Relatório da Oficina sobre o Planejamento das Ações do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS AMAI



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Transcrição:

Relatório da Oficina sobre o Planejamento das Ações do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS AMAI ABELARDO LUZ - SC Agosto de 2014 1

SUMÁRIO 1. Identificação 3 2. Objetivo da Atividade 3 3. Relato da Atividade 3 4. Metodologia Utilizada 3 5. Encaminhamentos 3 6. Considerações Avaliativas da Equipe 4 7. Apêndice 5 7.1. Relatório Fotográfico 5 8. ATA 7 PMGIRS ABELARDO LUZ 2

1. Identificação Data: 21.08.2014 Horário: 13h30min Local: Prefeitura Municipal de Abelardo Luz - SC Participantes: Profissionais da Empresa Cerne Ambiental - Darcivana Squena, Engenheira Ambiental e Rúbia Passaglia, Engenheira Sanitarista Ambiental, Comitê Diretor Local e demais representantes conforme lista de presença em anexo a Ata. 2. Objetivo da Atividade Discutir e planejar as Ações do Plano Municipal de Gestão Integrada PMGIRS para o município; Confirmar a data da Audiência Pública do Planejamento das Ações do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS. 3. Relato da Atividade O relato da atividade está descrito na ata realizada da oficina, conforme segue anexo a este relatório. 4. Metodologia Utilizada Para a realização desta oficina utilizou-se a metodologia dialogada do conteúdo por meio de mesa redonda, estimulando a participação/contribuição dos presentes durante a conversação. 5. Encaminhamentos Comitê diretor preparar o local para a realização da próxima audiência PMGIRS ABELARDO LUZ 3

pública; Comitê diretor mobilizará os munícipes para a audiência pública; A empresa Cerne Ambiental deverá encaminhar a prévia do documento referente à Meta 4 do PMGIRS Planejamento das Ações do Plano, para análise do Comitê Diretor Local; O Comitê Diretor fará a leitura do documento prévio da Meta 4 e retornará para a empresa com as devidas correções/sugestões antes da próxima Audiência. 6. Considerações Avaliativas da Equipe A atividade realizada pela equipe pretendeu elaborar o planejamento das ações do PMGIRS para que se possam atingir os resultados almejados dentre os prazos estipulados para cada tipo de resíduo. O termo de referência indica o planejamento das ações dos resíduos sólidos devido às informações coletadas no diagnóstico geral, e a partir destes resultados, identificar os principais impactos a ser considerados. Para finalizar realizou-se a reflexão acerca da educação ambiental como primeiro passo para qualquer alternativa de solução, ressaltando-se a importância da separação dos resíduos por parte da população e do incentivo através de campanhas continuadas por parte do poder público. PMGIRS ABELARDO LUZ 4

