram desenhar um mapa claro traçando a trilha dos danos à saúde deixados pela fumaça de carvão de cada usina na China, separando a contribuição de empresas, de províncias e de usinas na crise de poluição que afeta o país. Na China, o crescimento econômico faz-se acompanhar de uma grande deterioração do meio ambiente, sobretudo nas zonas mais industrializadas O estudo mostra que o consumo de carvão caiu nos últimos anos no país, mas alerta que 570 novas usinas que usam o combustível estão em fase de planejamento ou de construção. Se forem concluídas, ressaltam os pesquisadores, responderão por mais 32 mil mortes prematuras a cada ano. oásis. ambiente 8/34

Apesar de ser um porto à beira mar, Shangai, uma das maiores cidades chinesas, não escapa à poluição atmosférica oásis. ambiente 9/34

da capital. Não falta ambição à propostas mas, dada a dimensão do problema, ela talvez ainda sofra de preocupante modéstia. Números da poluição não mentem Custos humanos 260 mil crianças chinesas morreram prematuramente em 2011 por causa da poluição atmosférica. 320 mil crianças e 61 mil adultos sofriam de asma em 2011 por causa do problema. 340 mil visitas a hospitais, 36 mil bebês nascidos com peso abaixo do normal e 141 milhões de dias de ausências no trabalho são atribuídos à poluição. 32 mil mortes prematuras adicionais ocorrerão por ano quando 570 novas usinas a carvão entrarem em funcionamento. Fonte: Greenpeace oásis. AMBIENTE 10/34

psico A REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA Mas a relação cérebro/mente permanece envolta em mistério oásis. psico 11/34

Aumenta a cada dia o número de cientistas estudiosos do enlace entre o cérebro e a mente dispostos a considerar que a relação da consciência com o cérebro é análoga à relação do sinal de TV com o televisor. Nesse caso, quando o televisor é destruído morto, o sinal ainda continua. Mas, então, quem é o gerador do sinal, e onde ele está? Por Graham Hancock * consciência é um dos grandes mistérios da ciência talvez o maior deles. Todos nós sabemos que a temos quando pensamos, sonhamos, apreciamos sabores e aromas, ouvimos uma grande sinfonia ou nos apaixonamos, e ela é certamente a parte mais íntima, sábia e pessoal de nós mesmos. No entanto, ninguém pode realmente afirmar que a entendeu e explicou totalmente. Não há dúvida que ela está de algum modo ligada ao cérebro, mas a natureza dessa associação está longe Ade ser clara. Em particular, como esse pouco mais de 1,3 quilo de matéria dentro de nosso crânio permite-nos ter experiências? O professor David Chalmers, da Universidade Nacional Australiana, apelidou essa questão de o problema difícil da consciência, mas muitos cientistas, sobretudo aqueles (ainda na maioria) filosoficamente inclinados a acreditar que todos os fenômenos podem ser reduzidos a interações materiais, negam que haja qualquer problema. Para eles, parece evidente que os processos físicos dentro da matéria do cérebro produzem consciência de certa forma como um gerador produz eletricidade ou seja, a consciência é um epifenômeno de atividade cerebral. E eles veem como igualmente óbvio que não pode haver coisas como vida após a morte ou experiências fora do corpo, uma vez que tanto a consciência como a experiência estão confinadas ao cérebro e devem morrer quando o cérebro morre. Nada prova que a consciência é gerada pelo cérebro No entanto, outros cientistas com credenciais igualmente impressionantes não têm tanta certeza disso e estão cada vez mais dispostos a considerar uma analogia muito diferente ou seja, que a relação da consciência com o cérebro pode ser menos a relação do gerador com a eletricidade que produz e mais a relação do sinal de TV com o televisor. Nesse caso, quando oásis. psico 12/34

