PROJETO INTEGRADO DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO PARA A SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO



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Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 16, 17 e 18 de abril de 2013 PROJETO INTEGRADO DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO PARA A SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO Kênia da Cunha Martins Gracieli Gequelin Marina Junker Tomich Fugii Gabriela Lotta

2 Painel 37/141 Novos aportes na capacitação de servidores I PROJETO INTEGRADO DE CAPACITAÇÃO EM GESTÃO PARA A SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO Kênia da Cunha Martins Gracieli Gequelin Marina Junker Tomich Fugii Gabriela Lotta RESUMO Após uma análise histórica dos Programas de Capacitação da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) observou-se que as demandas de capacitação nos temas de Gestão eram atendidas de forma pontual e desnivelada. Esse fato comprometia o alinhamento entre as áreas da Sefaz e o atingimento da missão da organização. Dessa forma, a Escola Fazendária do Estado de São Paulo e o Departamento de Planejamento e de Gestão elaboraram o Projeto de Capacitação em Gestão para alinhar a formação às diretrizes estratégicas da Sefaz. O programa é composto de três tipos de formação, vinculados às necessidades dos níveis hierárquicos da organização e ações a eles compatíveis: ciclo de palestras para sensibilização da alta e média gerência; curso de planejamento e gestão para a gerência de base; e cursos técnico-especializados para o corpo técnico. Todos os conteúdos foram desenvolvidos em reuniões coletivas com representantes das diversas coordenadorias para garantir que as demandas fossem contempladas na formação. Foram também desenvolvidas atividades de disseminação de conhecimento e informações alinhadas à formação para envolver os demais servidores.

3 1 INTRODUÇÃO A estrutura organizacional da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo é composta por cinco coordenadorias: a Coordenadoria da Administração Financeira (CAF), a Coordenadoria da Administração Tributária (CAT), a Coordenadoria de Entidades Descentralizadas e de Contratações Eletrônicas (CEDC), a Coordenadoria Geral da Administração (CGA) e a Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária (CPM). São integrantes da CPM: a Unidade de Coordenação de Programa (UCP), o Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), o Departamento de Planejamento e Gestão (DPG) que atua no apoio da gestão da estratégia e do desenvolvimento institucional de todas as áreas da Secretaria da Fazenda e a Escola Fazendária do Estado de São Paulo (Fazesp). A Escola é responsável pela capacitação dos servidores da Secretaria da Fazenda e atua de acordo com a Política de Desenvolvimento de Competências, instituída pela Resolução SF nº 29 de 19 de maio de 2008.

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5 Além de abranger as coordenadorias, a Fazesp também realiza a capacitação dos servidores do Departamento de Controle e Avaliação DCA, que é responsável pelo acompanhamento, avaliação, auditoria e controle dos Órgãos do Poder Executivo Estadual, das assessorias do Gabinete do Secretário GS, e da SpPrev São Paulo Previdência, que é vinculada à Secretaria da Fazenda. Anualmente, a Fazesp gerencia o planejamento de capacitação, que é realizado juntamente com as diversas áreas da Secretaria por meio de um servidor/colaborador denominado gestor de capacitação. O gestor de capacitação é designado pelo seu superior imediato para atuar em colaboração à Escola no que diz respeito ao levantamento de lacunas de competências do seu departamento e também na execução dos cursos (discutindo com a Escola a organização do conteúdo que os cursos devem abordar). São três níveis de gestores de capacitação: setoriais, (que atuam nas coordenadorias e no GS), subsetoriais (que estão nas diretorias, abaixo das coordenadorias) e regionais (que estão nas 18 unidades da Secretaria da Fazenda distribuídas no Estado). Os gestores de capacitação setoriais sistematizam, em conjunto com os dirigentes, os desafios estratégicos de suas coordenadorias e áreas do GS. Esses desafios orientam o levantamento das competências necessárias ao desempenho com excelência das atividades específicas e ao atingimento dos resultados de cada uma das áreas. Nessa fase, cada gestor de capacitação setorial e subsetorial, num trabalho em conjunto com cada uma das equipes vinculadas à sua esfera de atuação, faz o levantamento dessas necessidades, especificando da melhor forma possível os aspectos de cada competência que precisa ser desenvolvida, incluindo, por exemplo, o nível de aprofundamento, a estimativa de tempo disponível para ser investido em cada necessidade e o quantitativo de pessoas a serem capacitadas. Aos gestores de capacitação regional, em particular, cabem duas frentes de atuação: primeiro, dimensionar as vagas em relação às demandas de capacitação propostas pelo gestor subsetorial a que se vincula, identificando, em conjunto com os dirigentes, os servidores que necessitam ter essas competências desenvolvidas; segundo, propor a inclusão de competências relativas à sua unidade regional que não foram elencadas pelo gestor subsetorial, mas que tenham sido identificadas no seu próprio processo de levantamento de necessidades junto às suas respectivas equipes.

