DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR



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Transcrição:

1

2 DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR Presidente Milton Camargo Reitora Sâmela Soraya Gomes de Oliveira Pró-Reitora Acadêmica Sandra Amaral de Araújo NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NEaD Coordenador Geral Barney Silveira Arruda Coordenadora Acadêmica Luciana Lopes Xavier ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS Diretor Raniery Christiano de Queiroz Pimenta CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL EaD Coordenador Guido Salvi dos Santos

3 EQUIPE TÉCNICA NÚCLEO DE PROJETOS Marcione Cristina Silva (Coordenação) Andressa Milena Silva Pacheco Félix Marcel Lima Pinheiro Brunna Félix dos Santos Catalogação na fonte: Biblioteca Unidade Roberto Freire U58p Universidade Potiguar. Escola de Gestão e Negócios. Curso Superior de Tecnologia e Gestão Comercial Projeto pedagógico de curso / Elaboração de Guido Salvi dos Santos, Homero Henrique Rocha de Medeiros, Joab Maciel Saldanha Rodrigues, Newton Manoel de Andrade Barretto Lins, Walid Abbas El Aouar e Regina Lúcia Freire de Oliveira. Natal, 2013. 184p. Direitos desta edição reservados à Universidade Potiguar 1.Projeto pedagógico Curso de Gestão Comercial. I.Título.

4 ELABORAÇÃO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Guido Salvi dos Santos Homero Henrique Rocha de Medeiros Joab Maciel Saldanha Rodrigues Newton Manoel de Andrade Barretto Lins Walid Abbas El Aouar NÚCLEO DE PROJETOS Regina Lúcia Freire de Oliveira

5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO PARTE 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL... 10 1.1 UNIVERSIDADE POTIGUAR: BREVE HISTÓRICO... 11 1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES... 12 1.3 MISSÃO E VISÃO... 13 1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA DA UnP... 14 1.5 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO... 15 1.5.1 Ensino de graduação... 15 1.5.2 Ensino de Pós-graduação... 17 1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL... 19 1.6.1 Autoavaliação institucional... 19 1.7 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UnP... 21 1.7.1 Da gestão da educação a distância... 22 PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA... 24 2.1 DADOS DO CURSO... 25 2.1.1 Denominação... 25 2.1.2 Eixo tecnológico... 25 2.1.3 Ato de criação e número de vagas... 25 2.1.4 Regime acadêmico... 25 2.1.5 Modalidade de oferta... 25 2.1.6 Formas de acesso ao Curso... 25 2.1.7 Carga horária total... 26 2.1.8 Integralização... 26 2.1.9 Locais de funcionamento polos... 26 2.1.10 Coordenação... 26 2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA... 27 2.2.1 Administração de Cursos na UnP... 27 2.2.2 A Coordenadoria do CST em Gestão Comercial a distância... 27 2.2.3 Conselho de Curso ConseC... 28

6 2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO... 29 2.3.1 Necessidade social... 29 2.3.2 Concepção... 34 2.3.3 Objetivos... 38 2.3.4 Perfil profissional do egresso... 39 2.3.5 Organização curricular... 42 2.3.5.1 LÓGICA CURRICULAR... 43 2.3.5.2 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA... 49 2.3.5.3 ESTRATÉGIAS DE INTERDISCIPLINARIDADE... 53 2.3.5.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR... 55 2.3.5.5 ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS... 57 2.4 METODOLOGIA... 61 2.4.1 Encontros presenciais... 64 2.4.2 Ambientação do aluno... 65 2.4.3 Recursos didáticos digitais (material didático)... 65 2.4.4 TICs no processo ensino-aprendizagem... 67 2.4.4.1 AUTOATENDIMENTO DO ALUNO... 67 2.4.4.2 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM UnP VIRTUAL... 68 2.5 DINÂMICA DE INTERAÇÕES... 71 2.6 PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA... 74 2.6.1 Pesquisa e iniciação científica... 74 2.6.2 Extensão e ação comunitária... 76 2.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM... 78 2.7.1 Principais elementos conceituais... 78 2.7.2 Dinâmica de avaliação... 78 2.8 APOIO AO DISCENTE... 83 2.9 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO... 84

7 PARTE 3 CORPO DOCENTE, TUTORIAL E PESSOAL TÉCNICO- ADMINISTRATIVO... 86 3.1 CORPO DOCENTE... 87 3.1.1 Política Institucional de apoio aos professores... 87 3.1.2 Atribuições dos docentes... 88 3.1.3 Perfil: titulação, experiência profissional e regime de trabalho 2013.1. 89 3.1.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE)... 93 3.2 TUTORIA A DISTÂNCIA E PRESENCIAL... 95 3.3 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO... 97 PARTE 4 INSTALAÇÕES FÍSICAS... 99 4.1 INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP... 100 4.2 BIBLIOTECA... 102 4.2.1 Autoatendimento... 102 4.2.2 Informatização do acervo... 102 4.3 INSTALAÇÕES EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA... 107 4.3.1 Núcleo de Educação a Distância (NEaD)... 107 4.3.2 Coordenação do Curso Sede... 107 4.3.3 Polos de apoio presencial... 107 ANEXOS

8 APRESENTAÇÃO A instalação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial em 2012, na modalidade a distância, pela Universidade Potiguar (UnP), representa o cumprimento de metas previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016), especialmente no que se refere às políticas de educação a distância e à expansão de cursos de graduação tecnológica. Com atividades efetivadas inicialmente na sede da UnP, em Natal e no Polo Mossoró. Este ano o Curso ampliou a abrangência da sua oferta incluindo os polos: Caicó/RN, Currais Novos/RN, Canoas/RS e Cuiabá/MT. O CST em Gestão Comercial tem seu enfoque básico na formação de profissionais envolvidos direta e indiretamente no segmento de comércio, sendo seu objetivo capacitar o profissional para atuar nos segmentos atacadista e varejista de pequeno, médio e grande portes, e em atividades de transações comerciais, estratégias de vendas, relacionamento com o cliente, formação de equipes e melhoria da rentabilidade organizacional. Rege o funcionamento do Curso o presente Projeto Pedagógico (PPC), construído coletivamente sob orientações do Núcleo Docente Estruturante, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais gerais definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) para as graduações tecnológicas (Pareceres CNE/CES n. 436/2001 e CNE/CP n. 29/2002; Resolução CNE/CP n. 3/2002); base legal e normativa que trata da educação a distância; políticas e diretrizes institucionais administrativas, acadêmicas e pedagógicas e referências normativas, além de orientações do Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da UnP. Na sua estrutura, este Projeto Pedagógico contém quatro partes, sendo que, na primeira, encontram-se indicadas as principais informações sobre o contexto institucional; da segunda constam os elementos que norteiam o desenvolvimento curricular do Curso em suas especificações conceituais e metodológicas, observadas a natureza de uma graduação tecnológica e de uma oferta a distância. A terceira parte trata do NDE e dos docentes do curso, assim como do corpo tutorial, do pessoal técnico-administrativo (na sede e nos polos) e,

9 ainda, das políticas de apoio ao discente. Por fim, a quarta parte compreende a descrição geral das instalações da UnP e dos polos. Por se constituir em instrumento de planejamento, logo, de direcionamento dos fazeres acadêmico, didático e pedagógico, este Projeto vem guiando o dia a dia do Curso, estabelecendo-se uma dinâmica participativa que inclui avaliações, redimensionamentos e ressignificações, sempre que necessário, de modo a assegurar o sentido político e educacional do CST em Gestão Comercial na modalidade a distância.

PARTE 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL 10

11 1.1 UNIVERSIDADE POTIGUAR: BREVE HISTÓRICO Com mais de 30 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em 1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981, D.O.U. de 20 de março de 1981). Seu credenciamento, como Universidade, data de 1996, por meio de Decreto de 19 de dezembro desse ano (D.O.U. de 20 de dezembro de 1996), e o recredenciamento é formalizado de acordo com a Portaria MEC n. 529, de 10 de maio de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012). Mantida pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura S.A. (APEC) - pessoa jurídica de natureza privada, constituída como sociedade anônima e com finalidade lucrativa 1, a UnP passa a integrar a Laureate International Universities em 2007. É a única Universidade particular do RN, atuando ao lado de três outras instituições públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN. Com uma imagem de credibilidade consolidada local e regionalmente, conforme indicado no seu Autoestudo 2012 2, a Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o Campus Natal, abrangendo quatro Unidades - Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto Freire, e o Campus Mossoró, fora da sede, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de 2001, situado na Região Oeste do Estado. 1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartório do 2 Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 26/01/2012, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40. 2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Autoestudo 2012. Natal, 2013.

12 1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES Filosófica e politicamente, a administração da Universidade é regida por diretrizes fundamentadas na ética, em valores culturais, sociais e profissionais, expressos nos seus princípios e finalidade. Os princípios, explicitados no Estatuto, art. 3, indicam a necessidade de uma atuação que expresse 3 : I. a defesa dos direitos humanos; II. a excelência acadêmica; III. a formação cidadã; IV. o exercício pleno da cidadania; V. a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da cultura, da arte e do saber; VI. a pluralidade de ideias e concepções pedagógicas; VII. a participação e a descentralização na gestão acadêmica e administrativa; VIII. a igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à comunidade; IX. a valorização do profissional da educação; X. a participação integrada e solidária no processo de desenvolvimento sustentável e na preservação do meio-ambiente. Esses princípios, por sua vez, são orientadores da finalidade precípua da Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação da cultura e pelo domínio e cultivo do saber humano em suas diversas áreas. 3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 5. ed. Natal: Edunp, 2012. (Documentos Normativos da UnP. Série azul Normas da Organização Universitária, v. 1).

13 1.3 MISSÃO E VISÃO A Universidade Potiguar tem como missão formar cidadãos comprometidos com os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País. No Descritivo Analítico da Declaração de Missão para a Comunidade Interna e Externa 4, ficam claros como principais compromissos da UnP: a excelência dos serviços prestados institucionalmente; a formação para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que propiciem a construção de um determinado perfil profissional e que culminem na inserção do futuro profissional na contemporaneidade; a promoção de condições de integração entre pessoas, cursos, programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão; a sintonia com as necessidades sociais. De acordo com a sua visão, a UnP pretende ser uma Universidade de excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País. 4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declaração de Missão. Declaração de valores. Declaração de Visão de Futuro. Natal, 2006.

14 1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA DA UnP A Universidade está organizada em duas instâncias, conforme o seu Estatuto: a. a Administração Superior, que compreende a Presidência, os órgãos de natureza deliberativa - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) - e a Reitoria, como órgão executivo, ao qual está vinculados, entre outros, o Núcleo de Educação a Distância (NEaD); b. a Administração Acadêmica, abrangendo uma estrutura de planejamento (Comitê Acadêmico e Avaliação Institucional); o Conselho de Curso (ConseC), órgão de natureza deliberativa e consultiva e órgãos executivos (Pró-Reitoria Acadêmica - ProAcad, Diretoria de Campus fora de Sede; Diretorias de Escolas; Coordenadorias de Curso). Destacam-se, entre os órgãos executivos da Administração Acadêmica, a ProAcad, com uma estrutura que compreende gerências e núcleos responsáveis pelo planejamento, supervisão e controle acadêmico-administrativo das atividades de ensino, pesquisa e extensão; Diretorias de Escolas, cujo funcionamento objetiva o fortalecimento da integração entre cursos de graduação e destes com os de pós-graduação, a implementação da indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão e o reforço à gestão participativa, viabilizada por meio de colegiados (com representatividade de docentes, discentes e setores da organização civil) e da sistemática de planejamento e de avaliação institucional. Instaladas em 2009, as Escolas, ou Unidades Acadêmicas Especializadas, são assim denominadas: Saúde; Comunicação e Artes; Direito; Educação; Engenharias e Ciências Exatas; Gestão e Negócios e Hospitalidade.

15 1.5 ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO A oferta acadêmica da UnP para 2013.1, em Natal e Mossoró, compreende cursos de graduação e de pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância. 1.5.1 Ensino de graduação Na graduação presencial registram-se 62 (sessenta e dois) cursos, sendo 45 (quarenta e cinco) em Natal e 17 (dezessete) em Mossoró. (Quadros 1 e 2). Quadro 1 Cursos de graduação, modalidade presencial Campus Natal, 2013.1 ESCOLA TIPO CURSO CURSO Comunicação e Artes Bacharelado Comunicação Social: Publicidade e Propaganda; Jornalismo; Cinema. CST Design Gráfico; Design de Interiores Direito Bacharelado Direito Educação Licenciatura História Letras: Português e Português/Inglês Pedagogia Arquitetura e Urbanismo; Engenharia Engenharia e Ciências Exatas Bacharelado Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia de Computação; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica; Engenharia de Produção; Engenharia de Petróleo e Gás; Sistemas de Informação. CST Petróleo e Gás; Segurança no Trabalho Bacharelado Administração; Ciências Contábeis; Relações Internacionais Gestão e Negócios Gestão Ambiental; Gestão Comercial; CST Gestão de Recursos Humanos; Gestão Financeira; Gestão Pública; Marketing Hospitalidade CST Gastronomia Bacharelado Turismo Bacharelado/Licenciatura Ciências Biológicas; Educação Física Biomedicina; Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Medicina; Saúde Bacharelado Nutrição; Odontologia; Psicologia; Serviço Social; Terapia Ocupacional. CST Estética e Cosmética

16 Quadro 2 Cursos de graduação, modalidade presencial Campus Mossoró, 2013.1 ESCOLA TIPO DE CURSO CURSO Direito Bacharelado Direito Engenharias e Ciências Exatas Gestão e Negócios Saúde Bacharelado CST Bacharelado CST Bacharelado Arquitetura e Urbanismo; Engenharia Civil; Engenharia de Produção Petróleo e Gás; Segurança no Trabalho Administração; Ciências Contábeis Gestão Ambiental; Gestão Pública; Gestão de Recursos Humanos; Processos Gerenciais; Marketing Enfermagem; Fisioterapia; Nutrição; Serviço Social; Na modalidade a distância, a oferta compreende os bacharelados em Administração, Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e em Gestão de Recursos Humanos iniciados em 2011; a licenciatura em Pedagogia, Bacharelado em Serviço Social e o CST em Gestão Comercial iniciados a partir de 2012. (Quadro 3). Quadro 3 Início de oferta de graduações a distância por curso POLOS CURSOS Zona Sul Currais Zona Norte Mossoró Caicó (Natal) Novos (Natal) 1. Administração 2012.1 2012.1 2011.1 2011.1 2011.2 2. Ciências Contábeis 2012.1 2012.1 2011.1 2011.1 2011.2 3. CST em Recursos 2012.1 2012.1 2011.1 2011.1 2011.2 Humanos 4. CST em Marketing 2012.1 2012.1 2011.1 2011.1 2011.2 5. Pedagogia 2012.1 2012.1 2012.1 2012.1 2012.1 6. Serviço Social 2012.1 2012.1 2012.1 2012.1 2012.1 7. CST em Gestão 2012.1 2012.1 2012.2 2012.2 2012.2 Comercial Fonte: UnP/ Núcleo de Educação a Distância. Natal, nov./2012. Em 2013.1 foram ofertadas duas novas graduações tecnológicas: Processos Gerenciais e Gestão Pública, totalizando 9 (nove) cursos, com predominância de CSTs. (Quadro 4).

