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Transcrição:

Aviador Naval conclui Curso de Padronização de Instrutores de Voo na AFA O Capitão-de-Corveta (FN) Marcos Alessandro Ferreira Sell concluiu o Curso de Padronização de Instrutores de Voo da Academia da Força Aérea (AFA), tornando-se assim, instrutor de voo do 1º Esquadrão de Instrução Aérea (EIA). O primeiro voo na função realizou-se em missão de pré-cheque de voo solo, tendo como aluno o 1T (FN) Aquino. O EIA tem por missão a instrução aérea avançada aos cadetes aviadores do 4º ano do curso da AFA, por meio da aeronave T-27 Tucano. Na fase teórica, o Curso de Padronização contempla assuntos afetos à segurança de voo, motivação, processo de aprendizagem e metodologia adotada pela AFA. Na fase prática, com instrutor é readaptado os procedimentos de pilotagem traseiro, e cerca de 30 horas de voo, o futuro ao voo na aeronave T-27, executa todos voo e manobras, agora no posto de aprende a identificar os erros comuns

que podem ser cometidos pelos cadetes/alunos durante a instrução aérea. São ministrados também o Curso de Tráfego Aéreo Internacional, pois a partir deste ano a fraseologia durante a instrução aérea na AFA será realizada na língua inglesa. Coordenados pelo Instrutor de Voo, CC (FN) Sell, os OficiaisAlunos do CIAAN 1T (FN) Aquino, 1T Dinely, 1T Matos e 1T Chalup, da Turma CAAVO 2012/1, concluíram com êxito a primeira fase do Estágio Básico de Asa Fixa (EBAF), na Academia da Força Aérea (Pirassununga-SP). Cadetes realizam primeiro voo solo na AFA

Os Cadetes Sergio de Souza Junior e Guilherme Luis Costa, do quarto ano, foram os primeiros a realizar voo solo a bordo da aeronave T-27 Tucano este ano na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O momento foi comemorado com a tradicional entrega do cachecol, símbolo do voo solo, além de um banho e do toque do sino em frente ao esquadrão. Após as missões de simulador, pré-solo e do voo de cheque, os Cadetes foram considerados aptos para voarem sozinhos. Depois do voo, os jovens foram recebidos pelo Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, pelo Comandante do Corpo de Cadetes da Aeronáutica, Coronel Aviador Claudio Evangelista Cardoso, além de professores, instrutores de voo e de todos os cadetes do 4º Esquadrão. O Cadete Sergio relembrou toda sua trajetória na realização deste sonho. Estou muito emocionado. A gente passa bastante tempo se preparando, muito estudo, e é até difícil de acreditar que você está fazendo tudo sozinho. Foi a realização de um sonho que começou a se tornar verdade há seis anos, quando entrei na Escola Preparatória de Cadetes do Ar

(EPCAR), disse. E ressaltou ainda a importância da família em sua formação como aviador: Se não fossem meus pais, que desde o início estão me dando força, eu não teria chegado até aqui. Para o Cadete Costa, o melhor ainda está por vir. Hoje, o voo solo no T-27 representa mais um grande passo para a realização do meu maior sonho: ser um piloto da Força Aérea Brasileira. Após o voo, parte dos cadetes irá fazer a fase de instrumento, em que aprendem a realizar voo e navegação utilizando como referência apenas instrumentos, sem referência visual externa; e a outra parte a fase de manobras e acrobacias, que tem como objetivo dar ao cadete maior domínio da aeronave. Complementam ainda a instrução avançada o voo de formatura com duas e quatro aeronaves (característica da aviação militar de combate) e o voo noturno.

Esquadrilha da Fumaça faz primeiro voo com seu A-29 Super Tucano O primeiro voo de uma das unidades da aeronave A-29 Super Tucano, recebidas pelo Esquadrilha da Fumaça, aconteceu no dia 3 de outubro, em sua sede, em Pirassununga/SP. O Tenente Coronel Wagner Esteves, líder da equipe, e o Capitão Marcelo Silva, #2, decolaram às 15h30 e, na área de treinamento específica da Fumaça, realizaram um voo de quarenta e cinco minutos, com o objetivo principal de adaptação e ganho de experiência no novo equipamento.

É um desafio e uma satisfação pessoal muito grande participar deste momento que é o começo de uma nova fase na história da Força Aérea Brasileira comentou o Cap Marcelo, após o pouso.

No dia 1º de outubro, chegaram à Esquadrilha as duas primeiras aeronaves A-29, marcando o início do processo de substituição dos T-27 Tucano, atualmente voados nas demonstrações da equipe. Toda essa transição está sendo rigorosamente planejada e estudada pelos militares de todas as especialidades envolvidas, como pilotos e mecânicos. O representante técnico, José Roberto Kelly, da Empresa Brasileira de Aeronáutica Embraer fabricante da aeronave, está em sede para acompanhar e apoiar a implantação, dando auxílio técnico de manutenção e logística de material.