o televisor é destruído morto, o sinal ainda continua. Nada no atual estado de conhecimento da neurociência exclui essa possibilidade revolucionária. É verdade que se você danifica certas áreas do cérebro, determinadas áreas da consciência são comprometidas, mas isso não prova que essas áreas do cérebro geram as áreas relevantes da consciência. Se você quisesse danificar certas áreas do seu televisor, a imagem pioraria ou desapareceria, mas o sinal de TV permaneceria intacto. Somos, em outras palavras, confrontados com uma proporção no mínimo similar de mistério e fato em torno do tema da consciência, e sendo esse o caso, devemos lembrar que o que parece óbvio e evidente para uma geração pode não parecer nada óbvio ou evidente para a próxima. Por centenas de anos, era óbvio e evidente para as maiores mentes humanas que o Sol se movia ao redor da Terra bastava olhar para o céu, diziam, para ver a verdade dessa proposição. Aqueles que mantiveram a visão revolucionária de que a Terra se movia em torno do Sol enfrentaram a Inquisição e a morte na fogueira. No entanto, como se viu, os revolucionários estavam certos e ortodoxia estava terrivelmente, ridiculamente errada. Consciência, força-motriz do universo? O mesmo pode muito bem ser verdadeiro em relação ao mistério da consciência. Sim, parece óbvio e evidente que o cérebro a produz (a analogia do gerador), mas isso é uma dedução a partir de dados incompletos e categoricamente não um fato estabelecido e irrefutável ainda. Novas descobertas podem forçar a ciência materialista a trocar essa teoria por algo mais parecido com a analogia da TV em que o cérebro passa a ser entendido como um transceptor (aparelho que combina um transmissor e um receptor), em vez de como um gerador de consciência, e em que a consciência é reconhecida como fundamentalmente não local oásis. psico 13/34

oásis. psico 14/34

dos alterados de consciência com base na proposição não comprovada de que a consciência é gerada pelo cérebro. Graham Hancock Refiro-me aqui à chamada guerra às drogas, que é realmente melhor entendida como uma guerra à consciência e que sustenta, supostamente no interesse da sociedade, que nós, como adultos, não temos o direito ou a maturidade para tomar decisões soberanas sobre nossa própria consciência e os estados de consciência que desejamos explorar e abarcar. Essa imposição extraordinária sobre a liberdade cognitiva adulta é justificada pela ideia de que nossa atividade cerebral, perturbada pelas drogas, vai ter impacto negativo em nosso comportamento em relação aos outros. No entanto, qualquer um que pare um momento para pensar na natureza talvez até mesmo como uma das forças motrizes básicas do universo. No mínimo, deveríamos deixar em suspenso julgamentos sobre esse problema difícil até reunir mais evidências, e ver com desconfiança aqueles que defendem pontos de vista dogmáticos e ideológicos sobre a natureza da consciência. É nesse ponto que toda a questão aparentemente acadêmica se torna intensamente política e atual, porque a sociedade tecnológica moderna idealiza e se concentra monopolisticamente em apenas um estado de consciência o de alerta, o estado de consciência de resolução de problemas que nos torna produtores e consumidores eficientes de bens materiais e serviços. Ao mesmo tempo, nossa sociedade procura policiar e controlar uma vasta gama de outros esta- oásis. psico 15/34

seriamente sobre o tema deverá perceber que já temos leis adequadas governando o comportamento adverso em relação aos outros e que o verdadeiro propósito da guerra às drogas deve ser, portanto, pressionar a própria consciência. Questões ideológicas estão em jogo Uma confirmação disso veio do último governo trabalhista britânico. Ele declarou que sua política de drogas seria baseada em evidências científicas, embora em 2009 tenha demitido o professor David Nutt, presidente do Conselho Consultivo sobre o Abuso de Drogas, por ele ter afirmado o fato estatístico simples de que a maconha é menos perigosa (em termos de danos medidos) do que o tabaco e o álcool e que o ecstasy é menos perigoso do que andar a cavalo. Claramente, o que estava em jogo aqui eram questões ideológicas de grande importância para os poderes constituídos. E essa é uma ideologia que adere obstinadamente ao poder, independentemente de mudanças na natureza do governo do dia. A coalizão conservadora-liberal atualmente no poder no Reino Unido continua a ser tão inflexível em sua aplicação da chamada guerra às drogas quanto seus antecessores trabalhistas, e em nome dessa guerra segue despejando dinheiro público em grandes e armados aparatos burocráticos de repressão às drogas, que têm o direito de quebrar as portas na calada da noite, invadir lares, destruir reputações e pôr cidadãos atrás das grades. Temos sido persuadidos de tudo isso, está em nossos próprios interesses. No entanto, se nós, como adultos, não estamos livres para tomar decisões soberanas certas ou erradas sobre nossa própria consciência, aquela parte mais íntima, sábia e pessoal de nós mesmos, então em que oásis. psico 16/34

