ANEXO I DO PROJETO BÁSICO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS, DE TELECOMUNICAÇÕES, SUBESTAÇÕES EM MT, SPDA E SEGURANÇA PATRIMONIAL PARA INSTALAÇÕES DA DA 4ª REGIÃO 1 - APRESENTAÇÃO Estas especificações técnicas tratam da elaboração de PROJETOS ELÉTRICOS, DE TELECOMUNICAÇÕES, SUBESTAÇÕES EM MT, SPDA E SEGURANÇA PATRIMONIAL PARA INSTALAÇÕES DA DA 4ª REGIÃO (Estado do Rio Grande do Sul), para uso das unidades da Justiça do Trabalho da 4ª Região, para aplicação tanto em edificações a construir quanto em edificações existentes. A presente discriminação constitui parte integrante do contrato. 2 DEFINIÇÕES Ao longo deste documento serão citados diversos participantes, agentes intervenientes do processo de desenvolvimento do projeto, em menor ou maior grau, aplicando-se a eles as seguintes definições: 1. CONTRATANTE: o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região; 2. CONTRATADA: a empresa vencedora do processo licitatório; 3. FISCALIZAÇÃO: a unidade técnica do Contratante (Serviço de Engenharia e Arquitetura SEARQ); 4. LEGISLAÇÃO: todos os instrumentos legais relacionados direta e/ou indiretamente no desenvolvimento e na aprovação dos projetos, sejam eles leis ordinárias, leis complementares, decretos, regulamentos, resoluções, códigos, etc., de quaisquer entes da República envolvidos na localidade da obra (União, Estado e Município); 5. MUNICIPALIDADE: a Prefeitura Municipal e qualquer dos seus órgãos que interfiram direta e/ou indiretamente da aprovação dos projetos; 6. PROJETO: o conjunto dos documentos necessários ao completo entendimento da obra a executar, com todas as informações pertinentes e suficientes para a determinação do seu preço, e que são complementares entre si, como pranchas de desenho (plantas baixas, cortes, fachadas, detalhes, perspectivas e outros que se fizerem necessários), cadernos de especificações técnicas (documento que detalha exaustivamente os materiais a empregar, em quais áreas, em quais condições, a técnica executiva, os padrões de desempenho, durabilidade e de qualidade aceitáveis), memoriais descritivos (documento que resumidamente informa quais materiais, características, acabamentos e equipamentos serão empregados nas diversas áreas da edificação) e planilhas (de quantidades, e de composições de custo unitárias). 7. ORDEM DE INÍCIO DE SERVIÇO (OIS): documento expedido pela FISCALIZAÇÃO, autorizando a CONTRATADA a iniciar os serviços sob sua responsabilidade. P.1/10
3 RESPONSABILIDADE TÉCNICA A responsabilidade pela elaboração e exatidão dos projetos específicos será da Contratada. Os projetos deverão ser elaborados por profissionais legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), que deverão emitir a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). A apresentação das ARTs deve se dar em até 5 (cinco) dias úteis da emissão da respectiva Ordem de Início de Serviço (OIS). Todas as pranchas de desenhos, memoriais, especificações, planilhas e laudos que compõem os projetos específicos deverão conter o nome completo, o título profissional, o nº do CREA e a rubrica dos responsáveis pela sua elaboração. Deverá constar da documentação técnica que a autoria do Projeto Arquitetônico é do servidor do TRT incumbido para tal. 4 REFERÊNCIA A LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS A Contratada deverá observar às leis do Município de Porto Alegre, às prescrições das normas técnicas da ABNT, ou na ausência de normas nacionais, normas internacionais que garantam o atendimento a padrão de qualidade igual ou superior àquelas. A observância às normas de desenho técnico é obrigatória, sendo imprescindível o atendimento de pelo menos as que seguem: 1. ABNT NBR 6492:1994 Representação de projetos de arquitetura; 2. ABNT NBR 8196:1999 Emprego de escalas; 3. ABNT NBR 8403:1984 Aplicações de linha tipos e larguras; 4. ABNT NBR 10068:1987 Folha de desenho leiaute e dimensões; 5. ABNT NBR 13142:1999 Dobramento e cópia. A omissão de referências legais ou normativas de quaisquer esferas (municipal, estadual ou federal), ao longo das especificações das disciplinas, não isenta a Contratada de observá-las e obedecê-las. 5 ELEMENTOS MÍNIMOS DE PROJETO Os elementos mínimos que os projetos