O CF-18 do Canadian Demonstration Team

Um das grande atrações das festividades dos 60 anos da Esquadrilha da Fumaça, foi sem qualquer sombra de dúvida, o CF-18 Demonstration Team, da Royal Canadian Air Force (RCAF), que trouxe ao Brasil duas aeronaves CF-188 Hornet, sendo que uma delas, o 781, ostentando a nova pintura para a temporada de 2012, cujo tema é The True North Strong and Free (O Norte verdadeiro forte e livre), que remete ao território ártico do Canadá, onde a presença da RCAF tem papel importante na manutenção da soberania do espaço aéreo e de busca e salvamento. Para incorporar o tema deste ano, está exibido na cauda e parte dorsal do Hornet, 13 flocos de neve que representam as distintas províncias do Canadá e territórios, criado pelo veterano diretor de design gráfico Jim Belliveau, do 410 Squadron em Cold Lake, Alberta, cada floco de neve representa também um tema original do norte.

A presentação no Brasil foi realizada pelo Capitão Patrick Paco Gobeil, que se graduou pelo Centre Québécois de Formation Aéronautique (CQFA, Chi-coutimi) em 1995, entrando para a RCAF dois anos depois, recebendo suas asa de aviador em 2000. Em 2001, foi transferido para Moose Jaw como instrutor de voo na 2 CFFTS (2 Canadian Forces Flying School), onde acumulou mais de 500 horas de voo de instrução em aeronaves turbohélice CT-156 Harvard II. Em 2003 foi selecionado para fazer parte do Snowbird, onde permaneceu até 2007 quando realizou o curso de líder de esquadrilha, sendo tranferido para o 410 Squadron em 2009. O Captitão Gobeil possui mais de 4.000 horas de voo, sendo que aproximadamente 3.000 HV em aeronaves

militares de alta performance. Antes do início da apresentação, acompanhamos o trabalho do pessoal de apoio, que realizou todo o check externo pré-voo e já conectou a aeronave ao APU, enquanto era também realizado o check de instrumentos. Logo após, nos dirigimos para a cabeceira da pista 02C para acompanhar a decolagem bem de perto, uma vez que o tempo colaborou e neste momento já não chovia mais. A posição nos proporcionou uma visão privilegiada da taxiway C e conseguimos registrar ótimas imagens da aeronave taxiando, que contou com a coloboração do Paco, que posicionou seu CF-18 para transformar o nosso espaço no melhor spotter

point.

Acelerando seus motores turbofans GE F404, o CF-18 correu a pista com o after burner ligado, deixando pra trás uma belo spray de água para, na sequência, efetuar uma decolagem de tirar o fôlego, caprichando no acentuado ândulo de subida, praticamente colocando a aeronave numa decolagem vertical e, antes mesmo de recolher o trem de pouso, mostrou toda a sua manobrabilidade.

Durante aproximadamente 18 minutos, o Capitão Patrick Gobeil, conseguiu prender a atenção de todos com manobras dos mais variados tipos e estilos, mostrando nitidamente a reserva de potência da aeronave, recuperando com muita facilidade a velocidade, mesmo quando em curvas com acentuado G. Realizou ainda várias passagens baixas, com reduzida velocidade e na sequência, passagens em alta velocidade terminado em subidas verticas, seguidas de tonneau. Numa destas passagens baixas, o CF-18 formou o cone subsônico (sonic boom), que são ondas de choque que se originam no nariz do avião, nos bordos de ataque das asas e na parte terminal da fuselagem, porém, essas ondas por serem forte o suficiente para produzir danos materiais no solo, como quebra de vidros, rachaduras em paredes dentre outros, não foi por razões óbvias, quebrada pelo piloto. 60 anos de Shows Esquadrilha da Fumaça da

O último final de semana na Academia da Força Aérea (AFA), localizada na cidade paulista de Pirassunga, foi de festa, pois o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), carinhosamente conhecida por Esquadrilha da Fumaça, comemorou seus 60 anos de criação. Para abrilhantar ainda mais a festa, chegaram ao ninho da FAB convidados ilustres e entre os dias 12 e 13 de maio, o público presente pode assistir a excelente apresentação do Halcones, Esquadrão de Demosntração Aérea da Força Aérea do Chile (FACh) com os seus acrobáticos Extra 300, o Canadian Demo com duas aeronaves CF-18 Hornet e um Hércules C-130J, o Boeing Team, que levou dois F/A-18 E/F Super Hornet da US Navy, porém com pilotos da própria Boeing, a esquadrilha Extreme (antiga Oi), além de várias aeronaves da FAB, dois helicópteros da Aviação do Exército Brasileiro e vários aeronaves civis de acrobacia. Além disso tudo, não poderia faltar a apresentação da Wingwalker brasileira Marta Bognar, a bordo do Stearman 1947. Ao longo de seus 60 anos de existência, a Esquadrilha da Fumaça já realizou mais de 3.500 shows pelo Brasil e no

exterior, possuindo um vasto repertório de manobras, sendo o voo de dorso com as sete aeronaves uma de suas especialidades, além do sempre emocionante coração, que no domingo foi especialmente feito para homenagear as mães presentes. E para iniciar as matérias relativas a comemoração, nada mais apropriado que com os donos da festa, então Fumaça Já!