sentido pode-se dizer que somos absolutamente livres? E como vamos começar a assumir a responsabilidade real e significativa por todos os outros aspectos de nossas vidas, quando nossos governos procuram nos privar do mais fundamental de todos os direitos e responsabilidades humanos? Nesse contexto, é interessante notar que nossa sociedade não tem qualquer objeção à consciência alterada propriamente dita. Pelo contrário muitas drogas que alteram a consciência, como Prozac, Ritalina, Seroxat e álcool, são maciçamente mais prescritas ou estão livremente disponíveis hoje, e geram grandes fortunas para seus fabricantes, mas permanecem totalmente legais, embora causem danos óbvios. Isso poderia ser explicado porque tais drogas legais não alteram a consciência de formas que ameacem o domínio monopolista do estado de alerta (de resolução de problemas) da consciência, enquanto diversas drogas ilícitas, como maconha, LSD e psilocibina, têm um efeito diferente? Existem seres de outras dimensões? Há uma revolução sendo gestada aqui, e o que está em jogo transcende a defesa da liberdade cognitiva como um direito adulto essencial e inalienável. Se for descoberto que o cérebro não é um gerador, mas um transceptor de consciência, então devemos considerar algumas pesquisas científicas pouco conhecidas que apontam para uma possibilidade aparentemente estranha, a de que uma determinada categoria de drogas ilegais alucinógenos como LSD, DMT (presente na ayahuasca) e psilocibina pode alterar o comprimento de onda do receptor do cérebro e nos possibilita contatar entidades inteligentes não materiais, seres de luz, espíritos, elfos-máquinas (como o etnobotânico norte-americano Terence McKenna os chamava), e talvez até mesmo os habitantes de outras dimensões. oásis. psico 17/34

Essa possibilidade é considerada ponto pacífico pelos xamãs das sociedades de caçadores-coletores, que por milhares de anos fizeram uso de plantas de poder e de fungos para adentrar e interagir com o que eles interpretam como o mundo espiritual. Curiosamente, isso também foi previsto pelo dr. Rick Strassman, professor de Psiquiatria da Universidade do Novo México (EUA), depois de sua pesquisa inovadora com voluntários humanos e DMT realizada na década de 1990 um projeto que produziu resultados com implicações devastadoras para nossa compreensão da natureza da realidade. Para mais informações sobre o trabalho revolucionário de Strassman, vejam seu livro DMT: The Spirit Molecule (que pode ser adquirido, em versões em inglês ou em espanhol, no site do autor: rickstrassman.com). (*) O jornalista e arqueólogo investigativo Graham Hancock pesquisa e escreve sobre os estados alterados de consciência em geral e sua relação com o fenômeno da abdução alienígena e a evolução humana. Vídeo/áudio: Graham Hancock fala sobre o DMT ( a molécula do espírito ) e o trabalho do cientista Rick Strassman. Este áudio tem subtítulos em português. oásis. psico 18/34

paleontologia ANZICK, O ELO PERDIDO Descoberto o ancestral dos nossos índios oásis. paleontologia 19/34

A análise do DNA de uma criança enterrada no estado de Montana há mil anos confirma que os nativos das Américas Central e do Sul têm a mesma origem: o Povo Clóvis, originário do nordeste da Ásia Por: Revista Science, Washington E les viveram na região central da América do Norte há cerca de 13 mil anos. Caçavam mamutes, mastodontes e o grande bisão de longos cornos. Os indivíduos que integravam o Povo Clóvis, como ele é chamado pela moderna antropologia, não foram os primeiros humanos a viver na América, mas representam a primeira cultura humana a desfrutar de uma vasta expansão no continente americano. A partir de recentes descobertas, tudo leva a crer que todas as civili- zações que surgiram nas Américas Central e do Sul descendem de um grupo do Povo Clóvis que decidiu migrar para o Sul. Mas, na América do Norte, o núcleo original dessa cultura desapareceu misteriosamente apenas alguns séculos após o seu desabrochar. Nas últimas décadas, os meios acadêmicos discutem acaloradamente quem foi o Povo Clóvis e qual a sua relação com os nativos americanos dos dias atuais. Parece não haver grandes dúvidas de que essa cultura desempenhou um papel-chave no povoamento de todo o continente americano. Até hoje foi encontrado apenas um único esqueleto humano associado às ferramentas e utensílios geralmente líticos (pontas de flecha e de lanças feitas em pedra, etc) produzidas pela cultura Clóvis. Mas esse esqueleto figura entre os mais velhos restos mortais de humanos encontrados no continente americano. Trata-se do que sobrou do corpo de um menino pequeno, com idade entre 1 ano e 1 ano e meio, encontrado num sítio funerário de 12.600 anos, batizado Anzick Site, em Wilsall, Montana, EUA. Há pouco, uma equipe internacional chefiada pelo pesquisador dinamarquês Eske Willerslev completou o genoma desse pequeno esqueleto, e com isso reacendeu o debate científico a respeito da colonização do continente oásis. paleontologia 20/34

