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RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL MANOEL DE OLIVEIRA ERHARDT - 1º TURMA

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05/02/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES

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24/06/2014 SEGUNDA TURMA

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MANDADO DE SEGURANÇA Nº /PR

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Transcrição:

RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 21.627 - BA (2006/0058324-8) RELATOR : MINISTRO FELIX FISCHER RECORRENTE : SINDICATO DOS SERVIDORES DA FAZENDA DO ESTADO DA BAHIA - SINDSEFAZ ADVOGADO : PEDRO DE AZEVEDO SOUZA FILHO E OUTROS T. ORIGEM : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA IMPETRADO : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA E OUTRO RECORRIDO : ESTADO DA BAHIA PROCURADOR : BRUNO ESPINEIRA LEMOS E OUTROS EMENTA RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. REENQUADRAMENTO. CONSUMAÇÃO DA PREVISÃO LEGAL. INÍCIO DO PRAZO DECADENCIAL. DECADÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. Com a ciência pelo interessado da concretização dos efeitos da lei que promove o reenquadramento de cargos de servidores públicos, inicia-se o prazo decadencial para impetração do mandado de segurança, que não se renova mensalmente. Recurso ordinário desprovido. ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso. Os Srs. Ministros Gilson Dipp, Laurita Vaz e Arnaldo Esteves Lima votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 15 de fevereiro de 2007(Data do Julgamento). MINISTRO FELIX FISCHER Relator Documento: 673821 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/03/2007 Página 1 de 7

RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 21.627 - BA (2006/0058324-8) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO FELIX FISCHER: Trata-se de recurso ordinário interposto pelo SINDICATO DOS SERVIDORES DA FAZENDA DO ESTADO DA BAHIA-SINDSEFAZ contra v. acórdão do e. Tribunal de Justiça do Estado do Bahia, assim ementado: "MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. REENQUADRAMENTO. DECADÊNCIA DA IMPETRAÇÃO. PROCESSO EXTINTO COM JULGAMENTO DO MÉRITO (CPC, ART. 269, IV). Não se tratando de ato omissivo continuado, nem de prestação de trato sucessivo, o prazo decadencial não se renova. Desse modo, o marco inicial para a contagem do prazo para a impetração do mandado de segurança é a data da publicação da Portaria nº 224, que efetivou o reenquadramento dos servidores, publicada em 04 de abril de 2002. A ação mandamental foi impetrada em 14 de maio de 2004, após transcorrido mais de dois anos do ato impugnado, de forma que, à luz do disposto no art. 18 da Lei 1.533/51, é manifesta a caducidade do direito perseguido" (fl. 145). O recorrente alega que o direito dos seus substituídos vem sendo lesado mês a mês, em decorrência da Lei Estadual nº 8210/2002, do Estado da Bahia, a qual os reenquadrou em classe inferior a que entendem correta. Aduzem que estão sendo lesionados mensalmente, já que a ilegal reclassificação na classe VI, quando deveria ser a classe VIII, gera efeitos patrimoniais que se renovam a cada mês. Pleiteiam, assim, seja afastada a decadência para a impetração do writ. Contra-razões do Estado da Bahia (fls. 174-195). A douta Subprocuradoria-Geral da República opina pelo desprovimento do recurso (204-206), em parecer assim ementado: "RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. REESTRUTURAÇÃO ADMINISTRATIVA. LEI DE EFEITO CONCRETO. PRAZO DECADENCIAL PARA IMPETRAÇÃO DO WRIT. ART. 18, DA LEI 1.533/51. - O ato tido como coator refere-se exclusivamente ao enquadramento de servidor público estadual concretizado através de Portaria com vigência na data de sua publicação, ato único e instantâneo, Documento: 673821 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/03/2007 Página 2 de 7

de efeitos concretos e permanentes, não havendo de se falar, portanto, em relação de trato sucessivo, que autorizaria a renovação do prazo decadencial a cada ato administrativo eventualmente praticado pela autoridade coatora. - O termo a quo para contagem do prazo decadencial é contado da publicação do ato que concretizou o aludido reenquadramento. - Precedente. - Parecer pelo conhecimento do recurso e, no mérito, pelo desprovimento" (fl. 204). É o relatório. Documento: 673821 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/03/2007 Página 3 de 7

RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 21.627 - BA (2006/0058324-8) EMENTA RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. REENQUADRAMENTO. CONSUMAÇÃO DA PREVISÃO LEGAL. INÍCIO DO PRAZO DECADENCIAL. DECADÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. Com a ciência pelo interessado da concretização dos efeitos da lei que promove o reenquadramento de cargos de servidores públicos, inicia-se o prazo decadencial para impetração do mandado de segurança, que não se renova mensalmente. Recurso ordinário desprovido. VOTO O EXMO. SR. MINISTRO FELIX FISCHER: O recorrente reconhece que o ato impugnado neste writ decorre do cumprimento da Lei nº 8210, de 22.03.2002, a qual reestruturou a carreira dos auditores fiscais do Estado da Bahia, acrescentando mais quatro classes na carreira. Segundo o recorrente, o reenqudramento dos substituídos deveria se dar na última classe (classe VIII), tendo em vista que, no regime, anterior, eles estavam enquadrado na última classe da carreira. A Lei n. 8210/2002, por prescindir de regulamentação infralegal, é auto-aplicável. Os atos administrativos subsequentes a sua publicação, com novo enquadramento dos servidores, apenas consumaram os efeitos legais e, portanto, a partir deles é que se inicia o prazo decadencial para impetração de mandado de segurança. Ocorre que os recorrentes impetraram o presente mandamus em 14.05.2004 e, pois, quando já ultrapassado em muito os cento e vinte dias previstos no art. 18 da Lei n. 1533/51. Lembro que esta e. Corte, nos casos de reenquadramento de servidores públicos, entendeu que se trata de ato único, cujos efeitos têm caráter permanente, devendo-se observar o prazo legal de 120 (cento e vinte) dias, sob pena de decadência. Nos casos em que se pretende reenquadramento ou nova situação funcional, não há "prestação de trato sucessivo". A esse respeito, afirma o eminente Ministro Moreira Alves: " 'Mas se a lei concede reestruturação, ou reenquadramento e a Administração não dá nova situação funcional ao servidor (situações cujos ganhos seriam melhores), a pretensão a ser deduzida é a de obter esse reenquadramento. Essa pretensão prescreve." (RTJ 84/194 e 195). (grifei) Documento: 673821 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/03/2007 Página 4 de 7

análogo: No mesmo entendimento, cito por precedente o v. acórdão proferido em caso "RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. REENQUADRAMENTO. CONSUMAÇÃO DA PREVISÃO LEGAL. INÍCIO DO PRAZO DECADENCIAL. DECADÊNCIA. RECURSO DESPROVIDO. Com a ciência pelo interessado da concretização dos efeitos da lei que promove o reenquadramento de cargos de servidores públicos, inicia-se o prazo decadencial para impetração do mandado de segurança. Recurso ordinário desprovido." (RMS n 21.475/PR, 5ª Turma, de minha relatoria, DJU de 01.08.2006) Outrossim, no mesmo sentido: PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL/RN. REVISÃO DE APOSENTADORIA. REENQUADRAMENTO NA ÚLTIMA CLASSE DA CARREIRA. LEI N.º 6.505/93. DECADÊNCIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 18 DA LEI 1.533/51. APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 430/STF. RECURSO DESPROVIDO. 1. In casu, tem-se como marco inicial para a contagem do prazo decadencial a data da publicação da Lei n.º 6.505/93 que embasou a pretensão do servidor consubstanciada na revisão de sua aposentadoria, objetivando-se o reenquadramento na última classe da carreira de Auditor Fiscal do Tesouro Estadual AFTE-8, visto que a partir da sua vigência teria se caracterizado a sustentada ilegalidade. 2. Writ impetrado após transcorridos muito anos do efetivo ato impugnado, de forma que nítida, à luz do disposto no art. 18 da Lei 1.533/51, a caducidade do direito perseguido. Precedentes desta Corte. 3. A teor do enunciado da Súmula 430 do STF, o pleito administrativo não interrompe a fluência do prazo decadencial previsto no art. 18 da Lei n.º 1.533/51. 4. Recurso desprovido. (RMS 17.396/RN, 5ª Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, DJU de 02.08.2004) "ADMINISTRATIVO. REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA DO GRUPO OPERACIONAL FISCO DA FAZENDA ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE. SERVIDOR PÚBLICO APOSENTADO. REVISÃO DE APOSENTADORIA. REENQUADRAMENTO. DECADÊNCIA. SÚMULA 430/STF. - Nos casos de revisão de aposentadoria, objetivando-se o reenquadramento funcional do servidor, por se tratar de ato único e de efeitos permanentes, deve-se observar o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado - Ultrapassado o prazo previsto no art. 18 da Lei nº 1.533/51, que começa a fluir da alegada Documento: 673821 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/03/2007 Página 5 de 7