17 Quadro 4 Oferta de graduações a distância por polo 2013.1 CURSOS Caicó/ RN Currais Novos / RN Natal/RN (Zona Norte) Natal/RN (Zona Sul) Mossoró /RN POLOS Cuiabá/ MT Recife/ PE Fortaleza /CE Goiânia/ GO Porto Alegre/ RS 1. Administração X X X X X X X X X X X 2. Ciências Contábeis X X X X X X X X X - - 3. CST em Recursos X X X X X X X X X - - Humanos 4. CST em Marketing X X X X X X X X X X - 5. Pedagogia X X X X X X X X X - - 6. Serviço Social X X X X X X X X X - - 7. CST em Gestão Comercial X X - X X X - - - - X 8. CST em Gestão Pública (novo) X X - X X X X X X - - 9. CST em Processos - - - - - - - - - X X Gerenciais (novo) Fonte: UnP/ Núcleo de Educação a Distância. Natal, mar/2013. Canoas /RS 1.5.2 Ensino de Pós-graduação Na pós-graduação presencial registram-se, no nível lato sensu, 165 (cento e sessenta e cinco) cursos, dos quais 142 (cento e quarenta e dois) no Campus Natal e 23 (vinte e três) em Mossoró. Três mestrados integram a oferta stricto sensu: a. Administração; b. Engenharia de Petróleo e Gás, com áreas de concentração em Automação de Processos Industriais (Campus Natal), Engenharia de Poço (Campus Mossoró) e Tecnologias Ambientais (para os dois Campi); c. Biotecnologia, parceria com a Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO). Assinala-se a instalação do doutorado em Biotecnologia, em 2013, ampliando-se a referida parceria. Na modalidade a distância, por sua vez, a oferta atual abrange apenas os seguintes cursos lato sensu, todos com polos de apoio na sede, polo Zona Norte em Natal, e em municípios do interior do RN: Caicó e Currais Novos. (Quadro 5).

18 Quadro 5 Cursos de pós-graduação lato sensu a distância 2013.1 CURSOS MBA em Gestão de Pessoas MBA em Gestão Financeira MBA em Gestão Empresarial MBA em Marketing Fonte: UnP/Núcleo de Educação a Distância. Natal, nov./2012. POLOS DE OFERTA ZONA NORTE CAICÓ CURRAIS NOVOS ZONA NORTE CAICÓ ZONA NORTE CAICÓ CURRAIS NOVOS ZONA NORTE CURRAIS NOVOS 1.5.3 Pesquisa, extensão e ação comunitária As políticas institucionais relativas à pesquisa e à extensão, expressas no PPI e no PDI 2007/2016, são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é da responsabilidade da Pró-reitoria Acadêmica. A pesquisa é implementada, principalmente, com recursos da própria UnP, tais como, o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC); Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP). A extensão e a ação comunitária também contam com o Fundo de Apoio à Extensão (FAEx); Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx), considerando as demandas sociais e a pertinência das atividades com os processos formativos da UnP. Pelas peculiaridades dos cursos a distância, as estratégias de pesquisa e de extensão podem ser viabilizadas na sede da UnP e, também, nos polos de apoio aos cursos presenciais utilizando-se, quando necessárias, as ferramentas de comunicação e interação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) UnP Virtual. Para a divulgação da sua produção, resultante do ensino, da pesquisa e da extensão, a UnP conta com: a) o seu repositório científico, disponibilizando revistas eletrônicas organizadas por escola; b) portais biblioteca virtual do Natal (http://natal.rn.gov.br/bvn/) e (http://bdtd.ibict.br), publicação de dissertações e teses; c) o seu congresso científico/mostra de extensão, de realização anual em Natal e Mossoró, com estruturação dos anais correspondentes.

19 1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL As atividades de planejamento são assumidas em sua natureza política, estratégica e de intervenção, viabilizando uma gestão acadêmica e administrativa com foco na qualidade, e na perspectiva do aprimoramento dos diversos processos, considerando os requisitos de: a) flexibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica, educacional e cultura; c) as da própria UnP, identificando-se necessidades a atender; d) avaliação contínua de ações e resultados; e) participação dos vários segmentos acadêmicos. Como um dos fundamentos da organização, sistematização e qualidade das ações institucionais, o planejamento é desenvolvido à luz de três princípios enunciados no PDI 2007/2016: excelência acadêmica, sustentação econômica dos cursos e educação continuada, adotando-se níveis diferenciados, mas intercomplementares, a partir de uma visão ampla da política educacional brasileira para chegar às especificidades da Universidade Potiguar, e, depois, às peculiaridades de unidades acadêmicas especializadas (escolas), cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão. A avaliação institucional imprime confiabilidade e factibilidade, aspectos essenciais ao processo de planejamento, cujas informações são substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos os processos acadêmicos, didático-pedagógicos e gerenciais. 1.6.1 Autoavaliação institucional Com vistas ao aperfeiçoamento crescente do modelo de gestão, bem como dos cursos, programas e projetos, o processo autoavaliativo da UnP tem uma dinâmica em que: a. são envolvidos todos os segmentos acadêmicos: aluno, professor, coordenadoria de curso de graduação, coordenadoria de curso de pós-graduação, pessoal técnicoadministrativo e dirigentes, acrescentando-se, em relação à oferta a distância, coordenadores de polos e tutores; b. os instrumentos, revistos continuamente, têm aplicação em meio eletrônico, podendo ser adotadas outros procedimentos de coleta de dados; c. são efetivadas análises comparativas entre os resultados das avaliações externas e internas. As informações obtidas, tratadas estatisticamente pela CPA/UnP, são socializadas por meio de seminários de avaliação e planejamento, e examinados,

20 posteriormente, no âmbito de cada curso pelos respectivos Conselhos e Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), com envolvimento de docentes, de representantes de turma, além de coordenadores do NEaD e de polos. Também a Reitoria e outros setores institucionais analisam os resultados avaliativos, com vistas à implementação de ações de melhoria. A cada semestre, são liberados relatórios eletrônicos, elaboradas sínteses dos principais dados e estruturados relatórios qualitativos, com a indicação dos limites, potencialidades e avanços de cada curso. Ao final, há registro, em documento próprio, da situação geral da Universidade, cujas análises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer, alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de correção de rumos ou de transformação, se necessário. (Figura 1). Figura 1 Etapas do processo avaliativo

21 1.7 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UnP Assinalam o início da educação a distância na Universidade Potiguar a sua integração ao Instituto Universidade Virtual Brasileira (IUVB), conforme Portaria/MEC nº 1.068/2003, e a instalação do Núcleo de Educação a Distância (NEaD), em 2004. Da parceria com o IUVB, atualmente extinta, resulta a oferta do bacharelado em Administração. Com a criação do NEaD, hoje consolidado, fica estruturado o órgão da UnP responsável por articular, planejar, coordenar e ofertar, interna e externamente, as ações de educação a distância, organizandose uma estrutura tecnológica, financeira e de recursos humanos necessária à sua plena viabilização, destacando-se a utilização e aperfeiçoamento do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) UnP Virtual. A partir daí, é construída gradualmente a história institucional no campo da educação a distância. Em fevereiro de 2005, a Universidade é credenciada para a oferta cursos de pós-graduação em nível lato sensu (Portaria MEC n. 1618/2005), estando apto a ofertar os cursos de especialização em Gestão Educacional e em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Em 2006 registra-se outro marco histórico. É quando a UnP é credenciada, por 5 (cinco) anos, para o desenvolvimento de cursos de graduação e pósgraduação a distância em todas as Unidades da Federação, conforme a Portaria MEC nº 837, de 3 de Abril de 2006. Para esse mesmo ano, destaca-se o início de: a) oferta de disciplinas institucionais semipresenciais para os alunos dos cursos presenciais em regime de adaptação ou dependência; b) celebração de parceria com o Instituto São Damasino de Ciências Jurídicas LTDA, para oferta, em todo o país, dos cursos de Especialização em Direito Público e em Advocacia Empresarial, com parceria e oferta finalizadas. No período de 2007 a 2009, a UnP implantou nova metodologia apoiada em tecnologia e interatividade, para os cursos de Direito e Administração presenciais, disponibilizando ferramentas de apoio ao ensino-aprendizagem, tais como: guias acadêmicos, com conteúdos condensados de cada disciplina e portais educacionais capazes de atender a toda a comunidade, profissionais liberais, professores, alunos e/ou qualquer outra pessoa com interesse em assuntos nessas áreas.

22 Registra-se ainda que, no primeiro semestre de 2010, a Universidade Potiguar inclui, na organização curricular de seus cursos de graduação presenciais reconhecidos, disciplinas optativas com oferta semipresencial, possibilitando ao aluno maior flexibilidade curricular, ao mesmo tempo fortalecendo a educação a distância no cenário institucional do ponto de vista, por exemplo, da produção de materiais e do aperfeiçoamento da infraestrutura tecnológica, destacando-se a melhoria do ambiente virtual de aprendizagem UnP Virtual. Nesse mesmo ano 2010, destaca-se a organização da UnP para a expansão e diversificação da oferta de cursos a distância, estabelecendo-se para 2011 a oferta das graduações tecnológicas em Marketing e em Gestão de Recursos Humanos e dos bacharelados em Administração e Ciências Contábeis. Nesse ano, estruturam-se os polos fora da sede na capital (Polo Zona Norte) e no interior do Rio Grande do Norte Caicó e Currais Novos. Em 2012 ampliou-se a abrangência da oferta incluindo-se os polos Natal/Zona Sul e Mossoró e firmouse parcerias para instalação de polos em outras Unidades da Federação, iniciando a oferta em 2013. Hoje, a Secretaria Geral da Universidade Potiguar registra cerca de 860 alunos matriculados na graduação a distância, ampliando as possibilidades de acesso de um maior número de indivíduos ao ensino superior. A proposta da UnP é dar continuidade às ações de expansão já iniciadas, considerando o previsto no PDI, e aperfeiçoar continuamente os processos acadêmicos, pedagógicos e administrativos na perspectiva do fortalecimento das condições de oferta de cursos a distância, com qualidade. 1.7.1 Da gestão da educação a distância O gerenciamento das atividades a distância é da responsabilidade do NEaD, órgão vinculado à Reitoria e com representatividade na Administração Acadêmica da Universidade, via Comitê Acadêmico. Atuando na perspectiva de implementação das políticas institucionais para a educação a distância de forma articulada com as diretorias de Escolas da UnP e

23 de acordo com Regimento Interno próprio, o NEaD tem na sua estrutura organizacional 5 : a coordenação geral; as coordenações acadêmica, pedagógica, de produção de recursos didáticos, de logística, de tecnologias da informação e da comunicação (TIC s); a supervisão de logística; os revisores de linguagem e estrutura EaD; o apoio acadêmico, assistentes e estagiários. A base de trabalho do NEaD é a sede da Universidade, a partir da qual são mantidas articulações com as coordenadorias de curso, dos polos, docentes e tutores. 5 O Regimento Interno do NEaD apresenta as atribuições desses integrantes na sua estrutura organizacional.

PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 24

25 2.1 DADOS DO CURSO 2.1.1 Denominação Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial (Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia/MEC 2010). 2.1.2 Eixo tecnológico Gestão e Negócios. 2.1.3 Ato de criação e número de vagas Criado pela Resolução nº 012/2011 ConSUni/UnP, de 11 de julho de 2011, com autorização de 350 (trezentos e cinquenta) vagas totais anuais. Atualmente, de acordo com a Resolução 035/2012 ConSUni/UnP, de 30 de outubro de 2012, são ofertadas 330 vagas entre os polos de apoio presencial, assim distribuídas: Quadro 6 Vagas por polo e formato de oferta Polo Zona Sul/ Natal Mossoró/ RN Caicó/ RN C. Novos/ RN Cuiabá/ MT Canoas/ RS Graduação Executiva X X - - - X Online X X X X X - Vagas 150 50 24 24 08 50 2.1.4 Regime acadêmico Seriado semestral. 2.1.5 Modalidade de oferta A distância. 2.1.6 Formas de acesso ao Curso O ingresso no Curso ocorre por meio de processo seletivo destinado a egressos do ensino médio ou equivalente; transferência interna e externa e nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Portadores de diploma de graduação também podem ingressar ao Curso, observada a legislação vigente.

