- Deliberar sobre a Política Municipal do Meio Ambiente;
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- André Natal Freire
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1 CONFERÊNCIA MUNICIPAL SOBRE MEIO AMBIENTE O que é a Conferência Municipal sobre Meio Ambiente? A Conferência Municipal sobre Meio Ambiente é um fórum de discussões e deliberações, na qual a população tem a oportunidade de participar dos processos de decisão sobre as ações e projetos prioritários para o meio ambiente no âmbito municipal. A gestão ambiental é bastante complexa, polêmica e minuciosa, por isso ela se torna muito difícil de ser realizada sem o envolvimento e a conscientização de toda a população. A principal responsabilidade do governo municipal é coordenar as ações e desenvolver em conjunto com a comunidade, um pensamento ambiental coerente, visando à implantação de normas que permitam controlar a deterioração ambiental e buscar a necessária reabilitação das áreas mais afetadas. Quais são os objetivos da Conferência? - Deliberar sobre a Política Municipal do Meio Ambiente; - despertar a população para a importância da preservação do meio ambiente; - alertar a população sobre os principais problemas ambientais no município e suas conseqüências; - orientar sobre a legislação e normas ambientais; - envolver a comunidade no processo de decisão sobre as ações ambientais no município. Como acontece a Conferência? A conferência é realizada a cada dois anos, sendo precedida de reuniões preparatórias nas comunidades do interior, no meio urbano e nas escolas, são as chamadas pré-conferências. Nestas reuniões são escolhidos delegados e estes têm direito a voto da conferência. Na Conferência, é realizada uma palestra com tema de acordo com os assuntos debatidos nas pré-conferências. Após, são apresentadas as demandas obtidas nas préconferências para apreciação e, quando for o caso, aprovação pelo plenário. Desta forma, representantes de toda população podem participar dos debates e deliberações que, após aprovadas, servem como documento de apoio para as ações ambientais desenvolvidas no município, seja por órgão público ou pela sociedade. Quais os resultados alcançados?
2 Em 2012, a III Conferência Municipal do Meio Ambiente foi precedida de 9 reuniões preparatória, as chamadas Pré-conferências, realizadas no interior e na cidade, contemplando a participação da Escola Estadual José Zanatta e da Escola Municipal Afonso Balestrin. Ao todo, foram cerca de 400 participantes das escolas e comunidades, além dos Conselheiros do Meio Ambiente e equipe da Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente. Na III Conferência, realizada no dia 5 de junho de 2012, foram apresentadas e voltadas as ideias debatidas nas Pré-conferências. Essas ideias, também chamadas de deliberações, deverão ser desenvolvidas ou implementadas por todos cidadãos, entidades e Poder Público de forma conjunta e colaborativa.
3 DELIBERAÇÕES DA III CONFERÊNCIA MUNICIPAL SOBRE MEIO AMBIENTE 1. Plano diretor, código de posturas e edificações, arborização e saneamento na área urbana a. Elaborar o Plano Diretor do município com a participação da comunidade b. Elaborar do Plano Municipal de Arborização c. Fiscalizar a existência de criações de animais domésticos na área urbana d. Nomear fiscal com competência para fiscalização do código de obras, posturas e edificações, considerando, inclusive, a necessidade de fiscalização das ligações clandestinas de esgoto cloacal na rede pluvial e. Pressionar autoridades competentes para iniciar o funcionamento da rede de esgoto cloacal 2. Recuperação e proteção das áreas de preservação permanente (APP s) a. Realizar levantamento e diagnóstico das APPs de todo município, com a participação da população, priorizando ações nas seguintes microbacias: Lajeado Taquaruçuzinho Lajeado Taquaruçu Lajeado Marion b. Seguir a legislação e atuar com bom senso nos casos onde não for possível aplicá-la totalmente, salientando que o bom senso deve prevalecer em ambas as partes, órgão fiscalizador e sociedade. 3. Coleta, separação e destino dos resíduos sólidos a. Dar continuidade no processo de separação do lixo seco e úmido nas residências, empresas e instituições, destinando corretamente os resíduos sólidos: O lixo úmido deve ser destinado para compostagem no próprio local de produção para que os resíduos possam ser aproveitados para fertilização do solo; O lixo seco deve ser limpo e destinado para coleta separadamente de resíduos que possam contaminá-lo; Resíduos contaminados (provenientes de banheiros, por exemplo) também devem ser dispostos separadamente e colocados para coleta.
4 b. Estudar forma de compostagem coletiva dos resíduos orgânicos domiciliares. c. Implantar coleta seletiva na área urbana. d. No interior, fazer o recolhimento do lixo seco mensalmente. e. Colocar placas de conscientização sobre a correta destinação de lixo. f. Colocar mais lixeiras nos locais públicos da cidade e do interior. g. Divulgar os pontos de coleta de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. h. Destinar corretamente o lixo infectante, dando atenção especial para a correta destinação dos resíduos da atividade agropecuária (resíduos veterinários). i. Fazer o recolhimento específico do lixo veterinário. j. Definir pontos e datas de coleta para o recolhimento de lixo eletrônico. k. Destinar servidor público específico para limpeza de passeios públicos e ruas (gari). l. Realizar de campanhas para manutenção da limpeza pública na área urbana, especialmente em áreas de lazer. m. Por meio de campanhas, mobilizar os munícipes para que cada um realize a limpeza da frente das e ruas e estradas que passam pelas suas propriedades (urbanas e rurais). 4. Tratamento, destino e uso racional dos dejetos animais: a. Fiscalizar a destinação dos dejetos de suínos, atentando para o cumprimento do período de maturação dos mesmos. b. Buscar meios de adequar o armazenamento, uso e distribuição dos dejetos de suínos, evitando problemas ambientais, de saúde e bem estar. 5. Uso de agrotóxicos e práticas de cultivo e utilização do solo: a. Regulamentação e aplicação da Lei Municipal n º 526/2001, que restringe o uso do Princípio Ativo 2,4D no município. b. Cumprir a Resolução que proíbe a capina química na área urbana, priorizando a utilização dos equipamentos disponíveis para a capina ecológica, sendo de responsabilidade da Prefeitura a limpeza nas ruas e locais públicos e de cada proprietário a limpeza do seu lote. c. Conscientizar e orientar a população quanto ao uso indiscriminado de agrotóxicos, evitando problemas futuros de saúde pública. d. Realizar campanhas para conscientização quanto ao uso de agrotóxicos, compra com receituário agronômico e devolução das embalagens no local de compra.
5 e. Fazer campanha anual de recolhimento de embalagens de agrotóxicos. f. Estudar o princípio ativo dos inseticidas usados para o tratamento de sementes e proibir o uso se comprovados problemas. 6. Deliberações Gerais a. Incentivo para construção de sistema para captar água da chuva (cisternas), incluindo a instalação das mesmas em locais públicos. b. Fiscalizar e buscar resolução para o problema da poluição do ar, causada pela fumaça e poeira geradas pela atividade da Cotrifred. c. Abrir e manter as sarjetas das estradas rurais com desaguador para evitar a erosão das mesmas. d. Sempre cascalhar e passar rolo nas estradas após o patrolamento, evitando também a erosão. e. Divulgar junto a Radio Comunitária todas as campanhas relacionadas ao meio ambiente.
6 Registros fotográficos Pré-conferência na Linha Sete de Setembro Pré-conferência na Linha Zanatta Pré-conferência na Linha Dez de Novembro
7 Pré-conferência na Linha Balestrin Pré-conferência na Escola estadual José Zanatta III Conferência Municipal sobre Meio Ambiente
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