deverão conter são: Pranchas de desenho, contendo todos os elementos do projeto necessários, inclusive as pranchas do detalhamento. Os desenhos serão relacionados por segmento especializado, numerados seqüencialmente e conterão indicação do número total de pranchas que compõem o conjunto; Especificações Técnicas, indicando as técnicas de execução, os materiais a serem utilizados, os padrões de desempenho e acabamento pretendidos, e a relação dos desenhos numerados seqüencialmente, contendo a indicação do número total de pranchas que compõem o conjunto; Memorial descritivo do projeto, indicando, resumidamente, materiais e padrões de acabamento a serem utilizados em cada uma das dependências da edificação; e Orçamento geral da obra, com planilha discriminada de quantitativos, acompanhada de todas as composições de custo unitárias dos serviços previstos, adequadas e suficientes à execução do projeto, conforme distribuição determinada pela Fiscalização. P.2/10
6 - EQUIPES TÉCNICAS A licitante vencedora deverá apresentar, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a contar do recebimento da Nota de Empenho, o nome do profissional Engenheiro Eletricista, responsável pela elaboração dos projetos, a quem a Fiscalização se dirigirá para dirimir quaisquer dúvidas ou encaminhar as questões relativas à execução contratual. O Engenheiro Eletricista responsável pela elaboração dos projetos deve possuir disponibilidade para a realização de reuniões técnicas com a Fiscalização, na sede da Coordenadoria de Engenharia e Arquitetura, a qualquer tempo, com prazo de dois dias úteis de agendamento. As empresas ou profissionais participantes dos projetos não poderão participar da execução das respectivas obras. A Fiscalização, a seu critério e a qualquer tempo, poderá solicitar a substituição do Engenheiro Eletricista responsável, caso entenda que este prejudique o bom andamento e qualidade dos trabalhos. A Contratada não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar ou subempreitar os serviços objeto do contrato. 7 DOS PROJETOS Na elaboração dos projetos deverá se prever todos os serviços necessários à perfeita execução da obra, com desenhos de plantas baixas, detalhamentos e especificações, além da representação de situações particulares. O desenvolvimento dos projetos será precedido, a critério da fiscalização, de visita técnica ao local da obra, a ser comprovada mediante termo de vistoria fornecido pela empresa contratada. A Contratada deverá observar desenvolver as seguintes disciplinas, à luz da legislação e das normas técnicas vigentes à data da contratação: 1. Projeto de Instalações Elétricas em Baixa Tensão 2. Projeto de Instalações Elétricas em Média Tensão (Subestação Transformadora); 3. Projeto de Instalações Elétricas em Média Tensão (Extensão de Rede e Coordenação de Dispositivos de Proteção); 4. Projeto de Instalações Elétricas de Telecomunicações (Lógica e Telefonia); 5. Projeto de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA); 6. Orçamento consolidado. Em toda a documentação apresentada, escrita ou desenhada, não poderão constar marcas de materiais e produtos utilizados, mas sim as descrições, especificações e métodos construtivos correspondentes. Se necessária for a citação de marcas, deverá ficar claro que se trata de referência, possibilitando-se a adoção de material equivalente ou similar, de qualidade igual ou superior à da marca ou modelo referido. Os projetos de instalações elétricas, telefônicas e de cabeamento estruturado devem ser perfeitamente compatíveis entre si e com os projetos arquitetônico, estrutural, hidrossanitário, de prevenção de incêndio e de climatização. P.3/10