7. Apêndice 7.1. Relatório Fotográfico PMGIRS ABELARDO LUZ 5

PMGIRS ABELARDO LUZ 6

8. ATA ATA 006/2014 Aos vinte e um dias do mês de agosto de dois mil e quatorze, às treze horas e trinta minutos, na Prefeitura Municipal de Abelardo Luz/SC, reuniram-se os profissionais da empresa Cerne Ambiental, Engenheira Ambiental Darcivana Squena e a Engenheira Ambiental e Sanitarista Rúbia Passaglia, Comitê Diretor Local e demais representantes da administração pública, para a realização da quarta oficina que tratou do Planejamento das Ações do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS. Nesta oficina foram abordados aspectos de implantação de novas ações para o gerenciamento de resíduos sólidos, aspectos operacionais, institucionais, legais, monitoramento das ações e recomendações para a educação ambiental. Profissionais da empresa Cerne verificaram com os membros do Comitê Diretor proposições para melhorar a gestão dos resíduos conforme sua classificação. Darcivana falou sobre os quatro prazos estabelecidos para o município: imediato (um ano), curto prazo (até o sexto ano), médio prazo (até o décimo terceiro ano) e longo prazo (até os vinte anos). Dando inicio ao planejamento das ações, Rúbia comentou em relação aos resíduos domiciliares, sendo que de imediato o município terá que implementar o programa de coleta seletiva. Hoje a coleta convencional ocorre seis vezes por semana na área urbana, passando em dias terminados em cada bairro. A coleta seletiva deverá acontecer em dias separados, devendo contemplar também a área rural. O município manterá a terceirização do serviço com a empresa contratada. A idéia mais tarde é com a estruturação da Cooperativa enviar todo reciclável a eles, pois o município já vem organizando a Associação dos Catadores, onde o município fará a doação de um veículo à cooperativa para realizar a coleta. Quanto às lixeiras públicas na área urbana será adquirido mais lixeiras, mais para os passeios, pois foi dito que a responsabilidade hoje no município é do gerador ter sua própria lixeira. Para a coleta na área rural se faz necessário definir e estruturar os pontos de entrega para PMGIRS ABELARDO LUZ 7

atender melhor a população, principalmente referente aos resíduos recicláveis (papel, plástico, vidro e alumínio), perigosos e rejeitos, sendo este serviço de coleta na área rural realizado pela própria Prefeitura ou pela Associação, após a coleta a idéia é encaminhar todo material para a Associação. É necessário realizar uma vez por mês para os recicláveis e rejeitos e trimestral para os perigosos através de campanhas. Assim também será orientado e sensibilizado a população através de campanhas de educação ambiental para a correta separação dos resíduos, com intuito de agregar valor, reduzir o volume, descartes inadequados através da queima, por exemplo, diminuir os dias de coleta do lixo e verbas gastas ao mesmo, além de incentivo aos munícipes para a realização de compostagem caseira dos resíduos orgânicos e também para que os munícipes da área rural. Ainda em relação aos resíduos domiciliares comentou-se com o Comitê Diretor a possibilidade de implantação de aterro sanitário consorciado e/ou outro método de tratamento com os municípios vizinhos para a gestão e destinação final adequada para os resíduos. Sobre a limpeza urbana e os resíduos verdes, será mantido o serviço pela própria Prefeitura. Rúbia mencionou sobre a importância do município dispor de uma área licenciada, pois estes resíduos são descartados em terrenos baldios, assim também como encaminhar os resíduos de varrição junto à coleta da Continental e possível reaproveitamento dos resíduos de poda como composto orgânico, sendo que como foi dito pelo Comitê Diretor que já tem um triturador no município, é um proprietário particular, mas será visto a possibilidade de envio a ele. Rúbia também falou da importância dos funcionários que realizam as atividades de poda serem capacitados para não ocorrem a poda drástica. Em relação aos resíduos da construção civil foi dito que cada um é responsável pelo destino, porém também sabe-se que existe o descarte, até mesmo pela prefeitura, em aterros baldios, aterros e bota foras. Rúbia falou sobre a importância de fiscalizar obras realizadas no município e se necessário também notificar. Hoje também existe um disk entulho na cidade, mas ele mesmo destina os resíduos nestes locais irregulares. Foi comentado sobre empresas que realizam a reciclagem desse material, como PMGIRS ABELARDO LUZ 8