6 Por fim, os gestores de capacitação setorial analisam as demandas de capacitação da sua coordenadoria e validam as demandas recebidas dos gestores de capacitação subsetoriais e regionais, encaminhando-as à Fazesp. Ao receber as demandas dos gestores de capacitação, a Escola propõe os eventos específicos que suprirão as lacunas de competências identificadas, o que resulta no Programa Anual de Capacitação. Essa metodologia, implantada na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo em 2008, proporcionou uma mudança significativa na aderência do planejamento da capacitação dos servidores a sua real necessidade de desenvolvimento de competências, vinculadas às atividades que eles efetivamente realizam, e tendo como parâmetro inicial os objetivos estratégicos da Instituição e os desafios das Coordenadorias. Isso permitiu que os eventos de capacitação voltados para competências técnicas e comportamentais fossem cada vez mais direcionados à necessidade específica de cada servidor, uma vez que o processo de planejamento considerava as competências e atividades de todos os servidores. No entanto, ao observar historicamente os programas de capacitação, foi possível perceber que os eventos relacionados à área de Gestão vinham atendendo a demandas pontuais, até em decorrência da própria metodologia acima descrita, o que gerava um desnivelamento entre as diversas Coordenadorias da Secretaria. Esse fato vinha comprometendo o alinhamento entre esses setores, o planejamento estratégico e o avanço teórico e operacional das práticas de Gestão na Secretaria da Fazenda. 2 OBJETIVO Analisando este contexto, tornou-se oportuna e necessária a formulação de um programa integrado de capacitação para os temas relacionados à área de gestão, que fosse estruturado e coerente com as diretrizes do planejamento estratégico e com os projetos de gestão da Secretaria da Fazenda, resultado de uma ação conjunta entre o DPG e a Fazesp.

7 3 METODOLOGIA A primeira atitude para corrigir o problema identificado foi a contratação de uma consultoria, cujo escopo previu três grandes ações: orientar a construção de um modelo integrado de capacitação, avaliar os resultados propondo melhorias e planejar e coordenar a publicação do material teórico produzido. O modelo de capacitação foi construído em formato pirâmide, prevendo 3 níveis diferentes de público-alvo para que pudessem ser atendidos pela capacitação de acordo com suas especificidades. No topo da pirâmide (nível 1), foi estruturado um ciclo de eventos de curta duração, em formato de palestras e com foco principal na conscientização sobre temas específicos de relevância, direcionado para a alta e a média gerência. Para o estrato intermediário (nível 2), a capacitação apresentou metodologias, conceitos e boas práticas, relativos aos principais tópicos de Gestão, direcionado para a gerência de base da organização. Abaixo, no nível 3, foram propostos cursos e treinamentos de conteúdo técnico/especializado, direcionados à capacitação do corpo operacional. Na base da pirâmide, se assentam as equipes com atividade tipicamente de apoio, que são atingidas de maneira indireta pela capacitação formal que a estrutura acima recebe (por meio da aprendizagem informal, como reuniões, acompanhamento do superior imediato, acesso a textos e vídeos).

