LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. O Setor Florestal Brasileiro

Documentos relacionados
LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. O Setor Florestal Brasileiro

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. O Setor Florestal Brasileiro

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. O Setor Florestal Brasileiro

História do Eucalyptus no Brasil (e a demanda de madeira)

5% Plantada 35% Plantada 65% Nativa. 95% Nativa

SETOR DE CELULOSE E PAPEL

VALORIZAÇÃO DO PAPEL E DA COMUNICAÇÃO IMPRESSA

DEMANDA E USOS DA FLORESTA DE EUCALIPTO

Importância da Pesquisa no Setor Florestal. Shinitiro Oda

A A DEMANDA de PAPEL MUNDIAL e SUSTENTABILIDADE. 2o. CONGRESSO FLORESTAL DO MATO GROSSO DO SUL 8 de Junho de 2010

Cenários Setoriais. Florestas.

As Florestas Plantadas na Sustentabilidade do Agronegócio

Programa Estadual de Desenvolvimento Florestal de Mato Grosso do Sul

Dados do Setor. Dezembro

Melhoramento de espécies florestais

Dados do Setor. Maio

Cenários Setoriais. Florestas.

Apresentação do Setor de Florestas Plantadas no Brasil

OS RISCOS DE UM APAGÃO FLORESTAL

AS FLORESTAS NO MUNDO

TIMBERLAND INVESTING LATIN AMERICA SUMMIT IQPC

O Presente e Futuro do Setor Florestal Brasileiro XIV Seminário de Atualização sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal

LCF Economia de Recursos. Hilton Thadeu Z. do Couto

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas

Cadeia Produtiva da Silvicultura

FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR O SUCESSO DE UM EMPREENDIMENTO FLORESTAL

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DO MELHORAMENTO GENÉTICO DE PINUS E EUCALIPTOS NO BRASIL

SOCIEDADE BRASILEIRA DE SILVICULTURA

Eucalipto/Pinus. Bases Para um Projeto Florestal. 2º Congresso Florestal de Mato Grosso do Sul. 7 a 9 de Junho de

Florestas Plantadas no Brasil. José Roberto S. Scolforo Prof. Titular em Biometria, Inventário e Manejo Florestal

COBERTURA FLORESTAL DO PARANÁ FLORESTAS NATIVAS E PLANTADAS

XVI Seminário de Atualização Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte florestal

SILVICULTURA DE PINUS

PERFIL DO AGRONEGÓCIO DE BASE FLORESTAL DE MINAS GERAIS

222 empresas com atividade em 539 municípios, localizados em 18 Estados. 2,2 milhões de hectares de área plantada para fins industriais

GINO FRANCESCO MAZZOCCATO ASPECTOS AMBIENTAIS NAS EMBALAGENS DE MADEIRA PARA FIOS E CABOS

L C F Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas

Tecnologia Atual e Perspectivas do Plantio e Colheita de Florestas Plantadas

STCP.COM.BR CONSULTORIA ENGENHARIA GERENCIAMENTO

FLORESTAS PLANTADAS E CDM: OPORTUNIDADE DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

63ª Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Maceió - AL. 23 de agosto 2006

O SETOR FLORESTAL PRIVADO BRASILEIRO E OS DESAFIOS PARA O SEU DESENVOLVIMENTO

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. Seleção de Espécies/Procedências e Clones

CADEIAS PRODUTIVAS A VISÃO DA INDÚSTRIA PLANTAÇÕES FLORESTAIS

Eficiência, Gestão, Contratos e Sustentabilidade na Indústria Baseada em Florestas Plantadas

A CONTRIBUIÇÃO DAS FLORESTAS PLANTADAS À EFETIVAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO EM FRENTES PIONEIRAS

Simpósio de Melhoramento e Propagação Vegetativa de Plantas

INTEGRAÇÃO FLORESTA / INDUSTRIA

O Setor de Celulose e Papel

AMEAÇAS E OPORTUNIDADES PARA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

SETOR PRODUTIVO DE BASE FLORESTAL: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS

SETOR PRODUTIVO DE BASE FLORESTAL: SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS

A AMPLIAÇÃO DOS CULTIVOS CLONAIS E DA DEMANDA POR MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS

STCP.COM.BR CONSULTORIA ENGENHARIA GERENCIAMENTO

Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia - UFRJ

Panorama da Produção de Biomassa Florestal Combustível

ECONOMIA DE BAIXO CARBONO SUSTENTABILIDADE PARA O SETOR DE MINERAÇÃO: CASO DA SIDERURGIA NO BRASIL

Riscos (econômicos)climáticos Annelise Vendramini Centro de Estudos em Sustentabilidade EAESP FGV Ces.

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará

POTENCIAL E PERSPECTIVAS DE FLORESTAS PLANTADAS NOS TROPICOS

PLANTANDO CASAS: cadeia produtiva para implantação de habitação de interesse social em madeira de Pinus spp no Paraná - Brasil

VIABILIDADE ECONÔMICA DE PLANTIOS FLORESTAIS SOLTEIROS E DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS

REFLORESTAMENTO: MERCADO INTERNO E EXTERNO

Congresso Florestal Nova Prata Maio 2015

SETOR FLORESTAL BRASILEIRO Cenário Atual e Perspectivas

Funções das Florestas Plantadas para Atendimento das Futuras Demandas da Sociedade

O SETOR BRASILEIRO DE ÁRVORES PLANTADAS

as árvores plantadas são o futuro das matérias-primas renováveis

Qualidade da Madeira de Eucalyptus. Jose Lívio Gomide

DISTRIBUIÇÃO E POTENCIALIDADES DAS FLORESTAS PLANTADAS NO RIO GRANDE DO SUL

Potencial da biomassa florestal para produção de energia térmica

Logística no Setor Brasileiro de Árvores Plantadas

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ GRUPO DE ESTUDOS LUIZ DE QUEIROZ

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis EM TERCEIRA ROTAÇÃO PARA FINS ENERGÉTICOS

Produtores rurais discutem o custo de produção do eucalipto na região de Eunápolis-BA

1º.. MADEN INEE Como evoluir a produtividade da cadeia de madeira energética

FÓRUM DE COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DE MADEIRA E MÓVEIS -MDIC- GRUPO DE TRABALHO Madeira e Florestas. São Paulo/SP Setembro 2000

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira

Ferramentas da Biotecnologia no Melhoramento Florestal

O SETOR FLORESTAL E O CÓDIGO FLORESTAL

Pesquisador da Embrapa Florestas

IMPORTÂNCIA DOS PRODUTOS MANUFATURADOS DE ORIGEM FLORESTAL

COMPETÊNCIAS E COMPETITIVIDADE DO SETOR FLORESTAL

Sobre o Cultivo de Eucalyptus

Introdução de Espécies e Melhoramento Florestal

Marlene Soranso Engenheira Agrônoma

1. Visão Geral. 1. Aspectos Legais e Tributos. 2. Aspectos Econômicos. 3. Aspectos Produtivos. 4. Aspectos Mercadológicos. 5. Análise estratégica

Unidade de Ensino 3: Princípios Gerais de Produção Florestal

PRODUÇÃO E MERCADO DE MADEIRA DE PINUS COM VALOR AGREGADO

Aula 1: Apresentação da Disciplina ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

PARA PRODUÇÃO DE MADEIRA E RESINA

Vantagens competitivas da agricultura brasileira

EUCALIPTOCULTURA NO NORDESTE BRASILEIRO: Estudos de casos em pequenas e médias propriedades. Prof. Adalberto Brito de Novaes

Economia Climática. Perspectiva macroeconômica Brasil

PLANTAR PINUS É UM BOM NEGÓCIO?