7.1 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO 7.1.1 ESCOPO DO PROJETO ELÉTRICO DE BAIXA TENSÃO 7.1.1.1 Para a elaboração do Projeto Elétrico de Baixa Tensão, será exigido profissional legalmente habilitado, graduado em Engenharia Elétrica. 7.1.1.2 O Projeto Elétrico de Baixa Tensão deverá representar detalhadamente todos os elementos necessários para executar as instalações elétricas de baixa tensão, a partir do Quadro Geral de Baixa Tensão, até os diversos pontos de consumo de energia elétrica, incluindo, mas não limitando-se a, pontos de iluminação, tomadas de uso geral, tomadas de potência, tomadas de elétrica estabilizada para informática, movimentadores de portão, motobombas de recalque e incêndio, aparelhos condicionadores de ar, alarmes, e câmeras de segurança, além de prever o grau de iluminância dos ambientes e o processo de execução dos serviços. 7.1.1.3 Para a elaboração do Projeto de Telecomunicações, o profissional responsável técnico deverá observar as seguintes premissas: a infraestrutura (rede de dutos e calhas) para instalações elétricas deverão ser exclusivas para cada rede, sendo exigido, ao menos, as seguintes redes independentes: elétrica de uso geral, elétrica estabilizada para informática, iluminação, climatização, elevadores, iluminação de emergência, motobombas de recalque, motobombas de incêndio, e movimentadores de portão; apenas para a rede elétrica estabilizada, será admitido o uso de uma mesma calha ou duto de alumínio ( Dutotec ) para a rede elétrica e o cabeamento estruturado, quando houver divisão interna que assegure a não interferência de uma rede em outra; cada quadro elétrico deverá possuir infraestrutura independente para sua alimentação; para a infraestrutura das instalações de iluminação devem utilizar perfilados de 38mm ou 72mm, de acordo com a ocupação de cabos; para a conexão das luminárias, devem ser utilizadas tomadas para perfilado, com cabo PP e plug macho para a conexão das luminárias; a iluminação de emergência deverá usar as mesmas luminárias da iluminação normal, sendo adaptadas à função de emergência através da instalação de reator inversor de emergência, alimentado por circuito elétrico específico e independente da iluminação convencional; nos locais onde não existam luminárias que possam receber o sistema de emergência deverão ser previsto blocos autônomos; os circuitos elétricos para uso nas dependências das Agências Bancárias e O.A.B. serão derivados a partir de quadros específicos, de forma a tornar independente a manutenção dessas redes das redes destinadas à unidade judiciária. 7.1.1.4 O Projeto Elétrico de Baixa Tensão deverá ser composto de planta de situação e localização, planta de todos os pavimentos, diagramas uni ou multifilares, detalhamento de conexões elétricas, detalhamento de automação de motobombas, detalhamento de automação predial, detalhamento de montagem das instalações, memorial descritivo e especificações técnicas, além de quaisquer outros elementos necessários para o perfeito entendimento dos serviços a serem executados. 7.1.1.5 Para a elaboração do Projeto Elétrico de Baixa Tensão, deverão ser observadas e obedecidas as seguintes normas e legislação: a) NBR 13531/1995 Elaboração de projetos de edificações Atividades técnicas; b) NBR 5410/2004 vc2008 Instalações elétricas de baixa tensão; c) NBR 13570/1996 Instalações elétricas em locais de afluência de público Requisitos específicos; d) Regulamento de Instalações Consumidoras Baixa Tensão (RIC-BT); e) demais normas e legislação aplicável ao projeto em questão. 7.1.2 SUBORDINAÇÃO A OUTROS PROJETOS 7.1.2.1 - O Projeto Elétrico de Baixa Tensão deverá seguir o Projeto Básico de Arquitetura aprovado pela Administração, além dos pontos de consumo exigidos pelo Projeto Hidrossanitário, pelo Plano de Proteção e Combate a Incêndio (PPCI), pelo Projeto de Telecomunicações, pelo Projeto de CFTV, e pelo Projeto de Elevadores. P.4/10
7.1.3 RESPONSABILIDADES DO PROJETISTA 7.1.3.1 Cabe ao responsável técnico pelo Projeto Elétrico de Baixa Tensão: projetar e dimensionar os dispositivos elétricos que compõem as instalações de baixa tensão do prédio; detalhar sistemas de suspensão e isolamento das instalações; detalhar e especificar técnicas e materiais para execução dos serviços; especificar e detalhar a rotina de manutenção das instalações; promover as alterações solicitadas pela Fiscalização; informar à Fiscalização e ao Coordenador os dados questionados, sempre que houver solicitação; entre outras obrigações compatíveis e imputáveis ao profissional encarregado. 7.2 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO (SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA) 7.2.1 ESCOPO DO PROJETO ELÉTRICO DE MÉDIA TENSÃO 7.2.1.1 Para a elaboração do Projeto Elétrico de Média Tensão, será exigido profissional legalmente habilitado, graduado em Engenharia Elétrica. 