PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DO PACIENTE NO PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO
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- João Batista Vidal Clementino
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1 HOSPITAL CRISTO REDENTOR GHC UNIDADES ASSISTENCIAIS TAREFA: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DO PACIENTE NO PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO CONCEITO: AS PRIMEIRAS UNIDADES DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICAS SURGIRAM EM 1880 E TEM POR OBJETIVO PROPORCIONAR A RECUPERAÇÃO DOS PACIENTES E ASSISTI-LOS ATÉ QUE O PACIENTE TENHA SE RECUPERADO DOS EFEITOS DA ANESTESIA, ISTO É, ATÉ QUE SEUS SINAIS VITAIS E AS SUAS FUNÇÕES MOTORAS E SENSITIVAS RETORNEM AOS NÍVEIS NORMAIS. A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O PERÍODO PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO CONCENTRA- SE EM INTERVENÇÕES DESTINADAS A PREVENIR OU TRATAR COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO PROCEDIMENTO ANESTÉSICO CIRÚRGICO. O PERÍODO PÓS OPERATÓRIO ESTENDE-SE DESDE O MOMENTO EM QUE O PACIENTE DEIXA A SALA DE CIRURGIA ATÉ A ÚLTIMA VISITA DE ACOMPANHAMENTO COM O CIRURGIÃO. ESSE PERÍODO PODE SER TÃO CURTO QUANTO UMA SEMANA, OU TÃO LONGO QUANTO VÁRIOS MESES. DEFINIMOS O PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO COMO O PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE O TÉRMINO DA CIRURGIA E O PRIMEIRO DIA APÓS A RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA. DURANTE ESTE PERÍODO OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM FOCALIZAM O RESTABELECIMENTO DO EQUÍLIBRIO FISIOLÓGICO DO PACIENTE, PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES, E ORIENTAÇÕES QUANTO AO AUTO-CUIDADO EM PACIENTES QUE NÃO PERMANEÇAM INTERNADOS. PORQUE: A fase de recuperação anestésica é critica, e requer atenção e vigilância constantes sobre os pacientes, pois é nela que podem ocorrer complicações conseqüentes á ação depressora de drogas anestésicas. O paciente fica vulnerável a complicações de origem respiratória, circulatória e gastrointestinal. O conhecimento das principais complicações é fundamental, para promover a rápida
2 recuperação do paciente. Após a admissão do paciente proveniente do bloco cirúrgico, a enfermeira faz o planejamento da assistência de enfermagem, seguindo protocolos existentes, e rotinas estabelecidas. QUEM:. Enfermeiros e técnicos de enfermagem da Sala de Recuperação Anestesistas e circulantes do Bloco Cirúrgico. MATERIAL : Box montado e equipado conforme Protocolo de montagem de Box cirúrgico da Sala de Recuperação; Equipamentos de apoio disponíveis ( aquecedor, bombas de Infusão, Bombas de retorno venoso, materiais para assistência respiratória de urgência ); Documentação do paciente; Impressos de Assistência de enfermagem _ Folha de Registro Dos Sinais Vitais Padrão HCR; Impresso de Recuperação Anestésica _ Escala de Aldrett. Modificada Padrão HCR; QUANDO: Sempre que o paciente for admitido na Sala de Recuperação. ONDE: Sala de Recuperação do HCR COMO: É responsabilidade do anestesista a transferência do paciente da Sala de Cirurgia á Sala de Recuperação, acompanhado pela circulante do Bloco Cirúrgico. O paciente deve estar coberto e protegido, em cama com grades laterais. Pacientes intubados, e com possível agitação durante o transporte, ou que necessitem de cuidados intensivos, devem ser antecipadamente informados á enfermeira da Sala de Recuperação. O anestesista e a circulante do Bloco Cirúrgico são responsáveis por fornecer um relato detalhado e completo sobre : 1) Tipo e duração da cirurgia e anestesia.
