Informática na Educação Especial



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Transcrição:

Informática na Educação Especial Ciência da Computação Informática na Educação Educação Psicologia Sociologia... Profª. Dr ª. Márcia de Borba Campos - marciabc@inf.pucrs.br Profª. Dr ª. Milene Selbach Silveira - milene@inf.pucrs.br Faculdade de Informática - PUCRS Alguns conceitos... Educação geral # Educação Especial Atendimento: tipo, local, duração Material pedagógico Profissional envolvido Currículo Deficiência gap entre as habilidades que o usuário possui e as demandas do ambiente Deficientes PNEE Informática na Educação Especial Antes: utilização de uma ferramenta com o objetivo de "corrigir" uma "anormalidade"... intelectual, física ou sensorial. Hoje: mais do que oferecer assistência às necessidades do sujeito, o uso do computador pode auxiliar no desenvolvimento do potencial cognitivo, criativo, lingüístico, comunicacional e sócio-afetivo, respeitando as diversidades inerentes aos sujeitos envolvidos. Informática na Educação Especial Informática na Educação Especial Desenvolvimento de Software Desenvolvimento de Hardware Formação de professores Atendimento Por onde começar?? Conhecer o usuário Modelar o ambiente Proposta pedagógica Metodologia e recursos educacionais Ajudas técnicas Tecnologia adaptativa/assistiva 1

Ajudas técnicas Ajudas técnicas Artigo 19 do Decreto 3298/99 que regulamenta a Lei 7853/89, considera ajudas técnicas como os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da PNEE, com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e de possibilitar sua plena inclusão social. Próteses auditivas, visuais e físicas; elementos especiais para facilitar a comunicação, a informação e a sinalização para PNEE; equipamentos e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da PNEE. Ajudas técnicas Ajudas técnicas Por que utilizar ajudar técnicas? Muito além de servirem para compensar dificuldades, as ajudas técnicas podem estender e valorizar o contexto de desenvolvimento e atuação das pessoas com necessidades educacionais especiais. O Artigo 8 do Decreto 5296/2004 também define ajuda técnica como os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da PNEE, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida. Em muitos casos, são as ajudas técnicas que possibilitam uma comunicação do sujeito com o mundo exterior. Contribuem para proporcionar uma maior independência, qualidade de vida e inclusão na vida social. Tecnologia adaptativa/assistiva... Sistemas computadorizados Tecnologias assistivas Hardware Software 2

Tecnologia adaptativa/assistiva Tecnologia adaptativa/assistiva Acesso direto para quem possui coordenação motora necessária para manusear periféricos Acesso mediado para quem não possui coordenação motora necessária para interagir por meio de acesso direto Fonte: HOGETOP, L e SANTAROSA, L.M.C, Tecnologias Adaptiva/Assistiva Informáticas na Educação Especial: viabilizando a acessibilidade ao potencial individual. Revista de Informática na Educação: Teoria, Prática PGIE/UFRGS Teclado, mouse, telas sensíveis, reconhecimento de voz,... Tecnologia adaptativa/assistiva Tecnologia adaptativa/assistiva Para apertar Neuromuscular Teclado falado Impressora Braille Mouse De sopro De pressão Colmeia Teclado de conceito Tela sensível ao toque Fonte: MONTOYA, R.S. Ordenador y discapacidad: Guía práctica para conseguir que el ordenador sea uma ayuda eficaz em el aprendizaje y la comunicación Informática na Educação Especial - exemplos Deficiente Físico/Motor Deficiente Físico/Motor Deficiente Físico/Motor e de fala Deficiente visual ou cego Surdo Pessoa com dificuldades de aprendizagem Privilegiar varredura de opções adaptação às preferências (velocidade de varredura) predição de palavras com armazenamento das mais utilizadas boa distribuição na tela pulsadores, apontadores teclados de tamanho ampliado tela sensível ao toque/sopro Evitar ícones pequenos telas cheias mouse, joystick teclas simultâneas telas/janelas simultâneas 3

