Alunos: Ana Claudia da Penha Dias Ednéia Paula Gomes Erika Regina Ribeiro Rosa Ciências naturais e a experimentação fora da sala de aula com alunos do ensino Fundamental II São Paulo 2015
Alunos: Ana Claudia da Penha Dias Ednéia Paula Gomes Erika Regina Ribeiro Rosa Ciências naturais e a experimentação fora da sala de aula com alunos do ensino Fundamental II Projeto Integrador apresentado como parte dos requisitos do curso de Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática da UNIVESP Universidade Virtual do Estado de São Paulo sob a docência da professora orientadora: Márcia Cristina Lazzari São Paulo 2015
RESUMO Nas aulas de ciências naturais, as aulas práticas são muito importantes para a construção do pensamento científico, entretanto, elas são pouco difundidas, principalmente no ensino fundamental. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a relevância do uso de aulas práticas de ciências no ensino fundamental II para a construção do conhecimento científico. O trabalho foi desenvolvido com crianças de 10 a 12 anos que estudam no ensino fundamental II da rede privada do município de Guarulhos. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas com os alunos onde constatou se que as aulas de ciências no ensino fundamental II são basicamente expositivas e os alunos praticamente não utilizam os laboratórios da escola para aulas práticas. A totalidade dos alunos demonstrou grande interesse por aulas práticas e reconhecem que elas tornariam o aprendizado mais interessante. Assim, conclui se que as aulas práticas têm um papel importante no ensino aprendizado das crianças em idade escolar atraindo a curiosidade e o interesse das mesmas para as aulas de ciências, possibilitando uma aprendizagem mais significativa dos conteúdos ministrados na sala de aula. Palavras Chaves : pensamento científico, ensino fundamental II, ambiente escolar. ABSTRACT In the classes of natural sciences, the practical classes are very important to the construction of scientific thought, however, they are hardly widespread, especially in elementary school. This research aims to evaluate the relevance of the use of practical science classes in elementary school II, for the construction of scientific knowledge. The study was conducted with children 10 12 years studying in elementary school II in private schools in the city of Guarulhos. Interviews for data collection were held with students where it was found that the science classes in elementary school II are primarily expository and students hardly use the school's laboratories for practical classes. All of the students showed great interest in practical classes and recognize that they would make learning more interesting.thus, it is concluded that the practical classes have an important role in the learning of schoolchildren, attracting their curiosity and interest for science classes, enabling a more meaningful learning of the content taught in the classroom. Key words : scientific thinking, elementary school II, school environment
1. INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Durante muito tempo na História da Educação no Brasil, tanto em todo cenário escolar, como no ensino de ciências, o professor era um mero transmissor do conhecimento. As transformações pelas quais a humanidade passou nos últimos anos geraram mudanças na sociedade que fizeram com que fosse necessário repensar o sistema educacional. As novas metodologias de ensino visam relacionar o que é aprendido em sala de aula com o dia a dia do aluno. Assim, a experimentação torna se uma questão fundamental no ensino de ciências (CACHAPUZ, 2000). Para CARVALHO (2006), ensino e aprendizagem são dois conceitos que têm ligações bastante profundas; o objetivo da didática é fazer com que esses dois conceitos representem as duas faces de uma mesma moeda. Com relação ao ensino de ciências, observa se que muitas vezes o aluno tem dificuldade em assimilar os conteúdos dessa área do conhecimento. Talvez, esta dificuldade se deva a ausência de aulas práticas de ciências no ensino fundamental, bem como à falta de preparo dos professores. O professor tem papel fundamental no processo de aprendizagem como representante da ciência com a qual o aluno interage. As aulas práticas ajudam neste processo de interação e no desenvolvimento do pensamento