8 Após a definição do modelo, foram organizadas reuniões e selecionados representantes de todas as áreas da Sefaz, tomando por definição que a estrutura final seria fruto de uma construção coletiva dos principais temas a serem abordados nas diversas formas e etapas de capacitação. Um dos aspectos mais importantes nesse momento do levantamento participativo foi o diagnóstico das ações de gestão já implantadas na Sefaz, com intuito de difundir para toda a instituição os avanços já alcançados por cada uma das áreas. Uma questão essencial desde o início foi a busca da coerência temporal na realização das ações, definindo-se um cronograma de eventos que permitisse uma internalização do conhecimento de forma lógica e gradual de forma que os capacitandos pudessem se desenvolver da melhor forma dentro dos temas enfocados. Um instrumento muito importante foi a criação de um portal na intranet da Sefaz, o Portal de Capacitação em Gestão, instrumento de base para a disseminação de conhecimento e informações alinhadas à formação, com objetivo de ser o meio privilegiado de divulgação para envolver todos os servidores, inclusive aqueles que não tenham sido formalmente atingidos por cursos/treinamentos específicos. Nesse portal, são divulgadas ações complementares à capacitação formal dos três níveis desenhados, como vídeos, entrevistas, artigos e textos; além de ser um canal para avaliação das ações pelos participantes e de discussão e de críticas sobre o projeto, disponível a todos os servidores da Secretaria. O projeto também recebeu uma identidade visual exclusiva, usada desde o portal, até as apostilas dos cursos, apresentações e divulgação de todas as ações inseridas no contexto, como entrevistas, vídeos e e-mails.

9 Figura 1: página inicial do Portal de Capacitação em Gestão Figura 2: página de uma das palestras do Ciclo no Portal de Capacitação em Gestão O projeto ainda não foi inteiramente concluído, portanto a avaliação e o planejamento da publicação dos materiais teóricos produzidos ainda estão em fase de discussão e serão realizados até o final do ano de 2013.

10 Pretendemos sintetizar todo o conhecimento produzido nos eventos realizados nos 3 níveis, organizando a publicação do conteúdo, física e eletronicamente, a fim de reforçar a utilização da capacitação informal e de disseminar o conhecimento sobre assuntos de gestão a todos os servidores interessados no tema, e não somente àqueles que são público-alvo direto dos eventos formais. A avaliação tem o objetivo de contribuir para que esse projeto personalizado de capacitação em gestão se constitua num processo continuado de aperfeiçoamento de práticas de gestão na Secretaria da Fazenda. Para a avaliação estão previstas as seguintes atividades: planejamento e execução da metodologia de avaliação; consolidação do resultado da avaliação; reuniões para apresentação e discussão sobre o resultado e relatório final com as propostas de melhoria. 3.1 Nível 1 Para atender ao nível 1 foi organizado um Ciclo de Palestras, segundo as atividades abaixo listadas: 3.1.1 Proposta inicial de temas relevantes para o ciclo de palestras: Após uma avaliação inicial por parte da equipe da Fazesp e de conversas com a consultoria externa contratada para o trabalho foram selecionados, inicialmente, 6 temas para as palestras, que passaram, em seguida, por aprovação de um grupo com representantes de todas as coordenadorias. 3.1.2 Foi proposto também que cada uma das palestras contasse com, pelo menos, 3 tipos de palestrantes: Representante da academia: profissional acadêmico que pudesse discorrer sobre a literatura contemporânea e quais os principais enfoques e debates a respeito de cada um dos temas; Representante de outro órgão público: representante de uma organização pública que avançou em experiências interessantes nas temáticas abordadas;

11 Representante da Sefaz: apresentar como a Sefaz tem abordado o tema, quais os avanços e limites produzidos pela organização em contraposição com a discussão teórica e de outras experiências. 3.1.3 Tema do mês Também foi sugerido que cada um dos temas fosse tratado não apenas no dia da palestra, mas como Tema do Mês, dentro do qual poderiam ser desenvolvidas diversas atividades de comunicação ou sensibilização na Secretaria envolvendo outros servidores para além dos participantes da palestra. 3.1.4 Reunião de grupo de trabalho para validação dos temas Foi organizada uma primeira reunião para discussão dos temas de palestras para validação coletiva. Esta reunião contou com participação de todas as coordenadorias e teve como objetivo validar as propostas iniciais e levantar possibilidades de enfoques para cada um dos temas. Foram, então, validadas as seguintes palestras: Tendências mundiais em gestão pública; Ética no serviço público; Transparência e controle social; Gestão do conhecimento e inovação; Relacionamento com o usuário; Gestão de pessoas. 3.1.5 Reuniões de grupos de trabalho temáticos Após coletar as sugestões iniciais feitas na primeira reunião com todas as coordenadorias, a consultora aprofundou cada um dos temas selecionados para subsidiar as reuniões seguintes. Para tanto, foram coletadas informações de outras experiências, palestras, cursos, seminários nacionais e internacionais que pudessem iluminar o que tem sido produzido e discutido nos campos em questão. Além de selecionar enfoques temáticos, foram levantados alguns nomes iniciais de possíveis palestrantes ou de experiências que pudessem ser apresentadas nas palestras.