Deficiente Físico/Motor - exemplos Deficiente Físico/Motor - exemplos Simulador de teclado varredura de opções predição de palavras apontador ou pulsador Memória do teclado teclas conjuntas / simultâneas Apontador ou pulsador Filtros para o teclado Guia para disquete - caminho Simulador de Teclado - NIEE/UFRGS Fonte: http://www.niee.ufrgs.br Deficiente Físico/Motor e de fala Deficiente Físico/Motor e de fala - exemplos Sistemas de Comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA Sistemas gráficos para CAA: PIC*,SPC,Bliss Tabuleiros * CAA varredura de opções predição de palavras apontador ou pulsador Simulador de teclado Produção/reprodução de fala Deficiente visual Privilegiar recursos de áudio uso de som - 3D adaptação às preferências boa distribuição na tela textos alternativos para imagens magnificadores de tela amplificadores de caracteres teclado braille impressora braille Evitar excesso de opções letras e ícones pequenos excesso de cores mais de uma informação sonora ao mesmo tempo: música e texto navegar por meio de conceitos espaciais uso do mouse, joystick Deficiente visual - exemplos Linha Braille Sintetizadores de voz Ampliadores/magnificadores de tela Jogos sonoros ou textuais Hiperaudio Scanner com reconhecimento de texto Moldura para o mouse 4

Deficiente visual - exemplos Deficiente visual - exemplos Magnifying glass virtual Magnifier acessibilidade do Windows Surdo Surdo - exemplos Privilegiar uso de língua de sinais escrita avatares vídeo: imagens textos claros Evitar vídeos com informações sonoras recursos sonoros textos cansativos ou longos onomatopéias metáforas ambigüidades Softwares para aquisição da Língua oral Língua oral falada: treinamento de voz microfone caixas de som Língua oral escrita recursos gráficos Ensino de Língua de sinais (LS) Datilologia LIBRAS, ASL, etc. Dicionários de Língua de sinais Softwares com suporte à LS Surdo - exemplos Surdo - exemplos SIGNED SIGNSIM Signing Avatar Sign Finder American Sign Language Dictionary Sign Dic SIGNTALK 5

Dificuldade de Aprendizagem Dificuldade de Aprendizagem - exemplos Privilegiar ambientes amigáveis ambientes abertos recursos multimídia interação e não ENTERação Tabuleiro de conceitos Hiperhistórias Sistemas de autoria Evitar excesso de opções textos cansativos ou longos abreviaturas expressões em língua estrangeira Informática na Educação Especial Grupos de estudos Equipe interdisciplinar Estudo multidisciplinar Conhecer os usuários Ajudas técnicas - hardware e software Diversidade de recursos Acessibilidade Acessibilidade - Lei Acessibilidade - Lei O Artigo 8º. do Decreto 5296, de 02 de dezembro de 2004, regulamenta a Lei 10.048, de 8 de novembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. O decreto versa sobre a acessibilidade em vários âmbitos como na arquitetura, transporte público, meios de comunicação de massa, no qual fala do rompimento de barreiras de acesso nos portais públicos. Ajudas técnicas Tecnologias adaptativas ou assistivas Acessibilidade na Web 6

Acessibilidade à Web Por quê? Acessibilidade à Web Como? W3C - World Wide Web Consortium Acessibilidade à Web (1) Acessibilidade à Web (2) Aspectos de acessibilidade em páginas Web consideram a variedade de contextos de interação: Pode não ser capaz de ver, ouvir, se mover ou processar certos tipos de informação; Pode ter dificuldade de ler ou compreender texto; Pode não ser capaz de operar o teclado ou o mouse; Pode estar usando um monitor de texto que não processa imagens, ou um monitor pequeno; Aspectos de acessibilidade em páginas Web consideram a variedade de contextos de interação: Pode estar em uma situação onde o uso dos olhos, dos ouvidos ou das mãos podem estar comprometidas executando outra função que não a operação do browser; Pode estar usando uma versão antiga de browser, um browser diferente, um sintetizador de voz ou um sistema totalmente customizado. Acessibilidade à Web Acessibilidade à Web prioridade 1, 2 ou 3 O documento com as Recomendações de Acessibilidade, publicado pelo W3C é composto por 14 recomendações, subdividida em pontos de verificação (são 62 pontos). Para cada ponto de verificação, há um nível de prioridade com base no impacto em termos de acessibilidade: prioridade 1, 2 ou 3 Para o documento, há níveis de conformidade A, AA ou AAA Prioridade 1 Pontos que os criadores de conteúdo Web têm de satisfazer, para evitar que os usuários fiquem impossibilitados de acessar as informações contidas no documento. Prioridade 2 Pontos que os criadores de conteúdo para a Web devem satisfazer para evitar que os usuários tenham dificuldade de acessar as informações. Prioridade 3 Pontos que os criadores de conteúdo na Web podem satisfazer para melhorar o acesso as informações. 7