7.2.1.2 O Projeto Elétrico de Média Tensão deverá representar detalhadamente todos os elementos da subestação transformadora, bem como o ramal de entrada e derivação a partir da rede pública, e ligação do transformador até o Quadro Geral de Baixa Tensão, e prever o processo de execução dos serviços. 7.2.1.3 O Projeto Elétrico de Média Tensão deverá ser composto de planta de situação e localização, planta e corte da subestação transformadora, detalhamento de conexões elétricas, detalhamento de esquadrias e cálculo de ventilação, memorial descritivo e especificações técnicas, além de quaisquer outros elementos exigidos pela Concessionária de Energia Elétrica local. 7.2.1.4 O Projeto Elétrico de Média Tensão deverá ser submetido à aprovação da Concessionária de Energia Elétrica local, e somente será considerado entregue com a respectiva aprovação. 7.2.1.5 Para a elaboração do Projeto Elétrico de Média Tensão, deverão ser observadas e obedecidas as seguintes normas e legislação: a) NBR 13531/1995 Elaboração de projetos de edificações Atividades técnicas; b) NBR 14039/2005 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kv a 36,2 kv; c) NBR 5410/2004 vc2008 Instalações elétricas de baixa tensão; d) NBR 13570/1996 Instalações elétricas em locais de afluência de público Requisitos específicos; e) Regulamento de Instalações Consumidoras Média Tensão (RIC-MT); f) Regulamento de Instalações Consumidoras Baixa Tensão (RIC-BT); g) demais normas e legislação aplicável ao projeto em questão. 7.2.2 SUBORDINAÇÃO A OUTROS PROJETOS 7.2.2.1 - O Projeto Elétrico de Média Tensão deverá seguir o Projeto Básico de Arquitetura aprovado pela Administração, as disposições da Concessionária de Energia Elétrica local, e a demanda de carga calculada no Projeto Elétrico de Baixa Tensão. 7.2.3 RESPONSABILIDADES DO PROJETISTA 7.2.3.1 Cabe ao responsável técnico pelo Projeto Elétrico de Média Tensão: projetar e dimensionar os dispositivos elétricos que compõem as instalações de média tensão do prédio, conforme demanda calculada; projetar e dimensionar o ramal de ligação entre a subestação e o QGBT; detalhar a subestação transformadora; detalhar e especificar técnicas e materiais para execução dos serviços; especificar e detalhar a rotina de manutenção das instalações; protocolar e acompanhar a tramitação do Projeto Elétrico de Média Tensão junto à Concessionária de Energia Elétrica local; promover as alterações solicitadas pela Fiscalização ou pela Concessionária de Energia Elétrica local; informar à Fiscalização e ao Coordenador os dados questionados, sempre que houver solicitação; entre outras P.5/10
obrigações compatíveis e imputáveis ao profissional encarregado. 7.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE TELECOMUNICAÇÕES (LÓGICA E TELEFONIA) 7.3.1 ESCOPO DO PROJETO DE TELECOMUNICAÇÕES 7.3.1.1 Para a elaboração do Projeto de Telecomunicações, será exigido profissional legalmente habilitado, graduado em Engenharia Elétrica. 7.3.1.2 O Projeto de Telecomunicações deverá representar detalhadamente todos os elementos necessários para executar as instalações de rede lógica e telefônica, a partir da rede pública de telefonia, até os pontos previstos para utilização de telefones e computadores, incluindo, mas não limitando-se a, rede estruturada (voz e dados) categoria 6, lay-out de rack de informática, rede de distribuição telefônica, interligação entre rede telefônica e rede lógica, além de prever o processo de execução dos serviços. 73.1.3 Para a elaboração do Projeto de Telecomunicações, o profissional responsável técnico deverá observar as seguintes premissas: o cabeamento da rede estruturada será instalada em dutos de alumínio ( Dutotec ) exclusivos, não compartilhando o mesmo espaço com outras instalações, exceto no caso de utilização de dutos com uma ou mais divisões internas, para uso simultâneo de rede elétrica estabilizada e rede lógica; o CPD deverá ser detalhado seguindo orientações da Fiscalização, inclusive com a utilização de equipamentos definidos pelo SEARQ e pelo STI deste Tribunal, em especial com a adoção de rack para equipamentos de informática com padrão 19 e 44U de altura, tipo fechado, onde serão instalados os ativos de rede (servidores, switches, roteadores, etc.) e o no-break ; nas dependências destinadas às Agências Bancárias e O.A.B., serão destinados apenas dois pares telefônicos comuns, sem qualquer interligação com a rede estruturada da unidade judiciária. 