12 Foram realizadas 6 reuniões de grupos de trabalho, com representantes de todas as coordenadorias e da SpPrev. As reuniões foram conduzidas baseadas no material preliminar preparado, sobre o qual os participantes deveriam dar sugestões, comentários e expor a posição da Sefaz com relação aos temas e abordagens. Ao todo, participaram das reuniões mais de 60 pessoas, cujas contribuições foram discutidas coletivamente e sistematizadas. 3.1.6 Organização das Palestras Com base nas propostas validadas coletivamente pelos participantes, foram encaminhadas as atividades para organização das palestras, que envolveram, principalmente: Contato com palestrantes; Reuniões específicas para detalhamento das ementas com representantes da organização; Preparação de material para Tema do Mês ; Reuniões com os palestrantes; Checagem do material elaborado pelos palestrantes; Atividades de comunicação e sensibilização em torno das palestras. 3.1.7 Detalhamento dos Temas Abaixo apresentamos uma síntese das discussões feitas pelos grupos de trabalho em torno de cada um dos temas selecionados. 3.1.7.1 Tendências mundiais em gestão pública A proposta deste tema foi abordar os debates relativos à gestão pública na contemporaneidade, considerando quais os caminhos apontados tanto pela academia como por experiências concretas que consigam avançar e superar problemas históricos da gestão pública para construir políticas públicas com efetividade. Neste sentido, foram pensados alguns temas a serem abordados pelos palestrantes:

13 História das mudanças da gestão pública: abordar a mudança que levou à reforma gerencial e, atualmente, a um modelo baseado em gestão orientada para resultados (GEOR) e apontar quais são as tendências para o futuro; Experiências nacionais e internacionais em gestão orientada para resultados: experiências que conseguiram, de fato, adotar uma gestão voltada a resultados, levantando como a transição pode ser feita, quais foram os impactos da transição, seus obstáculos e potenciais. Incluir, nestas experiências (considerando a realidade da Sefaz): gestão estratégica, gestão por processos, gestão de custos e orçamento público, gestão das entidades descentralizadas; Posicionamento do Governo do Estado de SP quanto às tendências em gestão pública e a gestão orientada para resultados: qual o posicionamento do governo de SP quanto a estas tendências e quais as medidas que estão sendo adotadas atualmente e em qual modelo estas tendências apontam. Palestrantes: Acadêmico: Prof. Frederico Lustosa (UFF): história da gestão pública, nova gestão pública, gestão orientada para resultados. Experiências nacionais e internacionais: Fatima Cartaxo (BID): tendências nacionais e internacionais na gestão pública; Cibele Franzese (Secretaria de Gestão Pública do Estado de São Paulo): experiências do Estado de São Paulo na gestão orientada para resultados. Experiência Sefaz: Evandro Freire (CPM): a adoção da gestão estratégica na Sefaz. Ações Mobilizadoras para Tema do Mês: Vídeo entrevista, divulgada no Portal de capacitação em Gestão, com o Dr. Michael Di Francesco (Australia and New Zealand School of