Acessibilidade à Web nível de conformidade A, AA ou AAA Acessibilidade à Web exemplos de recomendações A quando satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridade 1. Duplo A ou AA quando satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridade 1 e 2. Triplo A ou AAA - quando satisfeitos todos os pontos de verificação de prioridade 1, 2 e 3. Recomendação 1.1 - Fornecer um equivalente textual a cada imagem (inclui representações gráficas do texto, incluindo símbolos, GIFs animados, imagens utilizadas como sinalizadores de pontos de enumeração, espaçadores e botões gráficos). Utilizar "alt" ou "longdesc" em cada imagem. <img src= computador.jpg" alt="foto do computador X"> <img src= computadores.jpg" longdesc= pcs.htm" alt= Tipos de computadotes"> Acessibilidade à Web exemplos de recomendações Recomendação 1.3 - Identificar o principal idioma utilizado nos documentos. Português (Brasileiro) <html> <head> <meta http-equiv="content-language" content="pt-br"> Português (Portugal) <meta http-equiv="content-language" content="pt"> Inglês (Estados Unidos) <meta http-equiv="content-language" content="en-us"> Inglês (Britânico) <meta http-equiv="content-language" content="en-gb"> Acessibilidade à Web exemplos de recomendações Recomendação 1.5 - Assegurar que a combinação de cores entre o fundo e o primeiro plano seja suficientemente contrastante para poder ser vista por pessoas com cromodeficiências, bem como pelas que utilizam monitores de vídeo monocromáticos. Recomendação 1.12 - Fornecer links de texto redundantes relativos a cada região ativa de um mapa de imagem armazenado tanto no cliente quanto no servidor. Não esquecendo de adicionar texto equivalente à imagem mostrada, no caso o "alt" ou "longdesc". Recomendação 1.13 - Fornecer resumos das tabelas utilizando o atributo "summary", caso seja criada uma tabela para dados. Se a tabela foi criada para efeito de design, deixar o "summary" em branco. Acessibilidade à Web exemplos de recomendações Acessibilidade à Web exemplos de recomendações Recomendação 1.18 - Dar a cada frame um título que facilite a identificação dos frames e sua navegação. Recomendação 2.2 - Utilizar unidades relativas, e não absolutas, nos valores dos atributos de tabelas, textos, etc. Em CSS não use valores absolutos como "pt" ou "cm" e sim valores relativos como em porcentagem. Recomendação 2.6 - Não provocar o aparecimento de janelas de sobreposição, janelas popup ou outras quaisquer. Recomendação 1.25 - Se não for possível deixar as páginas de seu site acessíveis, momentaneamente criar uma página alternativa (juntamente com uma justificativa apropriada) que utilize tecnologias em conformidade com este documento - acessível, que contenha informações (ou funcionalidade) equivalentes e seja atualizada tão freqüentemente quanto a página original, considerada inacessível. Recomendação 2.7 - Sempre que existir uma linguagem de marcação apropriada, utilizar marcações em vez de imagens para transmitir informações. Exemplo: linguagem MathML que permite a criação de fórmulas matemáticas utilizando-se das tags apropriadas, evitando usar imagens para representar texto. 8