7.3.1.4 O Projeto de Telecomunicações deverá ser composto de planta de situação e localização, planta de todos os pavimentos, diagramas uni ou multifilares, detalhamento de rack para equipamentos de informática, detalhamento de distribuidores telefônicos, detalhamento de montagem das instalações, memorial descritivo e especificações técnicas, além de quaisquer outros elementos necessários para o perfeito entendimento dos serviços a serem executados. 7.3.1.5 Para a elaboração do Projeto de Telecomunicações, deverão ser observadas e obedecidas as seguintes normas e legislação: a) NBR 13531/1995 Elaboração de projetos de edificações Atividades técnicas; b) NBR 5410/2004 vc2008 Instalações elétricas de baixa tensão; c) NBR 13570/1996 Instalações elétricas em locais de afluência de público Requisitos específicos; d) ANSI/TIA 568 C.1/2009 Commercial building telecommunications cabling standard; e) NBR 14565/2007 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais; f) NBR 13726/1996 Redes telefônicas internas em prédios Tubulação de entrada telefônica Projeto; g) NBR 13727/1996 Redes telefônicas internas em prédios Plantas/partes componentes de projeto de tubulação telefônica; h) NBR 14306/1999 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações Projeto; i) Regulamentos das prestadoras de serviços de telefonia e de dados; j) demais normas e legislação aplicável ao projeto em questão. 7.3.2 SUBORDINAÇÃO A OUTROS PROJETOS 7.3.2.1 - O Projeto de Telecomunicações deverá seguir o Projeto Básico de Arquitetura aprovado pela Administração, bem como o lay-out com a disposição do mobiliário. P.6/10
7.3.3 RESPONSABILIDADES DO PROJETISTA 7.3.3.1 Cabe ao responsável técnico pelo Projeto de Telecomunicações: projetar e dimensionar o cabeamento e os dutos que compõem a rede de telecomunicações do prédio; verificar possíveis fontes de interferências eletromagnética; detalhar sistemas de suspensão e isolamento das instalações; detalhar mudanças de redes; detalhar conexões de equipamentos de telefonia e informática; especificar e detalhar a rotina de manutenção das instalações; detalhar e especificar técnicas e materiais para execução dos serviços; promover as alterações solicitadas pela Fiscalização; informar à Fiscalização e ao Coordenador os dados questionados, sempre que houver solicitação; entre outras obrigações compatíveis e imputáveis ao profissional encarregado. 7.4 PROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÕES CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) 7.4.1 ESCOPO DO PROJETO DE SPDA 7.4.1.1 Para a elaboração do Projeto de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), será exigido profissional legalmente habilitado, graduado em Engenharia Elétrica. 7.4.1.2 O Projeto de SPDA deverá representar detalhadamente todos os elementos necessários para executar as instalações de pára-raios e/ou gaiola de Faraday, bem como o sistema de aterramento, descidas e proteção contra surtos elétricos, além de prever o processo de execução dos serviços. 7.4.1.3 Preferencialmente, o Projeto de SPDA deverá adotar o método de gaiola de Faraday. Recomenda-se a utilização de barras estruturais galvanizadas (re-bares), para o sistema de descida, aflorando na cobertura para servirem como captores, e sendo interligadas com as armaduras das fundações do prédio (aterramento natural pelas fundações). 7.4.1.4 O Projeto de SPDA deverá ser composto de planta de situação e localização, planta de cobertura, fachadas ou cortes mostrando as descidas, detalhamento de conexões de cabos e aterramento, detalhamento de montagem das instalações, memorial descritivo e especificações técnicas, além de quaisquer outros elementos exigidos pelo Corpo de Bombeiros. 7.4.1.5 O Projeto de SPDA deverá ser seguir as orientações do Certificado de Conformidade emitido pelo Corpo de Bombeiros para a elaboração da proteção contra incêndio do prédio. 