científico permitindo que os alunos aprendam a entender o mundo e a desenvolver soluções para os problemas existentes ( LUNETTA, 1991). KRASILCHIK (2008) afirma que as aulas práticas têm função de despertar e manter o interesse dos alunos; envolver os estudantes em investigações científicas; desenvolver a capacidade de resolver problemas; compreender conceitos básicos e desenvolver habilidades. A disciplina de Ciências Naturais é uma disciplina na qual a prática não deveria estar desvinculada da teoria. Por isso, acredita se que o reconhecimento por parte dos alunos na construção do pensamento científico, atesta o caráter investigativo das aulas práticas (PRIGOL & GIANNOTTI, 2008)
Conforme LIMA et al.,(1999), a experimentação interrelaciona os objetos de conhecimento e seu aprendiz, unindo dessa forma a teoria e prática. Uma das perguntas que devemos nos fazer deve ser, por que ensinar ciências? Ensinamos ciências para auxiliar na formação de um cidadão mais crítico e participante da sociedade, consciente de seus direitos e deveres. A nossa responsabilidade maior em ensinar ciências é procurar fazer com que nossos alunos e alunas se transformem, com o ensino que fazemos em homens e mulheres mais críticos. CHASSOT(2006,p.36) O principal objetivo da alfabetização científica não é formar futuros cientistas, mas seu principal papel é fornecer subsídios para melhor compreensão e entendimento do mundo....ensinar ciências no mundo atual deve constituir uma das prioridades para todas escolas, que devem investir na edificação de uma população consciente e crítica diante das escolhas e decisões a serem tomadas. BIZZO (2009, p.16) Mas, qual seria a melhor forma de ensinar ciências no ensino fundamental? Segundo Borges e Moraes(1998, p.19) a criança não vê o mundo como nós, precisamos tentar ver o mundo através dos olhos dos alunos. Sentir com eles o encantamento de cada descoberta. Sendo assim, o ideal é que os professores sejam capazes de incentivar a criança a explorar seu ambiente, proporcioná las atividades práticas utilizando materiais simples e de seu cotidiano, dando espaço para reflexão, relatos e discussões. LUNETTA (1992), também afirma que as aulas práticas ajudam no processo de desenvolvimento e interação de conceitos científicos, permitindo que os estudantes aprendam a analisar e a buscar soluções para os problemas de seu cotidiano. A importância da experimentação durante as aulas deve ser, portanto, de conhecimento de todos os professores. Entretanto, até que ponto os professores estão preparados para estas reflexões? Para VASCONCELOS et al., a formação
científica de nossos futuros professores tem deixado muito a desejar; seja por falta de conteúdo teórico, ou por absoluta falta de preparo científico prático. Neste sentido BELOTTI & FARIA (2010) apontam a necessidade de que o professor seja capaz de refletir sobre sua metodologia e direcioná la segundo a realidade em que atua de acordo com os interesses dos alunos, procurando fazer com que o aprendizado seja interessante para cada um. Estes fatores foram os pilares para a elaboração de nossa pesquisa, visando averiguar a ocorrência de aulas de laboratório no ensino fundamental, sua relação com as aulas teóricas, o interesse dos alunos nestas práticas, bem como o interesse e preparo dos professores. 2. PROBLEMAS E OBJETIVO DA PESQUISA A importância de aulas práticas e experimentais para a construção do conhecimento em ciências no ensino fundamental II, constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. "A investigação científica se inicia quando se descobre que os conhecimentos existentes, originários quer das crenças do senso comum, das religiões ou da mitologia, quer das teorias filosóficas ou científicas, são insuficientes e imponentes para explicar os problemas e as dúvidas que surgem". (p. 30) 1 No ensino de ciências, podemos destacar a dificuldade que um aluno tem em assimilar a teoria apresentada em sala de aula com a sua realidade de vida. Segundo SERAFIM (2001), podemos dizer que o aluno que não consegue reconhecer o conhecimento científico em situações do seu cotidiano, não foi capaz de compreender a teoria. E também segundo FREIRE (1997), para compreender a teoria é necessário experienciá la. Com isso deduzimos que o experimento está indissoluvelmente associado à teoria. Bazin (1987) aposta em uma maior significância de aprendizado, onde um simples experimento de ensino não formal de Ciências é capaz de ser mais relevante ao aprendizado de um aluno do que o uso
