Fontes Energéticas. Resintese do ATP. Augusto Gil Pascoal Professor Auxiliar; Fisioterapeuta. Aláctica ATP ADP. do ATP ADENOSINA P P P ADENOSINA P P

Documentos relacionados
Bioenergética FONTES ENERGÉTICAS. BE066 Fisiologia do Exercício. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Definição de Energia! Capacidade de realizar trabalho

Metabolismo do Exercício -1ª parte

18/9/2010. Prof. Mst. Sandro de Souza sandrodesouza.wordpress.com

Prof. Claudio Pavanelli

Metabolismo Energético das Células. Processos Exergônicos: Respiração Celular Fermentação

Metabolismo dos Carboidratos

4/5/2010. Sistema Glicolítico. Intensidade. Sistema Glicolítico ATP CP. Sistema Oxidativo. Tempo de Duração Acima de 2

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física

Efeito Da Mobilização De Tecidos Moles Nas Concentrações de Ácido Láctico, Após Exercício Intensivo

O Músculo. João Ricardo Paulo Ferreira, 4/Novembro/2012 Cruz dos Morouços

Biologia e Bioquímica II 2009/2010

Capítulo II Revisão da literatura

Nutrientes e produção de energia. Prof. Ms. Alexandre Sérgio Silva

ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 REVISÃO DA LITERATURA 5

1) (Fuvest-SP) 2) (Mackenzie-SP) 3) (UDESC-SC) 4) (ENEM) 5) (UNIOESTE-PR)

METABOLISMO E FONTES ENERGÉTICAS NO EXERCÍCIO

Exercícios de Respiração e Fermentação

Resumidamente, podemos sintetizar assim as características gerais dos seres vivos.

TIPOS DE ENERGIAS E FORMAS DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA NO CORPO As fontes energéticas são encontradas nas células musculares e em algumas partes do co

BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR 1º S_2009_2010_1º Teste 16/11/2009

Treinamento de Força

Prof. Giovani - Biologia

Exercício A. Tabuleiro Nº de folhas inicial Nº de folhas final (enraizadas e prontas para transplantar A 15 8 B 15 2 C D 15 0

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

Exercício Físico.

METABOLISMO DE AMI OÁCIDOS

Laboratório de fisiologia do exercício

Fisiologia dos Músculos Esqueléticos

Proteínas e aminoácidos

Bioenergética. Trabalho Biológico. Bioenergetica. Definição. Nutrição no Esporte. 1

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

Projeto de investigação Velocidade Critica Anaeróbia em Natação Pura Desportivada

Aspectos Metodológicos da Preparação dos Corredores de Longa Distância

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes

Q U E S T Ã O 4 6 I V III VII. Com base nos esquemas e em seus conhecimentos, é correto afirmar, EXCETO:

Substratos Energéticos Para Exercício Físico

Quantificação do Treinamento

METABOLISMO ENERGÉTICO NO TRABALHO MUSCULAR DO TREINO COMPETITIVO OU DO FITNESS

"É a máxima velocidade de movimento que pode ser alcançada"(hollmann & Hettinger apud BARBANTI, 1979).

FUNÇÕES VITAIS ANIMAIS. Movimentação e Contração muscular

Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Disciplina de Fisiologia. O Músculo Estriado Esquelético

BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR 1º S_2011_2012_1º Teste. Curso: 1. Qual dos conjuntos de moléculas representam a atmosfera da era prebiótica?

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

Biomecânica dos Músculos Esquelético. Prof.Msc.Moisés Mendes Universidade Estadual do Piauí- Teresina

Bactérias. Meios de Cultura e Curva de crescimento in vitro. Meios de cultura

Prof. Dr. Franciscleudo B Costa UATA/CCTA/UFCG

Para que serve o Sistema Cardiovascular?