3 2) Medicamentos utilizados. 3) Idade, historia e condições gerais no pré operatório. 4) Alergias 5) Volumes administrados e perda sanguínea estimada 6) Presença de dispositivos, drenos, sondas. 7) Intercorrências no trans operatório. Documentação completa : Descrição cirúrgica, folha de anestesia, prescrição médica, Protocolo de Cirurgia Segura, Documentação para alta hospitalar quando for o caso, com nota de alta e orientações. Após a transferência do paciente aos cuidados da equipe da Sala de Recuperação, alguns procedimentos padrão são adotados para garantir a o controle e cuidados do paciente no pós operatório. São eles: Avaliar e manter a permeabilidade das vias aéreas. Monitorizar saturação de oxigênio/ instalar oxigênio de SPO2 abaixo de 90% Avaliar coloração e umidade da pele Avaliar nível de consciência Monitorizar PNI, eletrocardiograma e temperatura. Conter o paciente, se necessário para sua proteção. Posicionar o paciente adequadamente, conforme a indicação cirúrgica. Avaliar as condições do local da cirurgia Manter o paciente aquecido Avaliar a localização e intensidade da dor. Avaliar presença e posição de drenos, sondas e dispositivos instalados. Avaliar presença e funcionamento de acessos venosos, sondas, drenos imobilizações. Conferir pulseira de identificação e de alergias. Conferir documentação do paciente. Administrar medicamentos prescritos Realizar os registros de enfermagem Sinais vitais, formulário de cirurgia segura. Realizar os registros da Escala de Aldrett.
4 OBSERVAÇÕES : O anestesista deverá permanecer na Sala de Recuperação até que a estabilidade do paciente esteja assegurada. A sala de Recuperação deverá ser um ambiente com conforto térmico, ausência de ruídos, bem ventilada, limpa e livre de equipamentos desnecessários. RESULTADOS ESPERADOS: Avaliação constante do paciente em pós operatório imediato, com atendimento de suas necessidades com precisão e rapidez. Redução de morbidade e mortalidade no período pós operatório imediato Diminuição do período de hospitalização. AÇÕES CORRETIVAS: Treinamentos da equipe direcionadas á área de atuação do setor. Revisão anual conforme bibliografia existente e necessidades do serviço. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS : Carvalho, Raquel:Bianchi,Estela R F.Enfermagem em Centro Cirúrgico e Recuperação. 1 a ed;sãopaulo 2007.Editora Manole.Cap.02.06,15 pg Gás,B.W.Du.Enfermagem Prática.4 a ed.rio de Janeiro 1988.Ed Guanabara- Koogan.cap24.pg435-6, 460. GIL,Antonio Carlos.Como elaborar projetos de pesquisa.são Paulo.Atlas ORTENZI,Antonio V.et alli.anestesiologia ( SAESP) 4 a ed.são Paulo 1996.ed.Atheneu.cap46 pg POSSARI,Joao F. Centro cirúrgico.2 a ed.são Paulo 2006.Ed Afiliada cap 14 pg POTTER,PatriciaA:PERRY,AnneG.Fundamentos de enfermagem.5 ed.rio de Janeiro 2004 ed.guanabara Koogan cap 49 pg POPOV, Débora Cristina Silva :PENICHI,Aparecidade Cássia Giani.As intervenções do enfermeiro as complicações em, sala de recuperação pós anestésica.
5 ELABORADO POR: Enf.Rossana Prado abril/2011 REVISADO EM : 1 A Revisão :Nov/2012 : Enf.Janete M.Pitsch / Enf.Lucia Lindner / Enf Rejane Ventura /Enf.Rossana Prado 2 A Revisão :Jun/2013: Enf.Janete M Pitsch / Enf. Lucia Lindner / Enf. Rejane Ventura / Enf.Rossana Prado 3 A Revisão :Jun/2014: Enf. Janete M.Pitsch / Enf. Lucia Lindner / Enf.Rejane Ventura / Enf.Rossana Prado 4 A Revisão :mar/2016: Enf. Janete M Pitsch / Enf Rejane Ventura / Enf.Rossana Prado / Enf. Lílian Escopelli. APROVADO: Enfa Ana Paula de Lima Assist. Coord. Centro Cirúrgico HCR
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