VI Workshop de Melhoramento Genético Florestal e XLI Reunião Técnico - Científica do PTSM / IPEF. Adaptação genotípica ao estresse hídrico e térmico

Agronegócio Desafios e Oportunidades

Avanços e aplicações de biotecnologias na propagação vegetativa de plantas Desenvolvimento clonal de Pinus taeda via Embriogênese somática

Transcrição:

LCF1581-2015 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas O Setor Florestal Brasileiro

Por que das Plantações Florestais? Demanda de Madeira

- Antes de 1900 Eucalyptus ornamentação - Em 1904 Necessidade de madeira para Locomotivas e dormentes (CPEF FEPASA) - Dr. Edmundo Navarro Andrade viaja à Austrália e ganha 155 espécies de Eucalyptus de J.Maiden do Jardim Botânico de Sydney

1904 - Edmundo Navarro de Andrade instala experimentos silviculturais para lenha e madeira em Jundiaí, SP C. Dacanal, 2002 1909 Criação do Horto Florestal de Rio Claro, SP, contando hoje com 60 espécies de eucalipto 1910 Conclui experimento optando pelo eucalipto (E.saligna, E.alba e E.citriodora).

- Melhoramento Estabelecimento de Áreas de Produção de Sementes e Pomares de Sementes - 1970 Introdução E.grandis Coff s Harbour - 1974 Inicia-se a propagação clonal na Aracruz, ES, usando híbridos naturais de E. grandis x urophylla resistentes ao cancro (Cryphonectria resistance)

Área e distribuição de plantios florestais com Eucalyptus nos Estados do Brasil (2011)

Área e distribuição de plantios florestais com Pinus nos Estados do Brasil (2011)

Hoje PIB Florestal: US$ 37.3 bilhões (3,5% do PIB Nacional) 7,3% do total das exportações 2,5 milhões de empregos diretos e mais 4,0 milhões de empregos indiretos 478 milhões de ha de florestas naturais e 6,6 milhões de ha de florestas plantadas (0,7% do território nacional e 1,0% do solo agropecuário)

Uso e Demanda de Madeira em São Paulo. Exemplo: - 21 milhões m³/ ano: 8 milhões m³ Celulose e Papel 11 milhões m³ Energia/Carvão 2 milhões m³ Estruturas - Produtividade Média 20 m³/ha/ano - Área Reflorestada de 1,2 M ha - Produção: 16 milhões - Déficit 5 milhões m³/ano (IMPORTADOR)

Reflorestamentos em São Paulo

Crescimento e Urbanização da População Brasileira Population (Millions) 180 160 140 120 100 80 60 40 20 10 % Urban 80 % Urban 30 % Urban 0 1500 1550 1600 1650 1700 1750 1800 1850 1900 1950 2000 Year

USO DO SOLO Agricultura 10% Pastagens 20% Outros 9% Florestas Plantadas 1% Florestas Naturais 42% Florestas em Regeneração 18% Florestas Plantadas = 0,7 % Território Econômico-Social-Ecológica

Histórico da área de plantios florestais no Brasil (2006-2012) Fonte: Anuário ABRAF (2012), Associadas individuais e coletivas da ABRAF (2013) e diversas fontes compiladas por Pöyry Silviconsult (2013).

Distribuição de área de plantios florestais com Eucalyptus e Pinus das associadas individuais da ABRAF por estado e por tipo de propriedade (2011)

Crescimento percentual da área plantada com Eucalyptus e Pinus por estado (2011-12)

Crescimento percentual da área plantada com Eucalyptus por estado (2012)

Características e área de plantios florestais com outros grupos de espécies no Brasil (2010 a 2012)

Seringueiras São Paulo: maior produtor nacional com 71.500 t (55%) do total de 130.000 t (2010). 90.000 hectares, com mais de 14 milhões de pés em produção e mais de 4,5 milhões de pés novos. 2,5 mil pequenos, médios e grandes produtores, que empregam cerca de 15 mil trabalhadores.

Seringueiras Distribuição Geográfica da Área Plantada com Seringueira, 1998-2003 Fonte: Francisco et al. A CULTURA DA SERINGUEIRA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Informações Econômicas, SP, v.34, n.9, set. 2004.