exemplo, Construtora Pivotto de Pinhalzinho. O Comitê Diretor comentou sobre a possível aquisição de triturador para o município, em médio prazo, reaproveitando esse material na área rural e reassentamentos. Para os resíduos volumosos foi dito que ocorre bastante queima desses resíduos e também são lançados em terrenos baldios, é importante readequar a ação através de empresas licenciadas que fazem o recolhimento através de um Ecoponto e promover campanhas de incentivo ao reaproveitamento e doação para famílias carentes. Em relação aos resíduos de Serviços de Saúde será mantida a terceirização nas unidades de saúde do municipal e será elaborado o Plano (PRSS). Também, sempre manter as ações de fiscalização, na questão do manejo, armazenamento, coleta e destinação final dos resíduos das empresas geradoras desse tipo de resíduo. Quanto aos resíduos perigosos (pilhas, baterias, lâmpadas e eletroeletrônico): o município realiza campanhas anuais em parceria com a CDL. Em médio prazo promover a logística reversa, sendo que diante disso se faz necessário esclarecer para a comunidade e o comércio local a política da logística reversa. Quanto aos pneus já existe no município descarte através de empresas que vem recolher, a única dificuldade levantada foi do armazenamento, pois ocupa bastante espaço e a empresa só recolhe com carga fechada. A prefeitura esta pensando em dispor de um espaço físico para o armazenamento temporário até o momento da coleta. Foi comentado também que deve-se trabalhará de forma mais eficiente a fiscalização nas borracharias e afins e falado sobre logística reversa. Quanto aos óleos lubrificantes e graxas foi comentado que no município tem a empresa Sábia Ecológico de Chapecó que recolhe tanto dos particulares até a frota da própria prefeitura. Porém foi levantado a questão dos veículos público (caminhões, patrolas, entre outros no campo), deverá ser disposto de um tambor/lixeira/coletor para serem armazenados e após encaminhamento. Quanto às embalagens de agrotóxicos, falou-se na ampliação das campanhas educativas objetivando a sensibilização para a tríplice lavagem, separação e devolução dos recipientes. Continuando a atividade, falou-se sobre os sólidos cemiteriais, os quais devem se adequar a lei vigente, através de áreas licenciadas. Os representantes PMGIRS ABELARDO LUZ 9

comentaram que o cemitério municipal esta licenciado. Os resíduos dos serviços públicos de saneamento básico, os resíduos de limpeza de fossas, bueiros e dragagem de rios, hoje no município há um deposito temporário até vir a funcional a estação de tratamento de esgoto sanitário. Rúbia ressaltou que os resíduos de limpeza de boca de lobo e dragagem de rio os resíduos devem ser encaminhados em aterros sanitários, caso houver. Para os óleos de cozinha, discutiu-se que além do incentivo na fabricação de sabão caseiro, sendo dito pelo Comitê que já se tem esse hábito no município. Em relação aos resíduos industriais, além da fiscalização por parte do setor de tributação e Vigilância Sanitária, também se deve exigir o Plano de Gerenciamento de Resíduos referente às atividades industriais geradas. Os resíduos agrosilvopastoris, quanto aos animais mortos, principalmente bovinos, a prefeitura enterra, Rúbia comentou que deve ser eliminado esse hábito. Foi comentado das empresas que recolhem, Empresa Celante de Concórdia, Cordeiro de Xanxerê e Farol de Seara. Os insumos veterinários foi dito que não há muito problema pois é o técnico que na maioria das vezes acaba atendendo a propriedade, e este recolhe todos os resíduos gerados. Porém mesmo assim foi falado em buscar parceria com a Cidasc e a Epagri, pois estes são os órgãos responsáveis pela fiscalização e orientação. Encerrando a oficina Rúbia concluiu informando que para um melhor entendimento do Comitê Diretor, será encaminhada uma versão preliminar do Planejamento das Ações do PMGIRS, no qual o Comitê se comprometeu em analisar e realizar correções e sugestões, caso houver, as quais deverão ser encaminhas a empresa Cerne antes da realização da próxima Audiência Pública. A Cerne Ambiental também ficou de encaminhar a tabela da Agenda Ambiental da Administração Pública - A3P, junto com a cartilha A3P para orientação ao Comitê que se encarregou de repassar a tabela para todas as secretarias da prefeitura. Assim como a lista de empresas que temos contato, que foi solicitado pelo Comitê. Nada mais havendo a tratar, eu Darcivana Squena lavrei a presente ata que será encaminha aos representantes da prefeitura e terá como anexo a lista de presença. PMGIRS ABELARDO LUZ 10

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