02/05/2016. Prova de função pulmonar na criança. Prova de função pulmonar na criança



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Transcrição:

Marina Buarque de Almeida Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - FMUSP De acordo com a Resolução 1931/2009 do CFM e com a RDC 96/2008 da ANVISA declaro que nos últimos 5 anos, participei como: Investigador em estudos patrocinados pelas empresas Boehringer Ingelhein e PTC Therapeutics; Palestrante de eventos patrocinados pelas empresas Novartis, Abbott e GSK; Participante de eventos científicos nacionais e internacionais com auxílio financeiro das empresas Novartis, Roche, Abbott e GSK. Diretora da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia. Pneumopediatra do departamento de Pneumologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Membro do departamento de Pneumologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Não possuo ações de quaisquer destas companhias farmacêuticas. Meus pré-requisitos para participar destas atividades são a autonomia do pensamento científico, a independência de opiniões e a liberdade de expressão, aspectos que estas empresas respeitam. Avaliar anormalidade funcional em crianças com sintomas respiratórios Tosse Chiado Dispnéia 1

Fluxo (L/s) 02/05/2016 Avaliar anormalidade funcional em crianças com sintomas respiratórios Quantificar o gravidade do distúrbio leve moderado Moderadamente grave grave Muito grave Avaliar anormalidade funcional em crianças com sintomas respiratórios Quantificar o gravidade do distúrbio Definir a natureza do distúrbio Avaliar anormalidade funcional em crianças com sintomas respiratórios Quantificar o gravidade do distúrbio Definir a natureza do distúrbio Obstrutivo Restritivo Misto Curva normal Obstrução ao fluxo aéreo Fibrose pulmonar CPT VR 2

DMR, 6a Asma? 6anos 117cm 24kg sexo feminino - caucasiana DMR, 6a Asma? 6anos 117cm 24kg sexo feminino - caucasiana DMR, 6a Asma! 6anos 117cm 24kg sexo feminino - caucasiana 3

COB, 11a Distrofia muscular 11anos 145cm 20kg sexo feminino - caucasiana MAST, 17a Distrofia muscular 17anos 116cm 20kg sexo feminino - caucasiana previsto Pré BD Pós BD CVF 1,36 0,38 28% 0,43 32% +13% VEF 1 1,27 0,38 30% 0,42 33% +11% VEF 1 /CVF 0,86 1,00 116% 0,98 114% -2% FEF 25-75 1,61 1,12 70% 1,18 73% +5% PEFR 3,05 1,85 61% 1,90 62% +3% CVlenta 1,31 0,37 28% 0,41 31% +11% Avaliar anormalidade funcional em crianças com sintomas respiratórios Quantificar o gravidade do distúrbio Definir a natureza do distúrbio Obstrutivo Restritivo Misto Definir local da obstrução: central versus periférica 4

Definir local da obstrução: central versus periférica Definir local da obstrução: central versus periférica Avaliar anormalidade funcional em crianças Obstrução com extratorácica sintomas variável respiratórios Traqueomalácia, Quantificar o gravidade do distúrbio paralisia cordas vocais Definir a natureza do distúrbio Obstrutivo Restritivo Misto Obstrução Obstrução fixa das vias intratorácica Definir variável aéreas superiores local da obstrução: central versus periférica Traqueomalácia Diferenciar se a obstrução é fixa ou variável e se Estenose é uma traqueal, intratorácica, tumores bócio obstrução intratorácica ou extratorácica 5