26 2.1.7 Carga horária total 1600 horas (1920 horas-aula). 2.1.8 Integralização Mínimo: 1,5 anos; Máximo: 3,5 anos. 2.1.9 Locais de funcionamento polos CAMPUS NATAL/UnP POLO SEDE Av. Eng. Roberto Freire, 1684, Capim Macio, CEP: 59.082-902, Natal/RN. Polo MOSSORÓ Av. João da Escóssia, 1561, Nova Betânia, CEP: 59607-330, Mossoró/RN. Polo CAICÓ Rua Otávio Lamartine, 461 Centro/Área Urbana, CEP: 59300-000A, Caicó/RN. Polo CURRAIS NOVOS Praça Cristo Rei, 74, Centro, CEP: 59380-000, Currais Novos/RN. Polo CUIABÁ/MT Rua 09, nº 257, Boa Esperança, CEP: 78068-410, Cuiabá/MT. Polo CANOAS/RS Rua Santos Dumont, nº 888, Niterói, CEP: 92120-110, Canoas/RS. 2.1.10 Coordenação Prof. Guido Salvi dos Santos Contato: guido@unp.br

27 2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 2.2.1 Administração de Cursos na UnP A Coordenadoria de Curso, vinculada à Diretoria de Escola, é um órgão executivo da Administração Acadêmica da Universidade, exercida pelo Coordenador de Curso e designado pelo Reitor, para mandato de dois anos, permitida a recondução. Com atuação regida pelo Estatuto e Regimento Geral da Universidade, assim como pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016, a Coordenadoria de Curso pode contar com: a) coordenador acadêmico-administrativo da Escola da qual seja integrante; b) o Conselho de Curso (ConseC) e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão previstas nos projetos pedagógicos (PPCs). No caso dos cursos a distância registra-se o apoio da equipe do NEaD no tocante aos aspectos administrativos, financeiros, acadêmico, pedagógicos e de produção e customização de recursos didáticos, além da equipe dos polos. As coordenações de graduação têm representatividade nos órgãos colegiados superiores, ConSUni e ConEPE, e presidem o conselho de curso e os NDEs dos seus respectivos cursos. 2.2.2 A Coordenadoria do CST em Gestão Comercial a distância A gestão do Curso está sob a responsabilidade do professor Guido Salvi dos Santos (Portaria N 296/2012 de 1º de agosto de 2012 Reitoria/UnP), licenciado em Geografia, graduado pela Universidade Católica de Goiás em 1983; especialista em Planejamento em Geografia, pela Universidade Federal de Goiás UFG em 1987, e em Gestão Universitária, Universidade Potiguar UnP, 2007. É mestrando no Mestrado Profissional em Administração da própria Universidade Potiguar, iniciado em 2012. Sua experiência profissional na área da educação superior se dá desde 1987, integrando o corpo docente da Universidade Católica de Goiás. Ingressa na UnP em 2003, tendo ministrado diversas disciplinas no CST em Marketing. No ensino médio, registra atuação como docente no período de março a agosto de 1986 e de fevereiro de 1994 a janeiro de 1995.

28 Na área técnico-profissional, destaca-se a atuação como empresário, consultor e coordenador da área de relações com o mercado, por 8 (oito) anos. Exerceu a função de Assessor Técnico da Superintendência Corporativa da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, de junho de 2008 a julho de 2012, coordenando projetos vinculados ao desenvolvimento do associativismo. Atualmente é responsável por implantação de projetos na área de relações com o mercado. 2.2.3 Conselho de Curso ConseC O Conselho de Curso (ConseC), nos termos do Estatuto da Universidade, é um órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar, com função de analisar e propor medidas didático-pedagógicas, administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso e para a sua integração nos diversos programas de Pesquisa e de Extensão e de Pós-graduação. O Conselho do CST em Gestão Comercial atende ao estabelecido no referido Estatuto e encontra-se formalizado conforme Portaria n. 055.1/2012 Reitoria/UnP de 27 de março de 2012 e Portaria n. 441/2012 Reitoria/UnP de 22 de agosto de 2012 (Quadro 7). As reuniões são realizadas periodicamente, com possibilidades de reuniões extraordinárias, quando necessário, sempre com registros das discussões e encaminhamentos. Quadro 7 Composição do Conselho do Curso Presidente Titular Representação docente Representação discente Representantes da entidade profissional afeta ao curso Suplente Guido Salvi dos Santos Aldei Rosane Batista Ribeiro, Lidiane de Medeiros Lucena, Luciana Lopes Xavier, Ana Neri da Paz Justino, Eduardo Heliodoro Arruda e Francisco de Assis Carlos. Serveny Araujo Cid e Mario Augusto de Sipauba Cavalcanti. Isabella Mendonça de Sousa e Joab Maciel Saldanha Rodrigues.

29 2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 2.3.1 Necessidade social A política de valorização de cursos superiores de tecnologia traduz respostas da UnP às demandas externas relacionadas principalmente ao acesso de jovens e adultos ao ensino superior, e isso numa fase em que o segmento serviços constitui um dos principais propulsores do desenvolvimento econômico nacional, observando-se que, especificamente o comércio varejista brasileiro, é formado por mais de 1,4 milhão de empresas (ou 80% delas), com receita total de cerca de R$ 1,6 trilhão. O comércio atacadista e de veículos respondem por 17% e 10%, respectivamente 6. Mostra-se prioritária, portanto, a qualificação de profissionais que atendam aos requisitos do mercado de trabalho, constantemente renovados em função dos avanços científicos e tecnológicos incorporados aos processos laborais, incluídos os relacionados à gestão de atividades comerciais. Considere-se ainda que essa necessidade se acentua numa realidade educacional na qual diversos segmentos populacionais, frequentemente, não contam com unidades de ensino superior, sobretudo em municípios interioranos localizados Nordeste brasileiro. Embora o acesso de jovens de 18 a 24 anos, a esse nível de ensino, tenha dobrado no período 1998 a 2008, passando de 6,9% para 13,9%, relativamente a países da Europa, como Itália e França, e da América Latina, como o Chile no qual a proporção de jovens nesse nível de ensino é de 52% ainda são necessárias iniciativas que alarguem as estratégias de formação superior. O desenvolvimento do CST em Gestão Comercial na modalidade a distância situa-se nessa realidade e, pelo uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs), viabiliza formas diferenciadas de ensino e de aprendizagem, além de ampliar as oportunidades de escolarização dos brasileiros de várias regiões. Com foco no significado do comércio na economia nacional, em especial no Rio Grande do Norte (RN), o Curso tem à frente o fato de que existe um crescimento gradual nos índices de desenvolvimento nesse setor, tanto no Brasil como no RN, assim como a sua diversificação, destacando-se o comércio de 6 Informações disponíveis em http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/setores-daeconomia/comercio-e-servicos. Acesso 19.06.2013.

30 alimentos e o de veículos e motos, partes e peças, como atividades que, nos últimos anos, apresentaram substancial expansão, em virtude da ampliação da renda, da política de valorização do salário mínimo, ampliação da oferta de crédito e políticas de redistribuição de renda (IBGE, PMC, 2010) 7. De acordo com o IBGE, de 2009 para 2010, alterou-se a estrutura do setor comercial brasileiro, uma vez que o segmento varejista passou a representar a maior parte da receita operacional líquida do comércio, com participação levemente superior ao atacado. As atividades do comércio varejista permaneceram com o maior número de empresas e unidades locais do comércio, absorvendo a maior parte do pessoal ocupado e detendo a maior participação nos salários, retiradas e outras remunerações 8. Em 2010, as vendas do comércio varejista brasileiro obtiveram um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior e registrou o maior acumulado em uma década (IBGE, PMC 2012). As vendas reais do varejo cresceram 7,3% no mês de janeiro de 2012 em comparação com janeiro de 2011. A pesquisa do IBGE divulgada em março (referente a jan/2012) apresentou alta moderada de 2,6% na comparação com o mês imediatamente anterior (dez/2011). Impulsionado pelo crescimento de 13,7% nas vendas do segmento de material de construção, o varejo "ampliado" (classificação que adiciona ao varejo tradicional o atacado e varejo de materiais de construção, veículos e peças) teve alta de 7,7% em janeiro de 2012 em relação a janeiro de 2011 (IBGE, PMC, 2012) 7. No Rio Grande do Norte estado nordestino com PIB de R$ 32.339 milhões em 2010 - estimativa/ibge e 3.168.027 habitantes (dos quais 77% vivem nas sedes dos municípios) o comércio, um dos fundamentos da sua economia 9, também vem passando por mudanças significativas, não apenas com a presença 7 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Mensal do Comércio. Disponível em http://www.pmc.ibge.gov.br/pmc/ Acesso em: 09.01.2013 8 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Anual de Comércio 2010. V. 22. Disponível em ftp://ftp.ibge.gov.br/comercio_e_servicos/pesquisa_anual_de_comercio/2010/pac2010.pdf 9 Outros setores essenciais à economia estadual: agroindústria, turismo e prestação de serviços, destacandose a base industrial em municípios da Grande Natal (Extremoz e Macaíba) e em Mossoró o segundo mais importante do RN, situado no oeste Potiguar. De acordo com a FIERN/2011, o setor industrial é a segunda atividade em ordem de importância econômica no RN, com 24% do PIB. A extração de petróleo e gás natural são as principais atividades, mas a vocação mineral potiguar se estende por outras atividades, como extração e refino de sal marinho; extração de calcário e produção de cimento, como se verifica principalmente em Mossoró. O universo industrial formalmente constituído do RN tem tamanho estimado em 5.174 empresas e 128.252 empregados, tomando-se por referência o ano 2010. A grande maioria das unidades produtivas, 80%, são microempresas e absorvem 17,6% dos empregados no setor.

31 do atacado e varejo, mas com o surgimento e a consolidação do arranjo produtivo do varejo moderno, formado por novas maneiras de organização da produção de serviços comerciais que têm, nos hiper e supermercados, nas lojas de conveniência e de departamentos e nos shoppings centers, processos de trabalho distintos do comércio tradicional e vinculação com grandes redes varejistas. Verifica-se ainda que o comércio no Rio Grande do Norte passa por períodos cíclicos, tendo um novo ciclo de desaceleração chegado ao fim nos últimos meses de 2009, quando as vendas do comércio estadual iniciam uma nova fase de aceleração. Esse ciclo de aceleração não atinge o pico do ciclo anterior e parece ter atingido o patamar no primeiro trimestre de 2012, conforme o gráfico 1. Gráfico 1 Variação do Volume de Vendas do Comércio Varejista no RN Fonte: Economia-do-rn.blogspot.com Quanto à empregabilidade do setor, as atividades atacadista e varejista respondem ao equivalente a 39,9% de todos os estabelecimentos registrados no RN (subsetores da RAIS) 10. Observa-se que o setor detém o segundo maior volume de vínculos formais, 18,2%, ficando atrás apenas da administração pública, denotando a importância do setor para o mercado de trabalho, dada a ampliação da sua participação ao longo dos últimos 12 anos (1995 a 2007, dados da RAIS, 2010). 10 Disponível em http://bi.mte.gov.br/bgcaged. Acessado em 09-01-2013.

32 Ainda segundo a RAIS (2010) 11, os estabelecimentos de menor porte possuem a maior quantidade de trabalhadores do setor. Os que têm até 19 pessoas em seus quadros respondem por mais da metade dos vínculos formais, 56,8%, sendo que no varejo é mais acentuada a relevância dessas empresas, considerando que neste ramo as de menor porte são responsáveis por 60,7% dos vínculos. Todavia, esse processo acelerado de modernização e crescimento da economia nem sempre conta com recursos humanos qualificados, requerendo das instituições de formação profissional a oferta e diversificação de programas e cursos, de forma a atender a novas áreas de crescimento econômico e elevar os níveis de escolaridade da população e de qualidade da oferta de serviços. Essa perspectiva ganha contornos mais expressivos ao se considerar que, além das pessoas já atuantes no mercado de trabalho que precisam de qualificação, há a clientela advinda do ensino médio. Conforme o Censo Escolar 2010, do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a oferta desse nível no país se mantém estável, com aumento de 20.515 matrículas em 2010 (0,2% a mais que em 2009). No RN, para o ano 2010, tem-se 148.990 matrículas, quantitativo um pouco inferior ao de 2009: 151.975. A educação profissional técnica de nível médio continua em expansão, com crescimento de 7,4%, ultrapassando 900 mil matrículas no Brasil em 2010. Para o ensino médio integrado, os números indicam 1,14 milhão de matrículas. A oferta de cursos subsequentes (para alunos que concluíram o ensino médio) aumentou 27% e tem participação de 62% no total de matrículas da educação profissional. Nos últimos 8 anos, a rede federal mais que dobrou a oferta de matrícula, o que significa a importância desse tipo de educação para o desenvolvimento do país. Também de acordo com o INEP, Censo da Educação Superior de 2011, o número de estudantes brasileiros matriculados no ensino superior, nas modalidades presencial e a distância, é de 6.739.689 nesse ano, dos quais 992.927 na educação a distância 12. A meta do governo federal, incluída no Plano Nacional de Educação (PNE), é atingir 10 milhões de matrículas até 2020. 11 Disponível em http://bi.mte.gov.br/bgcaged. Acessado em 09-01-2013. 12 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2011. Dados gerais graduação presencial e a distância. Disponível em http://portal.inep.gov.br/superior-censosuperior-sinopse. Acesso em 18.06.2013.