CREATINA MONOHIDRATADA

A Química da Vida. Anderson Dias Felipe Knak

Ácido Cítrico. CARACTERÍSTICAS ácido orgânico fraco encontrado nos citrinos ponto de ebulição: 175 C baixo ponto de fusão: 153 C

Aula: 09 Temática: Metabolismo das principais biomoléculas parte I. Na aula de hoje, irei abordar o metabolismo das principais biomoléculas. Veja!

Bioquímica 17- Oxidativa 1

21/07/2015 CITOLOGIA E CITOPLASMA CITOESQUELETO ORGANELAS

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Ramo da biologia próximo da bioquímica que

24/02/2014. É o limite externo da célula. Vera Andrade

Obtenção de matéria pelos seres autotróficos

Microrganismos e Fermentação Isabel Lopes

Tema B ORGANIZAÇÃO MICROSCÓPICA E CONTRAÇÃO MUSCULAR

BIOENERGÉTICA. O que é Bioenergética? ENERGIA. Trabalho Biológico

Respostas hormonais ao exercício Mecanismos do emagrecimento e da hipertrofia. Prof. Ms. Alexandre Sérgio Silva

Síntese de Ácidos Graxos. Síntese de Ácidos Graxos. Síntese de Ácidos Graxos. Síntese de Ácidos Graxos. Síntese de Ácidos Graxos 11/11/2012

MONITORAMENTO FISIOLÓGICO DO EXERCÍCIO: O FUTURO DO CAVALO ATLETA

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS. Maria Aparecida Salles Franco Curso de Veterinária Disciplina: Forragicultura e Plantas Tóxicas

REAÇÕES COM OXIGÉNIO. Fisiquipédia 8

FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR

Natércia Vieira Charruadas Página 1 de 6

Profª Eleonora Slide de aula. Cadeia de Transporte de Elétrons e Fosforilação Oxidativa

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

METABOLISMO ENERGÉTICO

O Treino Multi-gradual como base da Periodização para desportos individuais. por Francisco Batista

28/10/2016.

META Introduzir o metabolismo da glicose em aerobiose e anaerobiose, relacionando a esses processos a produção de energia.

Ventilação Pulmonar. Vol. Ar Corrente (L) Pressão intrapleural (cm H 2 O) Fluxo de Ar (L/s) pleura parietal. pleura visceral.

Profa. Cláudia Herrera Tambeli

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA. Francisco Sampaio

Química e Bio Química Aplicada METABOLISMO ENZIMOLOGIA. Metabolismo Energético Respiração Celular e Fermentação

Sistema locomotor e Sistema Tegumentar

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR FERMENTAÇÃO

Fisiologia do Esforço Aula 1. Prof. Dra. Bruna Oneda 2016

Lista de exercícios de Biologia - Prof. João Paulo. Tecido muscular

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA

Metabolismo muscular. Sarcômero: a unidade funcional do músculo Músculo cardíaco de rato. Músculo esquelético de camundongo

Estrutura dos músculos e tecidos anexos. Prof. Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia - UFSC

Membranas Biológicas. Profª Eleonora Slide de aula

Estrutura & Bioquímica do Músculo

Transportes através da membrana plasmática. Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

ASPECTOS METABÓLICOS E CARDIORRESPIRATÓRIOS NA GINÁSTICA AERÓBICA

05)Quanto ao ciclo de Krebs é INCORRETO afirmar que:

02/07/2015. Fisiologia Neuromuscular e Metabolismo energético. Ementa. Corpo Humano

MARIO NORBERTO SEVILIO DE OLIVEIRA JUNIOR

BIOLOGIA HUMANA 11º TD

Biologia e Geologia. Teste Intermédio de Biologia e Geologia. Versão 1. Teste Intermédio. Versão 1. Duração do Teste: 90 minutos

Biologia e Geologia. Teste Intermédio de Biologia e Geologia. Versão 2. Teste Intermédio. Versão 2. Duração do Teste: 90 minutos

O tecido muscular é constituído por fibras musculares. Apresenta contratibilidade.