Ilustração de algumas das várias etnias nativas americanas americano. Em Wilsall, ossos e objetos pintados de ocre Sarah Anzick tinha 2 anos quando, em 1968, um operário descobriu uma centena de utensílios de pedra e osso num terreno que pertencia à sua família (o local foi batizado com o seu sobrenome, Anzick). Os objetos estavam cobertos por uma camada de ocre vermelho; tinham sido enterrados com o crânio de uma criança, também coberto de ocre. Nos anos seguintes, usando datação por carbono 14 e outros métodos, os arqueólogos determinaram duas coisas: o crânio tinha 12 mil e 700 anos, tratando-se do local funerário mais antigo da América do Norte; os utensílios pertenciam à cultura Clóvis, uma das mais antigas do Novo Mundo. Sarah cresceu e tornou-se geneticista no Instituto Nacional de Saúde (NIH) e o seu sonho passou a ser sequenciar esses ossos. Sarah Anzick é coautora de um artigo publicado em fevereiro de 2014, na revista Nature, que apresenta os resultados do sequenciamento completo do menino de Anzick. Vindos da Universidade de Copenhague, e especialistas na aplicação da genética aos estudos do passado da humanidade no planeta, os paleontólogos Eske Willerslev e Morten Rasmussen, especialistas em paleontologia, chegaram a uma conclusão surpreendente: a criança é um antepassado direto dos povos indígenas das Américas Central e do Sul! Os resultados são convincentes e tudo indica que o Menino de Anzick fazia parte da comunidade que deu origem a todas as populações do continente americano, explica a geneticista Connie Mulligan, da Universidade da Flórida em Gainesville. Se forem comprovados, esses resultados refutarão a hipótese de um povo oriundo da Europa Ocidental ter dado origem à cultura Clóvis. O estudo também contraria a ideia de que os nativos ame oásis. paleontologia 21/34

Mapa mostrando as migrações humanas, a partir da África, até chegar às Américas oásis. paleontologia 22/34

Belíssimas pontas de lança e flexa produzidas pelo Povo Clóvis, há 13 mil anos, usando ágata púrpura Os cientistas esperaram muito tempo pela possibilidade de estudar o DNA dos primeiros americanos para encontrar o rastro das suas origens. Conseguiram desenvolver técnicas para recuperar DNA de ossadas mal conservadas, apesar de terem a cooperação dos nativos americanos. Se os cientistas puderam estudar os restos do Menino de Anzick foi porque estes foram encontrados numa propriedade privada onde os direitos dos povos indígenas para recuperar e voltar a enterrar os restos mortais (Lei NAGPRA) não se aplicam. ricanos atuais descenderiam de imigrantes que teriam chegado depois dos primeiros paleoamericanos. É uma boa notícia para as tribos que reclamam para que alguns esqueletos célebres voltem a ser enterrados, seja esse do Menino de Anzick, seja o do homem de Kennewick, datado de 9.400 anos e encontrado (em 1996) no estado de Washington. É a prova de que o homem de Kennewick era nativo americano, explica Dennis Jenkins, arqueólogo da Universidade do Oregon. A criança de Montana poderá voltar a ser enterrada em maio do ano próximo, indica Sarah Anzick, cuja família é proprietária das ossadas. A equipe de Eske Willerslev extraiu DNA de fragmentos de ossos do crânio e de uma costela do menino e sequenciou-o. Seguidamente, os investigadores compararam este genoma com o de 143 populações não-africanas contemporâneas, entre as quais 52 nativo-americanas: 45 amostras de DNA provenientes da América Central e do Sul, e sete do Canadá e do Ártico, mas nenhuma do continente (48 estados americanos sem contar com o Havaí e o Alasca). lsso porque os índios do território continental dos EUA se recusam a fornecer amostras de DNA. A hipótese da bifurcação Os investigadores conseguiram, no entanto, determinar que o genoma do Menino de Anzick está mais próximo das populações autóctones americanas atuais do que oásis. paleontologia 23/34

Ilustração de parte da mega fauna que existia na América do Norte há 13 mil anos, época da Cultura Clóvis oásis. paleontologia 24/35