14 Government ANZSOG), especialista em Administração Financeira Pública e Consultor de Assuntos Fiscais no FMI (Fundo Monetário Internacional). 3.1.7.2 Ética no Serviço Público A proposta deste tema foi discutir a dimensão da ética aplicada ao serviço público e à atuação do servidor público, considerando ética como uma motivação e um valor inerente à atuação dentro da gestão pública. Além do aspecto filosófico dessa discussão, a proposta foi levantar instrumentos para a gestão da ética no serviço público, considerando experiências relacionadas aos conselhos de ética, código de ética, etc. Para tanto, foram selecionados como temas: Motivação no serviço público: como as especificidades do serviço público (olhar coletivo, pacto social, democracia, relação técnicos e políticos, sentido social, etc.) impactam na ética do servir ao público. Entre essas dimensões foram abrangidos: diferença entre Estado, Governo e Sociedade; sentido social ou sentido público; transformação social; conduta no serviço público: o que é ética no serviço público e como deve ser a postura dos servidores para agir com ética; dimensões importantes: respeito à hierarquia, obrigações, deveres e direitos do servidor público, comprometimento com o trabalho, accountability e transparência na ação dos servidores; ética comportamental; relação entre regras e ética; gestão da ética no serviço público: quais os instrumentos usados pelas organizações públicas para gerirem a ética, como: código de ética, comitê de ética, etc. Palestrantes: Acadêmico: Alipio Casali (USP): ética aplicada ao serviço público. Experiência de outro órgão público: Teresa Villac Pinheiro Barki (AGU): gestão da ética na Advocacia Geral da União.

15 Experiência Sefaz: Florêncio dos Santos Penteado Sobrinho (membro do Comitê de Ética da Sefaz e Ouvidor): como funciona o comitê, quais os principais problemas relacionados à ética na secretaria, papel dos valores do planejamento estratégico, etc. Ações Mobilizadoras para Tema do Mês: Divulgação por e-mail dos valores da Sefaz previstos no planejamento estratégico e de trechos do código de ética da Sefaz a todos os servidores da Secretaria. 3.1.7.3 Transparência e Controle Social A proposta deste tema foi apresentar as discussões recentes sobre transparência e controle social nas organizações públicas, abordando sua importância no contexto democrático, tendências e instrumentos que vêm sendo utilizados para promover a transparência. Entre os temas abordados estão: Gestão da transparência: história da transparência e do controle social, considerando os vários instrumentos que foram construídos nos últimos anos para as organizações públicas, como Constituição Federal, LRF, Lei de Acesso à Informação e a legislação ainda em fase de discussão (Lei de Qualidade Fiscal e Lei de Contabilidade Pública seguindo padrões internacionais); Os portais da transparência, as corregedorias, o papel dos órgãos de controle, transparência, controle e democracia: o papel da transparência e do controle como promotor da democracia e inerentes a um contexto democrático; Transparência como ferramenta de gestão: como a transparência pode ser usada para melhorar a própria gestão das organizações. Palestrantes (debate no formato talk-show, com discussões gerais sobre todos os temas): Acadêmico: Eurico de Santi (FGV).

16 Experiências de outros órgãos públicos: Nivaldo Germano (CGU Controladoria Geral da União); Claudio Abramo (ONG Transparência Brasil); Gustavo Ungaro (CGA Corregedoria Geral da Administração do Estado de São Paulo). Experiência Sefaz: Leandro Pampado (CAT); Roberto Yamazaki (CAF). Ação mobilizadora para Tema do Mês: Vídeo entrevista, divulgada no Portal de capacitação em Gestão, com Ieda Pimenta Bernardes, Diretora do Departamento de Gestão do SAESP (Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo). 3.1.7.4 Gestão do Conhecimento e Inovação A proposta deste tema foi debater as principais tendências em gestão do conhecimento e inovação buscando promover organizações que aprendem, gerenciam sua história e conseguem promover a criatividade em seus funcionários. Para tanto, foram abordados os temas: Gestão do conhecimento e o futuro da organização: pensar como as organizações podem planejar e gerenciar seu futuro, especialmente a entrada e saída de servidores, a partir da gestão de conhecimento e, ao mesmo tempo, conseguir promover uma troca positiva de conhecimento e trabalho entre as diferentes gerações da organização; Ferramentas para gestão do conhecimento e inovação: quais as ferramentas possíveis para promover a gestão do conhecimento e a inovação nas organizações, como elas funcionam e podem ser utilizadas; Organizações inovadoras: como promover uma organização que incentiva a criatividade e a inovação e como fomentar a criatividade nos processos.