33 Importa ainda salientar que, do ponto de vista da educação tecnológica existem, no Brasil, 76 CSTs em Gestão Comercial a distância em atividade, sendo 45 no Nordeste, e destes, 9 (nove) no RN, considerando sedes de IES e polos, segundo registros e-mec. Especificamente o Curso ofertado pela UnP tem sede em Natal, cuja área metropolitana apresenta 1.326.435 habitantes e compreende também Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante que formam uma área conurbada, além de Ceará-Mirim, Extremoz, Monte Alegre, Nísia Floresta, São José de Mipibu e Vera Cruz. O gráfico 2 apresenta a distribuição da população na pirâmide etária do RN, de acordo com o referido Censo de 2010, totalizando 3.168.027 habitantes, desses o município de Natal possui 803.739 habitantes. Gráfico 2 Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade Rio Grande do Norte 13 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010 A população em idade escolar típica entre 15 e 24 anos na área conurbada corresponde a 676.675 habitantes ou 21% dos habitantes do estado, sendo o 13 http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/webservice/frm_piramide.php?codigo=24

34 município de Natal com 606.843, o equivalente a 19% do total de habitantes do RN. Apenas 20% da população natalense têm instrução de nível superior em relação ao total dos trabalhadores formalizados, conforme tabela 1. Tabela 1 Estoque de Empregos Formais Segundo Grau de Instrução Rio Grande do Norte 2009/2010 Fonte: RAIS Dec. 76.900/75 CGTE/DES/SPPE/MTE Nesse cenário, e considerando que o fato de ser ofertado a distância beneficia não apenas os potiguares, mas vários outros cidadãos brasileiros, de diversos pontos do país, o Curso apresenta-se socialmente relevante, contribuindo para a constituição da cidadania e, consequentemente, melhoria da qualidade de vida através da qualificação para o trabalho. 2.3.2 Concepção O desenvolvimento do CST em Gestão Comercial, na condição de uma graduação a distância, funciona de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais instituídas pelos Pareceres CNE/CP n. 436/2001 e n. 29/2002, e Resolução CNE/CP n. 3/2002; em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016), considerando também o Decreto n. 5.622/2005 que trata da educação a distância (EaD), alterado pelo Decreto 6.306/2007, e outros dispositivos oficiais pertinentes. O processo formativo implementado pelo Curso pressupõe uma ação educativa metódica e intencional, construída por meio de interações aluno/objetos de estudo/professor/tutor, com a utilização do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) - UnP Virtual, a partir da compreensão educação a distância como:

35 mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem (que) ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos 14. O Curso leva em conta também a compreensão de autores, como Arafeh, 15 que diz: a Educação a Distância (EaD) abrange uma vasta gama de novas tecnologias, pedagogias, estilos de aprendizagem e habilidades e ambientes desenvolvidos para oferecer conteúdo educacional para a aprendizagem dentro e fora dos tradicionais ambientes educacionais. Como resultado, a EaD vem acompanhada por uma série de outros conceitos e práticas que surgiram de novos desenvolvimentos tecnológicos e sociais. A autora retoma a ideia tradicional de que a educação a distância tem como elementos constitutivos a educação (traduzida nos processos de ensino e aprendizagem); divergência geográfica ou temporal; um meio de transmissão (tecnologia) e informações ou conteúdos de comunicação. A concepção pedagógica adotada pelo Curso, em relação à aprendizagem, é a de que esta se efetiva na interrelação com o outro, sempre com a mediação da linguagem, e como um processo de elaboração compartilhada de significações. Assim sendo, aprender é um ato social, embora materializado individualmente. Visto que os cursos superiores de tecnologia, em geral, assim como os ofertados a distância têm alunos adultos, como é o caso do CST em Gestão Comercial, as colaborações de Malcom Knowles também são essenciais, adotando-se, no presente Projeto, o conceito de andragogia para a compreensão do processo cognitivo de aprendizagem do adulto. 14 BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da Educação a Distância. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5622.htm>. Acesso em: 10 fev. 2010. 15 ARAFEH, Sousan. The Implications of Information and Communications Technologies for Distance Education: Looking Toward the Future. SRI International, Arlington, Virginia, June 2004, 10-11. Disponível em: <http://www.sri.com/policy/csted/reports/sandt/it/distance_ed_lit_review_final_6-9-04.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2011.

36 Também é importante, no Curso, o pensamento de Paulo Freire, particularmente no que se refere à conscientização como um processo de inserção crítica do indivíduo na realidade e de atuação para transformá-la (educação transformadora), assim como a construção da autonomia intelectual do estudante. Esse propósito pressupõe mudanças, as quais, segundo Behar (2009), estariam pautadas no desenvolvimento das competências e habilidades, o respeito ao ritmo individual, a formação de comunidades de aprendizagem e as redes de convivência, entre outras 16. Assim, o modelo pedagógico adotado pelo CST em Gestão Comercial compreende elementos teóricos - que explicam e orientam a forma de abordagem do currículo e que se concretiza nas práticas pedagógicas, as quais requerem, necessariamente, interações professor/aluno/objeto de estudo - e, ao mesmo tempo, elementos práticos essenciais ao Curso, por sua natureza enquanto graduação tecnológica. Ao mesmo tempo, o processo formativo refere-se às relações sociais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos do Curso. Busca-se, portando, a articulação entre conhecimentos científicos e os contextos, e o desenvolvimento de valores éticos, considerando a diversidade de pessoas e grupos e a necessidade de preservação ambiental. A oferta do Curso enfatiza a integração/interação com o mercado de trabalho, considerando as constantes inovações tecnológicas e científicas e a complexidade das questões mercadológicas, conforme apontado pelas diretrizes curriculares nacionais gerais (Resolução CNE/CES n. 3/2002). É importante que o aluno entenda que a revolução tecnológica, ao sacudir as bases da maioria das atividades econômicas e da sociedade em geral, torna inviáveis os negócios que não se atualizem e não apresentem diferenciais de competitividade e que, nesse contexto, o profissional de gestão comercial possui um papel fundamental para dinamizar o consumo e, desse modo, impulsionar a sobrevivência das empresas, por meio da ética e do respeitando às condições de sustentabilidade das pessoas e do meio ambiente. 16 BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed, 2009.

37 São fundamentais na proposta do Curso, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais gerais (Parecer CNE/CP n. 29/2002 e Resolução CNE/CP n. 3/2002) estudos e atividades que propiciem ao aluno a compreensão e a avaliação dos conceitos e ferramentas essenciais à gestão e sua aplicabilidade no contexto empresarial. Logo, a dinâmica curricular deve ocorrer de acordo com os seguintes princípios: interdisciplinaridade, que pressupõe aproximações e complementações entre conhecimentos afins, sendo essencial o desenvolvimento de atividades formuladas em torno de temáticas comuns, como no caso dos Projetos Interdisciplinares I, II e III. flexibilidade curricular, abrangendo possibilidades de: i) aproveitamento de estudos; ii) experiências profissionais anteriores; iii) exame de proficiência e iv) emissão de certificação intermediária; atualização permanente, que se encontra imbricada com a provisoriedade do conhecimento e com a velocidade com que avançam a ciência, a técnica e a tecnologia, exigindo uma revisão contínua do Curso, de forma a expressar a sua relevância social; contextualização, implicando constante articulação entre as atividades curriculares, entidades e instituições que trabalham com segmentos empresariais, na perspectiva de provocar situações pedagógicas de interesse para os alunos, e de desenvolver um processo formativo compatível com as demandas sociais, nestas incluídas as necessidades do mercado de trabalho. Os procedimentos adotados nas disciplinas e atividades curriculares visam propiciar a articulação entre teoria e prática, com estímulo à participação discente nas diferentes situações didático-pedagógicas, de forma a potencializar o desenvolvimento de competências e habilidades como a autonomia intelectual e a capacidade de adaptação às mudanças e às transformações de mercado, condições importantes para a educação continuada. Adota-se, nessa dinâmica, como um dos princípios curriculares, a contextualização, a respeito do qual, como relatora do Parecer CNE/CEB n. 15/1998, Guiomar Namo de Mello destaca:

38 O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. As iniciativas pedagógicas, portanto, têm maior significado, tanto quanto maior for a sua proximidade com as práticas laborais. Nesse sentido, a contextualização evoca áreas, âmbitos ou dimensões de formação generalista, focada na gestão de negócios comerciais presentes na vida pessoal, social e cultural dos sujeitos e mobiliza competências cognitivas já adquiridas. 2.3.3 Objetivos Geral Formar profissionais éticos capazes de atuar no gerenciamento e operação de atividades do comércio, no segmento de varejo, atacado, representações e serviços de pequeno, médio e grande porte, buscando resultados que venham a contribuir para uma melhor racionalização, organização e funcionamento organizacional, sob os critérios do desenvolvimento com sustentabilidade e do respeito à diversidade em suas diferentes expressões. Específicos São objetivos específicos do Curso os descritos no quadro 8, a seguir, estabelecendo-se relações entre o que se pretende alcançar e as disciplinas que deverão contribuir para tanto, considerando as estrutura curriculares 2012.1 e 2013.1.

39 Quadro 8 Relação entre objetivos específicos e disciplinas Estruturas curriculares 2012 e 2013 Objetivos Disciplinas Associadas 2012 Disciplinas Associadas 2013 Promover o desenvolvimento de competências relacionadas ao empreendedorismo, com ênfase na concepção de projetos de criação de empresas, unidades de negócio, produtos ou serviços; Aprimorar a competência de gestão, propiciando ao aluno a compreensão e o interrelacionamento das diversas funções gerenciais com postura ética, crítica, investigativa e de valor científico; Contribuir para o desenvolvimento de estratégias de comércio, valendo-se do uso de ferramentas de diagnóstico e planejamento, mensurando e analisando o desempenho de vendas que atraiam e retenham clientes nas organizações; Ampliar a fluência digital do aluno em mídia de ensino a distância, essencial para a sua educação continuada, seja voluntária ou para atender aos programas de educação corporativa nas organizações; Capacitar o aluno para tomada de decisões, estimulando, ao mesmo tempo, a sua autonomia e o espírito de trabalho em equipe para atuação em grupos multidisciplinares presenciais ou a distância. Empreendedorismo Sustentabilidade Criatividade e Inovação Economia Projeto Interdisciplinar I Legislação Gestão da Produção e Logística Gestão de Varejo Gestão Financeira Gestão de Serviços Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário Gestão de Marketing Gestão de Pessoas Estratégias Mercadológicas Métodos Quantitativos Projeto Interdisciplinar II Comportamento Organizacional Comunicação e Expressão Negociação Liderança e Motivação de Equipes Técnicas de Vendas Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços Franquia e Licenciamento Projeto Interdisciplinar III e Comunicação Empresarial Modelos de Administração Empreendedorismo Economia Projeto Interdisciplinar I Contabilidade e Custos Gestão da Produção e Logística Gestão de Varejo Gestão Financeira Gestão de Serviços Fundamentos do Direito Sociedade, Direito e Cidadania Financeiro e Tributário Gestão de Marketing Gestão de Pessoas Estratégias Mercadológicas Métodos Quantitativos Projeto Interdisciplinar II Comportamento Organizacional Comunicação e Expressão Raciocínio Lógico Negociação Liderança e Motivação de Equipes Técnicas de Vendas Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços Franquia e Licenciamento Projeto Interdisciplinar III 2.3.4 Perfil profissional do egresso O Tecnólogo em Gestão Comercial, egresso da UnP, estará credenciado para atuar no mercado aplicando os conhecimentos adquiridos nas análises de mercado e desenvolvimento mercantil, com postura de sustentabilidade, demonstrando competência para: analisar e implantar unidades ou redes de negócios, recrutar e selecionar pessoas, montar e liderar equipes, armazenar e distribuir produtos; exercer a cidadania, adotando postura de agente de mudança da sociedade respeitando a diversidade étnico-racial, cultural, credo e de gênero, conforme definido no Parecer CNE/CP n. 3/2004 e Resolução CNE/CP n. 1/2004.

40 Como gestor, o futuro profissional deverá demonstrar visão integradora, compatibilizando as necessidades dos seus clientes com os objetivos estratégicos das empresas, de maneira sustentável e com respeito às pessoas; identificar formas criativas e inovadoras de atender às necessidades de consumo; aplicar as mais apropriadas ferramentas de pré-venda, venda e pós-venda, posicionando-se competitivamente no mercado. Essas competências e habilidades têm desdobramentos em outras, enunciadas no quadro a seguir, estabelecendo-se a sua relação com as unidades curriculares do Curso, o que deve facilitar o planejamento docente do ponto de vista das contribuições da disciplina que ministra para a construção das competências definidas. Quadro 9 Relação entre competências e habilidades e disciplinas Estruturas 2012 e 2013 Competências e Habilidades Estrutura Curricular 2012 Estrutura Curricular 2013 Reconhecer a importância da gestão de pessoas como um diferencial competitivo. Desenvolver redes de relacionamentos. Analisar viabilidades econômicas, financeiras e tributárias. Demonstrar espírito empreendedor e visão sistêmica, identificando oportunidades. Conhecer e gerenciar o sistema de logística, canais de distribuição, armazenagem e as cadeias de suprimento. Conhecer e atualizar estruturas e modelos organizacionais diversos, e seus processos. Conhecer, analisar e gerenciar o composto mercadológico. Organizar e treinar equipes de vendas orientando nos princípios éticos de respeito à pluralidade de ideias, crenças, raças, cultura e gênero. Comunicar-se de forma eficiente nas formas escrita e oral, demonstrando habilidades de raciocino lógico e quantitativo. Gestão de Pessoas Comportamento Organizacional Gestão Financeira Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário Economia Empreendedorismo Projeto Interdisciplinar I Gestão da Produção e Logística Comportamento Organizacional Gestão de Marketing Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços Projeto Interdisciplinar II Liderança e Motivação de Equipes Negociação Sociedade e Educação das Relações Étnico-Raciais. Comunicação e Expressão Métodos Quantitativos Gestão de Pessoas Comportamento Organizacional Gestão Financeira Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário Economia Empreendedorismo Projeto Interdisciplinar I Gestão da Produção e Logística Modelos de Administração Gestão de Marketing Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços Projeto Interdisciplinar II Liderança e Motivação de Equipes Negociação Sociedade, Direito e Cidadania Comunicação e Expressão Comunicação Empresarial Raciocínio Lógico Métodos Quantitativos

41 Dominar a legislação empresarial e a relacionada ao direito do consumidor, zelando pela segurança dos registros fiscais, legais, patrimoniais e humanos. Compreender a estrutura comercial, considerando os princípios da sustentabilidade, lucratividade e legalidade. Conhecer e utilizar recursos tecnológicos facilitadores do processo de gestão. Integrar as atividades inerentes ao setor comercial, como marketing, recursos humanos, logística, contabilidade e finanças e sua aplicabilidade nas empresas. Gerenciar os processos operacionais, táticos e estratégicos relativos à prévenda, venda e pós-venda. Conhecer o comportamento do consumidor e desenvolver estratégias inovadoras de atendimento. Demonstrar capacidade de liderança, agregando e conduzindo pessoas ao alcance de objetivos comuns. Contabilidade e Custos Legislação Franquia e Licenciamento Gestão de Serviços Criatividade e Inovação Projeto Interdisciplinar III Gestão de Varejo Estratégias Mercadológicas Liderança e Motivação de equipes Técnicas de Vendas Contabilidade e Custos Franquia e Licenciamento Gestão de Serviços Comunicação Empresarial Projeto Interdisciplinar III Gestão de Varejo Estratégias Mercadológicas Liderança e Motivação de equipes Técnicas de Vendas Campos de atuação e funções O mercado de trabalho no segmento comercial e de serviços do RN, possui aproximadamente 18.521 micro empresas; 902 pequenas empresas e 737 médias ou grandes empresas, facilitando a inserção do profissional em quaisquer delas. O tecnólogo em Gestão Comercial poderá gerir e atuar em diferentes empresas privadas, públicas ou não governamentais, nas quais poderá exercer funções de gestão relacionadas a vendas, como coordenador de promoções, executivo, consultor e gestor de equipe de vendas; funções relacionadas à gestão de processos logísticos, de distribuição e transportes, armazenamento e estocagem, além de poder exercer funções mais globais como gestão integrada da empresa por completo. Nas organizações públicas e não governamentais, poderá exercer funções em nível tático e estratégico no gerenciamento e direção de setores e da organização em sua totalidade. Além disso, o egresso encontrará espaços laborais como consultor de negócios, realizando a prestação de serviços em