do método de memorização da informação, método esse tradicionalmente e amplamente usado nas salas de aula. A idéia já ultrapassada de que a experiência é serva da teoria precisa ser modificada por aqueles que ministram as aulas de ciências. Sacramentar a teoria já nos dada, impossibilita nos de encontrar novas respostas para o nosso dia a dia, pois é através do experimento que redescobrimos a metodologia científica. Não é a prática que assimila a teoria, pois ela tem vida em si, é através da prática realizada pelos alunos que chegamos a descoberta de uma teoria ou nos faz repensar a teoria que foi estudada anteriormente. O objetivo dessa pesquisa foi identificar o problema no ensino de ciências e a sua assimilação no cotidiano da vida do aluno e pesquisar onde está a dificuldade de estabelecer a ponte da construção do conhecimento científico do aluno e a real posição do professor/mediador, onde a função desse profissional é ser o elo de ligação entre a descoberta e o descobridor. 3. METODOLOGIA Muito se fala a respeito das contribuições da Psicologia para a compreensão do que é ser criança, de seu processo de desenvolvimento e de métodos relacionados a coletas de dados. Consideramos, no entanto, que outras áreas do conhecimento podem trazer valiosas contribuições para pensarmos a respeito de pressupostos teóricos e metodológicos voltados para pesquisas com crianças. Iniciamos por tratar das contribuições dadas pela Sociologia da Infância. Por meio de tal referencial, podemos tecer uma visão de infância e de criança, necessária para que adentremos no campo da pesquisa com crianças. Dentro dessa perspectiva, as crianças têm voz e muitas coisas a nos informar. Corsaro (2011, p. 15) afirma que as crianças são agentes sociais, ativos e criativos, que produzem suas próprias e exclusivas culturas infantis, enquanto, simultaneamente, contribuem para a produção das sociedades adultas. A infância é considerada como um período socialmente construído, uma forma estrutural.
A sociologia da infância tem recebido valiosas contribuições das mais diversas áreas de conhecimento e de autores que estudam e ampliam as discussões em torno da infância e dos aspectos teórico metodológicos das pesquisas com crianças, principalmente quando se espera compreender os diferentes campos e contextos empíricos em que as crianças atuam e interagem entre elas e com adultos. Podemos considerar no campo da Sociologia da Infância os estudos desenvolvidos, além dos de Corsaro (2011), por autores como Faria, Demartini e Prado (2009). Segundo as autoras, a Sociologia da Infância representa um campo em construção. Afirmam elas que hoje no Brasil nosso campo de pesquisa está construindo a sociologia da infância que já vem problematizando uma abordagem psicológica predominante nas pesquisas dessa faixa etária que patologiza as crianças pequenas e vê sua educação apenas como uma preparação para o futuro aluno na escola. Para nós, tanto essa criança de 0 a 6 anos como a criança de 7 a 10 anos (que também pode ser aluno) é informante fidedigno (FARIA; DEMARTINI; PRADO, 2009, p. XIII). Além disso, no campo das pesquisas com crianças, precisamos desconstruir preconceitos e atentar para o que Kramer (2001) chama de visão adultocêntrica de mundo. A criança tem muito a contribuir, a dizer e a nos informar. Cabe ao pesquisador ouvir, escutar. Nesse processo de ouvir o outro, no caso, a criança, a linguagem oral deve ser acompanhada de expressões corporais, gestuais e faciais. No caso da escuta da criança pelo adulto, haverá sempre uma interpretação orientada pelas próprias intenções propostas durante a ação comunicativa: [...] a ênfase na escuta justifica se pelo reconhecimento das crianças como agentes sociais, de sua competência para a ação, para a comunicação e troca cultural. Tal legitimação da ação social das crianças resulta também de um reconhecimento e de uma definição contemporânea de seus direitos fundamentais de provisão, proteção e participação (ROCHA, 2008, p. 46). O nosso primeiro passo para elaboração da nossa pesquisa de campo com as crianças foi definir o local, o qual escolhemos o condomínio Everyday, localizado no centro de Guarulhos São Paulo, por ter crianças na faixa etária de 6 a 12 anos de