17 Palestrantes (debate no formato talk-show, com discussões gerais sobre todos os temas): Acadêmicos: Rose Mary Juliano Longo (TransK); Sonia Wada Tomimori (Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento). Experiências de outros órgãos públicos: Marcelo Yamada (Promon Engenharia); Willian Ramalho (Sabesp). Experiências Sefaz: Fernanda Pagan Rivaroli (CEDC); Fábio Assunção Bagnolesi (DPG); Vanderlei Machado Vieira (CAT); Mauricio Barutti de Oliveira (CAT). 3.1.7.5 Relacionamento com o Usuário A proposta deste tema foi apresentar as tendências recentes para promover o relacionamento das organizações públicas com o usuário, como forma de garantir acesso aos serviços, às informações, à participação nos processos de decisão e à resolução de suas necessidades com qualidade. Temas: Qualidade no atendimento: como os modelos de qualidade no atendimento promovem melhor prestação de serviços ao público; Relacionamento com usuário: canais de atendimento, governo eletrônico, centrais de atendimento integrado, ouvidorias, serviços de informação aos cidadãos. Palestrantes: Acadêmico: José Carlos Vaz (USP-EACH): desafios e tendências no atendimento e relacionamento com usuário de serviços públicos. Experiências de outros órgãos públicos: Daniel Annenberg (Detran/SP): experiências de implantação e reestruturação de serviços de atendimento ao cidadão.

18 Experiência Sefaz: Leandro Pampado (CAT): Programa de Melhoria do Atendimento da Sefaz/SP; Florêncio dos Santos Penteado Sobrinho (Ouvidoria Sefaz/SP): o papel do Serviço de Informação ao Cidadão e da Ouvidoria no relacionamento com usuários. 3.1.7.6 Tendências em Gestão de Pessoas A proposta deste tema será apresentar as principais tendências recentes de gestão de pessoas em organizações públicas, considerando o alinhamento entre gestão de pessoas e o planejamento estratégico e o potencial da gestão de pessoas para promover as organizações. Temas: Gestão estratégica: o papel da gestão de pessoas na promoção da gestão estratégica e o alinhamento entre a gestão de pessoas e a estratégia organizacional para alcance de resultados; Papel da liderança na gestão de pessoas e na melhoria da gestão organizacional; Comportamento: como fomentar um ambiente motivador e como considerar o comportamento em um serviço público (remetendo à discussão de ética); Gestão da Capacitação: importância da capacitação na gestão estratégica e no alcance de resultados organizacionais e o papel das áreas de formação das organizações. A palestra acontecerá no dia 09 de maio de 2013. Por isso, ainda não foram confirmados os nomes de todos os palestrantes. 3.2 Nível 2 A construção do plano de trabalho dos cursos voltados a metodologias, conceitos e boas práticas em gestão, cujo público-alvo é a gerência de base, foi desenvolvida por meio de reuniões com representantes de todas as coordenadorias, para que a proposta pudesse contemplar as necessidades da Secretaria.

19 Na primeira reunião foi apresentada uma avaliação das ações já realizadas no tema de gestão, em especial os cursos passados e as demandas solicitadas à Fazesp. A partir dessa apresentação, foram propostos os seguintes blocos temáticos que deveriam ser contemplados pelos cursos: Gestão estratégica; Planejamento estratégico; Gestão de processos; Gestão de pessoas; Gestão do conhecimento. Nesta proposta temática, foi decidido que deveria ser elaborado apenas um curso integrando os diversos temas relacionados à gestão estratégica, para que eles pudessem ser olhados de forma integrada e inter-relacionada. Além disso, foi decidido que o curso deveria trabalhar os conceitos, sua aplicação em outras organizações e como a Secretaria da Fazenda tem trabalhado com estes elementos. Assim, deve contemplar a realidade da organização e as escolhas estratégicas e metodológicas elaboradas por ela. Também foi sugerido que tivesse como resultado a construção de uma agenda de melhorias ou sugestões para a estratégia organizacional, elaborada pelos participantes ao final do curso. Com relação à carga horária, foi decidido que o curso deveria ser ministrado em 5 períodos de 4 horas cada, totalizando 20 horas aula. Com base nestes temas e no material já trabalhado anteriormente pelos cursos da Fazesp, a consultora elaborou uma proposta de conteúdo que contemplasse as demandas da Secretaria, aliando-as ao que tem sido abordado na academia e em outros cursos de formação de gestores. A proposta revisada foi apresentada novamente aos representantes das coordenadorias que, com sugestões de algumas alterações, fecharam a proposta temática, bem como alguns elementos que deveriam ser considerados no curso e que serão detalhados em seguida. Por fim, foram sugeridos nomes de palestrantes, devendo a consultoria contemplar as seguintes atividades: Contato com docentes; Reuniões específicas para detalhamento das demandas com os docentes;