Avaliar anormalidade funcional em crianças com sintomas respiratórios Quantificar o gravidade do distúrbio Definir a natureza do distúrbio Obstrutivo Restritivo Misto Definir local da obstrução: central versus periférica Diferenciar se a obstrução é fixa ou variável e se é uma obstrução intratorácica ou extratorácica Acompanhamento evolutivo das doenças pulmonares RLM, 6a 6anos 125cm 29kg sexo masculino Asma grave previsto LIN Pré BD Pós BD CVF 1,59 1,33 1,96 123% 2,18 137% +11% VEF 1 1,49 1,24 1,57 105% 1,81 121% +15% VEF 1 /CVF 93 78 80 85% 83 89% +3% FEF 25-75 1,37 1,14 1,41 102% 2,05 149% +45% CVlenta 1,59 1,33 2,01 126% 2,06 129% +2% VEF 1 /CVL 94 78 78 83% 88 93% +11% RLM, 6a 6anos 125cm 29kg sexo masculino Asma grave previsto LIN Pré BD Pós BD CVF 1,59 1,33 1,96 123% 2,18 137% +11% VEF 1 1,49 1,24 1,57 105% 1,81 121% +15% VEF 1 /CVF 93 78 80 85% Espirometria 83 89% normal +3% FEF 25-75 1,37 1,14 1,41 102% 2,05 149% +45% CVlenta 1,59 1,33 2,01 126% 2,06 129% +2% VEF 1 /CVL 94 78 78 83% 88 93% +11% 6

RLM, 6a 6anos 125cm 29kg sexo masculino Asma grave previsto LIN Pré BD Pós BD CVF 1,59 1,33 1,96 123% 2,18 137% +11% VEF 1 1,49 1,24 1,57 105% 1,81 121% +15% VEF 1 /CVF 93 78 80 85% 83 89% +3% FEF 25-75 1,37 1,14 1,41 102% 2,05 149% +45% CVlenta 1,59 1,33 2,01 126% 2,06 129% +2% VEF 1 /CVL 94 78 78 83% 88 93% +11% RLM, 6a 6anos 125cm 29kg sexo masculino Asma grave previsto LIN Pré BD Pós BD CVF 1,59 1,33 1,96 123% 2,18 137% +11% VEF 1 1,49 1,24 1,57 105% 1,81 121% +15% VEF 1 /CVF 93 78 80 85% 83 89% +3% +240ml FEF 25-75 1,37 1,14 1,41 102% 2,05 149% +45% CVlenta 1,59 1,33 2,01 126% 2,06 129% +2% VEF 1 /CVL 94 78 78 83% 88 93% +11% s e g u i m e n t o RLM, 6a Asma grave 7anos 135cm 37kg sexo masculino previsto LIN Pré BD Pós BD CVF 1,95 1,54 2,64 135% 2,60 133% -2% VEF 1 1,81 1,45 2,02 112% 2,02 112% 0 VEF 1 /CVF 0,93 0,83 0,76 82% 0,78 84% 2% FEF 25-75 2,19 1,71 1,74 79% 1,78 81% 3% PEFR 3,64 3,48 CVlenta 1,95 1,54 2,65 136% 2,52 129% -5% 7

TTCM, 15a Imunodeficiência BCP repetição 15anos 153cm 52kg sexo feminino - caucasiana previsto Pré BD Pós BD CVF 2,89 1,97 68% 1,95 67% -1% VEF 1 2,75 1,75 64% 1,73 63% -1% VEF 1 /CVF 0,86 0,89 103% 0,89 103% 0 FEF 25-75 3,22 2,41 75% 2,37 73% -2% PEFR 6,28 4,25 68% 4,69 75% +10% CVlenta 2,87 2,13 74% 2,31 80% +8% TTCM, 15a Imunodeficiência BCP repetição 15anos 153cm 52kg sexo feminino - caucasiana previsto Pré BD Pós BD CVF 2,89 1,97 68% 1,95 67% -1% VEF 1 2,75 1,75 64% 1,73 63% -1% VEF 1 /CVF 0,86 0,89 103% 0,89 103% 0 FEF 25-75 3,22 2,41 75% 2,37 73% -2% PEFR 6,28 4,25 68% 4,69 75% +10% CVlenta 2,87 2,13 74% 2,31 80% +8% VEF1/CVL = 0,75 CHCS, 8a BO 8anos 128cm 27kg sexo masculino - caucasiana 8