Acessibilidade à Web Verificadores de regras de acessibilidade Desde a divulgação das Recomendações de Acessibilidade do W3C, foram vários os países que passaram a tornar seus site públicos acessíveis, considerando um direito de todo cidadão receber informações e serviços do governo de forma que estes pudessem ser efetivamente usados. Os primeiros países a regulamentar a adoção de regras de Acessibilidade na concepção da informação disponibilizada na Internet pela Administração Pública, foram Canadá, Austrália, Estados Unidos e Portugal. Teste e validação de sites Ferramentas verificadoras/avaliadoras Avaliação manual E no Brasil? Verificadores de regras de acessibilidade Ferramentas verificadoras/avaliadoras: softwares que fazem a avaliação de acessibilidade on-line. Eles verificam o código HTML e analisam os pontos de verificação definidos pelo W3C, apontando os erros e indicando os pontos que devem ser verificados. DaSilva em Português http://www.acessobrasil.org.br Bobby em Inglês http://www.cast.org/bobby Taw - em Espanhol http://www.tawdis.net Verificadores de regras de acessibilidade Ferramentas verificadoras/avaliadoras Vantagens - Permite um funcionamento rápido bastante usar o programa. - São vistos muitos aspectos simultaneamente. - Oferecem uma qualificação global de acessibilidade da página. - Gera relatórios. Desvantagens - A interpretação dos resultados é complexa e exige conhecimentos básicos: erros, avisos. - Diferentes idiomas, conforme verificador. - Há aspectos que só podem ser verificados complementando com uma revisão manual. - Exige a publicação da página a ser avaliada. Verificadores de regras de acessibilidade Verificadores de regras de acessibilidade Avaliação manual Avaliação manual: DOSVOX Trata-se de um processo intuitivo de experimentar diretamente o que pode causar problema ao usuário. E de analisar o site construído, considerando erros de acessibilidade mais comuns. Ajudar a garantir a clareza da linguagem e a facilidade de navegação. DosVox 9

Verificadores de regras de acessibilidade Informática na Educação Especial Avaliação manual Vantagens - Entendem-se melhor os problemas das página. - Pode ser o único meio possível de revisão de alguns aspectos básicos. - É adequado para detectar imediatamente falhas básicas de acessibilidade. Desvantagens - É um processo que leva mais tempo. - Exige um juízo pessoal do revisor. - Tem que conhecer melhor o problema que não aparecem de forma óbvia. - Alguns critérios são difíceis de simular para detectar problemas de acessibilidade. - Algumas falhas podem não ser detectadas, quando não há simulação.... apresenta incontestáveis contribuições no sentido de promover avanços no desenvolvimento de pessoas com necessidades educacionais especiais. Neste contexto, modificam-se antigas crenças que falam de incapacidades e dificuldades intrínsecas a essas pessoas, rejeitando por princípio o direito de cada um ao desvelamento de seu potencial. Referência bibliográfica CAMPOS, Márcia de Borba. EVALDT, Dircelene Kur. Processo de construção de site acessível. (no prelo). CAMPOS, Márcia de Borba; SILVEIRA, Milene Selbach. Informática na Educação Especial. Alternativas de interface para educação especial. In: VIII SBIE, 1997, São José dos Campos. Sp. 1997. CONFORTO, Débora; SANTAROSA, Lucila M. C. Acessibilidade à Web: Internet para todos. Revista de Informática na Educação: Teoria, Prática - PGIE/UFRGS. (2001) Referência bibliográfica Acesso Brasil. http://www.acessobrasil.org.br Rede Saci. http://www.saci.org.br/ W3C. http://www.w3.org/tr/wai-webcontent HOGETOP, Luiza e SANTAROSA, Lucila M.C, Tecnologias Adaptiva/Assistiva Informáticas na Educação Especial: viabilizando a acessibilidade ao potencial individual. Revista de Informática na Educação: Teoria, Prática PGIE/UFRGS. LARA, Alvina Themis S.; CAMPOS, Márcia de Borba. A tecnologia móvel aplicada a ambientes de aprendizagem para inclusão de acadêmicos com necessidades educacionais especiais. (no prelo) MONTOYA, Rafael S. Ordenador y discapacidad: Guía práctica para conseguir que el ordenador sea uma ayuda eficaz em el aprendizaje y la comunicación. Informática na Educação Especial Profª. Dr ª. Márcia de Borba Campos - marciabc@inf.pucrs.br Profª. Dr ª. Milene Selbach Silveira - milene@inf.pucrs.br Faculdade de Informática - PUCRS 10