idade que de segunda a sexta feira no horário das 18h as 20h participam da recreação no condomínio, um ambiente que foi favorável para prática de escuta e facilidade para encontrarmos o público que precisávamos para desenvolver nossa pesquisa. Entramos em contato com o síndico do prédio para termos a autorização, marcamos com a professora de recreação do condomínio o dia da pesquisa para que então pudéssemos reunir as crianças por cerca de 20 minutos para aplicar perguntas que envolvem o cotidiano escolar. Após a primeira escuta, o grupo se reuniu para discussão e definição do tema, assim pudemos delimitar o público e pesquisar referencias bibliográficas. Com o tema definido, marcamos então a nossa segunda escuta na qual aplicamos perguntas sobre a matéria de ciências e focamos as crianças do ensino fundamental II. Nessa segunda escuta pudemos relatar sobre as questões das aulas experimentais e suas opiniões que nos levaram para a construção de nosso Prótotipo final. 4. ANÁLISE DOS DADOS Na nossa primeira escuta, foram entrevistadas 20 crianças com idade entre 5 e 13 anos, sendo 12 meninos e 8 meninas. Nessa entrevista buscamos identificar um problema no ensino básico nessa faixa etária. Identificamos a falha de conexão da matéria dada com a aplicação prática no ensino de ciências naturais. PRIMEIRA ESCUTA IDADE No. DE CRIANÇAS 5 A 7 5 8 A 10 7 11 A 13 8
SEXO QUANTIDADE Masculino 12 Feminino 8 Após a análise dos dados da primeira escuta, ficou claro a curiosidade nata da criança, sua diversidade, e o olhar peculiar do mundo ao seu redor. Com a pesquisa observamos que a criança fala o que sente e o que a aflige. É ponto em comum entre as crianças as atividades físicas e externas como sendo preferencial entre a maioria. Houve queixa de demora em retomar as atividades em sala de aula por indisciplina de alguns alunos. A relação da empatia dos professores e a matéria dada é fundamental para o interesse dos alunos, a escuta do professor em relação a alguma queixa do aluno também foi levantada. Mas algo que nos chamou a atenção nessa escuta foi os alunos se queixarem que haveria maior interesse deles se
pudessem brincar, pegar em objetos, ir mais ao laboratório, pois em algumas escolas esta aula é apenas uma vez por mês. Segunda escuta: IDADE No. CRIANÇAS 10 ANOS 5 11 ANOS 5 12 ANOS 2 Sexo Qtde Masculino 3 Feminino 9 Nesta segunda escuta fizemos um questionário e filtramos os nossos entrevistados para 12 crianças pertencentes à faixa etária de 10 a 12 anos do ensino fundamental II. Escolhemos essa categoria pois as aulas práticas são realizadas somente a partir do 6º ano. Através da primeira escuta, percebemos a necessidade de manter ativa a curiosidade desses alunos e não engessá la nas aulas teóricas de um livro. Foi possível identificar diferenças pedagógicas em pelo menos três escolas particulares representadas pelos entrevistados. Entre as queixas surgiram a falta de experimentação do conteúdo estudado, os poucos materiais dentro do laboratório de ciência, a classificação como critério para participar de um Clube de Ciências e a sala de aula com um número de alunos acima da média. Diante de tal escuta
apresentamos um protótipo de aula experimental fora da sala de aula, que além de agregar o conhecimento do experimento, fará com que crianças e alunos passem a gostar mais de conteúdos que para muitos são complicadíssimos. 5. APRESENTAÇÃO DE PROTÓTIPO FINAL A partir das duas escutas, optamos por uma aula de ciências fora da sala de aula para atender a uma necessidade das crianças em estar ao ar livre, daí vem o motivo delas gostarem tanto da Educação Física, pois a mesma não fica presa a quatro paredes. Essa aula também não interfere sobre o uso limitado do laboratório, pois é feita numa área externa, com poucos recursos, mas de grande aprendizagem, pois não há ensino se não houver aprendizado. Na nossa aula externa experimental, iremos Mapear o Pátio da Escola ; para isso não é o professor que vai definir a área a ser pesquisada, mas sim fazer um brainstorm com os alunos e identificar a área de interesse e/ou curiosidade deles. Após a escolha e definição da área, a função do professor é verificar se há algum perigo na área escolhida, lembre