Avaliar o efeito das intervenções terapêuticas e orientar mudanças no tratamento RLM, 6a 6anos 125cm 29kg sexo masculino Asma grave previsto LIN Pré BD Pós BD CVF 1,59 1,33 1,96 123% 2,18 137% +11% VEF 1 1,49 1,24 1,57 105% 1,81 121% +15% VEF 1 /CVF 93 78 80 85% 83 89% +3% +240ml FEF 25-75 1,37 1,14 1,41 102% 2,05 149% +45% CVlenta 1,59 1,33 2,01 126% 2,06 129% +2% VEF 1 /CVL 94 78 78 83% 88 93% +11% Avaliar o efeito das intervenções terapêuticas e orientar mudanças no tratamento Detectar responsividade das vias aéreas 9

Detectar responsividade das vias aéreas Avaliar risco potencial de procedimentos envolvendo anestesia Avaliar o efeito das intervenções terapêuticas e orientar mudanças no tratamento Detectar responsividade das vias aéreas Avaliar risco potencial de procedimentos envolvendo anestesia Monitorar efeitos colaterais pulmonares de quimio e radioterapia 10

Monitorar efeitos colaterais pulmonares de quimio e radioterapia Avaliar o efeito das intervenções terapêuticas e orientar mudanças no tratamento Detectar responsividade das vias aéreas Avaliar risco potencial de procedimentos envolvendo anestesia Monitorar efeitos colaterais pulmonares de quimio e radioterapia Ajudar no prognóstico e quantificar a gravidade do distúrbio Ajudar no prognóstico e quantificar a gravidade do distúrbio 11

Avaliar o efeito das intervenções terapêuticas e orientar mudanças no tratamento Detectar responsividade das vias aéreas Avaliar risco potencial de procedimentos envolvendo anestesia Monitorar efeitos colaterais pulmonares de quimio e radioterapia Ajudar no prognóstico e quantificar a gravidade do distúrbio Investigar o efeito no crescimento pulmonar das doença agudas e crônicas Investigar o efeito no crescimento pulmonar das doença agudas e crônicas Investigar o efeito no crescimento pulmonar das doença agudas e crônicas Sanchez-Solis M, et al. Pediatr Pulmonol. 2016 - Ahead of print. 12

Prematuros extremos (<28sem, <1000g) nascidos entre 1999-2002 Veneto/Itália era pós surfactente Nova DBP Fortuna M, et al. Pediatr Pulmonol. 2016 - Ahead of print. Prematuros extremos (<28sem, <1000g) nascidos entre 1999-2002 Veneto/Itália era pós surfactente Nova DBP Fortuna M, et al. Pediatr Pulmonol. 2016 - Ahead of print. Prematuros extremos (<28sem, <1000g) nascidos entre 1999-2002 Veneto/Itália era pós surfactente Nova DBP -1,64-1,77 Fortuna M, et al. Pediatr Pulmonol. 2016 - Ahead of print. 13

219 pacientes com IG 25sem (129 DBP) 11 anos aval morbidade respiratória e funcional 2 coortes históricas 61 nascidos 1991-1992 e 35 nascidos 1999-2000 Vollsæter M et al. Plos One 2015; 7: 1-17 21 pacientes 19 anos (17-33) IG 27sem (24-30) PN 895g (635-1355) VM 38 dias (9-135) dias de suplementação de oxigênio 93 (50-374) Todos pacientes com alteração estrutural na TC tórax 84% com enfisema pulmonar Wong P. M. et al. Eur Respir J 2008; 32: 321-328 14

Histórico NC, 16a 16anos 171cm 61kg sexo masculino Prematuro extremo DBP Teve asma na idade escolar, usou ctc inal Em seguimento atual com cirurgião coluna por escoliose Irmã com asma 08/01/2009 pós op imediato 26/11/2009 pós op tardio Pós op. tardio DBP + Asma NC, 17a 17anos 173cm 67kg sexo masculino 15