42 micro e pequenas empresas das mais diversas áreas. Por fim, poderá ainda implementar o seu próprio negócio. 2.3.5 Organização curricular O Curso está organizado em 4 séries, com um mínimo de 1600 horas (1920 horas-aula), considerando o disposto: a) nas diretrizes curriculares nacionais para os CSTs; b) no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia; c) no Decreto n. 5.622/2005 (alterado pelo Decreto n. 6.303/2007); d) nos Referencias de Qualidade para a Educação Superior a Distância; e) na Resolução CNE/CES n. 3/2007, no tocante ao conceito de hora-aula. São cumpridos também os seguintes requisitos legais, conforme indicado no quadro 10. Quadro 10 Estratégias de cumprimento da legislação relacionada a Libras, educação das relações étnico raciais e educação ambiental REQUISITOS Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (LIBRAS). Parecer CNE/CP n. 003, de 10 de março de 2004 e Resolução CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004 (educação das relações étnicoraciais). Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281, de 25 de junho de 2002 (educação ambiental). ESTRATÉGIAS DE CUMPRIMENTO Inclusão de LIBRAS como optativa nas estruturas curriculares em vigor. Oferta da disciplina Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais (estrutura 2012). Tratamento transversal nas disciplinas: Comportamento Organizacional; Gestão de Pessoas; Estratégias Mercadológicas; Liderança e Motivação de Equipes; e com consolidações na disciplina Sociedade, Direito e Cidadania (estrutura 2013). Oferta de Empreendedorismo e Sustentabilidade (estrutura 2012). Tratamento transversal com sínteses nas disciplinas Comportamento Organizacional; Comunicação Empresarial; Gestão de Marketing; Contabilidade e Custos; Economia; Empreendedorismo; Gestão de Pessoas; Estratégias Mercadológicas; Gestão da Produção e logística; Gestão de Varejo; Produtos, marcas, embalagens e serviços; Sociedade, Direito e Cidadania (estrutura 2013). A organização do Curso apresenta as seguintes características: a seleção das disciplinas é feita sob os princípios da sua relevância para o desenvolvimento do perfil profissional e da necessidade de construção de aprendizagens significativas, o que pressupõe o contato

43 dos alunos com as condições do futuro exercício profissional e a integração entre teoria e prática; enseja a flexibilidade curricular, mediante, sobretudo, a emissão do Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico em Assessor Comercial, ao final da 2ª série; a sequência das disciplinas propicia a interdisciplinaridade, princípio viabilizado também por meio de atividades de iniciação científica e de extensão e da oferta das disciplinas Projetos Interdisciplinares I, II e III; os estudos e atividades realizadas ao longo das quatro séries são conduzidos sob a concepção do uso crescente de novas tecnologias nos processos produtivos e do relacionamento dos processos de trabalho com os padrões econômicos, sociais e culturais das sociedades contemporâneas. 2.3.5.1 LÓGICA CURRICULAR A organização do Curso compreende, como ilustra a figura 2, três ciclos de formação (geral, básico profissionalizante e profissionalizante), constituídos por blocos de conhecimentos os quais agrupam estudos teórico-metodológicos que apresentam uma base conceitual comum ou de aproximação entre seus elementos constitutivos e estão definidos na perspectiva de atenuar a fragmentação dos saberes, fenômeno que se articula à divisão social e técnica do trabalho. Os blocos (gestão, negócios e de disciplinas específicas) têm desdobramentos em disciplinas, delimitando-se campos de estudo de teorias e práticas em um nível particular. Com esta lógica, que pressupõe interações entre ciclos, blocos e disciplinas, pretende-se que o aluno possa, gradualmente, apreender saberes específicos, em perspectiva interdisciplinar, num caminho teórico e metodológico que vai do mais simples para o mais complexo; do geral para o particular.

44 Figura 2 Lógica curricular Apresentando peculiaridades, porém exigindo interações, os ciclos são assim caracterizados: a. de formação geral e humanística, comportando uma base de conhecimentos necessários à educação continuada e à compreensão de conceitos que circundam o exercício do futuro profissional; b. básico profissionalizante, destinado a estudos próprios da área do Curso, abrangendo disciplinas que irão compor a base para a compreensão do objeto da profissão; c. profissionalizante, compreendendo estudos específicos e mais verticalizados do próprio Curso, consolidando-se, nessa etapa, o processo de formação em nível de graduação. Ainda que apresente peculiaridades, cada ciclo não se fecha em si próprio. Antes, pressupõe interconexões, tanto que um mesmo ciclo pode conter blocos de conhecimentos que se espalham durante o desenvolvimento do Curso, não se restringindo a uma determinada série ou a um determinado momento curricular. A dinâmica é, portanto, de interações, de forma que o estudante pode retomar/ampliar aspectos tratados nas diversas etapas da sua formação. Considerando a lógica curricular (ciclos, blocos e disciplinas) em relação a estrutura curricular 2012.1 tem-se a configuração disposta no (quadro 11).

45 Quadro 11 Organização do Curso por ciclos de formação, blocos de conhecimentos e disciplinas Estrutura 2012 CICLOS DE FORMAÇÃO GERAL E HUMANÍSTICO BÁSICO PROFISSIONALIZANTE PROFISSIONALIZANTE BLOCOS DE CONHECIMENTOS Fundamentação Geral Básica Fundamentação em Gestão Estudos em Gestão Comercial DISCIPLINAS Comunicação e Expressão Métodos Quantitativos Economia Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais Legislação Comportamento Organizacional Contabilidade e Custos Gestão de Marketing Gestão de Pessoas Gestão Financeira Empreendedorismo e Sustentabilidade Criatividade e Inovação Projeto Interdisciplinar I Negociação Estratégias Mercadológicas Gestão de Serviços Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário Gestão da Produção e Logística Gestão de Varejo Franquia e Licenciamento Liderança e Motivação de Equipes Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços Técnicas de Vendas Projeto Interdisciplinar II Projeto Interdisciplinar III Essas disciplinas, cujas ementas e bibliografias constam no anexo A, têm a sua distribuição por série e cargas horárias estabelecidas na estrutura curricular implantada em 2012.1.

46 Estrutura curricular 2012.1 Implantada no primeiro semestre de 2012, a estrutura inicial do Curso está organizada com 1600 horas exclusive LIBRAS. SÉRIE 1ª 2ª 3ª 4ª CARGA HORÁRIA (H) DISCIPLINAS CH SEMANAL Teórica Total CH Semestral Comportamento Organizacional 4 4 80 Comunicação e Expressão 4 4 80 Contabilidade e Custos 4 4 80 Legislação 2 2 40 Métodos Quantitativos 4 4 80 Negociação Total 1ª série 2 20 2 20 40 400 Criatividade e Inovação 2 2 40 Economia 4 4 80 Empreendedorismo e Sustentabilidade 4 4 80 Gestão de Marketing 4 4 80 Gestão de Pessoas 4 4 80 Projeto Interdisciplinar I 2 2 40 Total 2ª série 20 20 400 Estratégias Mercadológicas 4 4 80 Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário 2 2 40 Gestão da Produção e Logística 4 4 80 Gestão de Varejo 4 4 80 Gestão Financeira 4 4 80 Projeto Interdisciplinar II Total 3ª série 2 20 2 20 40 400 Franquia e Licenciamento 2 2 40 Gestão de Serviços 2 2 40 Liderança e Motivação de Equipes 2 2 40 Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços 2 2 40 Projeto Interdisciplinar III 4 4 80 Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais 4 4 80 Técnicas de Vendas 4 4 80 Total 4ª série 20 20 400 Carga Horária Obrigatória (h) CH dos Teórica Total Semestres 80 80 1600 Disciplina Opcional Libras 3 3 60 INTEGRALIZAÇÃO Carga Horária Total das Disciplinas Obrigatórias 1600 Carga Horária da Disciplina Opcional 60 Carga Horária Total de Integralização do Curso + Disciplina Opcional 1660

47 Organização do Curso em 2013 No primeiro semestre de 2013, entra em vigência uma nova estrutura curricular, fruto de ampla discussão entre os núcleos docentes estruturantes NDE s, coordenadores de CSTs e setores responsáveis pela educação a distância nas Instituições de Ensino Superior (IES) da Rede Laureate no Brasil. Tal discussão orientou-se principalmente por: a. resultados da autoavaliação de cursos de algumas IES que apontavam a necessidade de aperfeiçoamento dos procedimentos metodológicos e de diversificação de recursos didáticos; b. necessidade de facilitar a mobilidade estudantil entre as IES; c. necessidade de fortalecer as estratégias de: i) integração entre os cursos da Escola de Gestão e Negócios; ii) flexibilização curricular. Desse processo resulta a estrutura curricular 2013.1, destacando-se que a lógica curricular fica mantida, assim como o cumprimento dos dispositivos legais e normativos e a carga horária mínima de 1600 horas. A nova estrutura curricular (com ementas e bibliografias compondo o anexo B), que passa a vigorar para os alunos ingressantes no primeiro semestre de 2013, apresenta como principais modificações: a. exclusão de disciplinas, como Criatividade e Inovação e Legislação; b. mudança de unidade curricular de uma para outra série, a exemplo de Contabilidade e Custos e Métodos Quantitativos que passam da 1ª para a 2ª série; c. inclusão de novas disciplinas como: Modelos de Administração, Raciocínio Lógico e Comunicação Empresarial, na 1ª série e Sociedade, Direito e Cidadania, na 4ª série. d. mudança de nomenclatura de algumas unidades curriculares e fusão de outras, na perspectiva do reforço à interdisciplinaridade. Em função do aperfeiçoamento do processo formativo e do fortalecimento das estratégias de cumprimento dos requisitos legais relacionados à educação ambiental e educação das relações étnico-raciais, Sociedade, Direito e Cidadania terá a função de promover sínteses dessas temáticas a partir das atividades desenvolvidas em disciplinas das séries anteriores, substituindo a disciplina Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais.

48 Assinala-se ainda a permanência de LIBRAS, como disciplina optativa, nos termos do Decreto 5.626/2005, e o acréscimo de outras unidades curriculares optativas, cada uma com 40 horas-aula, como reforço à flexibilidade curricular: ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA; GESTÃO DE PROJETOS; MARKETING DE RELACIONAMENTO. Quadro 12 Organização do Curso por ciclos de formação, blocos de conhecimentos e disciplinas Estrutura 2013 CICLOS DE FORMAÇÃO GERAL E HUMANÍSTICO BÁSICO PROFISSIONALIZANTE PROFISSIONALIZANTE BLOCOS DE CONHECIMENTOS Fundamentação Geral Básica Fundamentação em Gestão Estudos em Gestão Comercial DISCIPLINAS Comunicação e Expressão Métodos Quantitativos Raciocínio Lógico Economia Sociedade, Direito e Cidadania Modelos de Administração Comunicação Empresarial Comportamento Organizacional Contabilidade e Custos Gestão de Marketing Gestão de Pessoas Gestão Financeira Empreendedorismo Projeto Interdisciplinar I Negociação Estratégias Mercadológicas Gestão de Serviços Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário Gestão da Produção e Logística Gestão de Varejo Franquia e Licenciamento Liderança e Motivação de Equipes Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços Técnicas de Vendas Projeto Interdisciplinar II Projeto Interdisciplinar III Esses blocos de disciplinas estão agrupadas em séries conforme estrutura apresentada a seguir:

49 Estrutura curricular ingresso a partir de 2013.1 Série 1ª 2ª 3ª 4ª DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA (H) CH SEMANAL Teórica Prática Total CH Semestral Comportamento Organizacional 3 1 4 80 Comunicação e Expressão 2 0 2 40 Comunicação Empresarial 3 1 4 80 Gestão de Marketing 3 1 4 80 Modelos de Administração 4 0 4 80 Raciocínio Logico Total 1ª série 2 17 0 3 2 20 40 400 Contabilidade e Custos 4 0 4 80 Economia 4 0 4 80 Empreendedorismo 2 0 2 40 Gestão de Pessoas 4 0 4 80 Métodos Quantitativos 4 0 4 80 Projeto Interdisciplinar I Total 2ª série 1 19 1 1 2 20 40 400 Estratégias Mercadológicas 4 0 4 80 Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário 2 0 2 40 Gestão da Produção e Logística 4 0 4 80 Gestão de Varejo 4 0 4 80 Gestão Financeira 4 0 4 80 Projeto Interdisciplinar II Total 3ª série 1 19 1 1 2 20 40 400 Franquia e Licenciamento 2 0 2 40 Gestão de Serviços 2 0 2 40 Liderança e Motivação de Equipes 2 0 2 40 Negociação Optativa 2 2 0 0 2 2 40 40 Produtos, Marcas, Embalagens e Serviços 2 0 2 40 Projeto Interdisciplinar III 1 1 2 40 Sociedade, Direito e Cidadania 2 0 2 40 Técnicas de Vendas Total 4ª série 4 19 0 1 4 20 80 400 Carga Horária Obrigatória (h) CH dos Teórica Prática Total Semestres 74 6 80 1600 INTEGRALIZAÇÃO Carga Horária Total das Disciplinas Obrigatórias 1560 Carga Horária da Disciplina Optativa 40 Carga Horária Total de Integralização do Curso 1600 2.3.5.2 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA A oferta, em todas as séries, ocorre por blocos de disciplinas (figura 3, 4 e 5), de modo a facilitar a ambiência do aluno à modalidade, observando-se que: a. na 1ª série são dois blocos, cada um composto por três disciplinas; b. nas 2ª e 3ª séries a oferta compreende dois blocos, cada um deles com três disciplinas;

50 c. a 4ª série também compreende dois blocos. Na estrutura curricular de 2012 fica um bloco com três unidades curriculares e o outro com quatro. Por sua vez, na estrutura curricular de 2013 registra-se um bloco com quatro unidades curriculares e o outro com cinco. Figura 3 Blocos do Curso por série estrutura 2012 Figura 4 Blocos do Curso por série estrutura 2013.1

51 Figura 5 Blocos do Curso por série estrutura 2013.2 Formatos de oferta O Curso poderá ser ofertado em dois formatos: a) online, aulas a distância por meio de ambiente virtual de aprendizagem e mediada por professores tutores ou professores e tutores e encontro presencial obrigatório organizado para realização da avaliação individual de desempenho da aprendizagem do aluno, havendo previsão de encontros presenciais opcionais que atendam às necessidades de socialização e complementação do processo ensino-aprendizagem. b) graduação executiva GEX, aulas presenciais com dois encontros semanais obrigatórios para discussões e troca de experiências em sala de aula sobre conteúdos e casos teóricos reais e realização de atividades práticas, com complementação de atividades realizadas em ambiente virtual de aprendizagem, além de disciplinas ofertadas a distância.