A geneticista Sarah Anzick. No sítio da família foi encontrado o esqueleto do Menino de Anzick de qualquer outro povo do mundo. O DNA dessa criança assemelha-se mais ao que se encontra na América Central e do Sul do que ao da América do Norte, explica Eske Willerslev. Ao mesmo tempo, comparações do genoma do Menino de Anzick com o de um jovem siberiano de 24 mil anos e de um paleoesquimó da Groelândia com quatro mil anos confirmam que os nativos americanos são mesmo oriundos do nordeste da Ásia. Como explicar essa diferença? Os investigadores avançam a hipótese de uma população ancestral que apareceu milhares de anos antes do Povo Clóvis ter se dividido: um grupo ficou no norte e o outro partiu para o sul. As amostras genéticas permitem determinar onde e quando essa divisão aconteceu, informam Eske Willerslev e Morten Rasmussen. Os habitantes do Norte teriam se misturado, em seguida, com os migrantes que chegaram posteriormente da Ásia, afastando-se Iigeiramente do patrimônio genético do Menino de Anzick. Este estudo é um verdadeiro processo técnico e analítico, afirma Theodore Schurr, antropólogo da Universidade da Pensilvânia. Mas Schurr reconhece que a ausência de dados sobre o genoma dos índios que vivem no território dos EUA pode distorcer o resultado da análise. Para ele os autores deveriam ser mais prudentes antes de proferir declarações definitivas, a propósito da cultura Clóvis, pois por enquanto, só possuem uma amostra muito pequena das populações indígenas da América do Norte. Os investigadores gostariam de ter mais informações sobre os índios dos EUA. Esperamos dialogar com as populações locais e que estudos como esse as incitem a participar dos estudos genéticos, frisa Morten Rasmussen. Shane Doyle, professor de Estudos Indígenas na Universidade de Montana, partilha a mesma esperança. Ele é o responsável pelas negociações sobre o enterro do Menino de Anzick com a família, os investigadores e 11 tribos locais. Compreende a importância dessas investigações para os nativos atuais. lsso vai revolucionar a nossa for oásis. paleontologia 25/34

O sítio arqueológico de Anzick, no estado norte-americano de Montana oásis. paleontologia 26/34

O antropólogo Dennis Stanford, do Smithsonian National Museum, posa com parte da impressionante coleção de artefatos da Cultura Clóvis Doyle e Anzick concordam, no entanto, que a criança deve ser enterrada, por respeito aos seus descendentes nativo-americanos. O Menino de Anzick nos fez uma dádiva fabulosa. Agora é preciso fazer- -lhe o mesmo e deixá-lo encontrar o seu lugar de descanso final, reconhece Doyle. ma de pensar nos paleoamericanos e nas suas ligações com as tribos modernas, afirma. Doyle e Sarah Anzick (falando em nome da família e não do NIH) aguardam informações sobre a forma como o menino será enterrado, de forma a não comprometer seu material genético, para que, graças a novas técnicas que certamente surgirão, ele possa ser futuramente estudado. Schurr compartilha dos seus receios: É por isso que os cientistas se opõem à Lei NAGPRA: podemos aprender muito com as amostras de DNA dos cemitérios indígenas! oásis. paleontologia 27/34

Assim deveriam viver os indígenas do Povo Clóvis ÁSIA OU VALE DO LOIRE? A cidade de Clóvis, no Novo México, deu nome à cultura pré-histórica paleoamericana que floresceu na região no fim do último período glaciar, há cerca de 13 mil anos. Dessa cultura foram encontradas muitas pontas talhadas em pedra, osso ou marfim. Mas os teóricos divergem sobre a proveniência desses restos e sobre o lugar que essa cultura ocupava. A maioria dos paleontólogos acredita que a cultura Clóvis veio do nordeste asiático, passando através do Estreito de Bering, e que foi a primeira a chegar ao continente americano. A essa teoria opõe-se uma outra, a da Hipótese Solutreana (batizada com o nome do lugar de Solutré, em Mâcon, na região francesa de Saône-et-Loire): uma povoação ainda mais antiga, proveniente da Europa. As semelhanças na forma como as pontas são talhadas e sobretudo as características do homem de Kennewick, cujos traços se assemelham aos de um europeu, são consideradas provas que corroboram essa hipótese. oásis. paleontologia 28/34

Artefatos produzidos pelos indígenas Clóvis A LEI DO SANGUE A Native American Graves Protection and Repatriation Act (NAGPRA, lei sobre a proteção e repatriamento de sepulturas de nativos americanos), aprovada em 1990, determina que os bens culturais nativos americanos desenterrados sejam devolvidos aos seus descendentes. Os arqueólogos estão, no entanto, autorizados a estudar as suas descobertas, mas têm de faze-lo com rapidez. Esta lei aplica-se tanto aos restos mortais como aos objetos funerários. oásis. paleontologia 29/34