7.4.1.6 Para a elaboração do Projeto de SPDA, deverão ser observadas e obedecidas as seguintes normas e legislação: a) NBR 13531/1995 Elaboração de projetos de edificações Atividades técnicas; b) NBR 5419/2005 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas; c) NBR 5410/2004 vc2008 Instalações elétricas de baixa tensão; d) Decreto Estadual 37.380/1997 - Aprova as Normas Técnicas de Prevenção de Incêndios e determina outras providências; e) Decreto Estadual 38.273/1998 - Altera as Normas Técnicas de Prevenção de Incêndios, aprovadas pelo DECRETO Nº 37.380, de 29 de abril de 1997; f) demais normas e legislação aplicável ao projeto em questão. 7.4.2 SUBORDINAÇÃO A OUTROS PROJETOS 7.4.2.1 - O Projeto de SPDA deverá seguir o Projeto Básico de Arquitetura aprovado pela Administração e o Projeto Elétrico de Baixa Tensão, além das disposições do Certificado de Conformidade emitido pelo Corpo de Bombeiros. 7.4.3 RESPONSABILIDADES DO PROJETISTA P.7/10
7.4.3.1 Cabe ao responsável técnico pelo Projeto SPDA: projetar e dimensionar os cabos, barras e isolamentos do sistema; detalhar ligações, soldas e conexões; detalhar a proteção contra surtos das redes elétricas e de telecomunicações; detalhar e especificar técnicas e materiais para execução dos serviços; especificar e detalhar a rotina de manutenção das instalações; promover as alterações solicitadas pela Fiscalização; informar à Fiscalização e ao Coordenador os dados questionados, sempre que houver solicitação; entre outras obrigações compatíveis e imputáveis ao profissional encarregado. 7.5 - PROJETO DE SEGURANÇA PATRIMONIAL E CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO 7.5.1 ESCOPO DO PROJETO DE CFTV 7.5.1.1 Para a elaboração do Projeto de Circuito Fechado de Televisão (CFTV), será exigido profissional legalmente habilitado, graduado em Engenharia Elétrica. 7.5.1.2 O Projeto de CFTV deverá representar detalhadamente todos os elementos necessários para executar as instalações de monitoramento e vigilância eletrônica, com a utilização de câmeras de vídeo, além de prever o processo de execução dos serviços. 7.5.1.3 Deverá ser previsto o uso de câmeras tipo IP (com conexão através de cabos UTP) para sistema de CFTV. 7.5.1.3 O Projeto de CFTV deverá ser composto de planta de situação e localização, plantas de todos os pavimentos, planta de cobertura, diagramas uni ou multifilares; detalhamento de conexões de vídeo, detalhamento de montagem das instalações, memorial descritivo e especificações técnicas, além de quaisquer outros elementos necessários para o perfeito entendimento dos serviços a serem executados. 7.5.1.4 Para a elaboração do Projeto de CFTV, deverão ser observadas e obedecidas as seguintes normas e legislação: a) NBR 13531/1995 Elaboração de projetos de edificações Atividades técnicas; b) NBR 5410/2004 vc2008 Instalações elétricas de baixa tensão; c) NBR 13570/1996 Instalações elétricas em locais de afluência de público Requisitos específicos; d) ANSI/TIA 568 C.1/2009 Commercial building telecommunications cabling standard; e) NBR 14565/2007 Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais; f) NBR 14306/1999 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações Projeto; g) demais normas e legislação aplicável ao projeto em questão. 7.5.2 SUBORDINAÇÃO A OUTROS PROJETOS 7.5.2.1 - O Projeto de CFTV deverá seguir o Projeto Básico de Arquitetura aprovado pela Administração, bem como o Projeto de Telecomunicações e o Projeto Elétrico de Baixa Tensão. 7.5.3 RESPONSABILIDADES DO PROJETISTA 7.5.3.1 Cabe ao responsável técnico pelo Projeto de CFTV: projetar e dimensionar o cabeamento e os dutos que compõem a rede de CFTV do prédio; indicar a posição e orientação das câmeras; detalhar sistemas de suspensão e isolamento das instalações; detalhar a central de monitoramento e DVR ( digital video recorder ); detalhar a conexão entre o sistema de CFTV e a rede de dados; detalhar e especificar técnicas e materiais para execução dos serviços; especificar e detalhar a rotina de manutenção das instalações; promover as alterações solicitadas pela Fiscalização; informar à Fiscalização e ao Coordenador os dados questionados, sempre que houver solicitação; entre outras obrigações compatíveis e imputáveis ao profissional encarregado. P.8/10