52 Distribuição de Carga Horária (percentual) presencial e distância da GEX: Estrutura curricular 2012.1 Série 1ª DISCIPLINAS CH TOTAL CARGA HORÁRIA (H) TOTAL SEMANAL (presencial) TOTAL SEMANAL (a distância) Comportamento Organizacional 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Comunicação e Expressão 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Contabilidade e Custos 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Legislação 40-4h (100%) Métodos Quantitativos 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Negociação 40-4h (100%) Total 1ª série 400 13h20min (33%) 26h40mim (67%) Criatividade e Inovação 40-4h (100%) Economia 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Empreendedorismo e 4h40min (58%) 80 3h20min (42%) 2ª Sustentabilidade Gestão de Marketing 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Gestão de Pessoas 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Projeto Interdisciplinar I 40-4h (100%) Total 2ª série 400 13h20min (33%) 26h40mim (67%) Estratégias Mercadológicas 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Fundamentos do Direito Financeiro e Tributário 40-4h (100%) 3ª Gestão da Produção e Logística 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Gestão de Varejo 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Gestão Financeira 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Projeto Interdisciplinar II 40-4h (100%) Total 3ª série 400 13h20min (33%) 26h40mim (67%) Franquia e Licenciamento 40-4h (100%) Gestão de Serviços 40 1h40min (42%) 2h20min (58%) Liderança e Motivação de Equipes 40 1h40min (42%) 2h20min (58%) Projeto Interdisciplinar III 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) 4ª Produtos, Marcas, 40-4h (100%) Embalagens e Serviços Sociedade, Direito e Cidadania 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Técnicas de Vendas 80 3h20min (42%) 4h40min (58%) Total 4ª série 400 13h20min (33%) 26h40mim (67%) Carga Horária Total de Integralização do Curso 1600 533h20min 1066h40min Esses tipos de oferta serão avaliados durante o desenvolvimento do Curso, com possibilidades de aperfeiçoamentos, se necessário.

53 2.3.5.3 ESTRATÉGIAS DE INTERDISCIPLINARIDADE A interdisciplinaridade é implementada na perspectiva de que o aluno possa integrar conteúdos de uma mesma série, ou de diferentes séries, e ainda estabelecer relações entre esses conteúdos e aqueles situados em campos do conhecimento afins. A proposta do Curso é estimular a implementação de inovações pedagógicas através a realização de estudos, pesquisas, seminários, práticas reflexivas; adotando procedimentos metodológicos que coloquem em evidência uma nova atitude do professor e do aluno que expressem um novo modo de ser e de agir visando ao desenvolvimento do ser humano. É nessa perspectiva que estão organizadas atividades curriculares de várias disciplinas, especialmente dos Projetos Interdisciplinares, cuja execução propicia ao aluno a percepção de que uma determinada área do conhecimento se intercomunica com outras, podendo formar um todo constituído de partes (embora não se neguem as especializações associadas à divisão social e técnica do trabalho). Pela metodologia adotada, a execução dos projetos interdisciplinares oportuniza aos alunos o desenvolvimento da sua autonomia intelectual, do espírito investigativo e o contato com realidades do mercado de trabalho. Desenvolvimento dos Projetos Interdisciplinares Os projetos interdisciplinares I, II e III, previstos nas estruturas curriculares em vigor, da 2ª a 4ª série, são trabalhados a partir de temáticas definidas pelo NDE em conjunto com demais professores. A perspectiva é que, a partir de cada tema, haja convergência entre as disciplinas ofertadas na própria série do Projeto e as da(s) série(s) anterior(es). Para as duas estruturas estão delimitadas as seguintes temáticas: Projeto Interdisciplinar I: elaboração de um Plano de Negócio com vistas à implementação de um novo empreendimento. Projeto Interdisciplinar II: elaboração de um Plano Estratégico de Comércio e Serviços. Projeto Interdisciplinar III: elaboração de um Plano de Vendas.

54 Cada projeto tem as suas etapas de construção detalhadas no guia de aprendizagem, havendo flexibilidade para definição de novas temáticas que atendam a diferentes realidades organizacionais das cidades ou regiões de localização dos polos, ou quando resultados da avaliação deste Projeto Pedagógico assim o indicarem. Embora as atividades sejam planejadas e conduzidas pelos professores da série, a sua operacionalização é feita sob orientação do professor da disciplina, a quem compete estimular os demais docentes para a adoção de estratégias que estimulem o aluno a retomar os conteúdos já estudados e a estabelecer relações entre esses conteúdos e as atividades do Projeto Interdisciplinar. O sentido, portanto, é de aproximações projeto/conteúdos afins e intercomplementares; de aprofundamento e ampliação de estudos; de estímulo à curiosidade; de construção de habilidades relacionadas à sistematização de ideias, de crítica e de síntese. Pretende-se também: a. proporcionar ao aluno uma experiência de relação direta entre os conhecimentos do curso e a realidade objetiva, capitalizando aspectos de interdisciplinaridade; b. consolidar o aprendizado dos alunos numa situação em que se exijam os fundamentos e conceitos da área, a sua aplicabilidade, aliando a capacidade de reflexão, análise e sistematização; c. evidenciar as necessidades das habilidades dos eixos de gestão e negócios e colaboração no trabalho profissional e ainda apurar o nível de formação alcançado pelo aluno para sua qualificação e aprovação no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial. Os resultados dos Projetos são apresentados a partir da construção de um relatório técnico-científico que poderá subsidiar a elaboração de propostas de intervenção junto às instituições, cenários da investigação, viabilizando-se a interação Curso-mercado. Uma outra possibilidade é que o resultado desses projetos transformem-se em trabalhos de cunho científico com potencial de publicação.

55 2.3.5.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR As estratégias de flexibilização curricular estão focadas, essencialmente, na emissão de certificação intermediária, no aproveitamento de estudos e experiências anteriores, no estágio supervisionado não obrigatório e na oferta de disciplinas optativas (estrutura 2013) já citada anteriormente. Certificação Intermediária Diante da necessidade de potencializar a empregabilidade dos alunos em processo de formação, far-se-á, conforme objetivos do Curso e perfil do egresso, a emissão de certificação intermediária, ampliando-se as oportunidades de ascensão profissional, para o aluno em atividade, e de inserção no mercado de trabalho. Atendendo aos critérios estabelecidos na Resolução CNE/CP nº 3/2002, o aluno do Curso Superior em Tecnologia em Gestão Comercial poderá receber a certificação intermediária: Qualificação Profissional de Nível Tecnológico em Assessor Comercial, após a conclusão da 2ª série, desde que aprovado em todas as disciplinas da 1ª e 2ª séries. Para que seja expedida a certificação, o aluno interessado deve fazer a solicitação via Central de Atendimento, responsável por encaminhar o pedido à coordenação do Curso, que emitirá parecer, considerando os critérios estabelecidos neste PPC. No caso de parecer favorável, a Secretaria Geral emitirá a certificação com base na Resolução CNE/CP n. 3/2002, art. 5º, 2º. Aproveitamento de estudos e experiências anteriores O Curso pode efetivar o aproveitamento de estudos e experiências anteriores do aluno com base no art. 41 da LDB n. 9.394/1996 que dispõe: o conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. O aluno transferido ou que haja mudado de curso e o aluno matriculado como portador de diploma de graduação podem solicitar aproveitamento de estudos, ficando sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias. A sistemática de avaliação prevista pelo Curso compreende estratégias como o exame de proficiência que, segundo o Regimento Geral da Universidade,

56 destina-se à avaliação das potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do aluno, propiciando-lhe o avanço nos estudos, mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas do currículo do seu curso por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática. Em caso de solicitação do exame de proficiência, o Curso pode adotar como procedimentos: a. observação do desempenho do aluno em atividade simulada no laboratório de informática (do polo); b. aplicação presencial ou eletronicamente de prova escrita; c. análise de curriculum profissional, com a respectiva comprovação. A opção por qualquer desses procedimentos levará em conta as competências e habilidades a avaliar, havendo a possibilidade de adoção de outra(s) forma(s) de avaliação de estudos e experiências propostas pelo NDE e legitimadas pelo Conselho do Curso. A implementação do exame de proficiência, quando se tratar de aproveitamento de disciplina, ocorrerá a partir de editais elaborados pela ProAcad, com base em indicação pela Coordenação do Curso. Estágio supervisionado não obrigatório O aluno do Curso pode realizar estágio supervisionado não obrigatório nos termos da Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008 (Art. 2º, 2º), desde que cumpridos os requisitos estabelecidos neste Projeto. Do ponto de vista do Regulamento de Estágio da Universidade Potiguar, art. 4º: O estágio curricular, de natureza não obrigatória, é o estágio realizado por livre escolha do aluno, na área de sua formação, e que, de acordo com as suas peculiaridades e quando previamente formalizado junto à Universidade, dará direito a comprovante de horas de estágio.

57 Nesse tipo de estágio o aluno terá experiência em práticas do segmento comercial, de modo a ampliar, diversificar e complementar suas aprendizagens e estabelecer uma correlação entre a teoria e a prática, desde a 1ª série. Para tanto, a Universidade Potiguar mantém convênios com os agentes de integração Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e Instituto Euvaldo Lode (IEL), e também convênios diretos com empresas e organizações governamentais e não governamentais. A formalização do estágio ocorre, inicialmente, a partir de contato do aluno com a coordenação do polo, para que possa informar os dados da organização/ campo de estágio necessários à regularização do termo de compromisso. O controle dos trâmites processuais para a efetivação do estágio é da responsabilidade da Pró-reitoria Acadêmica (ProAcad), com apoio do seu Núcleo de Estágio e Empregabilidade. O acompanhamento do estágio será realizado mensalmente, através de relatórios apresentados pelos discentes à coordenação do polo, indicando as principais atividades desenvolvidas na empresa. 2.3.5.5 ABORDAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS O tratamento da educação ambiental e da educação das relações étnicoraciais, no âmbito do Curso, ocorre pela oferta de disciplinas e de forma transversal. Entende-se que uma e outra são práticas sociais que interagem e se situam no campo dos direitos humanos e da cidadania. Reforçam esse entendimento no tocante à educação ambiental os princípios enunciados no Art. 4º da Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 17 : I. o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III. o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; 17 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Sub-Chefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de educação ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999. D.O.U. de 28.04.1999.

58 VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. No que diz respeito à educação para as relações étnico-raciais, destaca-se o Parecer CNE/CP n. 003, de 10 março de 2004, com ênfase para os princípios que indicam: a. o reconhecimento da igualdade da pessoa humana como sujeito de direitos; b. a necessidade de superação da indiferença e da injustiça com que os negros e os povos indígenas vêm sendo tratados historicamente; c. a importância do diálogo na dinâmica da sociedade brasileira, essencialmente pluriétnica, e que precisa ser justa e democrática; d. a necessidade de valorização da história e da cultura dos povos africanos e indígenas na construção histórica da sociedade brasileira; e. a indispensável implementação de atividades que exprimam a conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com a experiência de vida dos alunos e professores, valorizando aprendizagens vinculadas às relações entre negros, indígenas e brancos no conjunto da sociedade. Estratégias As principais estratégias de trabalho no Curso em relação às duas temáticas compreendem, na estrutura curricular 2012, a oferta de disciplinas específicas: Empreendedorismo e Sustentabilidade e Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais. Identificadas necessidades de aperfeiçoamentos dessa estratégia pelos NDEs de todos os Cursos da área de Gestão da Laureate, na perspectiva da transversalidade, desenha-se uma sequência em que cada série da estrutura curricular 2013 deve ter uma disciplina que contemple uma e outra temática, conforme respectiva ementa (Anexo B). Metodologicamente, cada disciplina requer procedimentos diversificados, de modo que os alunos encontrem condições didático-pedagógicas para estabelecer relações entre a educação ambiental e a educação das relações étnico-raciais com a dinâmica da sociedade brasileira atual, em particular no que

59 se refere aos direitos que conformam uma vida cidadã, bem como sistematizar e construir sínteses e formas de intervenção com base nos assuntos estudados e experiências vividas. Essa perspectiva leva em conta: a) a própria Lei n. 9.795/1999, em especial seu art. 5º, incisos IV e V que indicam ser necessário: IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; b) os objetivos da educação para as relações étnico-raciais, como explicitado na Resolução CNE/CP n. 1/2004, art. 2º, 1º: divulgação e produção de conhecimentos bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira. Educação ambiental: atividades implementadas A introdução das questões relacionadas ao meio ambiente nos currículos escolares do Brasil ganha novo impulso após a Rio 92. Atualmente, a Educação Ambiental amplia cada vez mais seu espaço nos sistemas de ensino, em decorrência da importância dada à temática ambiental pela sociedade, ao destaque que os temas transversais adquiriram com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental (que incluem o Meio Ambiente como um dos temas transversais), e à promulgação da lei 9.795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Em seu artigo 2º-, a lei dispõe que A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Atualmente, é unânime a recomendação contrária à inclusão da Educação Ambiental como disciplina no currículo escolar, em consonância com a crítica à compartimentação do conhecimento e à prática pedagógica tradicional ainda presente em parte das concepções de educação. A educação ambiental

60 será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal [art. 10]; e que A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino [art. 10, 1º-]. O tema ambiental vem sendo trabalhado através do estímulo à compreensão das noções básicas do empreendedorismo socialmente responsável, relacionando os principais elementos conceituais e procedimentais necessários ao exercício do cidadão e/ou organização empreendedora para a sustentabilidade do planeta. Deseja-se que a devida conscientização dos discentes na análise de tomadas de decisão enquanto empreendedores socialmente responsáveis, possa desenvolver o senso crítico no egresso, entregando à sociedade um gestor capacitado e apto a decidir por ações condizentes com a ética ambientalmente correta. Educação das relações étnico-raciais Destaca-se, como uma das realizações expressivas no campo da educação para a educação das relações étnico-raciais, a produção de um livro no formato eletrônico construído sob orientações da Assessoria Pedagógica da ProAcad e supervisão da equipe do NEaD, cujos capítulos têm como títulos: estrutura social e aspectos étnico-culturais; etnocentrismo e questão racial no brasil: índios; etnocentrismo e questão racial no brasil: africanos; grupos étnicos na sociedade brasileira contemporânea; cidadania e democracia na formação da sociedade brasileira; políticas de inclusão social; direitos sociais no Brasil; relações étnico-raciais e educação inclusiva na sociedade brasileira contemporânea.