ofensa a direito líquido e certo, opera-se, irremediavelmente, a decadência. - Tendo a suposta ilegalidade surgido a partir da vigência da Lei nº 6.505/93, que embasou a pretensão do impetrante em ser enquadrado no último nível do cargo de Auditor Fiscal do Estado, é sua publicação o marco inicial para o prazo decadencial. - O pleito administrativo não interrompe a fluência do prazo decadencial, previsto no art. 18 da Lei nº 1.533/51, conforme o que dispõe o enunciado da Súmula 430, do Supremo Tribunal Federal. - Recurso ordinário não conhecido." (RMS 15.496/RN, 6ª Turma, Rel. Min. Paulo Medina, DJU de 26.04.2004) "PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO - RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA - SERVENTUÁRIO DA JUSTIÇA APOSENTADO - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO ATO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO - COMUNICAÇÃO - EFEITOS CONCRETOS - FLUÊNCIA DO PRAZO - DECADÊNCIA. (...) 2 - O impetrante deixou de juntar a portaria ou o ato acoimado de coator. Logo, a fluência do prazo começa a partir da comunicação, pelo Tribunal de Justiça do Estado, do reenquadramento do serventuário. Sendo tal comunicação decorrente de ato objetivo e concreto, não há como se falar na teoria da "prestação por trato sucessivo", porquanto o percebimento dos vencimentos se dá mês a mês, mas, o ônus pela sua diminuição ocorreu a partir da publicação de supra citada portaria ou ato. 3 - Ocorrendo a impetração 07 (sete) meses depois do mencionado informe oficial, único documento anexado aos autos, é de se decretar a decadência do uso da ação mandamental, resguardado ao impetrante, porém, a perseguição, na via ordinária, do direito subjetivo ao bem da vida tido por violado. 4 - Precedente (RMS nº 6.380/SC). 5 - Recurso que se nega provimento." (RMS 9.430/ES, 5ª Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJU de 14/02/2000). "MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. PORTARIA DE EFEITOS CONCRETOS. 1. A publicação da portaria de efeitos concretos que determina a forma de enquadramento do servidor é o marco inicial do prazo decadencial, pois atinge o próprio fundo de direito. 2. Recurso não provido." (RMS 6.380/SC, 5ª Turma, Rel. Min. Edson Vidigal, DJU de 21/06/1999). Ante o exposto, nego provimento ao recurso. É o voto. Documento: 673821 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/03/2007 Página 6 de 7

CERTIDÃO DE JULGAMENTO QUINTA TURMA Número Registro: 2006/0058324-8 RMS 21627 / BA Número Origem: 1522772004 PAUTA: 15/02/2007 JULGADO: 15/02/2007 Relator Exmo. Sr. Ministro FELIX FISCHER Presidente da Sessão Exmo. Sr. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA Subprocuradora-Geral da República Exma. Sra. Dra. DEBORAH MACEDO DUPRAT DE BRITTO PEREIRA Secretário Bel. LAURO ROCHA REIS AUTUAÇÃO RECORRENTE : SINDICATO DOS SERVIDORES DA FAZENDA DO ESTADO DA BAHIA - SINDSEFAZ ADVOGADO : PEDRO DE AZEVEDO SOUZA FILHO E OUTROS T. ORIGEM : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA IMPETRADO : GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA E OUTRO RECORRIDO : ESTADO DA BAHIA PROCURADOR : BRUNO ESPINEIRA LEMOS E OUTROS ASSUNTO: Administrativo - Servidor Público Civil - Enquadramento CERTIDÃO Certifico que a egrégia QUINTA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão: "A Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso." Os Srs. Ministros Gilson Dipp, Laurita Vaz e Arnaldo Esteves Lima votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 15 de fevereiro de 2007 LAURO ROCHA REIS Secretário Documento: 673821 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 26/03/2007 Página 7 de 7