Acácia-negra Madeira Destinada a consumidores de lenha para energia, produção de carvão e exportação de cavacos para celulose, principalmente para o Japão. Tanino Cerca de 60% da produção é destinada ao mercado interno para os setores de curtumes, adesivos, petrolífero, de borrachas, etc. O restante é exportado. Únicos produtores e exportadores de tanino: África do Sul, Brasil, Chile e China. Preços históricos Casca: R$60,00/t (2000); R$72,00/t (2001); R$115,00/t (2002) e R$110,00/t (2010). Madeira: R$20/st (2000); R$23/st (2001); R$30/st (2002) e R$40/st (2010).

Teca Madeira muito procurada para decoração de interiores luxuosos e mobiliário fino, além da construção naval, laminação e compensados. Os melhores sítios atingem incrementos médios anuais (IMA) de 15 m 3 /ha.ano e produções entre 250 e 350 m 3 /ha (rotação de 25 anos). Prognósticos de preços para o mercado internacional para 2015 variam entre US$ 1,480 e US$ 1,850 por m 3.

Mapeamento das áreas prioritárias para o plantio de florestas nativas com fins econômicos - SP Fonte: www.ipef.br/pcsn

EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE NO BRASIL FLORESTAS PLANTADAS (m³/ha/ano) 60 50 40 30 26 23 30 32 25 26 38 28 42 31 46 34 51 38 56 42 20 10 0 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 Eucalyptus Pinus

Floresta Típica Sementes SP - 1970

Mudas Via Estacas (CLONES)

Mesmo local hoje - E.grandis Clone

COMPARAÇÃO DA ROTAÇÃO E PRODUTIVIDADE Folhosas Países Rotação (anos) Rendimento m³/ha ano Eucalipto Brasil 7 35 55 Eucalipto África do Sul 8 10 20 Eucalipto Chile 10 12 30 Eucalipto Portugal 12 15 12 Eucalipto Espanha 12 15 10 Bétula Suécia 35 40 5,5 Bétula Finlândia 35 40 4 Fonte: Pöyry

COMPARAÇÃO DA ROTAÇÃO E PRODUTIVIDADE Coníferas Países Rotação (anos) Rendimento m³/ha ano Pinus spp Brasil 15 30 Pinus radiata Chile 25 22 Pinus radiata Nova Zelândia 25 22 Pinus elliottii / taeda Estados Unidos 25 10 Pinus do Oregon Canadá (costa) 45 7 Picea abies Suécia 70 80 4 Picea abies Finlândia 70 80 3,6 Picea glauca Canadá (interior) 55 2,5 Picea mariana Canadá (leste) 90 2 Fonte: Pöyry

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL 14000 12000 11180 11.800 1000 t 10000 8000 6000 4000 3096 4351 6201 7463 2000 777 0 70 80 90 96 2000 2006 2007 CELULOSE 1000 t 10000 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3361 PAPEL 7200 6175 4715 8725 8970 3000 2000 1000 0 1098 70 80 90 96 2000 2006 2007

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL CARVÃO VEGETAL PARA SIDERURGIA 1000 mdc 25.000 22.500 20.000 17.500 15.000 12.500 10.000 7.500 5.000 2.500 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Floresta Plantada Floresta Nativa AMS, 2007

Oportunidade de negócios: produção de carvão vegetal

Perspectivas para a indústria siderúrgica à base de carvão vegetal no Brasil Problema: metade da produção de carvão vegetal é produzido de matas nativas. Futuro da China e EUA??? Ninho de Pássaro: 41.000 t de aço

Consumo total de toras de plantações florestais: 2012: 211 milhões de m 3 ; 32,1% Pinus e 67,9% Eucalyptus. Usuários: Indústria de celulose e papel: 37,5%; Lenha, carvão e outros: 35,4%; Madeira serrada: 15,8%; Chapas e painéis: 11,3%.

TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS NO BRASIL PROJEÇÃO DA DEMANDA DE MADEIRA DE PLANTAÇÕES 300 250 Milhões m 3 200 150 100 50 0 2005 2010 2015 2020 Pinus Eucaly ptus Fonte: Projeções STCP

TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS NO BRASIL ESTIMATIVA DA ÁREA NECESSÁRIA DE PLANTAÇÕES PARA SUPRIR A DEMANDA 9.000 8.000 7.000 1.000 ha 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2005 2010 2015 2020 Pinus Eucaly ptus Fonte: STCP

Florestas plantadas - Alternativas

Sistema agro-silvo-pastoril Espaçamento do eucalipto: 10 metros entre linhas e 4 metros entre plantas (250 plantas/ha). 1o. Ano: planta-se o eucalipto na linha e arroz nas entrelinhas. 2o. Ano: colhido o arroz, em média, 30 sacas por hectare, utiliza-se a prática do cultivo mínimo e planta-se a soja, no segundo ano. Colhida a soja, em média 35 sacas por hectare, planta-se o capimbraquiária, principalmente a Brachiaria brizantha. Quando o capim já está estabelecido, solta-se o gado em regime de recria ou engorda, obtendo-se, em média, 850 quilos de carne por hectare por ano. O sistema de consórcio silvo-pastoril vai até o décimo ano, quando se procede ao corte da madeira.

Planejamento Agroflorestal

Fonte Renda Propriedade Agrícola - Uso de Áreas Marginais para Agricultura e Pecuária - Poupança Verde - Autosuficiência de Bens Madeireiros e Não Madeireiros - Engajamento em Programas de Fomento

Significado Ecológico - Substituição de Madeira Nativa: - Lenha, carvão, mourões etc - 50% da Madeira Nativa = Queima - Redução da Pressão Sobre os Fragmentos Florestais Exemplo Estado São Paulo

O AMBIENTE PARA INVESTIR EM PLANTAÇÕES FLORESTAIS NO BRASIL COMPARATIVO EUCALIPTO X SOJA X GADO Atividade Retorno Médio (R$ / ha / ano) Ganho com Eucalipto (%) Relativo Soja 375 +73% 1,7 Pecuária 275 +136% 2,4 Eucalipto 650 - - Fonte: Reflore / MS, 2007

A questão da energia da biomassa Energia Fev/10: R$1,18/L (US$2.41/gal) Fev/11: R$1,46/L (US$2.98/gal) Fev/12: R$1,52/L (US$3.35/gal) Fev/13: R$1,87/L(US$3.60/gal) Fotos: Arquivo Revista Veja

Lei da Oferta e da Demanda Interação de valores Comida vs. Combustível

Estrutura de oferta interna de energia Brasil (2006) Mundo (2004) OCDE* (2004) Renovável Brasil consumo: 253 milhões tep Não Renovável *Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

Produção de Energia por Fonte Brasil 2010 Produção de Energia Primária 19% 4% 42% Petróleo Carvão Vapor Gás natural Urânio Energia Hidráulica 10% Lenha Produtos da Cana 14% 1% 9% 1% Outras Renováveis Não renovável: 52,5% Renovável: 47,5% Balanço Energético Nacional 2011 (EPE MME)

Outros aspectos...

Pressão da Sociedade Um povoamento de Eucalyptus é um deserto verde ; Eucalyptus é uma espécie estrangeira ; Não é possível comer Eucalyptus ; O eucalipto está eliminando áreas de cultivo agrícola ; Exportamos celulose e papel de eucalipto, enquanto ficamos com os resíduos das fábricas.

Aspectos sociais População da região amazônica: A floresta pode ser uma barreira para o desenvolvimento Como sobreviver sem cortar a floresta?

Aspectos sociais População das regiões Sul e Sudeste: As florestas são os pulmões da natureza Não é possível sobreviver cortando as florestas Desperdício de um recurso natural

Apoio da sociedade?

Conclusões: - A demanda de madeira é crescente e só será suprida utilizando-se florestas plantadas - As propriedades agrícolas podem aumentar seu desempenho econômico, social e ecológico manejando adequadamente florestas plantadas; - A produção madeireira em propriedades rurais pode atender mercados locais variados e cabe ao Agrônomo selecionar as espécies e maximizar sua produção (manejo), respeitando os limites ecológicos dos sítios.