61 2.4 METODOLOGIA O Curso de Gestão Comercial na modalidade a distância adota estratégias de ensino e aprendizagem diversificadas, com uso de múltiplos recursos, principalmente os disponibilizados via UnP Virtual, e com a mediação pedagógica de professores, em consonância com os objetivos do Curso e conteúdos previstos, focalizando a construção das competências e habilidades indicadas no perfil profissional do egresso. São centrais, no desenho instrucional do Curso, as situações didáticopedagógicas que propiciam ao aluno o desenvolvimento da sua autonomia intelectual e de uma postura colaborativa e crítica, enfatizando-se a construção de suas aprendizagens, principalmente a partir da interação com docentes e tutores. (Figura 6). Ressalta-se que a interação diz respeito ao comportamento das pessoas em relação a outros indivíduos e aos sistemas (ação recíproca). Já a interatividade é compreendida como a capacidade ou potencial de um sistema para propiciar interação (característica técnica) 18,19. A interação e a interatividade são, portanto, itens fundamentais ao processo de comunicação e devem ser garantidos no uso de qualquer meio tecnológico a ser disponibilizado aos alunos 20. Figura 6 Síntese da dinâmica metodológica 18 BELLONI, M. L. Educação a distância. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2006. 19 FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008. 20 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distancia. Brasília. 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/referenciaisead.pdf>. Acesso em: 08 nov. 2010.

62 Integra essa dinâmica uma rotina assumida pelo aluno que inicia com a habilitação ao uso do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e continua com a leitura do conteúdo direcionado pelo professor da disciplina, esclarecimentos de dúvidas, realização/envio das atividades orientadas pelos docentes, participação em fóruns, inclusive com acesso a conteúdos complementares. Os estudantes também visitam o polo de apoio para efetivar consulta bibliográfica, utilizar laboratório de informática, participar de atividades realizadas pelos tutores presenciais, além das avaliações presenciais obrigatórias. Em todas as situações é estimulada a participação dos alunos, seja no sentido de superar eventuais dificuldades de aprendizagem (o que pode ser feito por meio de fóruns virtuais, ou pela tutoria a distância), seja no sentido de facilitar a compreensão dos temas estudados, ou, ainda, para abrir espaços em que eles possam relatar suas experiências profissionais, desenvolver o espírito de equipe e o respeito à opinião de outros estudantes (aprendizagem colaborativa). Considerando que o aluno deve lidar com desafios da própria aprendizagem e com outros encontrados no mercado de trabalho, são exploradas situações-problema identificadas na realidade organizacional, de modo a promover a autonomia intelectual do discente - fundamental à construção de suas aprendizagens - e o contato com diferentes contextos do exercício profissional. Em todo o processo formativo são desenvolvidas estratégias de ensinoaprendizagem que: a. propiciam ao aluno a construção de competências relacionadas ao comunicar-se com clareza, ao domínio de conteúdos e métodos necessários à superação de riscos e ao aproveitamento de oportunidades, observada a dinâmica do mercado de trabalho; b. incentivam o aluno a investigar o cotidiano da profissão, mediante a realização de pesquisas e utilização de ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem, com a mediação do professor. O objetivo é que o futuro profissional conheça, analise e reflita sobre os fatores sociais, educacionais, ambientais, políticos e culturais que permeiam a atuação do gestor comercial, considerando a realidade brasileira, com ênfase no Nordeste e RN, mas também não desconsiderando a sua inserção no cenário internacional;

63 c. incentivam a construção ou fortalecimento de atitudes pró-ativas, a agilidade, a participação, a criatividade, a cooperação e uma postura ética de respeito à diversidade de pessoas e grupos, e de preservação ambiental; d. promovem, constantemente, o acesso ao ambiente virtual, para que o discente possa fazer uma leitura criteriosa do conteúdo dos materiais digitais e outros estudos complementares; assistir aos vídeos indicados pelo professor; realizar fóruns, trabalhos; responder a questionários online; e. estimulam o estudante a organizar um cronograma próprio de estudo e a não acumular dúvidas, comunicando-se frequentemente com professores e tutores, através UnP Virtual, com vistas ao sucesso do aprendizado. Nesse sentido, é fundamental o uso, pelo docente, de múltiplos recursos que exploram as possibilidades cognitivas dos alunos, atribuindo-lhes a centralidade na construção de suas aprendizagens. (Figura 7). Figura 7 Exemplo de atividades desempenhadas pelo aluno

64 Uma vez que, em geral, os discentes do ensino superior, sobretudo de cursos a distância e de graduações tecnológicas, são adultos (ou jovens adultos), as situações didático-pedagógicas levam em conta princípios da andragogia. O professor desenvolve sua disciplina considerando que, a princípio, seu aluno apresenta condições de autoadministrar-se e tem um campo de experiências que, por pressuposto, é essencial à ampliação de aprendizagens já construídas e à construção de novas. O significado subjetivo da aprendizagem está, portanto, diretamente associado a essas experiências e, também, à aplicabilidade do quanto estudado. Espera-se que, por esse caminho, o aluno se envolva afetiva e intelectualmente com as suas aprendizagens, apreendendo conhecimentos, técnicas e tecnologias necessárias a um desempenho profissional ético (expresso em atitudes de respeito à diversidade de pessoas e ao meio ambiente) e competente, constituindo-se além de cidadão, um gestor comercial com as competências e habilidades necessárias e que encontra ressonância no mercado de trabalho. 2.4.1 Encontros presenciais Reafirma-se que a quantidade de encontros presenciais obrigatórios varia de acordo com o formato de oferta: se graduação executiva (GEx), ou se online. No formato GEx, implantado a partir de 2012, os estudantes participam de dois dias de atividades presenciais obrigatórias, por semana, além de realizarem as avaliações presenciais. Na primeira semana de aula ocorre a Oficina Tecnológica para uso do UnP Virtual. No formato online, nas quais as atividades presenciais obrigatórias destinam-se à avaliação da aprendizagem, são viabilizadas também as seguintes atividades presenciais de frequência facultativa para o aluno: Ambientação; Grupo de Estudo; Mostra de vídeo UnP (indicado pelos professores); Palestras: I. A importância do Ato de Ler; II. Pesquisa Virtual na Formação Acadêmica;

65 III. Como estudar na EaD; IV. Aprendendo sobre a Educação a Distância; V. Preparando-se para provas e concursos; VI. Preparação para o ENADE. Oficina tecnológica (UnP Virtual; ebook Informática Aplicada: Word, Excel e Power Point); Apoio na elaboração do Projeto Interdisciplinar. 2.4.2 Ambientação do aluno Na primeira semana de aula, os alunos fazem uma ambientação com vistas a sua adaptação às peculiaridades do processo de ensino-aprendizagem a distância, e de integração entre eles próprios e com a equipe do polo. São também realizadas dinâmicas de integração e apresentações sobre: Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC s), características da Educação a Distância (EaD), metodologia adotada, indicando-se as estratégias de aprendizagem, os recursos didáticos disponíveis e formas de utilização das funcionalidades do UnP Virtual e sobre o autoatendimento do aluno. Nesse momento presencial registram-se ainda a apresentação das instalações; a aplicação de um questionário para que se possa traçar o perfil discente; a entrega de alguns materiais que também darão suporte à construção de suas aprendizagens contendo informações relacionadas a: a) como começar um curso a distância e como organizar a sua rotina de estudos; b) ao tutorial do UnP Virtual; c) ao cronograma de aulas (entregue impresso e em meio eletrônico); d) ao manual do aluno. Também serão disponibilizados todos os slides utilizados na ambientação em formato que o estudante possa imprimir. 2.4.3 Recursos didáticos digitais (material didático) A UnP utiliza materiais didáticos institucionais nas disciplinas dos cursos a distância, disponibilizados gratuitamente aos alunos via ambiente virtual de aprendizagem. Os conteúdos didáticos digitais são divergentes no seu formato, mas utilizados obrigatoriamente em todas as disciplinas cursadas. Algumas disciplinas possuem livro-texto e outras conteúdo interativo. O livro-texto é dividido em capítulos que direcionam as competências e habilidades que o aluno deve adquirir ao longo de cada uma das 8 aulas (figura

66 7), bem como conteúdo teórico, situações-problema e propostas de leituras complementares que suprem a demanda prevista no conteúdo programático da disciplina. Por sua vez, o conteúdo interativo consiste em um conjunto de textos, hipertextos e animações que abrangem os conteúdos básicos de uma aula no formato flash. Possui também um arquivo em pdf que é proposto como a versão para impressão do conteúdo interativo. Ambos os materiais são publicados no ambiente virtual de aprendizagem (UnP Virtual) para consulta on-line (conteúdo interativo) ou off-line (versão impressão do conteúdo interativo ou ebook). Todos os ebooks utilizados como recurso das disciplinas estão também disponíveis para download no autoatendimento biblioteca (Figura 8). Figura 8 Biblioteca Autoatendimento Download Ebooks Os professores também têm autonomia para encaminhar recursos complementares à temática de estudo no formato de artigos, vídeos, áudios, slides, entre outros, que também são publicados no ambiente virtual de aprendizagem de acordo com o seu formato.

67 2.4.4 TICs no processo ensino-aprendizagem 2.4.4.1 AUTOATENDIMENTO DO ALUNO O autoatendimento é uma ferramenta da UnP utilizada por toda comunidade acadêmica (coordenadores de curso, professores, alunos...), disponibilizando remotamente alguns serviços administrativos e acadêmicos. A disposição dos alunos estão, por exemplo, os seguintes serviços (Figura 9): solicitação de requerimentos e seu acompanhamento; acesso a relatórios sobre a avaliação do curso (CPA); renovação de matrícula; e-mail institucional; informações sobre a sua vida acadêmica e financeira na UnP e consulta ao acervo e renovação de empréstimos do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade (SIB/UnP). Figura 9 Autoatendimento do aluno Em relação aos processos de ensino e aprendizagem, em particular, destaca-se a utilização do AVA UnP Virtual, cujo acesso é possibilitado pela ferramenta autoatendimento.

68 2.4.4.2 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM UnP VIRTUAL Construído, administrado e aperfeiçoado pela própria Universidade, o UnP Virtual é um Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA cujas características possibilitam a alunos e professores as interações necessárias aos processos de ensino e aprendizagem, o que é facilitado pela utilização de guias tutoriais destinados ao docente 21 e ao discente. 22 Esse ambiente é utilizado constantemente pelos docentes de toda a Universidade, não somente dos cursos a distância, com plena exploração das funcionalidades de comunicação, interação, aprofundamento, cooperação, socialização de informações e realização de atividades, assegurando-se flexibilidade dos momentos de aprendizagem (Figura 10). No UnP Virtual os alunos acessam os recursos das disciplinas, realizam atividades, se comunicam via correio eletrônico específico, participam de fóruns, respondem questionários online e enquetes, esclarecem dúvidas, enviam trabalhos, entre outras funcionalidades. Constitui, nesse sentido, um espaço de aprendizagem flexível, viabilizando a efetivação dos processos de ensino e aprendizagem em horários e lugares diversos. O UnP Virtual possui, ainda, relatórios gerenciais que apresentam informações da atuação do professor na disciplina e do uso de cada uma das ferramentas disponibilizadas no AVA (Figura 11). O AVA UnP Virtual faz parte de um conjunto de ferramentas disponíveis no autoatendimento na home page da UnP (item 2.4.4.1). 21 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Educação a Distância. Tutorial UnP Virtual - professor. Natal, 2011. 22 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Educação a Distância. Tutorial UnP Virtual - aluno. Natal, 2011.