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Transcrição:

Cinesiologia Diversidade Muscular Professor Auxiliar; Fisioterapeuta Faculdade de Motricidade Humana Lisboa - Portugal E-mail: gpascoal@fmh.utl.pt Webpage: http://areas.fmh.utl.pt/~gpascoal 3 Fontes Energéticas 4 Resintese do ATP Anaeróbia Aláctica Anaeróbia LácticaL Aeróbia ADENOSINA P P P ATP ATPase P Resíntese do ATP ADENOSINA P P ADP P Energia 1

5 Processo Aneróbio Aláctico 6 Processo Aeróbio CREATINA P Fosfocreatina (CP) GLICOSE OXIGÉNIO (O 2 ) Resintese do ATP ADENOSINA P P P ATP CREATINA Ácido Pirúvico Ciclo de Krebs ADENOSINA P P ADP P Energia 36 ATPs Produtos do metabolismo Água (H 2 O) Dióxido Carbono (CO 2 ) 7 Processo Anaeróbio Láctico 8 GLICOSE Ácido Pirúvico OXIGÉNIO (O 2 ) GLICOGÉNIO Ácido Pirúvico Resíntese do ATP e da CP ÁCIDO LÁCTICO SEM OXIGÉNIO COM OXIGÉNIO H 2 O CO 2 Energia 1-8 ATPs Produtos do metabolismo ÁCIDO LÁCTICO RESÍNTESE de ATP e Creatina Fosfato (CP) 2

9 Quadro resumo 10 Diversidade Muscular FONTE ENERGÉTICA PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DURAÇÃO Tipos de fibras musculares AERÓBIA ANAERÓBIA LÁCTICAL ANAERÓBIA ALÁCTICA Hidrólise do glicogénio Na presença a de O 2 Produção de 36-38 38 ATPs Produção de CO 2 H 2 O Hidrólise do glicogénio Na ausência de O 2 Produção de 1-81 ATPs Produção de ácido lácticol Resíntese de ATP a partir da fosfocreatina De 30-40 minutos a horas Até 2-33 minutos 8-15 segundos ATP armazenado na célula 2-33 segundos 11 Tipo de Fibras Musculares 12 Twitch Fibras I lentas fracas resistentes Fibras IIa rápidas fortes resistentes Fibras IIb rápidas fortes não resistentes 3

13 Características Metabólicas 14 Características Contrácteis e de Excitação Actividade Miosina ATPase Mitocôndrias Enzimas Mitocondriais Capilarização Creatina Cinase Enz. Glicolíticas Mioglobina I IIa IIb Limiar de excitação Espessura do axónio Sistemas tubulares Espessura da fibra Proteínas contrácteis cteis Tensão máximam Latência Potência I IIa IIb 15 Características Contrácteis 16 Distribuição dos vários tipos de fibras T w 45 40 35 II B i 30 t 25 c h 20 15 II A gramas 10 5 0 0 50 100 150 200 250 Time, ms I 4

18 Tipo de Fibras Musculares Coordenação Intramuscular Fibras I lentas fracas resistentes Fibras IIa rápidas fortes resistentes Fibras IIb rápidas fortes não resistentes 19 Características Contrácteis 20 Unidades Motoras T w 45 40 35 II B i 30 t 25 c h 20 15 II A gramas 10 5 0 0 50 100 150 200 250 Time, ms I 5

21 Mecanismos de Coordenação Intramuscular 22 Recrutamento de Unidades Motoras Recrutamento de Unidades Motoras (UM) Frequência de descarga das UM Sincronização das UM 23 Princípio de Henneman (1965) 24 Princípio de Henneman Excepções (?) Sujeitos treinados Movimentos muito rápidos Contracções excêntricas 6

25 Frequência de Estimulação 26 Frequência de Descarga 27 Tétano 28 Tétano Perfeito 7

29 Frequência de Descarga (Resumo) 30 Recrutamento vs Frequência Frequência de estimulação ( (impulsos/s) Percentagem da contracção máximam 8