Avaliar o efeito das intervenções terapêuticas e orientar mudanças no tratamento Detectar responsividade das vias aéreas Avaliar risco potencial de procedimentos envolvendo anestesia Monitorar efeitos colaterais pulmonares de quimio e radioterapia Ajudar no prognóstico e quantificar a gravidade do distúrbio Investigar o efeito no crescimento pulmonar das doença agudas e crônicas Serve como desfecho objetivo nos pesquisas/ensaios clínicos Serve como desfecho objetivo nos pesquisas/ensaios clínicos Porque realizar testes de função pulmonar em crianças? Função pulmonar no momento da avaliação Normal Anormal (distúrbio ventilatório) obstrutivo restritivo combinado inspiratório expiratório Inspiratório e expiratório Qual é a gravidade da obstrução? Reversível com o uso de broncodilatador? Rodrigues JC e cols. J Bras Pneumol 2002, 28(supl 3): S207-221 16

Representação gráfica da capacidade pulmonar total e suas subdivisões. VOLUME VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO (VRI) CAPACIDADE VITAL (CV) CAPACIDADE INSPIRATÓRIA (CI) CAPACIDADE PULMONAR TOTAL CPT) VOLUME CORRENTE (VC) VOLUME DE RESER VA EXPIRATÓRIO (VRE) VOLUME RESIDUAL (VR) CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL (CRF) TEMPO MUELLER, G.A. E EIGEN, H. Pediatr. Clin. North Am., 39: 1243-58, 1992 ESPIROMETRIA TÉCNICAS DE EXECUÇÃO Instruções e demonstrações do procedimento Posição do paciente Clipe nasal Normas e recomendações da ATS Inspiração rápida até a CPT (a pausa inspiratória não deve exceder 3 segundos) Estímulo vigoroso para realização de expiração máxima e mantida ATS 2005 17

Espirometria Capacidade Vital Forçada É o volume de ar exalado durante uma expiração forçada e completa após uma inspiração também forçada e completa CPT Volume corrente CI CVF CRF VR ERJ 2005 18

ESPIROMETRIA - SELEÇÃO DE CURVAS Manobra CVF Critérios de aceitação 3 curvas aceitáveis SIM Critérios de reprodutibilidade NÃO Selecionar maior CVF e maior VEF1 Selecionar melhor curva (CVF + VEF1) e determinar outros parâmetros Obter até 8 testes Interpretação CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE CURVAS AUSÊNCIA DE ARTEFATOS EXPIRAÇÃO SEM HESITAÇÃO E COM ESFORÇO MÁXIMO DURAÇÃO SATISFATÓRIA DO TESTE (TEMPO EXPIRATÓRIO DE PELO MENOS 3 SEGUNDOS EM CRIANÇAS) DIFERENÇA ENTRE OS 3 MAIORES VALORES DO PFE < 0,5 L /SEG.OU 10% (O QUE FOR MAIOR) DOIS MAIORES VALORES DO VEF 1 E CVF NÃO DEVEM DIFERIR > 150ML (5%) ATS/ERS Task Force: Standardisation of spirometry.erj 2005; 26: 319-338 SIM VEF1/CVF ou VEF1/CV 80 NÃO CVF ou CV 80 NÃO SIM CVF ou CV 80 NÃO SIM Solicitar pletismografia para descartar dist. restritivo Solicitar pletismografia para descartar dist. misto VEF 1 <80 SIM NÃO Espirometria normal NÃO FEF 25-75% <70% SIM Distúrbio obstrutivo NÃO Avaliar resposta ao broncodilatador SIM 19

200 crianças de 3-5 anos 60% das crianças obtiveram 2 esforços aceitáveis 51 103 46 Kampschmidt JC et al. Pediatr Pulmonol 2016; 51:258-266. 20

Unidade de Pneumologia Pediátrica Laboratório de função pulmonar -Instituto da Criança HC-FMUSP Jaqueta que pode ser insuflada, cobrindo tórax e abdome Máscara bem aderida a face através de uma massa plástica de modelar Bloco de oclusão pneumotacógrafo 21

MYP ASS 22

Conclusões: A avaliação da função pulmonar é a melhor maneira de monitorar a doença, analisar intercorrências, detectar complicações, controlar a evolução e avaliar o prognóstico Tem ampla utilidade clínica com interface com inúmeras especialidades pediátricas (alergia/imuno, hemato, onco, neonatologia, reumatologia, otorrino, neurologia, ortopedia, etc) Obrigada! Marina Buarque de Almeida - mba748@gmail.com 23