Figura 10 Ambiente Virtual de Aprendizagem UnP Virtual 69

Figura 11 Ambiente Virtual de Aprendizagem UnP Virtual Relatórios 70

71 2.5 DINÂMICA DE INTERAÇÕES O Curso é implementado a partir do princípio de que a EaD requer ações eficazes de comunicação e interação entre dois grupos principais: um formado pela equipe especializada em EaD e os professores do Curso e o outro grupo composto pelos alunos. Os alunos entre si, constituindo, um subgrupo, com o mesmo potencial de comunicação. Na realidade, todos esses grupos formam uma grande teia comunicativa que, bem articulada, pode promover a realização do processo educativo de forma eficiente. Ao mesmo tempo, reafirma-se as formas de comunicação, adotando-se, no processo ensino-aprendizagem a distância, os seguintes meios: a. síncronos, que ocorrem simultaneamente, sem flexibilidade de horários; b. assíncronos entre os agentes, ou seja, com a máxima flexibilidade de tempo para a participação nas atividades e estudos. As interações entre os envolvidos no Curso ocorrem conforme matriz a seguir, com visualização mais clara na figura 12. Aluno Quadro 13 Matriz de Interações Coordenação de Curso Coordenação Acadêmica e Coordenação Pedagógica do NEaD Professor / Tutor a distância Coordenador de polo Tutor presencial Corpo Téc-Adm. de polo (assistente) NAPe - Núcleo de Apoio Psicopedagógico International Office Direção de Escola Ouvidoria presencialmente, nas unidades da UnP; pelo e-mail, por meio do autoatendimento; por telefone, via correio, planilha de atendimento ao aluno presencialmente, no NEaD; no autoatendimento da UnP (email); telefone; planilha de atendimento ao aluno; Skype pelo ambiente virtual de aprendizagem; UnP Virtual correio e fórum presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); telefone; Skype presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP(email); por telefone; Skype presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); por telefone; Skype presencialmente, na UnP; no autoatendimento da UnP (email); por telefone presencialmente, na UnP; no autoatendimento da UnP (email); por telefone presencialmente, na UnP; no autoatendimento da UnP (email); telefone formulário web, na página da UnP; por telefone

72 Coordenação de Curso Coordenação Acadêmica e Coordenação Pedagógica do NEaD Professor Coordenador do polo Coordenação Acadêmica e Coordenação Pedagógica do NEaD Professor / Tutor a distância Tutor presencial Coordenador de polo Corpo Téc-Adm. do Polo Professor / Tutor a distância Tutor presencial Coordenador de polo Corpo Téc-Adm. do Polo Tutor presencial Coordenador de polo Corpo Téc-Adm. do Polo Corpo Téc-Adm Corpo Téc-Adm presencialmente, no NEaD; no autoatendimento da UnP; telefone; planilha de atendimento ao aluno; Skype presencialmente, nas Unidades da UnP; no NEaD; pelo e-mail, por meio do autoatendimento (email); por telefone e fax. presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); por telefone presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); telefone presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); telefone presencialmente, nas Unidades da UnP ou no NEaD; pelo e-mail, por meio do autoatendimento, na página da UnP, http://www.unp.br; por telefone presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); por telefone; Skype presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); telefone; Skype, via correio. presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); por telefone; Skype presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); por telefone; Skype presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); telefone; Skype presencialmente, no polo; no autoatendimento da UnP (email); por telefone; Skype presencialmente no polo; por telefone. presencialmente no polo; por telefone.

Figura 12 Esquema de Interação no Curso 73

74 2.6 PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA 2.6.1 Pesquisa e iniciação científica As atividades do Curso, no tocante à pesquisa, são desenvolvidas com base nas políticas institucionais, considerando especificamente os grupos e linhas definidos para a Escola de Gestão e Negócios. (Quadro 14). Quadro14 Grupos de pesquisa e respectivas linhas Grupos Estudos Socioeconômicos e Desenvolvimento Regional Profa. Ms. Lourdes Bernadete Dias Duarte de Melo Estudos, Políticas e Tecnologias de Gestão Organizacionais Prof. Dr. Alípio Ramos Veiga Neto Linhas Estudos Socioeconômicos Mercado de Trabalho Desenvolvimento Urbano e Responsabilidade Social Gestão de Operações e Logística Gestão Contábil e Financeira Estratégia e Competitividade Gestão Estratégica de Pessoas Empreendedorismo e Gestão do Conhecimento Marketing Como essas linhas ensejam a efetivação de atividades interdisciplinares, o Curso atua em conjunto com os demais cursos da Escola, contando com dispositivos da UnP, como o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e o Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC). A divulgação da produção docente e discente tem como meios principais a revista eletrônica da Escola de Gestão e Negócios Connexio; o congresso científico e mostra de extensão realizado anualmente pela UnP.

75 Projetos de pesquisa 2012 Titulo CrowdUnP-Serviço de intermediação de Inovação voltado às PME S do RN. Estratégias de inserção do comércio internacional de empresas do Rio Grande do Norte. Diagnóstico Organizacional de Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio Grande do Norte atendidas pelo projeto Pré- Consultores UnP/SEBRAE. A Tecnologia da Informação verde como ferramenta para uma gestão sustentável. Rendas petrolíferas nas finanças públicas do Rio Grande do Norte Análise das receitas dos royalties do petróleo e o impacto no desenvolvimento socioeconômico da UF e municípios produtores de óleo e gás natural do Estado do Rio Grande do Norte Índice de Variação de Preços através de uma Cesta Padrão nos Supermercados em Natal Finanças Discentes x Aprendizagem Escolar Estudo de caso com amostra de alunos do Curso de Ciências Contábeis da Escola de Gestão da Universidade Potiguar. Fatores determinantes nas estratégias de marketing verde. Gestão e Dimensões Essenciais do Serviço. Responsabilidade Socioambiental Empresarial e Gestão Ambiental em organizações norte riograndenses. Caracterização da Empresa Servidora. Gestão do Conhecimento em Organizações Públicas e privadas. A Gestão de Competências dos Herdeiros Candidatos a Sucessões das Empresas familiares Natal/RN. Competências Gerenciais. Finanças Comportamentais: Heurística da Ancoragem. Orientação Para Mercado: Um estudo no setor varejista de supermercado do Rio Grande do Norte. Índice de Variação de Preços através de uma Cesta Padrão nos Supermercados em Natal Coordenador Liêda Amaral de Souza. Otomar Lopes Cardoso Junior. Raniery Christiano de Queiroz Pimenta. Glauber Ruan Barbosa Pereira. Mário Jesiel de Oliveira Alexandre. Mário Jesiel de Oliveira Alexandre. Mário Jesiel de Oliveira Alexandre. Alípio Ramos Veiga Neto. Domingos Fernandes Campos. Fernanda Fernandes Gurgel. Kleber Cavalcanti Nóbrega. Lydia Maria Pinto Brito. Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra Leone. Patricia Whebber Souza de Oliveira. Rodrigo José Guerra Leone. Tereza de Souza. Mário Jesiel de Oliveira Alexandre.

76 Projetos de pesquisa 2013 NOME DO PROJETO COORDENADOR DO PROJETO Diagnóstico organizacional de Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio Grande Aldeí Rosane Batista Ribeiro do Norte atendidas pelo Projeto Pré- Consultores UnP/SEBRAE A tecnologia da Informação verde como Glauber Ruan Barbosa Pereira ferramenta para uma gestão sustentável Modelo de Avaliação de Desempenho aplicado ao sist. portuário: Um Estudo de caso sobre o Thiago Costa Carvalho terminal salineiro de Areia Branca Fatores determinantes nas estratégias de Alípio Ramos Veiga Neto marketing verde Gestão e Dimensões Essenciais do Serviço Domingos Fernandes Campos Responsabilidade Socioambiental Empresarial e Gestão Ambiental em Organizações Norte Fernanda Fernandes Gurgel Riograndenses Caracterização de Empresa Servidora Kléber Cavalcanti Nóbrega Gestão do Conhecimento em Organizações Lydia Maria Pinto Brito Públicas e Privadas Gestão de Competências dos Herdeiros Nilda Maria de Clodoaldo Pinto Guerra candidatos a Sucessões das Empresas Leone Familiares de Natal-RN Estudos do Comportamento Organizacional Walid Abbas El Aouar Finanças Comportamentais: Heurística da Rodrigo José Guerra Leone Ancoragem Orientação para Mercado: Um Estudo no Setor Varejista de Supermercado do Rio Grande do Tereza de Souza Norte 2.6.2 Extensão e ação comunitária As atividades de extensão vêm sendo realizadas sob a forma de projetos, na linha gestão, definida institucionalmente, de forma integrada com os demais cursos da Escola de Gestão e Negócios, destacando-se ainda os eventos do Curso. Projetos de extensão 2012 Título Núcleo do Empreendedor da Escola de Gestão e Negócios/Pesquisa de mercado para empresas e órgãos fomentadores Pré-consultores UnP/SEBRAE Energia Verde Aprendendo a empreender com o Barco Escola Informática cidadã Coordenação/docentes Marcelo Bavelloni Newton Manoel de Andrade Barreto Lins André Antônio de Melo Pessoa / Aldeí Rosane Ribeiro / Mércia Cristiley Mary Sorage Praxedes da Silva Jurema Márcia Dantas da Silva Cláudio Márcio Campos de Mendonça

77 Projetos de extensão 2013 Título Núcleo do Empreendedor da Escola de Gestão e Negócios/Pesquisa de mercado para empresas e órgãos fomentadores Pré-consultores UnP/SEBRAE Aprendendo a empreender com o Barco Escola Informática cidadã Coordenação/docentes Marcelo Bavelloni Newton Manoel de Andrade Barreto Lins André Antônio de Melo Pessoa / Aldeí Rosane Ribeiro / Mércia Cristiley Jurema Márcia Dantas da Silva Cláudio Márcio Campos de Mendonça OUTRAS INICIATIVAS atividades: Destacam-se também no âmbito do Curso a efetivação das seguintes a. Projeto Circuito Aprender a Empreender desenvolvido na disciplina Empreendedorismo, na qual os alunos têm contato direto com profissionais empreendedores do mercado local nas mais diferentes áreas e atividades; b. Núcleo de Empreendedorismo da Escola de Gestão e Negócios facilita o relacionamento entre a Universidade e o mercado, favorecendo a maior quantidade e qualidade de atividades práticas nos cursos da Escola, além de buscar orientar os alunos em relação ao desenvolvimento de Plano de Negócios e orientações para implementação do seu próprio negócio; c. Encontro de Gestão Comercial Projeto desenvolvido há 1 ano pela Coordenação do Curso juntamente com os alunos, abordando temas referentes à área de atuação do gestor comercial, além de trazer no momento profissionais que vêm tratar de cenários, desenvolvimento sustentável, oportunidades, e perspectivas de negócios na cidade e no estado; d. Palestras nacionais e internacionais aulas e palestras com professores e formadores de opinião de renome nacional e internacional como Bill Clinton, Tony Blair, Max Gehringer, Amyr Klink, Bernadinho, Tom Peters, Roberto Wong, Min. Antônio Patriota, dentre outros;

78 2.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 2.7.1 Principais elementos conceituais O Curso desenvolve as atividades de avaliação da aprendizagem considerando: a. a posição de Braga 23 no sentido de que: a avaliação do desenvolvimento e do aprendizado dos alunos, isto é, a determinação de quão bem os alunos alcançam os objetivos acadêmicos é uma das principais maneiras pelas quais as instituições demonstram suas efetividades. b. a ideia de que a avaliação da aprendizagem é um processo contínuo, que deve auxiliar o aluno a desenvolver, em grau de complexidade crescente e de forma contextualizada, competências cognitivas, habilidades e atitudes, de modo a se alcançar os objetivos propostos pelas disciplinas; c. a centralidade do estudante em todo o processo de verificação e acompanhamento do seu desempenho, levando em conta as suas peculiaridades biopsicossociais e culturais; d. a necessidade do registro sistemático do acompanhamento e dos resultados do desempenho do estudante, com análises conjuntas professor-aluno, numa dinâmica de co-participação e sob os aspectos diagnóstico, formativo e somativo. 2.7.2 Dinâmica de avaliação O desempenho acadêmico do aluno é acompanhado continuamente pelo professor, por meio de atividades a distância e presenciais, considerando os aspectos diagnóstico, formativo e somativo, e atendendo o que versa o Decreto nº 5.622/2005. As atividades avaliativas a distância compreendem fóruns, elaboração de trabalhos e questionários online. O professor da disciplina acompanha toda a participação dos alunos nas atividades e disponibiliza os respectivos resultados por meio do UnP Virtual. 23 BRAGA, D. B.(2004); FRANCO, L. R. H. R. Revolucionando as técnicas de aprendizagem da engenharia com a EAD. In: World Congress on Engineering and Technology Education, p.1083-1087, São Paulo, Brasil: 2004.

79 A avaliação presencial: a. é multidisciplinar e compreende aplicação de instrumento com questões de múltipla escolha e discursivas, contemplando os conteúdos das disciplinas; b. adota datas pré-agendadas, socializadas através do cronograma do curso; c. é realizada no polo no qual o aluno está matriculado; d. exige 100% de frequência dos alunos; e. os resultados têm preponderância sobre os resultados obtidos na avaliação a distância. A avaliação é feita por disciplina, sendo 7,0 (sete) a média mínima para aprovação. Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação: a Unidade (U1) e a Unidade (U2), atribuindo-se nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). A composição das notas tem variação entre as disciplinas online, de caráter interdisciplinar e as semipresenciais. Nas disciplinas online a composição da nota da U1 é resultado de uma atividade avaliativa a distância (questionário), que vale 2,0 pontos somada com a Avaliação da U1, que vale 8,0 pontos, totalizando 10,0 pontos. A nota da U2 é composta pela soma das atividades avaliativas a distância (2 questionários, cada um valendo 3,5 pontos) e uma atividade avaliativa presencial (1 trabalho, que vale 3,0 pontos). Esta última é correspondente à aula 4. A soma de todas atividades totaliza 10,0 pontos (Figura 13). Figura 13 Composição das notas U1 e U2 Disciplinas Online

80 Nas disciplinas de caráter interdisciplinar a nota da U1 é composta por uma Atividade Avaliativa a Distância (Trabalho Interdisciplinar - Versão inicial), que vale 2,0 pontos somada a Avaliação da U1, que vale 8,0 pontos, totalizando 10,0 pontos. A nota da U2 é composta pelas seguintes atividades: Trabalho presencial (Estudo de caso breve), que vale 3,0 pontos e Trabalho Interdisciplinar (Versão Final), que vale 7,0 pontos, totalizando 10,0 pontos, conforme Figura 14. Figura 14 Composição das notas U1 e U2 Disciplinas de caráter interdisciplinar Nas disciplinas semipresencias (aulas presenciais dois dias na semana e parte a distância) as notas das U1 e U2 tem a mesma composição. Soma-se a atividade avaliativa a distância (questionário), que vale 4,0 pontos com a Avaliação da U1, que vale 6,0 pontos, totalizando 10,0 pontos. (Figura 15). Figura 15 Composição das notas U1 e U2 Disciplinas Semipresenciais