20 Acompanhamento da elaboração de material didático pelos docentes; Validação do material didático. 3.2.1 Detalhamento dos Temas e da Metodologia Abaixo apresentamos uma síntese das discussões feitas nas reuniões com os representantes das coordenadorias a respeito dos temas para o curso. Tema 1: Gestão Estratégica Carga horária: 1,5 hora Este é o tema introdutório do curso e tem como objetivo homogeneizar os conceitos dos participantes a respeito da gestão estratégica de organizações públicas. A proposta deste tema é apresentar o conceito da gestão estratégica, considerando como a organização pode pensar no alinhamento dos diversos componentes de gestão voltando-os à gestão da estratégia organizacional. Entre os componentes considerados estão: Estratégia; Processos; Pessoas; TI; Arquitetura organizacional; Conhecimento. Tema 2: Planejamento Estratégico Carga horária: 2,5 horas A proposta deste tema é discutir o planejamento estratégico como um dos componentes da gestão estratégica, sendo aquele que busca propor uma visão de futuro à organização e os passos necessários para seu alcance. Neste sentido, a discussão de planejamento estratégico deve contemplar os seguintes enfoques:

21 Formulação (metodologias como BSC, GesPública, Cadeia de Valor, PPA e metodologia adotada na Secretaria da Fazenda); Implementação (como se implementa, barreiras à implementação, gestão da implementação); Monitoramento (função do monitoramento, instrumentos de monitoramento indicadores, metodologias de monitoramento BSC). Tema 3: Gestão de Processos Carga horária: 4 horas A proposta deste tema é discutir como se dá a gestão de processos em uma organização, considerando que os processos fazem parte da rotina organizacional e são responsáveis pelos resultados e entregas que a organização realiza. Na medida em que este curso é introdutório e não instrumental, a abordagem não será das metodologias de desenho e redesenho de processos, mas sim de seus conceitos, de como entendêlos na gestão estratégica e como garantir que eles contribuam para o alcance dos resultados com qualidade. Os temas propostos são, portanto: Papel dos processos nas organizações; TI e processos; Qualidade dos processos e qualidade da organização (eficiência, eficácia e efetividade); Inovação nos processos. Tema 4: Gestão de Pessoas Carga horária: 4 horas Este tema tem como objetivo abordar os principais elementos da gestão de pessoas que contribuam para a gestão estratégica das organizações. A ideia é introduzir conceitos de gestão de pessoas e algumas metodologias que possam contribuir para um olhar mais estratégico da gestão de pessoas nas organizações. O objetivo é introduzir estes conceitos e não trata-los de forma operacional ou prática. Principais conceitos e metodologias a serem abordadas:

22 Gestão estratégica de pessoas (olhar para a GP como um processo e como parte da gestão estratégica, considerando os pontos críticos para a Instituição); Gestão de e por competências; Papel da capacitação; Papel das lideranças e compromissos das equipes; Avaliação de pessoas; Sucessão; Motivação. Tema 5: Gestão do Conhecimento Carga horária: 4 horas A proposta deste tema é apresentar alguns conceitos de gestão do conhecimento considerando-a como um dos componentes da gestão estratégica, ou seja, analisar como a gestão do conhecimento contribui para o alcance da estratégia organizacional. Novamente, neste tema não serão aprofundadas as metodologias ou ferramentas de gestão do conhecimento, mas seus principais conceitos e contribuições para os resultados da organização. Temas a serem abordados: Ciclo de gestão do conhecimento; Conhecimentos críticos nas organizações; Alinhamento da gestão do conhecimento aos processos e à gestão de pessoas; Ferramentas para gestão do conhecimento (Wiki, Benchmarking e Sharepoint, entre outras); Gestão do conhecimento e inovação. Atividade Final: Agenda de Propostas para Gestão Estratégica da Sefaz Carga horária: 4 horas Esta atividade final tem como objetivo propor uma agenda de melhorias para a gestão estratégica da Sefaz. É realizada por meio da metodologia de World Café, em que os participantes se dividem em mesas temáticas (a partir dos temas do curso) e propõem melhorias para cada um dos temas do curso.