7.6 ORÇAMENTO CONSOLIDADO Compõem serviços integrantes ao escopo da Contratada, além do desenvolvimento do Projeto Executivo e Complementares, a realização de Orçamento consolidado. A partir da elaboração do levantamento dos Quantitativos de Materiais e Serviços, seguindo a seqüência e as nomenclaturas dos itens das Especificações Técnicas de materiais e Serviços, a Contratada deverá apresentar o Orçamento Consolidado. Os preços deverão ser aqueles constantes no @@SINAPI, ou, na falta deles, os de mercado, no dia do levantamento, e de acordo com a ABNT. A Contratada deverá utilizar, tanto quanto possível, as composições da PINI, extraídas das Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos (TCPO), discriminando os respectivos códigos. O orçamento será desenvolvido e entregue no formato Microsoft Excel (extensão XLS), versão 2000 ou superior (desde que compatível com a versão mínima: 2000). Admite-se o desenvolvimento desse documento na seguinte plataforma livre: BrOffice.org 2.0, desde que definitivamente aprovados após análise criteriosa da Fiscalização. 8 - ENTREGA DOS PROJETOS E ELEMENTOS COMPLEMENTARES O projeto deverá ser entregue em meio eletrônico e em papel. A Contratada deverá submeter à análise e aprovação da Fiscalização do TRT todos os projetos elaborados. A Fiscalização poderá exigir quaisquer alterações caso julgue conveniente, antes de considerar o projeto entregue. Trata-se de recebimento provisório. 8.1 - Papel Em papel, deverão ser entregues 3 (três) vias, devidamente assinadas pelo profissional responsável, com menção do nome, título e número de registro no CREA. As vias dos cadernos de especificações técnicas e memoriais descritivos, e da planilha de quantitativos, deverão ser entregues em folhas de papel sulfite, tamanho padronizado A4, gramatura 75, com margem esquerda igual a 25mm (vinte e cinco milímetros). As pranchas de desenho deverão ser entregues cortadas e dobradas, em folhas de papel sulfite, gramatura 95 (independentemente do tamanho), com margem esquerda igual a 25mm (vinte e cinco milímetros), plotadas coloridas quando o assunto assim o exigir. Deverão conter selo com a assinatura, nome, título e número do CREA do profissional responsável, e ainda: numeração da prancha, descrição do desenho, escala do desenho, e data da última alteração da prancha, conforme modelo definido pela Fiscalização. 8.2 Meio eletrônico Em meio eletrônico, os arquivos deverão ser entregues nos seguintes formatos: P.9/10
Pranchas de desenho em arquivos *.dwg, tomando-se por referência o formato Autodesk AutoCAD, a partir da versão 2004. Deverão ser fornecidos ainda as tabelas de estilos de plotagem, em arquivos *.ctb ( Plot Style Table ); Planilha de quantitativos e composições em arquivo de extensão *.xls, do formato Microsoft Excel, versão XP ou anterior (até o limite da versão 2000); Cronogramas em arquivos *.mpp, tomando-se por referência o programa Microsoft Project XP, ou versão anterior, até o limite da versão 2002; Especificações Técnicas e Memorial Descritivo em arquivo de extensão *.doc de Microsoft Word, versão XP ou anterior (até o limite da versão 2000); Os arquivos eletrônicos deverão ser entregues em mídia digital, em duas cópias, compreendendo um CD-R (Compact Disc - Recordable), ou tantos quantos necessários, ao Serviço de Engenharia e Arquitetura do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, apropriadamente identificados com etiquetas para este tipo de mídia, em padrão a ser aprovado pela Fiscalização. 9 RECEBIMENTO DEFINITIVO Os projetos serão considerados entregues quando, além das exigências adicionais das Concessionárias de serviços públicos e demais órgãos competentes, a Fiscalização aceitá-los. Somente será aceito o projeto de SPDA com aprovação do Corpo de Bombeiros. Somente será aceito o projeto elétrico de média tensão com carimbo de aprovação do órgão ou concessionária competente para o fornecimento de energia elétrica. A Contratada deverá apresentar a aprovação do Corpo de Bombeiros e da Concessionária de Energia Elétrica, por meio de carimbo e assinatura da unidade responsável nas três vias de todas as pranchas necessárias para tal finalidade. P.10/10