se que ele é um condutor entre a pesquisa e o pesquisador. A função dessa aula é caracterizar uma área da escola através da investigação dos elementos bióticos e abióticos ali existentes. O professor incentivará os alunos ecologistas a definirem qual plano de ação para estudarem as espécies de insetos que residem naquele local. É importante anotar tudo o que o aluno diz e suas idéias, dando pelo menos algum ponto positivo para cada idéia sugerida. Geralmente os ecologistas utilizam dois métodos: 1) Levantamento dos elementos bióticos e abióticos encontrados sobre o solo de uma área demarcada; ou 2) Identificação dos insetos que caem em pequenas armadilhas de coleta em uma determinada área. É necessário adotar o método que melhor se encaixe à realidade da escola. Caminhe com os alunos pelo pátio externo da escola, converse com eles sobre qual lugar é mais adequado para a pesquisa. Procure por locais com diversidade de elementos bióticos (seres vivos) e abióticos (como luz, sombra, árvores, grama, areia, solo etc ). Peça para cada aluno observar a área escolhida e demarcada, fazer anotações do que vê, e porque não utilizar se de celulares e tablets para pesquisar os nomes científicos das plantas, insetos e tipos de solo que
forem coletados. A partir desses dados é possível aprender qual o ambiente propício para o desenvolvimento de certo tipo de inseto, do que ele se alimenta, verificar a cadeia alimentar daquela área e tantas outras descobertas que somente com a pesquisa minuciosa e apurada podemos identificar. Essa atividade não visa em classificar ou avaliar o aluno, mas sim em observar o comportamento de cada um deles e a partir da observação elaborar uma avaliação formativa, ressaltando em quais aspectos os alunos se identificaram mais, em quais tiveram dificuldades e qual nível de participação de todos. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS As atividades pedagógicas como, visitas a museus, zoológico, bibliotecas, aulas práticas, feiras de ciências, saídas a campo para observações, uso de internet, entre outros, poderão contribuir de forma significativa para propiciar uma boa qualidade de aprendizado. As aulas de ciências não devem ser meramente limitadas à leitura, cópia de textos e resolução de exercícios. Vivemos na era da tecnologia, os alunos em sua grande maioria tem acesso à informação muito mais rápido do que alguns anos atrás e, portanto, a informática faz parte da vida da maioria das pessoas com isso, o uso da internet no ambiente escolar é um instrumento muito importante e estimulante no processo de aprendizagem. Cabe ao professor ensinar seus alunos a utilizarem esta ferramenta de forma segura, criando projetos de investigação para questões levantadas pelos alunos sobre seu cotidiano. O ensino de ciências deve proporcionar aos alunos subsídios para que ele seja capaz de se posicionar a respeito de questões como desmatamento, mudanças climáticas, poluição, saúde, destino do lixo, entre outros. É na escola que o aluno deve descobrir como tornar se um cidadão capaz de expressar seus pontos de vida e exercer seu papel na sociedade. A criança ou aluno que é estimulada desde cedo ao pensamento critico e também ao pensamento científico investigativo, se tornará um adulto mais consciente, não consumista, mas amigo do meio ambiente. Na tentativa de preservá lo ou de extrair apenas o necessário para a sobrevivência do ser humano.
BIBLIOGRAFIA KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: EDUSP, 2008. LUNNETA, V.N. Atividades Práticas no Ensino de Ciência. Revista Portuguesa de Educação, v.2, n.1, 1992. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:ciências Naturais/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Universidade Federal do Paraná. Pró Reitoria de Graduação e Ensino Profissionalizante. http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewfile/278 2/286 (acessado em 28/05/2015) 1 L akatos, Eva M. e Marconi, Marina A., "Metodologia Científica", Editora Atlas S.A., São Paulo SP. 1991, p.17) COREIRO,ARAÚJO. Questões teóricas e metodológicas das pesquisas com crianças:algumasreflexões.rev.diálogoeduc,curitibav.14,n41,p61 79, jan/abr.2014. Segue o link referente ao vídeo do Projeto Integrador http://prezi.com/fwoe7qsq5wuv/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0s hare